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COMO PROTEGER DADOS EM AMBIENTES DE NUVEM HÍBRIDA E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Em tempos de transformação digital acelerada, a segurança cibernética se destaca como um pilar essencial para empresas e governos que buscam se manter à frente das ameaças. Outubro, conhecido como o mês de conscientização em segurança cibernética, serve de alerta para que organizações de todos os portes revisem e fortaleçam suas práticas de proteção. Em um cenário tecnológico que avança rapidamente, os novos modelos de armazenamento e análise de dados, como a nuvem híbrida e a inteligência artificial (IA), trazem à tona tanto oportunidades quanto desafios significativos.

A nuvem híbrida, combinando nuvens públicas e privadas, surge como uma solução prática para muitas empresas. Esse modelo permite que organizações escalem rapidamente, tirando proveito da flexibilidade da nuvem pública, ao mesmo tempo em que mantêm informações sensíveis e processos críticos em servidores privados, onde o controle e a segurança podem ser mais rigorosos. Essa abordagem híbrida promove a uniformidade na experiência de uso e facilita a gestão de dados ao longo de diferentes ambientes, o que contribui para uma melhor proteção contra incidentes.

A IA, por sua vez, adiciona um novo nível de complexidade. Capaz de analisar grandes volumes de dados e automatizar uma variedade de processos, a IA pode aumentar significativamente a eficiência operacional e gerar insights valiosos. Porém, com essa implementação vêm questões fundamentais de segurança. Sistemas de IA, por sua própria natureza, são alvos atrativos para ataques, exigindo políticas de proteção que preservem a integridade e a confidencialidade dos dados. Esse avanço tecnológico requer uma vigilância constante, uma vez que a IA também apresenta vulnerabilidades, como as que permitem adulterações e acessos não autorizados a dados.

Em um cenário que só aumenta em complexidade, um estudo recente indicou que quase 80% das empresas brasileiras registraram incidentes de segurança nos últimos 12 meses. O impacto das tecnologias emergentes, como a IA generativa, é uma preocupação crescente para muitos, que receiam o surgimento de novos desafios relacionados à privacidade e segurança.

Para que a tecnologia continue a impulsionar a inovação de forma segura, as equipes de TI precisam de soluções avançadas que permitam proteger dados em ambientes complexos, como a nuvem híbrida, sem comprometer a continuidade dos negócios. As práticas de segurança devem acompanhar o ritmo acelerado da inovação, especialmente quando se trata de integração de IA e de ambientes híbridos, onde é essencial monitorar e proteger sistemas de forma eficaz.

A segurança cibernética não deve ser vista como uma meta, mas como um processo contínuo e dinâmico, que exige a adaptação constante das práticas e tecnologias de defesa. Este mês de conscientização nos lembra da importância de manter uma abordagem integrada e flexível que atenda a todas as frentes de proteção e inovar de maneira responsável. Com uma estratégia sólida, que une os recursos da nuvem híbrida e as capacidades da IA, é possível criar um ambiente digital mais seguro e sustentável para todos os setores.

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INCIDENTE DE SEGURANÇA NO SEI COMPROMETE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS DE NOVE MINISTÉRIOS

A Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) foram mobilizadas devido a suspeitas de um ataque cibernético ao Sistema Eletrônico de Informações (SEI) do Governo Federal, que atende a nove ministérios.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos confirmou a ocorrência de um incidente de segurança, possivelmente um ataque hacker, que afetou tanto o SEI quanto o Processo Eletrônico Nacional.

Essas plataformas são cruciais para a tramitação de processos administrativos em nove ministérios e dois órgãos públicos, incluindo o Ministério da Fazenda, o Ministério do Planejamento e Orçamento, e o Ministério da Previdência Social.

Apesar da gravidade do incidente, os serviços oferecidos aos cidadãos por meio da plataforma gov.br não foram afetados. O SEI permanece fora do ar, mas até o momento, não há indícios de perda de dados.

De acordo com o Ministério da Gestão e Inovação, as equipes de tecnologia da informação estão trabalhando intensivamente para restabelecer os serviços o mais rápido possível.

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VULNERABILIDADE DIGITAL NAS EMPRESAS BRASILEIRAS

Mais de 90% das empresas brasileiras falham na realização de backups adequados de seus dados, segundo uma pesquisa da Veeam, uma renomada empresa americana de tecnologia da informação. O estudo revelou que 95% dessas empresas enfrentam uma lacuna significativa entre a quantidade de dados que podem perder após uma interrupção inesperada e a frequência com que realizam backups.

O backup é amplamente reconhecido como uma das estratégias mais eficazes para enfrentar o ransomware, um tipo de ataque cibernético que sequestra dados e exige resgate para liberá-los. No entanto, muitas empresas ainda negligenciam essa prática essencial.

A pesquisa, que entrevistou 175 empresas no Brasil como parte de um estudo global abrangendo 3.000 empresas em 28 países, trouxe à tona dados alarmantes. Em média, 17% dos dados de todas as organizações permanecem totalmente desprotegidos. Além disso, 87% das empresas entrevistadas não conseguiram recuperar pelo menos parte dos dados perdidos.

Esses números destacam a urgente necessidade de as empresas brasileiras adotarem práticas robustas de backup para protegerem seus ativos digitais. Sem essa proteção, elas permanecem vulneráveis a perdas catastróficas de dados, que podem comprometer não apenas suas operações, mas também sua reputação e sustentabilidade no mercado.

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ATAQUE CIBERNÉTICO PARALISA OPERAÇÕES EM SEGURADORA DE TÍTULO IMOBILIÁRIO

A recente onda de ataques cibernéticos atingiu a First American Financial Corporation, uma das principais empresas de seguros de título nos EUA. A companhia, fundada em 1889 e conhecida por seus serviços financeiros e de liquidação em transações imobiliárias, teve que desativar parte de sua infraestrutura de TI como medida de segurança após o incidente.

Em um pronunciamento oficial divulgado em um site especialmente criado para tratar deste assunto, a First American confirmou o ocorrido, descrevendo-o como um “incidente de cibersegurança”. A empresa, que registrou um faturamento de $7,6 bilhões no último ano e emprega mais de 21.000 pessoas, é uma referência no setor de seguros de título, com sede na Califórnia.

A Fidelity National Financial, também impactada pelo incidente, relatou que o problema foi controlado em 26 de novembro, mas a restauração completa das operações comerciais ainda estava em andamento. Revelaram também que os atacantes conseguiram acesso a algumas credenciais após invadir seus sistemas.

A responsabilidade pelo ataque, ocorrido em 22 de novembro, foi reivindicada pelo grupo de ransomware ALPHV/BlackCat, embora a Fidelity National Financial não tenha oficialmente confirmado os responsáveis. Este incidente ressalta a crescente preocupação com a segurança cibernética em grandes corporações, especialmente naquelas que lidam com grandes volumes de dados sensíveis.