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COMO O RECONHECIMENTO FACIAL ENFRENTA A SOFISTICAÇÃO DAS FRAUDES DIGITAIS

O reconhecimento facial, uma tecnologia amplamente utilizada para autenticação em diversas áreas, tem enfrentado um aumento significativo nas tentativas de fraude, destacando as vulnerabilidades inerentes aos sistemas de segurança que dependem dessa biometria. Criminosos estão utilizando técnicas avançadas de spoofing, como a utilização de fotos, vídeos ou máscaras 3D, para burlar sistemas que, até então, eram considerados seguros.

Estima-se que o mercado global de reconhecimento facial alcance US$ 13,87 bilhões até 2028, um crescimento que reflete a confiança crescente na tecnologia. No entanto, essa confiança está sendo colocada em xeque à medida que hackers exploram falhas nos algoritmos de reconhecimento, mostrando que o rosto, apesar de ser uma característica única e imutável, também é uma informação pública e, portanto, vulnerável.

A segurança dos sistemas de reconhecimento facial depende diretamente da qualidade dos dispositivos e algoritmos utilizados. As redes sociais, por exemplo, acabam fornecendo uma base de dados acessível para aqueles que buscam explorar essas vulnerabilidades, permitindo que criminosos tenham tempo suficiente para desenvolver técnicas sofisticadas de invasão, algo que a tradicional troca de senhas não permitia.

Com a previsão de que os crimes cibernéticos possam custar ao mundo cerca de US$ 10,5 trilhões anualmente até 2025, a necessidade de identificar e mitigar fraudes em sistemas de reconhecimento facial se torna cada vez mais importante. A solução passa por treinamentos contínuos dos modelos de IA e pelo investimento em produtos de biometria de alta qualidade. O lançamento apressado de novos produtos no mercado, sem testes adequados, pode resultar em sistemas com falhas ou vieses incorporados, comprometendo a eficácia e a segurança.

Um estudo realizado em 2020 mostrou que os sistemas de reconhecimento facial ainda apresentam taxas de erro preocupantes, especialmente na identificação de pessoas de diferentes etnias. Em particular, mulheres de pele escura experimentaram taxas de erro de até 35%, em comparação com menos de 1% para homens de pele clara. Este dado evidencia a importância de uma pesquisa contínua e o aprimoramento dos modelos de reconhecimento facial para garantir que sejam inclusivos e seguros.

O reconhecimento facial, embora promissor, ainda enfrenta desafios significativos em termos de segurança. A necessidade de investir em soluções robustas e pesquisas contínuas é imperativa para garantir a proteção de dados e a integridade dos sistemas que dependem dessa tecnologia.

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RECONHECIMENTO FACIAL: COMBATE ÀS FRAUDES E A NECESSIDADE DE SOLUÇÕES MAIS SEGURAS

O reconhecimento facial, uma tecnologia amplamente utilizada para autenticação em diversos setores, está sob crescente ameaça devido ao aumento das fraudes por técnicas de spoofing. Criminosos têm demonstrado habilidades cada vez mais sofisticadas para enganar sistemas que, até recentemente, eram considerados altamente seguros. Estima-se que o mercado global de reconhecimento facial atinja US$ 13,87 bilhões até 2028, mas o crescimento dessa indústria traz consigo desafios significativos, especialmente no que diz respeito à segurança e confiabilidade dos sistemas.

As fraudes em reconhecimento facial são facilitadas por técnicas avançadas de spoofing, que manipulam sistemas por meio de fotos, vídeos ou até máscaras 3D. A atratividade de usar o próprio rosto como uma senha, embora conveniente, apresenta riscos consideráveis. Isso ocorre porque o rosto é uma característica invariável e, muitas vezes, pública, o que facilita a coleta de dados pelos fraudadores. A segurança dos sistemas de reconhecimento facial depende, portanto, tanto da robustez do dispositivo utilizado quanto da qualidade do algoritmo implementado.

Nesse contexto, a cibersegurança se torna um tema central. Com os crimes cibernéticos projetados para custar ao mundo cerca de US$ 10,5 trilhões por ano até 2025, a necessidade de identificar e mitigar fraudes em sistemas de reconhecimento facial é mais urgente do que nunca. As soluções para combater essas fraudes incluem treinamentos contínuos dos modelos de IA e investimentos em produtos de biometria de alta qualidade. No entanto, a pressa em lançar novos produtos pode levar a falhas, resultando em sistemas que não são suficientemente testados ou que possuem vieses prejudiciais.

Pesquisas, como a realizada pelo MIT em 2020, destacam a importância de um desenvolvimento cuidadoso e inclusivo desses sistemas. A pesquisa mostrou que sistemas de reconhecimento facial apresentavam taxas de erro significativamente mais altas ao identificar pessoas de diferentes etnias, com uma discrepância alarmante: taxas de erro de até 35% para mulheres de pele escura, em comparação com menos de 1% para homens de pele clara. Isso evidencia a necessidade de mais pesquisas e investimentos em soluções robustas para garantir a proteção de dados e a integridade dos sistemas.

Em um ambiente digital cada vez mais interconectado, a segurança de dados e a confiança nas tecnologias emergentes são prioridades que exigem atenção contínua. A evolução dos métodos de autenticação e a melhoria dos algoritmos são essenciais para enfrentar os desafios impostos pelas fraudes e garantir a segurança dos usuários.

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TCU APONTA VIOLAÇÃO DE DADOS E FALHAS DE CONTROLE DE ACESSO

O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou várias deficiências na Plataforma de Governança Territorial, desenvolvida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A plataforma, projetada para centralizar e simplificar a gestão dos sistemas do órgão, apresentou falhas críticas, sobretudo na segurança de dados e conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

A auditoria operacional realizada pelo TCU revelou que o sistema possui um baixo nível de maturidade nos mecanismos de controle de acesso, expondo dados sensíveis e violando os princípios da LGPD. Além disso, os procedimentos burocráticos não estão totalmente alinhados com as diretrizes de desburocratização da Lei 14.129/2021, resultando em atrasos nas análises.

Um dos serviços digitais avaliados, o “Ingresso de Famílias no Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA)”, ainda depende de processos manuais de seleção, contrariando os princípios de eficiência, eficácia e economicidade que se espera de uma plataforma digital. A auditoria também revelou a ausência de estratégias para disseminar o uso da plataforma entre os beneficiários, limitando seu alcance.

A falta de uma política de controle de acesso coordenada pelo Incra coloca os dados sensíveis em risco de acessos não autorizados, comprometendo a integridade das informações. Isso viola o artigo 46 da LGPD e permite que pessoas não autorizadas insiram dados incorretos ou incompletos.

Para remediar as falhas, o TCU recomendou ao Incra que formalize e implemente uma política eficaz de controle de acesso, integrando todos os seus sistemas ao login único do governo federal (gov.br). O órgão também deve adotar medidas para obter documentos oficiais necessários à prestação dos serviços digitais e garantir que os sistemas sejam seguros, confiáveis e aderentes às diretrizes de proteção de dados e desburocratização.

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MICROSOFT LIDA COM ACESSO NÃO AUTORIZADO POR GRUPO MIDNIGHT BLIZZARD

A Microsoft está lidando com um problema de segurança após a descoberta de que um grupo chamado Midnight Blizzard conseguiu acessar sua rede. Esse grupo não só espionou executivos importantes da empresa, mas também roubou partes do código-fonte. Há uma preocupação real de que esses invasores ainda possam estar escondidos dentro do sistema da Microsoft.

A empresa descreveu essa situação como um ataque que ainda está acontecendo. Os invasores estão usando as informações que pegaram para tentar acessar mais partes do sistema que não deveriam. A Microsoft não disse exatamente o que foi roubado ou quais partes de seu sistema foram afetadas. No entanto, eles garantiram que não há evidências de que os serviços que oferecem aos clientes tenham sido comprometidos.

O Midnight Blizzard parece estar tentando usar informações confidenciais obtidas das comunicações por email com clientes da Microsoft. A empresa está trabalhando para avisar e ajudar esses clientes a se protegerem contra possíveis ataques.

Além disso, a Microsoft notou um grande aumento na quantidade de ataques, como tentativas de adivinhar senhas, que o grupo realizou em fevereiro de 2024, dez vezes mais do que em janeiro.

A Microsoft está buscando maneiras de se proteger melhor e de proteger seus clientes contra essas ameaças. O ataque destaca a importância de estar sempre atento e pronto para responder a ameaças de segurança que estão sempre mudando e se tornando mais sofisticadas. A comunicação clara com os clientes, sem causar alarme desnecessário, é necessário enquanto a empresa trabalha para resolver o problema.

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GOOGLE IDENTIFICA BRECHAS NO IPHONE E AÇÃO DE STARTUP EUROPEIA

Recentemente, uma análise divulgada pelo Google’s Threat Analysis Group iluminou uma complexa operação de cibersegurança envolvendo a exploração de três vulnerabilidades inéditas no sistema operacional iOS, utilizado em dispositivos iPhone. Essas vulnerabilidades foram instrumentalizadas para a implantação de software espião (spyware) em dispositivos específicos, uma operação realizada pela Variston, uma empresa emergente de Barcelona com precedentes em atividades de hacking.

O incidente foi identificado pela primeira vez em março de 2023, afetando usuários na Indonésia. Os atacantes enviavam SMS com links que, ao serem acessados, infectavam os dispositivos com spyware, redirecionando simultaneamente os usuários para um portal de notícias local, ocultando assim a intrusão. A identidade do cliente final para o qual a Variston comercializou o spyware não foi divulgada, embora o relatório aponte que a empresa mantém colaborações com várias organizações, incluindo a Protected AE, localizada nos Emirados Árabes Unidos e descrita como especializada em segurança cibernética e investigações digitais.

Este caso mostra a expansão dos fabricantes europeus de spyware no mercado global, conforme evidenciado pelo rastreamento do Google de aproximadamente 40 entidades envolvidas na venda de tais tecnologias a clientes governamentais. O relatório também menciona especificamente várias empresas italianas, incluindo Cy4Gate, RCS Lab e Negg, como participantes neste ecossistema.

O Google destaca a gravidade das implicações dessas operações, enfatizando o impacto desproporcional que o spyware tem não apenas nos indivíduos visados, mas também nas liberdades civis mais amplas, como a liberdade de expressão e de imprensa. A empresa reafirma seu compromisso em combater o uso mal-intencionado de tais tecnologias. Até o momento, a Apple não comentou publicamente sobre estas descobertas, o que destaca a necessidade contínua de vigilância e reforço das medidas de segurança cibernética nos dispositivos móveis.