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CASO DE FRAUDE EM VENDA DE TELEVISÃO EM SANTA HELENA

Um residente de Santa Helena foi enganado ao tentar vender uma televisão pela internet, um incidente que levou à intervenção das autoridades locais. O morador colocou um anúncio para uma TV Smart de 43 polegadas de uma conhecida marca em um popular site de vendas online. Um comprador interessado, que fez contato via WhatsApp, propôs que um motorista de aplicativo recolhesse o item e o transportasse até Curitiba.

Confiantemente, o vendedor solicitou o pagamento, mas o comprador insistiu em só realizar o pagamento após receber a televisão. Confiando no comprador, o vendedor entregou a TV ao motorista indicado. Entretanto, assim que o aparelho foi recebido, o suposto comprador bloqueou o vendedor nas redes sociais e desapareceu sem efetuar o pagamento prometido.

Diante da situação, o vendedor prejudicado registrou uma queixa na Polícia Militar, esperando algum recurso ou resolução para o golpe sofrido. Este caso serve como um lembrete dos riscos associados a transações online com desconhecidos.

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PAGAMENTO DE IPVA VIA PIX LEVA A PREJUÍZO DE QUASE R$600

Um empresário de 30 anos experimentou um revés financeiro ao ser enganado em quase R$600 durante o processo de pagamento do IPVA via Pix, manipulado através de um site fraudulento que simulava ser do Detran. O caso, prontamente registrado pela Polícia Militar, foi encaminhado para a Polícia Civil, que deverá conduzir a investigação subsequente.

O incidente teve início quando o empresário, buscando quitar o IPVA de 2024 para o estado de Minas Gerais, recorreu ao Google para localizar a página apropriada para tal fim. Na sua pesquisa, um resultado patrocinado chamou sua atenção, levando-o ao domínio “escritoriobelintiperez.com”. Este site redirecionou o empresário para outra página, “mg.consultasveiculos.one”, onde foi supostamente possível emitir o Documento de Arrecadação Estadual (DAE).

Contrariamente às expectativas, ao invés de fornecer um boleto tradicional, o site apresentou um QR Code para o pagamento via Pix, direcionando os fundos para uma conta de “assessoria baixa” no banco C6 S.A., no valor específico de R$568,06. Contudo, a realização do pagamento não trouxe a paz esperada. Ao revisar o comprovante de transferência, o empresário constatou o destino duvidoso dos fundos, confirmando suas suspeitas de fraude.

Este incidente não é isolado, inserindo-se em uma tendência de golpes financeiros digitais, que se aproveitam da crescente confiança do público em transações online e do uso difundido de sistemas de pagamento instantâneo, como o Pix. A sofisticação desses golpes, muitas vezes mascarados sob a aparência de legitimidade por meio de publicidade online e o uso de domínios enganosamente oficiais, requer uma vigilância constante e um espírito crítico por parte dos usuários da internet. Este caso mostra a importância de verificação rigorosa antes de realizar qualquer pagamento online, especialmente em resposta a links patrocinados ou sites desconhecidos.

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FRAUDE DO ‘IPHONE PERDIDO’ FAZ NOVA VÍTIMA EM LAJEADO

Recentemente, houve um relato de fraude financeira proveniente de Lajeado, onde uma cidadã foi enganada por um golpe conhecido como “iPhone perdido”. Este incidente ocorreu na terça-feira, 7 de março, após a vítima ser induzida a acreditar que seu aparelho celular, previamente subtraído em Florianópolis/SC, havia sido localizado. Ao acessar um link fornecido pelos fraudadores e inserir suas credenciais, a cidadã teve seus dados pessoais comprometidos, culminando em uma transferência não autorizada de R$407,00 de sua conta bancária no Santander por meio de Pix.

Este golpe caracteriza-se pelo envio de links fraudulentos que supostamente direcionam a vítima para uma página de recuperação de dispositivos móveis perdidos ou roubados. Estas páginas, entretanto, são falsas e projetadas para coletar informações sensíveis das vítimas. A partir da obtenção desses dados, os criminosos podem realizar transações financeiras indevidas, efetuar compras online, entre outras atividades ilícitas.

É importante ressaltar as medidas de precaução necessárias para evitar ser vítima de tais fraudes. Recomenda-se veementemente a não interação com links não solicitados, especialmente aqueles recebidos por meio de e-mails, mensagens de texto ou plataformas de redes sociais. Para verificar a legitimidade de qualquer comunicação referente à localização de dispositivos perdidos, deve-se acessar diretamente os portais oficiais de empresas de rastreamento ou da própria Apple, evitando assim o risco associado ao clique em links suspeitos.

É imperativo que os usuários não divulguem informações pessoais ou bancárias em websites ou aplicativos não verificados. A manutenção de soluções de antivírus e softwares de segurança atualizados constitui uma camada adicional de proteção. Em situações de dúvida, o contato direto com as entidades responsáveis é a melhor abordagem.

Para indivíduos que já foram vítimas de tais esquemas, é essencial o registro de um boletim de ocorrência junto à Polícia Civil, permitindo assim que as autoridades competentes tomem as devidas providências. A educação e a conscientização sobre métodos de prevenção contra fraudes digitais são ferramentas valiosas na minimização de riscos e na proteção contra crimes cibernéticos.

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VOCÊ ESTÁ SEGURO? APRENDA A IDENTIFICAR GOLPES FINANCEIROS NO BRASIL

A preocupação com fraudes financeiras é uma realidade crescente no Brasil, onde estima-se que cerca de 36% da população já foi vítima de algum tipo de golpe, um dado alarmante revelado por uma pesquisa do Instituto Real Time Big Data para o programa Fala Brasil, da RecordTV. Essa estatística representa quase quatro em cada dez brasileiros afetados por fraudes, evidenciando um problema sério e generalizado no país.

A distribuição geográfica das vítimas de fraudes varia no Brasil, com a região Norte liderando em termos de percentual de população afetada, com cerca de 36%, enquanto a região Centro-Oeste apresenta o menor índice, com 32%. Um aspecto notável é que a maior parte das vítimas tem mais de 60 anos, o que aponta para uma vulnerabilidade particular desse grupo etário em relação a golpes, especialmente os que envolvem tecnologia.

O volume e a variedade de golpes aplicados são surpreendentes. Em 2022, foram registrados mais de 1,8 milhão de casos de estelionato, correspondendo a um aumento de 326% em comparação com 2018. Os golpes vão desde a restituição do Imposto de Renda e pagamento de impostos, até a renegociação de dívidas e ofertas de emprego, além de fraudes envolvendo aplicativos de mensagens, o sistema de pagamentos PIX e a clonagem de cartões.

Entre os golpes mais comuns está o furto de identidade, onde o criminoso se passa por outra pessoa para obter vantagens ilícitas. As consequências para a vítima podem incluir perda de dinheiro, crédito e danos à reputação. Especialistas como Anderson Cruz, advogado com especialização em direito empresarial, enfatizam a importância de proteger dados pessoais e informações de contas de usuário para prevenir tais golpes.

Outra modalidade de golpe que tem se destacado envolve compras e vendas online, especialmente em datas comemorativas. Somente neste ano, pelo menos 80 mil pessoas foram vítimas desse tipo de fraude. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) classifica a venda fraudulenta pela internet como crime de fraude, enquanto operações de compra e venda com intenção de enganar configuram estelionato.

Não há um perfil único para vítimas potenciais de golpes, mas algumas tendências são notáveis. Homens, especialmente os mais jovens (até 31 anos), são frequentemente alvos em fraudes de compra e venda, enquanto idosos são mais suscetíveis a golpes tecnológicos devido a um maior distanciamento da tecnologia.

Para combater essa onda de fraudes, é essencial a atuação das autoridades de segurança na identificação e punição dos criminosos, bem como a colaboração entre empresas do setor financeiro para compartilhar informações sobre contas envolvidas em fraudes. Investir em educação digital, especialmente para os mais vulneráveis, é crucial para aumentar a conscientização sobre os golpes mais comuns.

Além disso, recomenda-se que as vítimas registrem um boletim de ocorrência, notifiquem empresas envolvidas (especialmente bancos), troquem senhas e alertem amigos e parentes sobre os golpes. Para prevenção, algumas dicas incluem proteger dados pessoais, usar senhas diferentes para sites e cadastros, verificar regularmente contas bancárias e faturas de cartão de crédito, e desconfiar de promessas milagrosas e informações distorcidas.