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A VULNERABILIDADE DA GERAÇÃO Z AOS GOLPES ONLINE

De acordo com um estudo recente da American National Cybersecurity Alliance, a geração Z, composta por indivíduos nascidos entre 1997 e 2010, figura como o grupo mais suscetível a cair em fraudes virtuais.

Estudos adicionais, como o divulgado pelo portal IGN Brasil, revelam hábitos peculiares dessa geração, como uma proficiência em operar smartphones contrastada com uma relativa falta de familiaridade com computadores. Este fator pode contribuir para a vulnerabilidade digital da geração Z. Conforme o estudo da American National Cybersecurity Alliance, 34% das vítimas de phishing online e 37% das vítimas de ciberbullying pertencem a essa faixa etária. Em comparação, os Millennials também apresentam uma vulnerabilidade significativa, com 20% dos casos de roubo de identidade ocorrendo entre eles.

Por que a geração Z é tão vulnerável? Diferente dos Millennials, que testemunharam a transição tecnológica, a geração Z nasceu no auge do boom digital, sendo classificados como “nativos digitais”. Estes jovens, atualmente com idades entre 14 e 27 anos, cresceram imersos na tecnologia, utilizando a internet de forma constante e estando permanentemente conectados.

Os especialistas apontam que essa exposição intensa ao ambiente online, especialmente às redes sociais, abre mais oportunidades para cibercriminosos que monitoram o comportamento digital. Consequentemente, quanto mais tempo uma pessoa passa navegando na internet, maior é o risco que corre.

O paradoxo é que, teoricamente, a geração Z deveria ser a mais preparada para enfrentar ameaças digitais. Muitos receberam orientações sobre segurança online e têm acesso a ferramentas de proteção contra cibercrimes.

No entanto, a única forma eficaz de garantir segurança na internet é adotando hábitos de defesa robustos, implementando medidas de segurança eficazes, moderando o tempo de uso nas redes sociais e evitando interações suspeitas. Esses cuidados são essenciais para todas as gerações, não apenas para a geração Z.

Portanto, a conscientização e a prática de uma navegação segura são imperativas para mitigar os riscos associados ao uso constante da tecnologia.

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COMO A BLOCKCHAIN ESTÁ TRANSFORMANDO VIDEOGAMES E CASSINOS ONLINE

Blockchain e a Revolução na Indústria dos Jogos

A blockchain, conhecida por transformar transações online em processos altamente seguros e transparentes, está expandindo sua influência para a indústria dos jogos. Originalmente associada ao Bitcoin e outras criptomoedas, essa tecnologia oferece muito mais do que apenas transações financeiras seguras.

A aplicação da blockchain no setor de jogos não é novidade. Muitos cassinos online já utilizam essa tecnologia e aceitam criptomoedas como método de pagamento. Esses cassinos oferecem um ambiente de jogo mais seguro e transparente, permitindo a verificação independente de cada aposta e resultado, sem a necessidade de uma terceira parte. Isso garante operações livres de fraudes e manipulações.

No universo dos videogames, a blockchain está revolucionando a gestão e validação de propriedade de itens digitais, como skins, armas e personagens. Jogos como “The Sandbox” e “Decentraland” introduzem um novo nível de negociação e garantia de itens, utilizando tokens não fungíveis (NFTs) para assegurar que cada item seja único e de propriedade incontestável do jogador.

“The Sandbox” exemplifica essa inovação com sua ferramenta VoxEdit, que permite a criação e animação de objetos em 3D dentro do metaverso. O jogo também incorpora um sistema econômico onde terrenos virtuais (LANDS) podem ser comprados, vendidos e alugados, tudo gerenciado por meio de tokens SAND. Esse ecossistema beneficia diretamente criadores e jogadores, promovendo um ciclo de criação, consumo e comercialização de ativos digitais.

Decentraland, por sua vez, possibilita a compra e venda de terrenos digitais e promove interações sociais e comerciais complexas dentro de seu metaverso, utilizando a criptomoeda MANA. Essa moeda serve tanto para transações quanto para governança dentro do jogo.

O Brasil, líder em receita de jogos na América Latina e ocupando a 13ª posição mundial, gera aproximadamente R$ 12 bilhões anualmente no mercado de games. Grandes empresas, como a Magazine Luiza, estão investindo pesado nesse setor, expandindo suas operações e adquirindo plataformas de tecnologia e games, como a compra do site Kabum em 2021.

A capacidade de atrair investimentos e a busca constante por inovação tecnológica posicionam o Brasil favoravelmente para explorar e implementar blockchain em videogames. No entanto, a influência da blockchain vai além dos jogos. Setores como logística, saúde e imobiliário já estão integrando essa tecnologia para melhorar serviços, aumentar a confiança do consumidor e reduzir custos operacionais.

Na logística, a blockchain facilita a rastreabilidade e autenticidade dos produtos ao longo da cadeia de suprimentos. Na saúde, melhora a segurança do paciente e reduz a incidência de produtos falsificados ao rastrear medicamentos e dispositivos médicos. No setor imobiliário, permite a tokenização de propriedades, facilitando investimentos fracionados e transações sem intermediários, reduzindo custos e burocracia.

Apesar de promissora, a tecnologia enfrenta desafios, especialmente em escalabilidade e regulação. A velocidade de transação ainda é um obstáculo para jogos de alta intensidade e plataformas de cassino com milhares de transações por minuto. Soluções como “rollups” e “sharding” estão sendo desenvolvidas para mitigar esses problemas, processando dados de transações fora da cadeia principal e dividindo a blockchain em partes para distribuir a carga de processamento.

Com a contínua evolução tecnológica, a blockchain está preparada para atender às demandas de setores que processam um alto volume de transações, como os jogos online, prometendo um futuro de inovações e segurança.

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ANPD ABRE CONSULTA SOBRE TRATAMENTO DE DADOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) iniciou uma Tomada de Subsídios referente ao Tratamento de Dados de Crianças e Adolescentes, com o propósito de fundamentar a criação de um projeto regulatório específico para essa faixa etária. A iniciativa está aberta por 30 dias na Plataforma Participa+Brasil, permitindo contribuições de indivíduos, órgãos públicos e organizações da sociedade civil.

Ao término do período de consulta, a Coordenação-Geral de Normatização (CGN) da ANPD analisará as sugestões recebidas e conduzirá uma Análise de Impacto Regulatório (AIR), que servirá de base para a formulação da solução regulatória mais apropriada.

A abrangência da Tomada de Subsídios é significativa, abordando temas como o melhor interesse do menor, consentimento fornecido por pais e responsáveis, coleta de dados por meio de jogos e aplicações de internet, e a transparência nas operações de tratamento de dados.

O tratamento de dados de crianças e adolescentes é uma questão central tanto para o Poder Público quanto para diversas organizações defensoras de direitos. Embora a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) trate do assunto, há necessidade de análises regulatórias adicionais. É essencial considerar o desenvolvimento infantil e os riscos associados ao ambiente digital.

Em iniciativas anteriores, a ANPD já explorou o tema, como na Consulta Pública de setembro de 2022, que resultou no Enunciado CD/ANPD nº 01/2023, uniformizando a interpretação das hipóteses legais aplicáveis ao tratamento de dados de menores. Além disso, a Autoridade publicou um guia orientativo sobre o legítimo interesse, esclarecendo sua aplicação no contexto de dados de crianças e adolescentes.

Vale destacar que a proteção de dados pessoais de menores é uma prioridade contínua para a ANPD, sendo uma preocupação transversal que permeia todas as suas ações regulatórias. A Tomada de Subsídios é apenas um passo nesse processo abrangente de proteção e garantia de direitos.

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ANÚNCIOS FALSOS PROMETEM INTERNET VITALÍCIA DA STARLINK

Recentemente, têm circulado nas redes sociais anúncios falsos que sugerem que a Starlink, a empresa de internet via satélite de Elon Musk, oferece planos de internet vitalícios. No entanto, essas alegações são enganosas. De acordo com informações do UOL, todos os planos da Starlink disponíveis no Brasil são mensais e podem ser confirmados no site oficial da empresa.

Esses anúncios fraudulentos prometem uma conexão vitalícia sem mensalidades, mas na realidade, são armadilhas para golpes. Vídeos manipulados têm sido usados para espalhar essa desinformação, incluindo imagens e vozes alteradas do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e do geofísico e youtuber Sergio Sacani. No vídeo manipulado, os dois afirmam: “Elon Musk está distribuindo internet grátis no Brasil inteiro quase que de graça. Só é preciso pagar o plano da Starlink uma única vez que a antena chega diretamente na sua casa e funciona de qualquer lugar do mundo (…) O pagamento é feito uma única vez e você tem internet vitalícia”.

Esses vídeos redirecionam os usuários para links suspeitos. A inconsistência é evidente nos vídeos, onde a falta de sincronia entre os movimentos labiais e o texto falado, além de vozes mecanizadas, indicam manipulação. Além disso, a Starlink não oferece planos vitalícios; todos os seus planos requerem pagamentos mensais, além do custo inicial do equipamento. As informações corretas podem ser verificadas no site oficial da Starlink.

No site Reclame Aqui, há diversos relatos de consumidores que caíram no golpe, pagando R$ 184 pelo suposto “plano vitalício” e não recebendo nada. A Starlink respondeu que não se responsabiliza por compras feitas em sites de terceiros, destacando que todas as transações devem ser realizadas diretamente pelo seu site oficial.

Os vídeos originais utilizados no golpe têm diferentes fontes. O vídeo do deputado Nikolas Ferreira foi originalmente postado em 25 de novembro de 2023, convocando aliados para um ato na avenida Paulista. Já o vídeo de Sergio Sacani foi tirado de sua participação no podcast Podpah em abril de 2021.

Além deste golpe específico, outras alegações falsas sobre a Starlink têm circulado. Recentemente, o UOL Confere desmentiu alegações de que a empresa estaria distribuindo internet gratuitamente para quem respondesse a um quiz online e que seria o único serviço de internet disponível no Rio Grande do Sul após as enchentes. Essas verificações também foram confirmadas pelo Estadão Verifica e AFP Checamos, reforçando a importância de checar a veracidade das informações antes de realizar qualquer transação online.

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MEU INSTAGRAM FOI HACKEADO: O QUE FAZER?

Se você teve a sua conta do Instagram hackeada, é necessário seguir alguns passos essenciais para tentar recuperá-la e proteger seus dados.

1. Registre um Boletim de Ocorrência

Embora não seja o método mais eficaz para recuperar sua conta, registrar um boletim de ocorrência é vital. Este registro serve como prova formal da invasão e pode ser útil em futuros procedimentos legais ou disputas com a plataforma.

2. Tente Recuperar a Sua Conta

Utilize todos os recursos disponíveis para recuperar sua conta. Isso inclui seguir os procedimentos de recuperação do Instagram, como redefinição de senha e verificação de identidade. Documente todas as suas tentativas, salvando e-mails e capturas de tela como evidências.

3. Documente as Atividades dos Hackers

Faça capturas de tela de todas as atividades suspeitas realizadas pelos hackers em sua conta. Esses registros são importantes para demonstrar a invasão, a potencial aplicação de golpes e a falha no serviço do Instagram.

4. Direito à Indenização?

Existem decisões judiciais recentes que obrigam redes sociais a indenizar usuários que tiveram suas contas hackeadas. Os juízes têm reconhecido a falha na prestação de serviços em tais casos, entendendo que há uma relação de consumo entre o usuário e a plataforma.

Houve alguma dúvida? Entre em contato conosco e fale com um de nossos especialistas!

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COMO KEYLOGGERS PODEM COMPROMETER SEUS DADOS

Alerta de Segurança: Compreendendo os Perigos dos Keyloggers

Imagine um cenário onde todas as suas atividades de digitação no computador estão sendo observadas, sem o seu conhecimento. Esta é a função essencial de um keylogger, uma ferramenta frequentemente associada a práticas maliciosas de espionagem digital.

O que é um Keylogger?

Um keylogger, abreviação de “keystroke logger”, é um software ou dispositivo especializado em registrar cada tecla pressionada no teclado. Operando de maneira furtiva, ele é capaz de capturar uma ampla gama de informações, desde simples textos até dados sensíveis como senhas e detalhes bancários.

Por que se Preocupar?

Embora keyloggers possam ser utilizados de forma legítima em ambientes corporativos para monitoramento de atividades, seu uso mais comum e alarmante é realizado por hackers. Eles empregam keyloggers para obter acesso a informações pessoais valiosas, o que pode levar a sérias violações de privacidade e segurança financeira.

Como se Proteger?

A prevenção contra keyloggers é crucial para manter a segurança dos seus dados. Aqui estão algumas medidas eficazes:

  1. Mantenha seu software antivírus atualizado: A atualização regular do antivírus garante a detecção e remoção de keyloggers.
  2. Monitore o desempenho do seu computador: Fique atento a sinais como lentidão ou comportamentos incomuns, que podem indicar a presença de um keylogger.
  3. Utilize teclados virtuais para informações sensíveis: Sempre que possível, insira dados confidenciais usando teclados virtuais, reduzindo o risco de captura por keyloggers.

A conscientização e a adoção de práticas preventivas são essenciais para proteger suas informações contra esta forma insidiosa de espionagem digital.

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SEGURANÇA ONLINE EM VIAGENS: COMBATENDO GOLPES DE ATENDIMENTO AO CLIENTE

Os viajantes, cada vez mais, enfrentam uma armadilha digital ao buscar ajuda das companhias aéreas através do Google. Golpistas astutos estão se aproveitando da pressa e da confiança depositada nas buscas online para enganar os desavisados em momentos de necessidade.

A tática é sutil: esses golpistas conseguem posicionar números de telefone falsos nos primeiros resultados de pesquisa do Google, deixando muitos viajantes vulneráveis à fraude, especialmente nos Estados Unidos. Sob a máscara de representantes legítimos das companhias aéreas, eles oferecem soluções para problemas de voo em troca de pagamento antecipado. Mas uma vez que o dinheiro é enviado, desaparecem sem deixar rastros.

Embora não haja uma contagem precisa da frequência desses golpes, eles são amplamente reconhecidos na indústria de viagens e entre aqueles familiarizados com as nuances do Google. Isso levanta sérias preocupações sobre a segurança das plataformas online mais utilizadas.

Em uma investigação recente do The Washington Post, foi descoberto um número potencialmente fraudulento destacado nos resultados de pesquisa do Google ao procurar por “Suporte ao cliente da JetBlue”, uma das principais companhias aéreas dos EUA. Essa descoberta levanta questões sobre a responsabilidade do Google em fornecer informações precisas e seguras aos usuários.

Embora o Google afirme que é “extremamente raro” encontrar números de golpe em pesquisas de atendimento ao cliente de companhias aéreas, a falta de transparência sobre o que constitui um número aceitável de vítimas é alarmante.

A persistência desses golpes destaca uma falha fundamental na proteção dos consumidores online. Enquanto muitos estão preocupados com os perigos da inteligência artificial, a realidade é que plataformas amplamente utilizadas, como o Google, estão repletas de ameaças ocultas.

É fundamental que os viajantes tomem precauções ao buscar assistência das companhias aéreas. Recomenda-se verificar cuidadosamente a autenticidade dos números de contato e evitar confiar cegamente nos resultados destacados pelo Google. A segurança online é uma responsabilidade compartilhada entre os usuários e as plataformas que utilizamos diariamente.

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COMO A BOTNET RDDOS ESTÁ TRANSFORMANDO O CENÁRIO DE CIBERSEGURANÇA

Recentemente, foi detectada uma nova família de botnets pelo Sistema Global de Caça a Ameaças, conhecida como RDDoS. Essa ameaça, que realiza ataques DDoS incessantemente, tem como principais alvos os Estados Unidos (36%), Brasil (22%) e França (15%).

Botnets, em essência, são redes de dispositivos de computador sequestradas e utilizadas para uma variedade de golpes e ciberataques. No caso específico dos RDDoS, essa botnet tem a capacidade de executar comandos que lançam ataques de negação de serviço (DDoS), tornando os recursos de um sistema indisponíveis para seus usuários. Os ataques DDoS sobrecarregam servidores ou infraestrutura de rede, interrompendo seu funcionamento normal.

No Brasil, a nova ameaça atua de forma sofisticada: primeiro, altera o diretório de trabalho do processo atual para o diretório raiz, criando um subprocesso eficaz capaz de manter a execução de funções subsequentes. Historicamente, o Brasil tem sido um alvo frequente de ataques DDoS. Relatórios anteriores já indicavam o país como um dos mais afetados na América Latina.

Os ataques RDDoS podem ser executados de duas maneiras no host vítima: com e sem parâmetros. Essa flexibilidade permite que os criminosos façam julgamentos conforme o conteúdo online, utilizando parâmetros para distinguir o tipo de dispositivo infectado. Após a conclusão da operação, o terminal controlado aguarda instruções do terminal de controle, avaliando operações subsequentes de acordo com parâmetros específicos.

Esta nova família de botnets é construída do zero e tem sido continuamente aprimorada, incorporando novos métodos de ataque DDoS e funções avançadas, aumentando significativamente a ameaça que representa. Nos últimos anos, tem sido comum que invasores utilizem botnets como canais para lançar ataques APT (Advanced Persistent Threat) ou ransomware, aumentando ainda mais o perigo.

É necessário que todos estejam atentos a essas botnets emergentes. Mesmo que muitas delas pareçam trojans simples, elas podem evoluir rapidamente, gerando um fluxo constante de variantes. Portanto, a vigilância e a atualização constante das medidas de segurança são fundamentais para mitigar esses riscos.

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QR CODE: ENTENDA O QUISHING E COMO EVITAR ESSES GOLPES

Nos últimos quatro anos, especialmente durante a pandemia, o uso de QR codes se tornou comum, integrando-se em diversas transações, desde a consulta de cardápios em restaurantes até pagamentos via PIX. No entanto, essa ferramenta de conveniência também se transformou em uma arma nas mãos de criminosos cibernéticos. Vamos explorar o que é o quishing e como se proteger dessa armadilha.

O que é quishing e como funciona? A palavra “quishing” é uma fusão de “QR Code” e “Phishing”, representando uma estratégia de phishing que utiliza códigos QR. Tanto o phishing quanto o quishing são práticas de golpes que visam obter informações pessoais, financeiras ou de segurança das vítimas. Contudo, no caso do quishing, os criminosos usam códigos QR falsos em vez de e-mails ou mensagens de texto enganosas.

Os golpistas criam um código QR malicioso que, ao ser escaneado, redireciona a vítima para um site de phishing. A partir daí, o usuário pode ser induzido a baixar um aplicativo malicioso ou enviar uma mensagem de texto ou e-mail, resultando no compartilhamento de informações com os criminosos.

Embora o quishing utilize técnicas semelhantes às de um ataque de phishing convencional, o uso de códigos QR torna a detecção e o bloqueio muito mais desafiadores. Ao invés de um link visível em uma mensagem, o ataque quishing emprega uma imagem que pode ser decodificada em uma URL, dificultando a identificação e extração do link.

Esses códigos QR fraudulentos podem estar em qualquer lugar: impressos em folhetos e cartazes ou enviados por meios digitais, como e-mails e mensagens de texto. Eles podem até mesmo ser colados sobre códigos QR legítimos em locais públicos.

Como se proteger contra o quishing? A principal regra para evitar ataques com QR Codes é ser cauteloso ao escanear qualquer código. Aqui estão algumas dicas:

  1. Avalie o código antes de escanear: Verifique a aparência do código QR. Se parecer adulterado ou coberto com um adesivo, evite escaneá-lo.
  2. Examine a fonte: Verifique a origem do código QR. Se veio por e-mail, mensagem de texto ou mídias digitais, certifique-se de que a fonte é confiável.
  3. Utilize um leitor de QR Code seguro: Alguns leitores de QR Code oferecem recursos de segurança que podem verificar se o código está vinculado a um site suspeito ou malicioso.
  4. Evite fornecer informações pessoais ou financeiras: Nunca forneça informações pessoais ou financeiras após escanear um QR Code. Instituições legítimas não solicitam informações dessa maneira.
  5. Mantenha seus dispositivos atualizados: Atualizações frequentes melhoram a segurança cibernética dos dispositivos, então mantenha seu smartphone sempre atualizado.

Seguindo essas recomendações, você pode minimizar os riscos de cair em um golpe de quishing e proteger suas informações pessoais e financeiras.

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COMO IDENTIFICAR E EVITAR FRAUDES DE BOLETO E QR CODE

Um novo tipo de golpe online está tornando cada vez mais desafiador distinguir fraudes em pagamentos. Criminosos estão manipulando boletos e códigos QR do Pix, unindo-os ao código de barras de um boleto para desviar fundos para contas de terceiros.

Esse método faz parte de uma atualização na ferramenta “Reboleto,” permitindo que os golpistas editem boletos e códigos QR diretamente no e-mail das vítimas, direcionando os valores para contas de laranjas. Especialistas em segurança cibernética recentemente identificaram essa abordagem no Brasil, destacando a criatividade dos fraudadores.

O “Reboleto” permite editar qualquer e-mail, incluindo PDFs anexados. Isso representa um risco significativo, pois empresas de serviços como energia, telecomunicações, saneamento e outros setores enviam boletos e contas de consumo por e-mail, muitas vezes com a opção de pagamento via QR Code Pix.

O que torna o “Reboleto” especialmente perigoso é que os criminosos realizam a fraude diretamente na caixa de e-mail da vítima. Portanto, as dicas convencionais de checar o remetente ou erros de ortografia não são eficazes para identificar essa ameaça.

Os especialistas alertam que a única forma de evitar esse golpe é estar atento no momento do pagamento, observando alterações no nome do destinatário após escanear o código de barras ou QR Code. Isso requer cuidado extra, pois todo o processo de fraude, incluindo a edição das faturas, é feito manualmente após o acesso não autorizado à caixa de e-mail da vítima.

Para se proteger, recomenda-se verificar atentamente os dados do destinatário no momento do pagamento. Se os dados de uma pessoa desconhecida aparecerem, é provável que você esteja lidando com um boleto fraudulento. Além disso, confira se os detalhes do boleto correspondem aos dados fornecidos pelo serviço de Débito Direto Automático (DDA) no internet banking.

Ativar a autenticação de dois fatores no e-mail pode ajudar a bloquear o acesso não autorizado dos criminosos. Isso oferece uma camada extra de proteção, tornando mais difícil para os fraudadores invadirem sua caixa de entrada.

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CNH DIGITAL: COMO IDENTIFICAR E EVITAR FRAUDES NA INTERNET

Recentemente, um esquema fraudulento tem se espalhado pela internet, oferecendo Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) digitais falsificadas, representando um sério risco para os consumidores. Esta fraude envolve a venda de acesso não autorizado a aplicativos da CNH Digital, que são oficialmente fornecidos pelo governo federal desde 2019.

A fraude funciona da seguinte forma: os criminosos prometem fornecer uma cópia digital da CNH que pode ser usada para várias finalidades, como reservar hotéis e comprar passagens aéreas. Para isso, solicitam dados pessoais dos interessados. Depois de fornecer essas informações, a vítima recebe um aplicativo modificado para instalar em seu smartphone.

As CNHs Digitais falsificadas parecem autênticas à primeira vista, com um design convincente e um código que imita o oficial, utilizado para verificar a autenticidade do documento. No entanto, ao escanear este código, os usuários são redirecionados não para os dados de registro do condutor, mas para um site externo e suspeito.

A detecção desta fraude veio à tona quando um condutor foi abordado pela Polícia Rodoviária Federal em Porto Alegre, portando uma CNH digital ilegítima. Este incidente resultou na prisão do motorista e alertou as autoridades sobre a circulação deste tipo de documento falso.

É importante destacar que tanto a produção quanto o uso de documentos falsificados são crimes, sujeitos a penas que variam de dois a seis anos de reclusão, além de multas e pontos na carteira de habilitação.

Para proteger-se contra fraudes digitais, é essencial seguir algumas medidas de segurança:

  1. Não forneça dados pessoais a fontes não confiáveis.
  2. Desconfie de ofertas que pareçam boas demais para ser verdade.
  3. Instale aplicativos apenas das lojas oficiais e verifique as avaliações e comentários.
  4. Verifique sempre a autenticidade de documentos digitais por meio dos sistemas oficiais fornecidos pelo governo.

O Departamento Estadual de Trânsito (Detran) reforça que seu sistema oficial de emissão da CNH Digital é seguro e, até o momento, não houve registros de invasões ou vazamentos de dados. Esteja atento e proteja suas informações pessoais para evitar cair em golpes cibernéticos.

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PEPÊ, DA DUPLA COM NENÉM FOI VÍTIMA DE FRAUDE ONLINE AO ADQUIRIR VEÍCULO

A cantora Pepê, conhecida por formar a dupla musical com sua irmã gêmea Neném, recentemente passou por uma experiência desagradável ao tentar comprar um carro pela internet para presentear sua esposa, a influencer Thalyta Santos. A transação online, que a princípio parecia ser um gesto de afeto, rapidamente se transformou em um pesadelo quando veio à tona que o veículo em questão era roubado. O incidente veio a público através de uma série de publicações nos Stories do Instagram de Pepê, onde ela expressou sua preocupação não tanto pela perda financeira, mas pela segurança de um amigo que foi encarregado de buscar o carro.

Diante da situação, Pepê não hesitou em tomar as medidas legais cabíveis, registrando uma queixa na delegacia. Ela enfatizou sua angústia maior pela integridade física de seu amigo, que sem saber, encontrou-se em meio a uma situação potencialmente perigosa. “Não era nem mais o dinheiro, minha preocupação era com a pessoa que se disponibilizou a ajudar”, disse a cantora, aliviada por ninguém ter se ferido.

A equipe da dupla Pepê e Neném também se pronunciou sobre o ocorrido, confirmando através de um comunicado nas redes sociais que a artista foi, de fato, vítima de um golpe. Detalharam que o processo de compra do automóvel se deu por meio de uma plataforma de vendas na internet, a qual anunciava o veículo. Após o pagamento ser efetuado, um amigo de confiança de Pepê foi ao encontro do vendedor para retirar o automóvel, momento em que descobriram a verdade sobre a procedência do carro.

O comunicado finaliza informando que Pepê está acompanhada de seus advogados, tratando do assunto na esfera legal para resolver o mal-entendido e reitera que a cantora está bem, apesar das circunstâncias adversas enfrentadas. Este incidente serve como um lembrete dos riscos envolvidos em transações online e da importância de se proceder com cautela ao navegar pelo comércio eletrônico.