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DEEPFAKES E PRIVACIDADE: QUANDO A TECNOLOGIA INVADE O DIREITO DE IMAGEM

Recentemente, um caso viral nas redes sociais chamou a atenção para os riscos do uso de deepfakes e a importância de zelar pela privacidade e segurança online. Tudo começou quando uma internauta descobriu que uma marca havia usado inteligência artificial para recriar seu rosto e promover produtos, sem o consentimento dela. O vídeo em que ela compartilha essa experiência já conta com milhões de visualizações e levantou debates sobre os perigos e a ética do uso da IA.

Deepfakes, que são vídeos e imagens criados ou alterados com IA para parecerem reais, trazem um desafio inédito. A legislação brasileira protege o direito de imagem como um direito fundamental, o que significa que o uso da imagem de uma pessoa sem sua autorização pode, sim, resultar em penalidades legais e até ações por danos morais, principalmente se a imagem for usada de forma que deturpe a identidade ou os valores da pessoa envolvida.

Além disso, o uso de deepfakes em campanhas publicitárias pode confundir o público, dando a entender que a pessoa está associada à marca ou apoia o produto, o que pode ser visto como publicidade enganosa e falsidade ideológica. Para evitar esse tipo de problema, as empresas devem agir com muito cuidado ao usarem IA em estratégias de marketing.

A IA processa e aprende com grandes volumes de dados, o que, em algumas situações, pode levar à utilização de elementos protegidos por direitos de outras pessoas. É fundamental que as marcas estejam atentas e façam uma verificação cuidadosa para garantir que o uso de inteligência artificial seja seguro e ético, respeitando os direitos das pessoas. Monitorar o uso dessas tecnologias e contar com especialistas em proteção de dados são passos essenciais para que o uso de IA esteja alinhado com a legislação e com os valores da empresa.

Inovar e usar a tecnologia de forma responsável, respeitando as pessoas e garantindo que a experiência do cliente seja positiva e de confiança.

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GOLPES FINANCEIROS NO BRASIL: COMO SE PROTEGER E EXERCER SEUS DIREITOS

No Brasil, cerca de 4,5 mil pessoas são vítimas de tentativas de golpes financeiros a cada hora, conforme dados recentes de pesquisa nacional. Esses crimes, que vêm crescendo de forma alarmante, acontecem majoritariamente via aplicativos de mensagens e chamadas telefônicas, onde golpistas se passam por representantes de bancos ou instituições financeiras.

Essas fraudes digitais são classificadas legalmente como crime de estelionato digital, definido pela legislação brasileira como a prática de obter vantagem indevida ao enganar a vítima, seja por redes sociais, ligações, e-mails falsos ou outros meios fraudulentos, visando o acesso a dados sensíveis, como senhas e informações bancárias. É fundamental que as vítimas saibam que possuem direitos e podem buscar reparação para minimizar os prejuízos causados.

Ao sofrer um golpe financeiro, o primeiro passo recomendado é o registro de um boletim de ocorrência em uma delegacia de polícia. Esse ato é essencial não só para resguardar os direitos da vítima, mas também para contribuir com a prevenção de novos casos semelhantes, já que esses dados auxiliam as autoridades na identificação e no combate a fraudes. Além disso, alertar amigos e familiares sobre a fraude é importante, pois informações roubadas são frequentemente utilizadas pelos criminosos para enganar pessoas próximas à vítima.

A legislação brasileira vem se aprimorando para enfrentar a complexidade dos crimes digitais. A Lei nº 14.155, de 2021, por exemplo, inseriu a categoria de “Fraude Eletrônica” no Código Penal, aumentando as penas para estelionato cometido no ambiente digital, como forma de fortalecer a proteção ao consumidor.

Direitos das Vítimas de Golpes Financeiros

As vítimas de golpes digitais possuem uma série de direitos que podem ser exercidos para reparar danos e evitar desdobramentos do crime. Entre eles estão:

  • Direito à Contestação e Reembolso: Caso a fraude envolva cartões de crédito ou débito, a vítima pode contestar as transações junto à instituição financeira. Havendo provas de que a transação foi não autorizada, existe a possibilidade de reembolso.
  • Direito à Informação: Bancos e instituições financeiras têm a obrigação de manter a vítima informada sobre o andamento da investigação relacionada à fraude.
  • Direito à Proteção de Dados: Segundo as normas de proteção de dados, o consumidor tem o direito de exigir que empresas protejam seus dados e adotem medidas de segurança que previnam violações.
  • Direito a Medidas Judiciais: Além do boletim de ocorrência, as vítimas podem procurar auxílio de órgãos competentes e, se necessário, acionar judicialmente os envolvidos.
  • Direito a Consultoria e Apoio Jurídico: É recomendável que as vítimas busquem orientação especializada para entender as melhores alternativas e estratégias jurídicas.

Para se proteger desses golpes, é essencial adotar precauções no dia a dia. Manter softwares atualizados, ativar a autenticação em duas etapas em contas bancárias e de redes sociais, evitar clicar em links suspeitos e verificar a autenticidade de remetentes antes de compartilhar informações são medidas fundamentais. Além disso, monitorar regularmente as contas bancárias em busca de atividades suspeitas, desconfiar de propostas com vantagens exageradas e compartilhar informações sobre golpes com conhecidos são estratégias que fortalecem a segurança pessoal no ambiente digital.

Essas práticas preventivas são essenciais para preservar tanto o patrimônio financeiro quanto a privacidade em um cenário digital que se mostra cada vez mais vulnerável.

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PROTEJA-SE DOS GOLPES ONLINE: CONHEÇA AS ESTRATÉGIAS DOS CRIMINOSOS E SAIBA COMO SE DEFENDER

Nos últimos anos, golpes digitais têm se tornado uma ameaça cada vez mais presente na vida dos brasileiros. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto DataSenado, cerca de 24% da população com mais de 16 anos foi vítima de algum tipo de fraude online entre junho de 2023 e junho de 2024. Entre os golpes mais comuns estão clonagem de cartões, fraudes na internet e invasão de contas bancárias, todos com o potencial de causar sérios prejuízos financeiros e emocionais. A seguir, explico as principais modalidades de fraudes digitais, para que você possa ficar atento e se proteger.

Clonagem de WhatsApp: o sequestro digital que não para de crescer

Um dos golpes mais relatados é a clonagem de WhatsApp, onde os criminosos utilizam aplicativos e códigos para sequestrar a conta da vítima, acessando informações pessoais e contatos. Com o controle da conta, os golpistas podem pedir dinheiro a familiares e amigos da vítima, simulando emergências ou problemas financeiros. A recomendação é sempre desconfiar de mensagens suspeitas e, ao receber qualquer código não solicitado, excluir imediatamente.

O “novo número” que não é novo: fingindo ser alguém que você conhece

Outro golpe bastante comum é o uso de um número falso, com os criminosos se passando por conhecidos da vítima. Usando a foto e o nome de alguém que a vítima conhece, eles entram em contato por meio de outro número, alegando que precisaram trocar de telefone. O pedido de ajuda financeira, alegando emergências, é o próximo passo. Este tipo de fraude depende muito da confiança entre as pessoas, por isso, é importante verificar com a pessoa se a troca de número é real antes de realizar qualquer transação.

Invasão de contas no Instagram: o golpe que engana os seguidores

O Instagram também é um alvo frequente dos criminosos digitais. Golpistas invadem contas e, após mudar a senha para impedir a recuperação do perfil pela vítima, começam a vender produtos falsos aos seguidores. Utilizando justificativas como “desapego” ou “mudança”, o intuito é arrecadar dinheiro rapidamente. A melhor defesa é manter a autenticação em dois fatores ativa e evitar clicar em links suspeitos.

Phishing: o roubo disfarçado de credibilidade

Phishing é um dos métodos mais antigos, porém ainda eficaz, de roubo de dados. Nessa modalidade, os golpistas enviam e-mails ou mensagens disfarçadas de comunicação oficial, como se fossem de empresas ou órgãos governamentais. O objetivo é induzir a vítima a clicar em links falsos e fornecer informações sensíveis, como dados bancários ou números de identidade. Uma dica essencial é sempre conferir a autenticidade do remetente antes de fornecer qualquer dado pessoal.

Falsos funcionários: golpes que exploram a confiança nas instituições

Passar-se por funcionário de banco ou empresa é outra estratégia utilizada pelos criminosos. Eles entram em contato por telefone, mensagem de texto ou WhatsApp e fingem representar a instituição. Assim, com uma abordagem convincente, solicitam informações pessoais ou acesso às contas da vítima. Para evitar cair nessa fraude, nunca compartilhe dados sensíveis sem confirmar a legitimidade da fonte.

Golpe do sequestro: a fraude emocional

Embora seja um golpe mais antigo, o golpe do falso sequestro continua sendo uma das fraudes mais comuns. O criminoso liga para a vítima afirmando que está com um familiar ou amigo e exige um resgate em dinheiro. A recomendação é manter a calma e tentar confirmar a segurança da pessoa em questão antes de tomar qualquer ação.

Problemas no sistema: a desculpa perfeita para enganar

Golpistas também se utilizam de um pretexto comum: o problema no sistema. Alegando falhas no processamento de dados ou no recebimento de pagamentos, os criminosos induzem a vítima a fornecer informações pessoais ou a realizar um pagamento para resolver o suposto problema. Sempre que receber uma ligação ou mensagem desse tipo, entre em contato com a empresa por canais oficiais antes de qualquer ação.

Ficar atento e sempre desconfiar de solicitações não solicitadas é essencial para evitar se tornar mais uma vítima desses golpes digitais. A prevenção e o cuidado são as melhores armas contra essa crescente ameaça.

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SITES DE PIRATARIA MIRAM TORCEDORES DA COPA DO BRASIL COM MALWARE

Um novo alerta emitido pela Digital Citizens Alliance (DCA) está chamando a atenção de autoridades brasileiras e organizações de defesa do consumidor sobre os riscos de segurança cibernética associados ao uso de sites de pirataria digital para assistir às finais da Copa do Brasil de 2024. O relatório de outubro de 2024, intitulado “Offsides: como os criminosos estão explorando a Copa do Brasil para espalhar malware através de sites de pirataria”, foi resultado de uma investigação conjunta da DCA com a Unit 221B e a White Bullet Solutions. O estudo revelou que operadores de pirataria têm utilizado eventos de grande audiência, como a Copa do Brasil, para atrair internautas e infectar seus dispositivos.

O alerta destaca que muitos torcedores brasileiros, ao buscar meios “gratuitos” de assistir aos jogos finais, podem estar se expondo a riscos significativos. As plataformas de pirataria, especialmente quando acessadas por dispositivos móveis, são conhecidas por inundar os usuários com anúncios, que muitas vezes servem de isca para a instalação de malware. As investigações revelaram que essas propagandas, ao serem clicadas, podem introduzir vírus nos dispositivos, expondo os dados dos usuários e possibilitando atividades maliciosas, como mineração de criptomoedas sem o conhecimento do proprietário do aparelho.

Os analistas da Unit 221B e da White Bullet analisaram mais de 500 sites de pirataria voltados ao público brasileiro e identificaram um aumento na incidência de anúncios maliciosos, especialmente durante a transmissão das semifinais da Copa do Brasil. Durante os testes, os investigadores foram expostos a propagandas que simulavam mensagens de alerta de segurança, induzindo o usuário a instalar softwares que, na verdade, comprometiam a integridade de seus dispositivos.

O estudo enfatiza que esses ataques cibernéticos utilizam táticas diversas para enganar os espectadores, desde criar um senso de urgência com alertas falsos de vírus até exibir players de vídeo que pedem inscrições em serviços para continuar a transmissão. A Copa do Brasil se mostrou um ambiente propício para esses ataques, devido ao grande interesse dos brasileiros em acompanhar os jogos, o que aumenta as oportunidades para os operadores de pirataria disseminarem seus malwares.

Segundo os dados apresentados, os usuários que acessam sites de pirataria têm uma probabilidade cinco vezes maior de enfrentar problemas de segurança digital em comparação àqueles que evitam essas plataformas. A recomendação é que os consumidores busquem formas seguras e legítimas de acessar conteúdo digital, evitando cair em armadilhas que possam comprometer seus dados pessoais e a integridade de seus dispositivos.

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FRAUDE NO INSS: SAIBA COMO PROTEGER SEUS DADOS E SUA BIOMETRIA

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem alertado os seus segurados, especialmente os idosos, sobre um novo golpe que tem como alvo esse grupo vulnerável. A tática dos criminosos agora envolve visitas presenciais à casa do beneficiário, com a intenção de coletar dados biométricos e usá-los para fins fraudulentos. A preocupação do órgão é garantir que os aposentados saibam como se proteger de situações como essa e evitar prejuízos.

Um exemplo recente desse golpe foi registrado no interior de São Paulo, em que os golpistas utilizaram uma plataforma de vendas para enganar um aposentado. Por sorte, antes de conseguirem efetivar o golpe, o banco identificou a tentativa de fraude e bloqueou a solicitação de empréstimo feita em nome da vítima.

Como funciona o golpe de biometria no INSS?

A estratégia dos criminosos começa com a entrega de um pacote que o aposentado supostamente teria comprado online. Ao estranhar o conteúdo da entrega, a vítima é informada de que, para recusar o recebimento, precisa confirmar sua identidade por biometria facial. Assim, os golpistas capturam a biometria da vítima e a utilizam para acessar suas contas bancárias ou solicitar empréstimos em seu nome.

Como se proteger de golpes relacionados ao INSS?

Para evitar cair nesse tipo de armadilha, é essencial adotar algumas precauções:

  1. Proteja sua biometria: Nunca forneça seus dados biométricos a pessoas desconhecidas ou fora de ambientes confiáveis.
  2. Cuidado com visitas inesperadas: Desconfie de entregadores ou supostos representantes de instituições financeiras que solicitam informações pessoais ou biométricas sem agendamento prévio.
  3. Busque fontes oficiais: Sempre que houver dúvidas, procure os canais oficiais do INSS ou do banco antes de fornecer qualquer informação.
  4. Use tecnologia a seu favor: Adoção de medidas de segurança, como senhas fortes e autenticação de dois fatores, pode dificultar o acesso indevido às suas contas. Além disso, evite usar redes de wi-fi públicas e, se for necessário, desative o compartilhamento de dados.

Outros golpes comuns contra idosos

Além do golpe da biometria, existem outras fraudes frequentemente direcionadas a aposentados. Entre elas:

  • Falsas centrais telefônicas: Criminosos se passam por atendentes de bancos e pedem dados e senhas pessoais.
  • Falsos empréstimos consignados: Oferecem empréstimos com a exigência de pagamento antecipado de taxas.
  • Presentes falsos: Entregam supostos brindes e cobram taxas por maquininhas adulteradas que roubam dados do cartão.
  • “Ajuda” em caixas eletrônicos: Oferecem suporte durante saques para obter senhas e furtar cartões.
  • Vendas fraudulentas online: Sites e perfis falsos em redes sociais atraem idosos para compras de produtos que nunca são entregues.

Manter-se informado e adotar práticas de segurança são fundamentais para evitar que esses golpes causem prejuízos irreparáveis aos segurados do INSS.

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COMO MANTER-SE SEGURO NO MUNDO VIRTUAL EM 2024

O aumento expressivo dos crimes cibernéticos no Brasil no início de 2024, com um crescimento de 38%, coloca o país em uma posição preocupante no cenário global, ocupando o segundo lugar em ocorrências, segundo dados recentes. Esse avanço, impulsionado pelo crescimento do uso de dispositivos digitais e pela transformação das operações financeiras online, tem gerado oportunidades para criminosos explorarem vulnerabilidades, especialmente em serviços financeiros. O impacto dessa situação exige uma maior conscientização dos usuários e, sobretudo, investimentos em segurança digital para mitigar riscos e proteger dados pessoais.

Estudos revelam que 80% dos brasileiros já foram vítimas de fraudes digitais, sendo os golpes via Pix, boletos falsos e fraudes com cartões de crédito responsáveis por prejuízos de mais de R$ 70 bilhões nos últimos 12 meses. Diante desse cenário alarmante, a proteção contra ataques cibernéticos tornou-se um requisito básico para qualquer pessoa ou empresa que utilize a internet. A dependência crescente de serviços digitais faz com que as ameaças virtuais se tornem cada vez mais frequentes e sofisticadas.

Principais ameaças digitais

Entre os principais ataques utilizados pelos cibercriminosos, o phishing se destaca como uma das técnicas mais comuns. Esse golpe consiste no envio de e-mails, mensagens ou até mesmo na criação de sites falsos, com o objetivo de enganar os usuários para que forneçam informações confidenciais, como dados financeiros e senhas. Outra prática perigosa envolve o uso de malware, software malicioso projetado para invadir sistemas e roubar informações. Já o ransomware vai além, criptografando arquivos e exigindo um resgate para que os dados sejam recuperados.

Além dessas técnicas diretamente ligadas à tecnologia, existe o fator humano, muitas vezes explorado através da engenharia social, onde os criminosos manipulam psicologicamente suas vítimas para que realizem transferências bancárias, informem senhas ou detalhes de cartões de crédito. Esse tipo de abordagem vem se tornando cada vez mais comum, pois explora a vulnerabilidade emocional das vítimas, tornando-as mais suscetíveis a fraudes.

Como se proteger: estratégias eficazes

Diante desse cenário, é essencial que todos os usuários da internet adotem medidas proativas de segurança. Abaixo estão algumas das práticas mais eficazes para reduzir o risco de cair em golpes digitais:

  1. Senhas robustas: Utilizar senhas fortes, diferentes para cada serviço, com combinações de letras, números e símbolos, é uma das principais formas de se proteger. Quanto mais complexa for a senha, mais difícil será para os criminosos decifrá-la.
  2. Autenticação em dois fatores: Ativar a autenticação de dois fatores, que requer uma segunda forma de validação além da senha, como um código enviado via SMS ou e-mail, adiciona uma camada extra de segurança aos seus dispositivos e contas online.
  3. Atualizações de sistema: Manter seus sistemas operacionais, aplicativos e antivírus atualizados garante que as últimas correções de segurança estejam em vigor, reduzindo vulnerabilidades exploradas por hackers.
  4. Cuidado com links suspeitos: Evitar clicar em links de remetentes desconhecidos ou suspeitos é fundamental. Muitos ataques começam com o simples ato de clicar em um link malicioso.
  5. Evitar redes públicas: Realizar transações financeiras ou fazer compras online em redes Wi-Fi abertas representa um risco considerável, uma vez que esses ambientes são vulneráveis a interceptações.
  6. Backup regular: Fazer cópias de segurança dos seus dados com frequência é uma boa prática, permitindo que você recupere informações importantes em caso de ataque ou perda de dados.
  7. Verificação de sites: Antes de fornecer qualquer informação pessoal ou financeira online, é importante verificar se o site é legítimo, conferindo o endereço da página e se há protocolos de segurança, como o “https”.
  8. Atualização contínua sobre ameaças: Manter-se informado sobre novas formas de ataques cibernéticos e compartilhar essas informações com familiares e amigos pode ajudar a aumentar a conscientização e evitar que mais pessoas se tornem vítimas.
  9. Cautela nas redes sociais: Evitar o compartilhamento excessivo de informações pessoais e ser cético em relação a promoções que parecem muito boas para ser verdade são formas eficazes de evitar fraudes nesse ambiente.
  10. Bloqueio de anúncios maliciosos: Utilizar bloqueadores de anúncios é uma maneira eficiente de reduzir a exposição a conteúdos potencialmente perigosos, que muitas vezes são distribuídos através de banners ou pop-ups.

Com a crescente sofisticação dos ataques cibernéticos, a prevenção tornou-se um aspecto indispensável na vida digital. A segurança começa com a conscientização e a adoção de práticas simples, mas eficazes, que podem proteger tanto os indivíduos quanto as empresas de prejuízos financeiros e da violação de dados pessoais.

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GOVERNO DE SP INVESTIGA FRAUDE CIBERNÉTICA COM USO DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

O Governo de São Paulo emitiu um alerta sobre um novo golpe envolvendo o uso de inteligência artificial (IA) para falsificar a imagem e a voz de figuras públicas. Desta vez, os criminosos utilizaram a tecnologia para recriar a voz do governador Tarcísio de Freitas, divulgando um vídeo fraudulento que circula nas redes sociais. Nele, é afirmado falsamente que o Procon-SP teria determinado uma multa às bandeiras de cartões de crédito, obrigando-as a devolver valores aos consumidores em forma de um suposto cashback, gerando confusão e atraindo vítimas para um esquema de fraude.

A estratégia dos golpistas consiste em induzir os usuários a clicar em um link, que direciona para uma página falsa que simula o site oficial do Procon-SP. Nesse site, os consumidores são enganados a fornecer dados pessoais e bancários sob a falsa promessa de um reembolso. O Procon-SP e demais órgãos do Governo de São Paulo ressaltam que não há qualquer campanha de devolução de dinheiro relacionada a compras com cartão de crédito e que toda comunicação com esse teor deve ser imediatamente denunciada às autoridades competentes.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado, por meio de seu sistema de inteligência, já identificou o golpe e instaurou um inquérito policial para investigar o uso indevido de IA na criação da voz do governador e na disseminação da fraude. A investigação busca não apenas apurar os responsáveis, mas também coibir o avanço desse tipo de crime cibernético que utiliza novas tecnologias para enganar a população.

Como forma de proteção, a população é orientada a sempre verificar a veracidade das informações antes de fornecer qualquer dado pessoal em links suspeitos. Em casos de golpe envolvendo distorções de voz ou imagem com o uso de inteligência artificial, a vítima pode registrar um boletim de ocorrência online, na Delegacia Eletrônica, ou comparecer a um Distrito Policial para formalizar a denúncia. A Polícia Civil ainda reforça a importância da representação criminal, essencial para que as investigações possam avançar e os responsáveis sejam punidos conforme prevê a legislação.

Esse alerta do Governo de São Paulo reflete a necessidade de uma maior conscientização sobre o uso de IA para fins criminosos, destacando a importância da cautela e da denúncia ativa por parte da sociedade.

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A IMPORTÂNCIA DA SUPERVISÃO DOS PAIS EM JOGOS ONLINE

A interação de crianças e adolescentes com o mundo digital tem se intensificado cada vez mais, especialmente com o avanço dos jogos online e o crescente interesse pelos e-Sports. No entanto, essa crescente conexão com a tecnologia impõe desafios importantes para os pais, que precisam estar atentos ao conteúdo consumido pelos seus filhos, garantindo uma experiência segura e apropriada para a faixa etária.

A questão não se limita ao entretenimento: permitir que menores tenham acesso a jogos inadequados pode, inclusive, ser considerado negligência, com possíveis implicações legais. No Brasil, o Código Civil responsabiliza os pais pelos atos de seus filhos menores, o que significa que comportamentos inadequados ou ilícitos em plataformas digitais podem gerar responsabilidades para os responsáveis.

A falta de supervisão no ambiente digital, conhecida como negligência digital, ocorre quando os pais não acompanham adequadamente o que seus filhos acessam ou fazem online. Com a popularização dos jogos eletrônicos, muitas crianças estão expostas a conteúdos impróprios para a sua idade, seja por falta de informação dos pais ou ausência de um controle mais rigoroso sobre os jogos consumidos.

Um fator essencial na proteção das crianças é a classificação indicativa dos jogos, regulamentada no Brasil pelo Ministério da Justiça. Essa classificação serve como um guia para que os pais identifiquem se o conteúdo é adequado para a idade dos seus filhos. Ignorar essas recomendações pode expor os jovens a material impróprio, como violência, linguagem ofensiva ou temas adultos, o que pode prejudicar o seu desenvolvimento emocional e psicológico.

Além do conteúdo dos jogos, os pais também devem estar atentos ao ambiente em que seus filhos interagem online. Muitos jogos competitivos, especialmente os voltados para e-Sports, reúnem jogadores de todas as idades, expondo crianças e adolescentes a ambientes potencialmente tóxicos, com discursos agressivos e comportamentos que podem impactar negativamente a saúde mental dos jovens. Portanto, é fundamental garantir que a participação das crianças no mundo online seja supervisionada de perto.

Outra preocupação crescente está relacionada à produção de conteúdo. Com o aumento da popularidade de plataformas como YouTube e Twitch, muitos jovens estão criando vídeos e transmissões ao vivo de suas jogatinas. Embora isso possa ser uma excelente oportunidade de desenvolvimento criativo, há também riscos, especialmente relacionados à violação de direitos autorais. O uso indevido de conteúdos protegidos pode gerar complicações legais tanto para os menores quanto para seus responsáveis, o que exige um acompanhamento cuidadoso dos pais.

O fenômeno conhecido como abandono digital é outra questão preocupante. Quando os pais não acompanham de perto as atividades online dos filhos, seja em jogos ou redes sociais, isso pode ter sérias consequências no desenvolvimento infantil, tanto no aspecto social quanto psicológico. Sem a devida supervisão, as crianças podem ser expostas a riscos como o contato com estranhos, o consumo de conteúdo impróprio ou até mesmo o cyberbullying e a exploração online.

Além disso, o uso excessivo de telas pode prejudicar o desempenho acadêmico e o desenvolvimento de habilidades sociais, impactando negativamente a capacidade de concentração, a comunicação e a resolução de conflitos no mundo real.

Diante desses desafios, é fundamental que os pais adotem medidas proativas para proteger seus filhos no ambiente digital. Conhecer os jogos que eles jogam, ativar ferramentas de controle parental, estabelecer regras claras de uso e tempo de tela, e conversar sobre comportamento online são algumas das práticas essenciais para garantir uma experiência mais saudável e segura no universo dos jogos eletrônicos. Além disso, acompanhar de perto a produção de conteúdo criativo dos filhos, orientando-os sobre as questões de direitos autorais, também é crucial para evitar complicações legais.

O ambiente digital oferece inúmeras oportunidades de desenvolvimento, mas também exige que os pais estejam sempre atentos e presentes, orientando e monitorando as atividades de seus filhos para garantir que eles aproveitem esses benefícios de forma segura e responsável.

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FRAUDES VIA WHATSAPP ATINGEM APOSENTADOS DO INSS

Nos últimos tempos, aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) têm se tornado alvos frequentes de golpes cada vez mais sofisticados, muitos deles praticados por meio de aplicativos de mensagens como o WhatsApp. A crescente utilização da tecnologia, embora traga incontáveis benefícios, também abre portas para práticas criminosas que exploram a vulnerabilidade de grupos específicos. Neste editorial, abordaremos como esses golpes são aplicados e quais medidas de proteção podem ser adotadas para evitar prejuízos.

Como Funciona o Golpe Contra os Aposentados?

Criminosos utilizam o WhatsApp para contatar aposentados, geralmente se passando por funcionários do INSS ou de instituições bancárias. Com uma abordagem convincente, alegam problemas com o benefício ou oferecem promessas ilusórias de aumento nas quantias recebidas. Um dos elementos que torna esses golpes mais persuasivos é o uso de dados pessoais adquiridos de forma ilícita, o que dá ao contato fraudulento uma aparência de legitimidade.

Estrategistas da Fraude: Como os Golpistas Agem

Os golpistas exploram o desconhecimento e a vulnerabilidade dos aposentados em relação às práticas de segurança digital. Muitas vítimas não dominam totalmente o uso da tecnologia e, por isso, se tornam alvos mais fáceis. Os fraudadores podem solicitar informações confidenciais, como dados bancários, senhas ou códigos de autenticação, sob o pretexto de corrigir um suposto problema ou oferecer uma vantagem financeira.

Em alguns casos, as vítimas são instruídas a realizar depósitos bancários ou a fornecer dados sensíveis, sempre sob o argumento de que essas ações seriam necessárias para resolver pendências relacionadas ao benefício.

Como se Proteger?

Para evitar cair em golpes, é essencial que os aposentados estejam informados e adotem uma postura crítica diante de mensagens suspeitas. O INSS não solicita dados pessoais ou bancários por meio de aplicativos de mensagens como o WhatsApp. Qualquer contato suspeito deve ser encarado com desconfiança, e os aposentados devem sempre procurar canais oficiais, como o telefone 135 ou o portal Meu INSS, para verificar a veracidade das informações.

Além disso, é fundamental nunca compartilhar senhas, códigos de segurança ou informações pessoais com desconhecidos, especialmente por meio de mensagens. A recomendação é evitar clicar em links duvidosos e confirmar a identidade do remetente antes de fornecer qualquer dado sensível.

A tecnologia, quando utilizada com cautela, pode ser uma grande aliada. No entanto, é preciso estar atento às ameaças e sempre recorrer a fontes confiáveis para se proteger contra fraudes.

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CAIXA ALERTA BENEFICIÁRIOS DO BOLSA FAMÍLIA SOBRE FRAUDES

Atenção, beneficiários do Bolsa Família: a CAIXA Econômica Federal alerta sobre a crescente onda de golpes que tem circulado pelas redes sociais, SMS e WhatsApp. Os criminosos estão utilizando estratégias digitais para enganar usuários, enviando links fraudulentos com o objetivo de roubar informações pessoais e acessar contas bancárias.

É importante destacar que a CAIXA não envia links diretamente aos seus clientes. Qualquer comunicação oficial via e-mail é realizada apenas com autorização prévia do titular da conta.

Para sua proteção, seguem algumas recomendações essenciais:

  • Evite clicar em links suspeitos, especialmente aqueles que prometem benefícios ou soluções rápidas;
  • Nunca forneça suas senhas ou informações pessoais em sites e aplicativos desconhecidos;
  • Compartilhe links dos aplicativos da CAIXA apenas por meios oficiais e seguros;
  • Desconfie de mensagens que apresentem ofertas sensacionalistas ou que pareçam “boas demais para ser verdade”;
  • Mantenha suas senhas e dados bancários sob sigilo, não os repassando a terceiros.

A CAIXA reitera que realiza monitoramento contínuo de seus serviços e transações para garantir a segurança de seus clientes. A atenção constante dos usuários é fundamental para evitar cair em fraudes.

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BRASIL É O SEGUNDO PAÍS MAIS AFETADO POR ROUBO DE DADOS DE CARTÕES

O Brasil se destaca como o segundo país mais afetado pelo roubo de dados de cartões de crédito e débito, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Essa preocupante posição faz parte de um estudo recente realizado pela NordVPN, que revelou mais de 600 mil credenciais de pagamento comprometidas e à venda na dark web, incluindo em canais de hackers no Telegram. O ranking global do levantamento inclui, além dos Estados Unidos e do Brasil, outros países das Américas, como Índia, México e Argentina, que também figuram entre os cinco mais atingidos.

Além dos dados de pagamento, o estudo identificou que a maioria das credenciais vazadas veio acompanhada de outras informações sensíveis. De acordo com o relatório:

  • 99% dos pacotes incluíam cookies e informações de preenchimento automático do navegador;
  • 95% apresentavam credenciais salvas;
  • 71% continham o nome da vítima;
  • 54% incluíam a data de vencimento dos cartões;
  • 48% continham arquivos diversos dos computadores das vítimas.

A origem desses vazamentos, segundo os pesquisadores, está principalmente em infecções por malwares, distribuídos por meio de campanhas de phishing através de e-mails e sites maliciosos. Uma vez instalado, o malware torna a vítima vulnerável ao roubo de dados, que são então vendidos na dark web para a realização de fraudes financeiras.

O estudo também destaca o papel do malware Redline, responsável pelo roubo de seis em cada dez cartões analisados. O Redline é conhecido por sua capacidade de coletar uma ampla gama de informações pessoais dos dispositivos infectados e por seus recursos avançados de evasão de antivírus.

Para se proteger dessas ameaças, o conselheiro de cibersegurança da NordVPN, Adrianus Warmenhoven, sugere precauções importantes. Entre elas, está o cuidado com ataques de phishing, que podem ser identificados por sinais como erros de ortografia nos endereços de sites e ofertas que parecem “boas demais para serem verdade”. Além disso, ele recomenda não clicar em e-mails de remetentes suspeitos, utilizar senhas fortes e métodos de autenticação multifatorial, bem como manter um antivírus atualizado para proteger dispositivos como celular, computador e tablet.

Essas práticas são essenciais para minimizar o risco de se tornar uma vítima do crescente número de ataques cibernéticos, que podem comprometer não apenas dados financeiros, mas também uma série de outras informações pessoais.

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PROTEJA-SE DE GOLPES IMOBILIÁRIOS: COMO EVITAR FRAUDES EM ANÚNCIOS ONLINE

Nos últimos anos, os golpes imobiliários online têm se tornado mais comuns, afetando tanto profissionais do setor quanto consumidores. Em casos recentes, foi constatado que dados de proprietários de imobiliárias foram clonados e usados para criar páginas falsas em plataformas de anúncios conhecidas, como aquelas pertencentes ao grupo OLX, incluindo Zap Imóveis e Viva Real.

Em um dos incidentes, um proprietário de imobiliária começou a receber ligações de pessoas questionando anúncios fraudulentos que utilizavam seus dados. Inicialmente, ele acreditou que se tratava de um engano, mas logo percebeu que o problema era mais sério, com mais de 20 contatos semelhantes em poucas semanas. Esse episódio destaca a importância de estar atento às práticas fraudulentas que podem prejudicar tanto os profissionais quanto os consumidores.

Identificação e Prevenção de Golpes Imobiliários

Identificar e evitar esses golpes exige cautela. As vítimas frequentemente são persuadidas a fornecer documentos pessoais, acreditando na legitimidade do corretor ou da empresa. No entanto, a desconfiança surge quando um pagamento é solicitado de maneira inesperada. Ao investigar mais a fundo, muitos acabam descobrindo que seus dados foram clonados, o que leva à necessidade de registrar um boletim de ocorrência para proteger suas informações.

Como Funcionam os Golpes Imobiliários Online

Os golpistas atuam de forma organizada, utilizando a identidade de empresas legítimas para enganar as vítimas. Eles alegam alta demanda pelos imóveis e incentivam o pagamento de uma reserva antecipada, prometendo reembolso caso o imóvel não atenda às expectativas. No entanto, após o pagamento, os criminosos cortam o contato, deixando as vítimas sem recursos.

Ação das Plataformas de Anúncios

Em resposta às denúncias, o grupo OLX, responsável por plataformas como Zap Imóveis e Viva Real, tem cooperado com as autoridades na investigação desses crimes. A empresa afirma que continua a investir em ferramentas de segurança e fornece orientações aos usuários sobre como negociar de forma segura.

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis também está ciente da situação e tem tomado medidas para notificar as plataformas sobre os golpes, visando uma maior proteção dos usuários.

Como se Proteger de Golpes Imobiliários

Para se proteger, é essencial adotar práticas de segurança, como:

  • Verificar a autenticidade do corretor ou da empresa antes de realizar qualquer pagamento.
  • Preferir transações realizadas diretamente no escritório da imobiliária.
  • Desconfiar de ofertas que estejam muito abaixo do preço de mercado.
  • Consultar o histórico e a regularidade do corretor junto ao Conselho Regional de Corretores de Imóveis.
  • Evitar o envio de documentos pessoais pela internet sem a devida cautela.
  • Em caso de suspeita, registrar um boletim de ocorrência para proteger seus dados e auxiliar na investigação.

Com a digitalização crescente do mercado imobiliário, tanto profissionais quanto consumidores devem estar atentos e adotar medidas de segurança para evitar fraudes e proteger suas informações.