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RELATÓRIO DO GOOGLE REVELA CAMPANHA DE ESPIONAGEM CONTRA USUÁRIOS DE IPHONE

Recentemente, hackers exploraram três vulnerabilidades não divulgadas do sistema iOS da Apple, atingindo iPhones com um sofisticado spyware desenvolvido por uma startup europeia. O Google, por meio de seu Grupo de Análise de Ameaças, revelou em um relatório várias campanhas que utilizaram ferramentas criadas por vendedores de spyware e exploits. Uma dessas campanhas destacou-se pela exploração de três vulnerabilidades “zero-day” no iPhone, falhas desconhecidas pela Apple no momento da invasão.

As ferramentas de hacking em questão foram desenvolvidas pela Variston, uma startup de segurança cibernética sediada em Barcelona, que já havia sido detectada pelo Google em outras duas ocasiões. A descoberta dessas vulnerabilidades ocorreu em março de 2023, quando os ataques foram direcionados a iPhones na Indonésia. Os hackers enviavam SMS contendo um link malicioso que, ao ser clicado, infectava o dispositivo com spyware e redirecionava a vítima para uma página de notícias local.

Ainda não está claro para quem a Variston vendeu esse spyware. No entanto, o Google apontou que a empresa colabora com várias organizações para desenvolver e distribuir esse tipo de software, incluindo a Protected AE, uma companhia de segurança cibernética e forense com sede nos Emirados Árabes Unidos. A Protected AE oferece um pacote completo de spyware que pode ser vendido a corretores locais ou diretamente a clientes governamentais.

O relatório do Google revela que fabricantes de spyware europeus estão expandindo seu alcance global. Foram identificados cerca de 40 fabricantes de spyware, que comercializam explorações e software de vigilância para governos ao redor do mundo. Entre as empresas citadas no relatório estão as italianas Cy4Gate, RCS Lab e Negg.

O Google enfatiza seu compromisso em combater campanhas conduzidas com essas ferramentas. Embora o número de usuários afetados por spyware seja relativamente pequeno, os impactos são vastos, representando uma ameaça à liberdade de expressão e à liberdade de imprensa. Até o momento, nem a Apple nem o cliente governamental da Variston foram identificados publicamente.

Esta situação destaca a sofisticação e alcance dos ataques cibernéticos, bem como a importância da vigilância contínua e da colaboração entre empresas de tecnologia e segurança para mitigar essas ameaças.

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GOOGLE IDENTIFICA BRECHAS NO IPHONE E AÇÃO DE STARTUP EUROPEIA

Recentemente, uma análise divulgada pelo Google’s Threat Analysis Group iluminou uma complexa operação de cibersegurança envolvendo a exploração de três vulnerabilidades inéditas no sistema operacional iOS, utilizado em dispositivos iPhone. Essas vulnerabilidades foram instrumentalizadas para a implantação de software espião (spyware) em dispositivos específicos, uma operação realizada pela Variston, uma empresa emergente de Barcelona com precedentes em atividades de hacking.

O incidente foi identificado pela primeira vez em março de 2023, afetando usuários na Indonésia. Os atacantes enviavam SMS com links que, ao serem acessados, infectavam os dispositivos com spyware, redirecionando simultaneamente os usuários para um portal de notícias local, ocultando assim a intrusão. A identidade do cliente final para o qual a Variston comercializou o spyware não foi divulgada, embora o relatório aponte que a empresa mantém colaborações com várias organizações, incluindo a Protected AE, localizada nos Emirados Árabes Unidos e descrita como especializada em segurança cibernética e investigações digitais.

Este caso mostra a expansão dos fabricantes europeus de spyware no mercado global, conforme evidenciado pelo rastreamento do Google de aproximadamente 40 entidades envolvidas na venda de tais tecnologias a clientes governamentais. O relatório também menciona especificamente várias empresas italianas, incluindo Cy4Gate, RCS Lab e Negg, como participantes neste ecossistema.

O Google destaca a gravidade das implicações dessas operações, enfatizando o impacto desproporcional que o spyware tem não apenas nos indivíduos visados, mas também nas liberdades civis mais amplas, como a liberdade de expressão e de imprensa. A empresa reafirma seu compromisso em combater o uso mal-intencionado de tais tecnologias. Até o momento, a Apple não comentou publicamente sobre estas descobertas, o que destaca a necessidade contínua de vigilância e reforço das medidas de segurança cibernética nos dispositivos móveis.