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ATAQUE DE RANSOMWARE À TOTVS REFORÇA IMPORTÂNCIA DE PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

A Totvs, uma das principais empresas brasileiras de software, foi alvo de um ataque de ransomware, conforme confirmado pela própria companhia. O incidente foi reivindicado pelo grupo BlackByte, que alega ter comprometido dados da empresa e apresentou supostas amostras em fóruns online. No entanto, a extensão total do impacto ainda não pôde ser verificada.

Apesar do ataque, a Totvs conseguiu manter suas operações em funcionamento. Em comunicado oficial, a empresa destacou que, graças a uma resposta rápida e eficiente, seguindo seus protocolos de segurança previamente estabelecidos, conseguiu garantir a continuidade dos serviços prestados.

Demonstrando seu compromisso com a transparência e a responsabilidade, a Totvs reforçou que a segurança das informações é uma prioridade máxima. A empresa segue monitorando seus sistemas de forma rigorosa para prevenir possíveis novas ameaças, reafirmando seu comprometimento com a proteção dos dados de seus clientes, colaboradores e parceiros.

O incidente ilustra mais uma vez a relevância da adoção de protocolos de segurança robustos em face das crescentes ameaças cibernéticas. A Totvs segue alerta, reforçando que a resposta rápida e a resiliência de suas operações foram essenciais para mitigar os efeitos do ataque.

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COMO O RECONHECIMENTO FACIAL ENFRENTA A SOFISTICAÇÃO DAS FRAUDES DIGITAIS

O reconhecimento facial, uma tecnologia amplamente utilizada para autenticação em diversas áreas, tem enfrentado um aumento significativo nas tentativas de fraude, destacando as vulnerabilidades inerentes aos sistemas de segurança que dependem dessa biometria. Criminosos estão utilizando técnicas avançadas de spoofing, como a utilização de fotos, vídeos ou máscaras 3D, para burlar sistemas que, até então, eram considerados seguros.

Estima-se que o mercado global de reconhecimento facial alcance US$ 13,87 bilhões até 2028, um crescimento que reflete a confiança crescente na tecnologia. No entanto, essa confiança está sendo colocada em xeque à medida que hackers exploram falhas nos algoritmos de reconhecimento, mostrando que o rosto, apesar de ser uma característica única e imutável, também é uma informação pública e, portanto, vulnerável.

A segurança dos sistemas de reconhecimento facial depende diretamente da qualidade dos dispositivos e algoritmos utilizados. As redes sociais, por exemplo, acabam fornecendo uma base de dados acessível para aqueles que buscam explorar essas vulnerabilidades, permitindo que criminosos tenham tempo suficiente para desenvolver técnicas sofisticadas de invasão, algo que a tradicional troca de senhas não permitia.

Com a previsão de que os crimes cibernéticos possam custar ao mundo cerca de US$ 10,5 trilhões anualmente até 2025, a necessidade de identificar e mitigar fraudes em sistemas de reconhecimento facial se torna cada vez mais importante. A solução passa por treinamentos contínuos dos modelos de IA e pelo investimento em produtos de biometria de alta qualidade. O lançamento apressado de novos produtos no mercado, sem testes adequados, pode resultar em sistemas com falhas ou vieses incorporados, comprometendo a eficácia e a segurança.

Um estudo realizado em 2020 mostrou que os sistemas de reconhecimento facial ainda apresentam taxas de erro preocupantes, especialmente na identificação de pessoas de diferentes etnias. Em particular, mulheres de pele escura experimentaram taxas de erro de até 35%, em comparação com menos de 1% para homens de pele clara. Este dado evidencia a importância de uma pesquisa contínua e o aprimoramento dos modelos de reconhecimento facial para garantir que sejam inclusivos e seguros.

O reconhecimento facial, embora promissor, ainda enfrenta desafios significativos em termos de segurança. A necessidade de investir em soluções robustas e pesquisas contínuas é imperativa para garantir a proteção de dados e a integridade dos sistemas que dependem dessa tecnologia.

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FALHA EM ANTIVÍRUS CORPORATIVO PROVOCA INTERRUPÇÃO GLOBAL DE SISTEMAS

Recentemente, uma interrupção global significativa nos sistemas de tecnologia foi atribuída a um problema com o antivírus corporativo de uma renomada empresa de segurança cibernética. Este incidente destaca os riscos associados a atualizações de software, mesmo quando se trata de soluções projetadas para proteger dados e sistemas.

A falha ocorreu em um dos principais produtos da empresa, uma plataforma avançada que promete fornecer indicadores de ataque em tempo real, detecção precisa e proteção automatizada contra ameaças cibernéticas. Esta plataforma é amplamente utilizada por grandes corporações e entidades governamentais, incluindo setores financeiros, de saúde e energia.

Após os primeiros sinais de instabilidade, a liderança da empresa confirmou a identificação do problema e a implantação de uma correção. A falha foi rastreada até uma atualização de conteúdo do software nos sistemas operacionais Microsoft Windows. Segundo a empresa, a interrupção não foi decorrente de um incidente de segurança ou ataque cibernético, mas sim de uma interação inadequada entre a atualização do software e o sistema Windows.

A empresa comunicou aos clientes afetados, fornecendo instruções específicas para mitigar os problemas, como reiniciar os computadores. É importante ressaltar que, apesar da gravidade da interrupção, a empresa de segurança cibernética assegurou que estava colaborando ativamente com os clientes para resolver os problemas técnicos.

Esta ocorrência mostra a complexidade dos sistemas de segurança cibernética, que necessitam de acesso profundo aos sistemas operacionais para monitorar e bloquear ameaças. A falha revela como uma única atualização pode ter impactos globais significativos, afetando até mesmo os sistemas das maiores empresas listadas na Bolsa de Nova York.

A empresa, conhecida por suas investigações de alto perfil em grandes ataques cibernéticos, continua a ser um player importante no cenário global de segurança cibernética. Contudo, este incidente serve como um lembrete da importância de rigorosos processos de verificação e testes de software antes de qualquer implementação.

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VULNERABILIDADE DIGITAL NAS EMPRESAS BRASILEIRAS

Mais de 90% das empresas brasileiras falham na realização de backups adequados de seus dados, segundo uma pesquisa da Veeam, uma renomada empresa americana de tecnologia da informação. O estudo revelou que 95% dessas empresas enfrentam uma lacuna significativa entre a quantidade de dados que podem perder após uma interrupção inesperada e a frequência com que realizam backups.

O backup é amplamente reconhecido como uma das estratégias mais eficazes para enfrentar o ransomware, um tipo de ataque cibernético que sequestra dados e exige resgate para liberá-los. No entanto, muitas empresas ainda negligenciam essa prática essencial.

A pesquisa, que entrevistou 175 empresas no Brasil como parte de um estudo global abrangendo 3.000 empresas em 28 países, trouxe à tona dados alarmantes. Em média, 17% dos dados de todas as organizações permanecem totalmente desprotegidos. Além disso, 87% das empresas entrevistadas não conseguiram recuperar pelo menos parte dos dados perdidos.

Esses números destacam a urgente necessidade de as empresas brasileiras adotarem práticas robustas de backup para protegerem seus ativos digitais. Sem essa proteção, elas permanecem vulneráveis a perdas catastróficas de dados, que podem comprometer não apenas suas operações, mas também sua reputação e sustentabilidade no mercado.

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SEGURANÇA CIBERNÉTICA: VIOLABILIDADE DE DADOS EM EMPRESAS DE TECNOLOGIA

Recentemente, uma grande empresa de tecnologia da computação enfrentou um desafio significativo: a violação de dados em um de seus portais, expondo informações limitadas dos clientes relacionadas a compras. Embora os dados financeiros não tenham sido comprometidos, nomes, endereços físicos e detalhes dos pedidos foram acessados por uma parte não autorizada.

Esta empresa, reconhecendo a seriedade da situação, prontamente iniciou uma investigação e implementou medidas de resposta à segurança. Embora a empresa tenha assegurado que não há risco significativo para os clientes devido à natureza limitada dos dados envolvidos, permanece essencial que os clientes permaneçam vigilantes contra possíveis golpes ou atividades suspeitas relacionadas às suas contas ou compras.

No entanto, este incidente não é um caso isolado. Recentemente, surgiram relatos de um vazamento massivo de dados relacionados à mesma empresa, onde informações pessoais de milhões de clientes e funcionários supostamente foram expostas. Embora os detalhes financeiros não estejam incluídos, a exposição de informações pessoais em larga escala pode potencialmente alimentar várias formas de atividades maliciosas, como phishing e roubo de identidade.

Esses incidentes ressaltam a importância contínua da segurança cibernética robusta e da transparência por parte das empresas. Mesmo que os dados financeiros não estejam em risco, informações pessoais podem ser exploradas para fins nefastos. Portanto, é imperativo que as empresas implementem medidas de segurança eficazes e comuniquem prontamente quaisquer violações de dados aos clientes afetados.

Em um mundo cada vez mais digital, as ameaças cibernéticas estão em constante evolução, exigindo uma vigilância contínua e ações proativas para proteger os dados confidenciais dos clientes e preservar sua privacidade.

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DESAFIOS E SOLUÇÕES EM CIBERSEGURANÇA PARA A ANÁLISE DE DADOS INSTANTÂNEA

A evolução da análise de dados em tempo real transformou-se em um pilar crítico para uma ampla gama de indústrias, variando da exploração de petróleo e gás ao setor bancário. No entanto, essa transformação vem acompanhada de desafios consideráveis no que diz respeito à segurança cibernética, dada a enorme quantidade de informações processadas a cada momento. A salvaguarda de dados confidenciais durante essas operações essenciais é uma preocupação primordial, enfrentando ameaças que vão desde invasões digitais até o acesso indevido por partes internas ou externas.

Uma estratégia eficaz para fortalecer a proteção de dados sensíveis envolve a adoção de soluções de segurança integradas. Isso abrange a criação de Centros de Operações de Segurança (SOCs) especializados, capazes de oferecer vigilância ininterrupta, identificação de ameaças em tempo hábil e reações ágeis a incidentes. A aderência a padrões industriais e regulamentações específicas, como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), é igualmente vital para assegurar a integridade dos dados.

Outra complexidade surge com a necessidade de integrar sistemas de Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia Operacional (OT) no âmbito do setor de óleo e gás, o que amplia exponencialmente os pontos vulneráveis a ataques. Medidas de segurança suplementares, como a criptografia, o gerenciamento de acessos e o monitoramento de registros, tornam-se indispensáveis. A proteção de sistemas legados e a observância de normas regulatórias nacionais são também fundamentais para a segurança da análise de dados em tempo real.

A cultura organizacional em relação à cibersegurança é um fator determinante para a proteção efetiva dos dados. Educar continuamente os colaboradores sobre práticas seguras, identificação de ameaças e estratégias de resposta a incidentes é essencial para construir um ambiente de trabalho vigilante e preparado. A incorporação de tecnologias de ponta, como a detecção de anomalias via inteligência artificial e a autenticação de múltiplos fatores, pode reforçar significativamente a defesa contra invasões digitais.

É necessário reconhecer que, embora o acesso instantâneo a dados seja fundamental para decisões rápidas e baseadas em evidências, a segurança não pode ser negligenciada. As empresas devem buscar um equilíbrio, onde medidas de proteção eficazes coexistam com a fluidez no acesso e manipulação de dados. Isso implica na aplicação de estratégias de segurança multicamadas, acompanhadas de monitoramento constante e avaliações periódicas de vulnerabilidade, assegurando a robustez das barreiras cibernéticas.

A segurança cibernética na análise de dados em tempo real exige uma abordagem abrangente e antecipatória. As organizações devem estar equipadas para lidar com um espectro de ameaças em evolução, adotando tecnologias avançadas, fomentando uma cultura de segurança informada e mantendo-se alinhadas com os mais recentes padrões e regulamentos do setor. Ao dar prioridade à segurança dos dados, as empresas podem salvaguardar seus ativos mais críticos e sustentar a confiança dos seus clientes num mundo crescentemente digital e interligado.

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PF COMBATE ORGANIZAÇÃO ESPECIALIZADA EM COMÉRCIO ILEGAL DE DADOS

Na recente ofensiva da Polícia Federal, uma operação denominada I-Fraude trouxe à luz a existência de uma organização criminosa envolvida em atividades de invasão de sistemas federais e na comercialização ilegal de dados pessoais. Esta organização, operando através de interfaces de pesquisa avançadas, serviu a uma base de clientes de mais de dez mil assinantes, realizando acima de dez milhões de consultas mensais. Este escopo de operação não só revela a complexidade e a sofisticação do esquema, mas também a grave ameaça que representa à privacidade e segurança dos dados individuais.

A ação judicial tomada contra esta rede incluiu a execução de três mandados de prisão preventiva em locais estratégicos, situados tanto no interior do estado de São Paulo quanto no estado de Pernambuco. Esses esforços demonstram a amplitude geográfica da operação criminosa e a determinação das autoridades em coibir tais práticas ilegais.

Além das prisões, as autoridades impuseram o bloqueio de ativos financeiros dos suspeitos, com valores chegando até R$ 4 milhões. Este passo visa atacar diretamente as fundações econômicas do esquema criminoso, buscando não só penalizar os envolvidos mas também desmotivar futuras atividades ilegais similares.

Esta ação marca um desenvolvimento crítico na luta contra o cibercrime no Brasil, seguindo uma operação anterior focada em delitos relacionados à invasão de dispositivos informáticos, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa. Através dessas intervenções, as autoridades brasileiras reafirmam seu compromisso em proteger a integridade dos sistemas de informação do país e a privacidade dos seus cidadãos contra ameaças internas e externas.

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COMPREENDENDO A IMPORTÂNCIA DOS COOKIES NO MUNDO DIGITAL

Os “cookies” virtuais, elementos essenciais na estrutura atual da Internet, desempenham um papel crucial na formação da experiência digital dos usuários. Estes pequenos arquivos de dados, muito diferentes de seus equivalentes culinários, foram desenvolvidos nos primórdios da web, e hoje são considerados componentes indispensáveis para a navegação online.

Sua função primária é armazenar informações do navegador do usuário, o que proporciona uma experiência de navegação mais rápida, eficiente e segura. Esta tecnologia sutil é fundamental para acelerar o carregamento de páginas, melhorando a interação geral do usuário com a web.

Em notícias recentes, uma popular plataforma de mensagens anunciou a introdução de novos recursos, evidenciando a evolução contínua das ferramentas digitais. Além de sua importância na velocidade de navegação, os cookies são também peças-chave na segurança online, armazenando dados pessoais e credenciais para proteger os usuários contra ameaças virtuais como spam e fraudes.

No mundo da publicidade, os cookies virtuais são ferramentas valiosas. Eles coletam informações sobre as preferências e hábitos de navegação dos usuários, possibilitando a criação de anúncios mais direcionados e efetivos.

Há, no entanto, um debate em torno da utilização de cookies de terceiros, especialmente no que se refere à privacidade e à coleta de dados pessoais. Uma legislação específica, implementada recentemente em um país sul-americano, aborda essas questões. Esta lei estabelece diretrizes claras sobre como as empresas devem gerenciar informações pessoais, exigindo o consentimento do usuário para a coleta de dados. O objetivo é dar aos indivíduos maior controle sobre suas informações pessoais, buscando um equilíbrio entre a personalização dos serviços e a proteção da privacidade.

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O CAMINHO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS SOB A LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), implementada no Brasil, representa um avanço significativo na proteção de dados pessoais, assegurando direitos fundamentais de liberdade e privacidade no ambiente digital. Esta legislação estabelece diretrizes rigorosas para empresas e organizações, promovendo um tratamento mais seguro e transparente de informações pessoais.

Estudos recentes indicam que a maioria das empresas brasileiras ainda enfrenta desafios para alcançar plena conformidade com a LGPD. Um levantamento, realizado com profissionais de diversos setores em todo o país, revelou que cerca de 80% das empresas ainda não estão totalmente adequadas à lei. Este cenário destaca a complexidade e a necessidade de um esforço contínuo para a adaptação às normas de proteção de dados.

Especialistas na área de segurança de dados enfatizam a importância da LGPD em resposta ao crescente uso de dados digitais. A legislação surge como um mecanismo de proteção ao consumidor, em um contexto onde dados sensíveis estão cada vez mais expostos a vulnerabilidades. Ressaltam-se, ainda, as implicações da lei para a segurança dos dados, sugerindo que as empresas devem investir significativamente em profissionais de Tecnologia da Informação (T.I) para fortalecer suas defesas contra ataques cibernéticos.

A constante atualização dos sistemas e a manutenção das ferramentas de segurança são vitais para proteger as estruturas digitais das empresas. Além disso, a conscientização e a educação interna sobre práticas seguras de manuseio de dados são fundamentais. A promoção de uma cultura de segurança de dados, através de campanhas informativas e treinamentos, é fundamental para garantir que todos os funcionários estejam alinhados com as melhores práticas e normativas legais.

Em resumo, a LGPD vai além do mero cumprimento de normas legais; ela representa um passo significativo na direção de um ambiente digital mais ético, seguro e confiável. A adesão às práticas estabelecidas pela legislação não apenas assegura a conformidade legal, mas também contribui para a construção de uma cultura organizacional que valoriza a proteção dos direitos individuais no mundo digital.

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ANALISANDO A EFICÁCIA DA LGPD FRENTE AOS RISCOS DE CENTRALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES

A recente escalada em casos de fraudes e golpes telefônicos, principalmente direcionados a aposentados e idosos no Brasil, levanta sérias questões sobre a segurança de dados pessoais e bancários. Muitas vezes, as vítimas são contatadas por indivíduos que, de alguma forma, obtiveram informações confidenciais, indicando uma possível falha na proteção de dados por parte das instituições financeiras ou mesmo de órgãos governamentais.

Essa situação preocupa ainda mais quando consideramos o aumento de empresas oferecendo empréstimos a recém-aposentados, sinalizando um possível acesso indevido a informações pessoais. Essas ocorrências reforçam a necessidade de uma legislação robusta como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), mas suscitam dúvidas sobre sua aplicabilidade e eficácia, especialmente em relação a entidades governamentais.

No cerne dessa problemática está a questão da centralização de dados. Com a crescente digitalização, empresas e governos armazenam grandes volumes de informações em bases de dados centralizadas, o que, apesar dos avanços em segurança da informação, continua sendo um atrativo para criminosos. O risco se torna ainda mais evidente quando se considera o armazenamento de dados de todos os clientes de todas as seguradoras em um único local. Isso cria um ponto de vulnerabilidade que, se explorado, pode resultar no comprometimento de dados em massa.

Além disso, a responsabilidade e a accountability em casos de vazamento de dados tornam-se nebulosas sob a LGPD. Quando as informações estão distribuídas por diversas entidades, identificar a fonte do vazamento e atribuir responsabilidade se torna um desafio complexo. Isso levanta a questão da efetividade da lei e se, sem uma aplicação prática rigorosa, ela não se torna apenas uma norma teórica.

Portanto, é imperativo que essas questões sejam levadas a sério e discutidas em profundidade, não apenas pelas empresas e órgãos governamentais, mas também pelos tribunais superiores. Deve-se ponderar cuidadosamente se os riscos associados à centralização e compartilhamento de dados superam os benefícios proporcionados. A proteção de dados pessoais não é apenas uma questão de conformidade legal, mas um direito fundamental que precisa ser assegurado em um mundo cada vez mais digital e interconectado.

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ATAQUE HACKER À PREFEITURA DE ARAGUARI DESAFIA A SEGURANÇA CIBERNÉTICA MUNICIPAL

No último domingo, a Prefeitura de Araguari enfrentou um ataque hacker que resultou na exclusão de dados do seu sistema de gestão. De acordo com a administração municipal, não houve indícios de que os invasores tenham copiado ou retido informações confidenciais durante a incursão.

As suspeitas recaem sobre a empresa fornecedora do sistema, que pode ter sido o ponto de entrada para os invasores. Até o momento, o conteúdo dos dados excluídos não foi divulgado, deixando uma incerteza em relação ao escopo do incidente.

Após a ação criminosa, tanto a Prefeitura quanto a empresa contratada estão trabalhando na restauração das informações a partir do último backup disponível. Além disso, a Prefeitura informou que o possível ato de cibercrime foi devidamente relatado à Polícia Civil, que está conduzindo a investigação. Importante destacar que nenhum suspeito foi conduzido à delegacia no decorrer desse processo.

Em nota à imprensa, a Prefeitura de Araguari enfatizou seu compromisso em aprimorar a segurança de seus dados, planejando implementar estratégias de proteção e backups em nuvem, bem como redundâncias para garantir a integridade das informações no futuro.

A Polícia Civil, por sua vez, declarou que está apurando os fatos e que a investigação está em andamento nas dependências da Delegacia de Polícia Civil em Araguari.

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CRESCENTE CONSCIENTIZAÇÃO: AUMENTO SIGNIFICATIVO EM COMUNICAÇÕES DE INCIDENTES DE SEGURANÇA DE DADOS

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) recentemente divulgou seu primeiro Relatório do Ciclo de Monitoramento, apresentando um aumento notável nas comunicações recebidas. Um total de 473 notificações apontou possíveis falhas de segurança em sistemas de informação que poderiam resultar em violações do sigilo de dados pessoais. Essas notificações se dividiram em 186 casos em 2021 e 287 em 2022, indicando um crescimento significativo de um ano para outro.

De acordo com a legislação pertinente, empresas, órgãos públicos e entidades têm a obrigação de comunicar à ANPD e aos titulares de informações qualquer possível incidente de segurança que possa representar riscos ou danos relevantes aos cidadãos. Isso explicaria o aumento nas comunicações.

Os incidentes de sequestro de dados, conhecidos como ransomware, foram o tipo predominante de incidentes relatados, afetando principalmente setores como administração pública, saúde, educação, financeiro e tecnologia da informação.

Segundo um especialista em Direito Digital e Proteção de Dados, o aumento nas comunicações reflete uma maior conscientização sobre a importância da segurança da informação. Ele sugere que empresas e entidades estão se tornando mais proativas na identificação e comunicação de possíveis violações, em conformidade com as leis aplicáveis.

No entanto, o especialista também levanta a possibilidade de um aumento real nos incidentes de segurança, o que requer uma análise mais detalhada para entender suas origens. Isso pode indicar que os sistemas de informação enfrentam ameaças cibernéticas crescentes, destacando a necessidade de investir em medidas sólidas de segurança cibernética para proteger os dados pessoais.

Para evitar violações e minimizar a necessidade de comunicar incidentes, as organizações devem adotar medidas proativas, como investir em soluções de segurança cibernética, realizar avaliações regulares de vulnerabilidade, fornecer treinamento de conscientização para os funcionários e implementar políticas claras de acesso a dados. Além disso, é fundamental manter sistemas e software atualizados e educar continuamente os funcionários sobre boas práticas de segurança e a importância do manuseio adequado de dados pessoais. A atualização regular de software também é crucial para corrigir vulnerabilidades conhecidas.