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EXECUTIVO DE MARÍLIA PERDE MAIS DE R$ 120 MIL EM GOLPE DE LEILÃO FALSO

Entre os inúmeros casos de estelionato registrados diariamente pela Polícia Civil de Marília, um episódio recente destacou-se pelo valor envolvido. Um executivo residente no Parque das Esmeraldas, na zona leste da cidade, sofreu um prejuízo de R$ 120,5 mil após se interessar por uma BMW/X1 Active anunciada em um site de leilões.

O homem, de 39 anos, acessou o site e foi atraído pela oferta do carro de luxo, que supostamente havia sido recuperado de financiamento. No entanto, o que ele não sabia era que o veículo tinha passado por um sinistro causado por enchente e acumulava multas que somavam R$ 20 mil. As informações completas sobre o estado do veículo só foram fornecidas ao comprador após a realização do pagamento via Pix.

Após a transação, o site de leilões comunicou ao executivo que, conforme o contrato, as multas pendentes seriam de responsabilidade do comprador. A partir desse ponto, o executivo tentou entrar em contato com o site para resolver a situação, mas não obteve mais respostas. Além disso, o anúncio do veículo foi rapidamente removido da plataforma.

Ao investigar mais a fundo, o executivo descobriu em sites de avaliação que o suposto leiloeiro já havia sido alvo de denúncias anteriores por outros internautas, relatando fraudes similares.

A Polícia Civil deu início às investigações, mas, como em outros casos de estelionato online, a identificação dos golpistas pode ser dificultada pela falta de informações concretas, mesmo com os dados bancários do beneficiário do Pix e as informações do site envolvidos na transação. O caso alerta para os riscos crescentes das transações online e a necessidade de maior cautela ao realizar compras em plataformas virtuais.

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COMO A INSEGURANÇA FINANCEIRA AFETA MILHÕES DE BRASILEIROS

Nos últimos 12 meses, o Brasil tem enfrentado uma preocupante escalada nas tentativas de golpes financeiros, com impressionantes 4.678 casos ocorrendo a cada hora via aplicativos de mensagem ou chamadas telefônicas. Esses números foram revelados por uma pesquisa conduzida pelo Datafolha em colaboração com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Essas fraudes, comumente conhecidas como “golpe do 0800”, “golpe da confirmação de compra” ou “golpe da falsa central de atendimento”, caracterizam-se por abordagens em que os criminosos se passam por representantes de empresas, buscando enganar as vítimas para que realizem compras ou transferências de dinheiro.

A pesquisa traz um recorte específico de 4.504 tentativas de golpe envolvendo transferências ou boletos falsos. Nesses casos, os golpistas se disfarçam de funcionários bancários, afirmando que estão verificando uma tentativa de compra ou transferência, geralmente de valores expressivos, para extrair informações financeiras sensíveis e, consequentemente, subtrair dinheiro das contas das vítimas.

Conduzido entre os dias 11 e 17 de junho, o levantamento entrevistou 2.508 pessoas de diversas regiões do país. A projeção dos casos foi feita com base na proporção de entrevistados que relataram ter sido vítimas desses golpes nos últimos 12 meses, ajustada ao tamanho da população total. A pesquisa possui uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Além desses golpes via ligação ou aplicativo, outras fraudes envolvendo tecnologias de pagamento também se destacaram. Foram registrados 4.633 casos de consumidores que desconfiaram de ofertas com preços muito abaixo do mercado na internet, além de 2.506 ocorrências de pessoas que pagaram por produtos que jamais foram entregues.

Particularmente alarmantes são os 1.979 casos de vítimas de golpes envolvendo Pix ou boletos falsos, e as 1.226 pessoas que sofreram com fraudes em cartões de crédito. Além disso, a pesquisa estima que 1.220 pessoas são vitimadas por hora através de golpes financeiros via publicidade digital.

Embora o avanço dos meios de pagamento digital seja evidente e cada vez mais preferido pela população, os golpes tradicionais continuam a causar prejuízos. Foram registrados 1.713 casos por hora de recebimento de cédulas falsas e 482 de fraudes envolvendo maquininhas de cartão.

O estudo também fornece estimativas da população total afetada por cada tipo de golpe, refletindo um cenário onde a segurança financeira está cada vez mais em risco, exigindo maior vigilância e adoção de medidas preventivas por parte dos consumidores e das instituições financeiras.

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CRESCE O ESTELIONATO DIGITAL NA BAHIA, SAIBA COMO SE DEFENDER

Atualmente, o estelionato virtual se destaca como um dos crimes mais comuns, envolvendo a obtenção ilícita de vantagens financeiras através de meios eletrônicos, como a internet e dispositivos tecnológicos. Como especialista em direito digital, é fundamental abordar estratégias para prevenir esses golpes e orientar sobre os passos a serem seguidos caso alguém seja vítima.

Dois elementos principais favorecem o acesso dos criminosos aos dados pessoais da população: a facilidade de obtenção dessas informações por meio da internet e os frequentes vazamentos de dados por parte de empresas. Essas brechas tornam-se portas de entrada para ações fraudulentas.

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública revela um alarmante crescimento de 79,7% nos casos de estelionato digital na Bahia entre 2022 e 2023, saltando de 4.183 para 7.515 registros. Além disso, somente nos primeiros sete meses de 2024, a Polícia Civil da Bahia contabilizou 16.082 ocorrências desse tipo de crime, demonstrando a urgência de medidas preventivas.

Para verificar a autenticidade de ligações recebidas, uma prática recomendada é não atender a chamada imediatamente. Em vez disso, desligue e, em seguida, entre em contato diretamente com a instituição que supostamente fez a ligação. Seja uma agência bancária ou uma operadora de telefonia, essa simples ação pode evitar que você caia em armadilhas.

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RELATÓRIO REVELA AUMENTO DE GOLPES DIGITAIS ENTRE JOVENS CONSUMIDORES BRASILEIROS

Um recente relatório sobre e-commerce e práticas online dos consumidores brasileiros destaca que a geração Z é a mais afetada por golpes digitais. Os dados mostram que apenas 44,76% dos respondentes entre 18 e 24 anos e 45,33% daqueles entre 24 e 29 anos nunca sofreram um golpe, o que contrasta com a geração baby boomer (acima de 60 anos), onde 52,38% não foram vítimas.

Golpistas têm explorado plataformas populares entre os jovens, como Instagram e TikTok, para disseminar anúncios fraudulentos. Embora esses anúncios sejam eventualmente removidos, o dano já foi causado. A geração Z, definida como aqueles nascidos entre 1996 e 2012, enfrenta uma taxa de golpes 17% maior do que a geração baby boomer, uma tendência que se alinha com pesquisas globais.

Curiosamente, a geração Z, frequentemente vista como nativa digital, ainda assim é vulnerável a fraudes online. A falta de um ensino adequado de informática e a familiaridade restrita a dispositivos móveis, em vez de computadores, são fatores que contribuem para essa vulnerabilidade. Além disso, a rápida adoção de novas tecnologias, como o uso do Pix, também expõe essa geração a maiores riscos.

O relatório aponta que os métodos de golpe variam conforme a faixa etária. Os mais jovens são atraídos por inovações e, consequentemente, são alvos de golpes através de aplicativos de namoro, investimentos e emprego. Já os mais velhos tendem a evitar aplicativos bancários devido à desconfiança na tecnologia, reduzindo assim sua exposição a certos tipos de fraude.

A pesquisa também revelou hábitos de consumo online. O golpe mais comum relatado foi a compra de produtos que nunca são entregues, afetando um em cada quatro brasileiros, com a geração Z e os baby boomers sendo os mais impactados. O segundo golpe mais comum é a clonagem de cartões após compras online, com os baby boomers apresentando o dobro de chances de serem vítimas em comparação aos jovens adultos.

Além das questões de segurança, o estudo também explorou os hábitos de compra dos brasileiros. A maioria realiza compras online pelo menos uma vez por mês, com os millennials liderando esse comportamento. Notou-se também uma diferença geracional na preferência por sites de compras nacionais ou estrangeiros, especialmente no caso de eletrônicos.

Embora as gerações mais jovens sejam adeptas a novas tecnologias, elas não estão imunes aos fatores humanos que levam a cair em golpes. A confiança em novidades e em lojas menos conhecidas no Brasil expõe os jovens a riscos que poderiam ser mitigados com maior cautela e conhecimento sobre segurança digital.

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RELATÓRIO ALERTA PARA AUMENTO DE GOLPES VIRTUAIS E SEUS IMPACTOS NO BRASIL

Um estudo da Serasa Experian, divulgado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), aponta que quatro em cada dez brasileiros já sofreram algum tipo de golpe. O relatório indica que homens com mais de 50 anos, pertencentes à classe B, são os principais alvos dos estelionatários, com um foco crescente nos crimes virtuais.

Perdas financeiras e tipos de golpes

Os dados revelam que 57% das vítimas enfrentaram perdas financeiras, com uma média de R$ 2.288 por incidente, valor equivalente a quase um mês e meio de trabalho de quem recebe salário mínimo. Entre os golpes mais comuns estão o uso indevido ou falsificação de cartões de crédito, seguidos pelo pagamento de boletos falsos e transações via PIX.

Em muitos casos, os criminosos utilizam técnicas de engenharia social, como clonar números de telefone ou invadir redes sociais, para se passar por amigos ou familiares das vítimas. Um exemplo típico envolve um vendedor que foi enganado por mensagens falsas enviadas por alguém se passando por seu irmão, resultando em transferências via PIX que totalizaram R$ 4,8 mil.

Precauções e orientações

A experiência dessas vítimas serve de alerta: desconfie sempre de promoções tentadoras na internet. Ofertas que parecem boas demais para ser verdade geralmente são armadilhas para capturar informações pessoais, como números de cartão de crédito, CPF e identidade.

Especialistas em Direito do Consumidor aconselham cuidados especiais com caixas eletrônicos e compras online. É recomendado verificar dispositivos suspeitos acoplados a caixas eletrônicos, preferir caixas localizados dentro de agências bancárias e utilizar cartões virtuais para reduzir o risco de fraude. Manter os dados de contato atualizados junto ao banco também é essencial para receber notificações e alertas de segurança.

Impacto emocional dos golpes

Além do prejuízo financeiro, cair em um golpe pode desencadear uma série de emoções negativas. Inicialmente, as vítimas podem sentir raiva, tristeza, vergonha, desamparo e culpa. Com o tempo, a ansiedade e o medo podem se intensificar. Esse estado constante de alerta pode consumir a energia das pessoas mais do que o necessário, agravando possíveis fobias e transtornos pré-existentes.

A orientação final para quem foi vítima de fraude é contestar as transações com a instituição financeira e, se necessário, acionar a Justiça. Contudo, recuperar o prejuízo não é uma tarefa simples e requer paciência e persistência.

Essas medidas de prevenção e as orientações psicológicas são fundamentais para ajudar os brasileiros a se protegerem e a lidarem com as consequências emocionais dos golpes financeiros.

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A VULNERABILIDADE DA GERAÇÃO Z AOS GOLPES ONLINE

De acordo com um estudo recente da American National Cybersecurity Alliance, a geração Z, composta por indivíduos nascidos entre 1997 e 2010, figura como o grupo mais suscetível a cair em fraudes virtuais.

Estudos adicionais, como o divulgado pelo portal IGN Brasil, revelam hábitos peculiares dessa geração, como uma proficiência em operar smartphones contrastada com uma relativa falta de familiaridade com computadores. Este fator pode contribuir para a vulnerabilidade digital da geração Z. Conforme o estudo da American National Cybersecurity Alliance, 34% das vítimas de phishing online e 37% das vítimas de ciberbullying pertencem a essa faixa etária. Em comparação, os Millennials também apresentam uma vulnerabilidade significativa, com 20% dos casos de roubo de identidade ocorrendo entre eles.

Por que a geração Z é tão vulnerável? Diferente dos Millennials, que testemunharam a transição tecnológica, a geração Z nasceu no auge do boom digital, sendo classificados como “nativos digitais”. Estes jovens, atualmente com idades entre 14 e 27 anos, cresceram imersos na tecnologia, utilizando a internet de forma constante e estando permanentemente conectados.

Os especialistas apontam que essa exposição intensa ao ambiente online, especialmente às redes sociais, abre mais oportunidades para cibercriminosos que monitoram o comportamento digital. Consequentemente, quanto mais tempo uma pessoa passa navegando na internet, maior é o risco que corre.

O paradoxo é que, teoricamente, a geração Z deveria ser a mais preparada para enfrentar ameaças digitais. Muitos receberam orientações sobre segurança online e têm acesso a ferramentas de proteção contra cibercrimes.

No entanto, a única forma eficaz de garantir segurança na internet é adotando hábitos de defesa robustos, implementando medidas de segurança eficazes, moderando o tempo de uso nas redes sociais e evitando interações suspeitas. Esses cuidados são essenciais para todas as gerações, não apenas para a geração Z.

Portanto, a conscientização e a prática de uma navegação segura são imperativas para mitigar os riscos associados ao uso constante da tecnologia.

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COMO A BLOCKCHAIN ESTÁ TRANSFORMANDO VIDEOGAMES E CASSINOS ONLINE

Blockchain e a Revolução na Indústria dos Jogos

A blockchain, conhecida por transformar transações online em processos altamente seguros e transparentes, está expandindo sua influência para a indústria dos jogos. Originalmente associada ao Bitcoin e outras criptomoedas, essa tecnologia oferece muito mais do que apenas transações financeiras seguras.

A aplicação da blockchain no setor de jogos não é novidade. Muitos cassinos online já utilizam essa tecnologia e aceitam criptomoedas como método de pagamento. Esses cassinos oferecem um ambiente de jogo mais seguro e transparente, permitindo a verificação independente de cada aposta e resultado, sem a necessidade de uma terceira parte. Isso garante operações livres de fraudes e manipulações.

No universo dos videogames, a blockchain está revolucionando a gestão e validação de propriedade de itens digitais, como skins, armas e personagens. Jogos como “The Sandbox” e “Decentraland” introduzem um novo nível de negociação e garantia de itens, utilizando tokens não fungíveis (NFTs) para assegurar que cada item seja único e de propriedade incontestável do jogador.

“The Sandbox” exemplifica essa inovação com sua ferramenta VoxEdit, que permite a criação e animação de objetos em 3D dentro do metaverso. O jogo também incorpora um sistema econômico onde terrenos virtuais (LANDS) podem ser comprados, vendidos e alugados, tudo gerenciado por meio de tokens SAND. Esse ecossistema beneficia diretamente criadores e jogadores, promovendo um ciclo de criação, consumo e comercialização de ativos digitais.

Decentraland, por sua vez, possibilita a compra e venda de terrenos digitais e promove interações sociais e comerciais complexas dentro de seu metaverso, utilizando a criptomoeda MANA. Essa moeda serve tanto para transações quanto para governança dentro do jogo.

O Brasil, líder em receita de jogos na América Latina e ocupando a 13ª posição mundial, gera aproximadamente R$ 12 bilhões anualmente no mercado de games. Grandes empresas, como a Magazine Luiza, estão investindo pesado nesse setor, expandindo suas operações e adquirindo plataformas de tecnologia e games, como a compra do site Kabum em 2021.

A capacidade de atrair investimentos e a busca constante por inovação tecnológica posicionam o Brasil favoravelmente para explorar e implementar blockchain em videogames. No entanto, a influência da blockchain vai além dos jogos. Setores como logística, saúde e imobiliário já estão integrando essa tecnologia para melhorar serviços, aumentar a confiança do consumidor e reduzir custos operacionais.

Na logística, a blockchain facilita a rastreabilidade e autenticidade dos produtos ao longo da cadeia de suprimentos. Na saúde, melhora a segurança do paciente e reduz a incidência de produtos falsificados ao rastrear medicamentos e dispositivos médicos. No setor imobiliário, permite a tokenização de propriedades, facilitando investimentos fracionados e transações sem intermediários, reduzindo custos e burocracia.

Apesar de promissora, a tecnologia enfrenta desafios, especialmente em escalabilidade e regulação. A velocidade de transação ainda é um obstáculo para jogos de alta intensidade e plataformas de cassino com milhares de transações por minuto. Soluções como “rollups” e “sharding” estão sendo desenvolvidas para mitigar esses problemas, processando dados de transações fora da cadeia principal e dividindo a blockchain em partes para distribuir a carga de processamento.

Com a contínua evolução tecnológica, a blockchain está preparada para atender às demandas de setores que processam um alto volume de transações, como os jogos online, prometendo um futuro de inovações e segurança.

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ANPD ABRE CONSULTA SOBRE TRATAMENTO DE DADOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) iniciou uma Tomada de Subsídios referente ao Tratamento de Dados de Crianças e Adolescentes, com o propósito de fundamentar a criação de um projeto regulatório específico para essa faixa etária. A iniciativa está aberta por 30 dias na Plataforma Participa+Brasil, permitindo contribuições de indivíduos, órgãos públicos e organizações da sociedade civil.

Ao término do período de consulta, a Coordenação-Geral de Normatização (CGN) da ANPD analisará as sugestões recebidas e conduzirá uma Análise de Impacto Regulatório (AIR), que servirá de base para a formulação da solução regulatória mais apropriada.

A abrangência da Tomada de Subsídios é significativa, abordando temas como o melhor interesse do menor, consentimento fornecido por pais e responsáveis, coleta de dados por meio de jogos e aplicações de internet, e a transparência nas operações de tratamento de dados.

O tratamento de dados de crianças e adolescentes é uma questão central tanto para o Poder Público quanto para diversas organizações defensoras de direitos. Embora a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) trate do assunto, há necessidade de análises regulatórias adicionais. É essencial considerar o desenvolvimento infantil e os riscos associados ao ambiente digital.

Em iniciativas anteriores, a ANPD já explorou o tema, como na Consulta Pública de setembro de 2022, que resultou no Enunciado CD/ANPD nº 01/2023, uniformizando a interpretação das hipóteses legais aplicáveis ao tratamento de dados de menores. Além disso, a Autoridade publicou um guia orientativo sobre o legítimo interesse, esclarecendo sua aplicação no contexto de dados de crianças e adolescentes.

Vale destacar que a proteção de dados pessoais de menores é uma prioridade contínua para a ANPD, sendo uma preocupação transversal que permeia todas as suas ações regulatórias. A Tomada de Subsídios é apenas um passo nesse processo abrangente de proteção e garantia de direitos.

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ANÚNCIOS FALSOS PROMETEM INTERNET VITALÍCIA DA STARLINK

Recentemente, têm circulado nas redes sociais anúncios falsos que sugerem que a Starlink, a empresa de internet via satélite de Elon Musk, oferece planos de internet vitalícios. No entanto, essas alegações são enganosas. De acordo com informações do UOL, todos os planos da Starlink disponíveis no Brasil são mensais e podem ser confirmados no site oficial da empresa.

Esses anúncios fraudulentos prometem uma conexão vitalícia sem mensalidades, mas na realidade, são armadilhas para golpes. Vídeos manipulados têm sido usados para espalhar essa desinformação, incluindo imagens e vozes alteradas do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e do geofísico e youtuber Sergio Sacani. No vídeo manipulado, os dois afirmam: “Elon Musk está distribuindo internet grátis no Brasil inteiro quase que de graça. Só é preciso pagar o plano da Starlink uma única vez que a antena chega diretamente na sua casa e funciona de qualquer lugar do mundo (…) O pagamento é feito uma única vez e você tem internet vitalícia”.

Esses vídeos redirecionam os usuários para links suspeitos. A inconsistência é evidente nos vídeos, onde a falta de sincronia entre os movimentos labiais e o texto falado, além de vozes mecanizadas, indicam manipulação. Além disso, a Starlink não oferece planos vitalícios; todos os seus planos requerem pagamentos mensais, além do custo inicial do equipamento. As informações corretas podem ser verificadas no site oficial da Starlink.

No site Reclame Aqui, há diversos relatos de consumidores que caíram no golpe, pagando R$ 184 pelo suposto “plano vitalício” e não recebendo nada. A Starlink respondeu que não se responsabiliza por compras feitas em sites de terceiros, destacando que todas as transações devem ser realizadas diretamente pelo seu site oficial.

Os vídeos originais utilizados no golpe têm diferentes fontes. O vídeo do deputado Nikolas Ferreira foi originalmente postado em 25 de novembro de 2023, convocando aliados para um ato na avenida Paulista. Já o vídeo de Sergio Sacani foi tirado de sua participação no podcast Podpah em abril de 2021.

Além deste golpe específico, outras alegações falsas sobre a Starlink têm circulado. Recentemente, o UOL Confere desmentiu alegações de que a empresa estaria distribuindo internet gratuitamente para quem respondesse a um quiz online e que seria o único serviço de internet disponível no Rio Grande do Sul após as enchentes. Essas verificações também foram confirmadas pelo Estadão Verifica e AFP Checamos, reforçando a importância de checar a veracidade das informações antes de realizar qualquer transação online.

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MEU INSTAGRAM FOI HACKEADO: O QUE FAZER?

Se você teve a sua conta do Instagram hackeada, é necessário seguir alguns passos essenciais para tentar recuperá-la e proteger seus dados.

1. Registre um Boletim de Ocorrência

Embora não seja o método mais eficaz para recuperar sua conta, registrar um boletim de ocorrência é vital. Este registro serve como prova formal da invasão e pode ser útil em futuros procedimentos legais ou disputas com a plataforma.

2. Tente Recuperar a Sua Conta

Utilize todos os recursos disponíveis para recuperar sua conta. Isso inclui seguir os procedimentos de recuperação do Instagram, como redefinição de senha e verificação de identidade. Documente todas as suas tentativas, salvando e-mails e capturas de tela como evidências.

3. Documente as Atividades dos Hackers

Faça capturas de tela de todas as atividades suspeitas realizadas pelos hackers em sua conta. Esses registros são importantes para demonstrar a invasão, a potencial aplicação de golpes e a falha no serviço do Instagram.

4. Direito à Indenização?

Existem decisões judiciais recentes que obrigam redes sociais a indenizar usuários que tiveram suas contas hackeadas. Os juízes têm reconhecido a falha na prestação de serviços em tais casos, entendendo que há uma relação de consumo entre o usuário e a plataforma.

Houve alguma dúvida? Entre em contato conosco e fale com um de nossos especialistas!

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COMO KEYLOGGERS PODEM COMPROMETER SEUS DADOS

Alerta de Segurança: Compreendendo os Perigos dos Keyloggers

Imagine um cenário onde todas as suas atividades de digitação no computador estão sendo observadas, sem o seu conhecimento. Esta é a função essencial de um keylogger, uma ferramenta frequentemente associada a práticas maliciosas de espionagem digital.

O que é um Keylogger?

Um keylogger, abreviação de “keystroke logger”, é um software ou dispositivo especializado em registrar cada tecla pressionada no teclado. Operando de maneira furtiva, ele é capaz de capturar uma ampla gama de informações, desde simples textos até dados sensíveis como senhas e detalhes bancários.

Por que se Preocupar?

Embora keyloggers possam ser utilizados de forma legítima em ambientes corporativos para monitoramento de atividades, seu uso mais comum e alarmante é realizado por hackers. Eles empregam keyloggers para obter acesso a informações pessoais valiosas, o que pode levar a sérias violações de privacidade e segurança financeira.

Como se Proteger?

A prevenção contra keyloggers é crucial para manter a segurança dos seus dados. Aqui estão algumas medidas eficazes:

  1. Mantenha seu software antivírus atualizado: A atualização regular do antivírus garante a detecção e remoção de keyloggers.
  2. Monitore o desempenho do seu computador: Fique atento a sinais como lentidão ou comportamentos incomuns, que podem indicar a presença de um keylogger.
  3. Utilize teclados virtuais para informações sensíveis: Sempre que possível, insira dados confidenciais usando teclados virtuais, reduzindo o risco de captura por keyloggers.

A conscientização e a adoção de práticas preventivas são essenciais para proteger suas informações contra esta forma insidiosa de espionagem digital.

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SEGURANÇA ONLINE EM VIAGENS: COMBATENDO GOLPES DE ATENDIMENTO AO CLIENTE

Os viajantes, cada vez mais, enfrentam uma armadilha digital ao buscar ajuda das companhias aéreas através do Google. Golpistas astutos estão se aproveitando da pressa e da confiança depositada nas buscas online para enganar os desavisados em momentos de necessidade.

A tática é sutil: esses golpistas conseguem posicionar números de telefone falsos nos primeiros resultados de pesquisa do Google, deixando muitos viajantes vulneráveis à fraude, especialmente nos Estados Unidos. Sob a máscara de representantes legítimos das companhias aéreas, eles oferecem soluções para problemas de voo em troca de pagamento antecipado. Mas uma vez que o dinheiro é enviado, desaparecem sem deixar rastros.

Embora não haja uma contagem precisa da frequência desses golpes, eles são amplamente reconhecidos na indústria de viagens e entre aqueles familiarizados com as nuances do Google. Isso levanta sérias preocupações sobre a segurança das plataformas online mais utilizadas.

Em uma investigação recente do The Washington Post, foi descoberto um número potencialmente fraudulento destacado nos resultados de pesquisa do Google ao procurar por “Suporte ao cliente da JetBlue”, uma das principais companhias aéreas dos EUA. Essa descoberta levanta questões sobre a responsabilidade do Google em fornecer informações precisas e seguras aos usuários.

Embora o Google afirme que é “extremamente raro” encontrar números de golpe em pesquisas de atendimento ao cliente de companhias aéreas, a falta de transparência sobre o que constitui um número aceitável de vítimas é alarmante.

A persistência desses golpes destaca uma falha fundamental na proteção dos consumidores online. Enquanto muitos estão preocupados com os perigos da inteligência artificial, a realidade é que plataformas amplamente utilizadas, como o Google, estão repletas de ameaças ocultas.

É fundamental que os viajantes tomem precauções ao buscar assistência das companhias aéreas. Recomenda-se verificar cuidadosamente a autenticidade dos números de contato e evitar confiar cegamente nos resultados destacados pelo Google. A segurança online é uma responsabilidade compartilhada entre os usuários e as plataformas que utilizamos diariamente.