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CIBERCRIMES: A IMPORTÂNCIA DA CULTURA DE SEGURANÇA NAS ORGANIZAÇÕES BRASILEIRAS

No Cyber Security Summit 2024, em São Paulo, foi revelado que o Brasil registrou um impressionante número de mais de 700 milhões de ataques cibernéticos no último ano, representando uma média de 1.379 ataques por minuto. Esse volume coloca o país em uma posição alarmante: segundo lugar no ranking mundial de cibercrimes.

Esse cenário ressalta uma crescente sofisticação das ameaças digitais, especialmente com o avanço de tecnologias como a inteligência artificial (IA). Cada vez mais complexos, esses ataques exigem que empresas e colaboradores adotem medidas de proteção adequadas para proteger suas informações.

Nesse contexto, a segurança cibernética surge como uma responsabilidade compartilhada, que vai além da implementação de tecnologias robustas. É crucial incorporar práticas de conscientização e capacitação entre os colaboradores, fortalecendo a cultura de segurança dentro das organizações. Embora as ferramentas tecnológicas sejam fundamentais para a proteção, uma abordagem que se concentre exclusivamente nelas pode falhar em garantir a resiliência total contra as ameaças.

Para combater o crescente número de ataques, a integração da segurança no dia a dia das empresas é essencial. Isso inclui processos e campanhas que sensibilizem os colaboradores, criando uma mentalidade preventiva e fortalecendo o entendimento sobre os objetivos dos invasores. Um treinamento psicológico voltado para a cibersegurança, por exemplo, ajuda a preparar os funcionários para reconhecer e evitar golpes, reduzindo a vulnerabilidade frente às técnicas de engenharia social.

Com a soma de tecnologia e conscientização, empresas podem desenvolver uma postura mais resistente aos ataques, integrando a segurança cibernética não apenas como uma ferramenta, mas como um valor essencial no ambiente corporativo.

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FOTOS DE BRASILEIROS NA DEEP WEB AUMENTA RISCO DE FRAUDES FINANCEIRAS

Um vasto vazamento de fotos de brasileiros, que possivelmente foram obtidas de bancos de dados policiais, está circulando gratuitamente em fóruns da Deep Web. Mais de 300 mil imagens foram disponibilizadas para download em um dos fóruns, em uma descoberta recente feita por especialistas em cibersegurança. Esse acesso exige créditos pagos, que são trocados pelo download gratuito do conteúdo, expondo milhares de fotos ao alcance de criminosos.

As imagens, supostamente relacionadas a indivíduos em situação de autuação, podem ter origem em bancos de dados policiais de diversos estados, entre eles o Espírito Santo. Algumas apresentam características típicas de fotografias usadas em documentos brasileiros, como RGs e carteiras de motorista, o que levanta preocupações significativas sobre seu possível uso em fraudes financeiras. Com o material, golpistas poderiam se beneficiar de tentativas de criar contas bancárias falsas, solicitar crédito de forma fraudulenta ou até desenvolver fraudes avançadas, como a criação de deepfakes.

Alerta às empresas e consumidores

O vazamento coloca especialmente empresas do setor financeiro em estado de alerta, dado o risco de um aumento nas tentativas de fraudes. Especialistas recomendam que empresas revisem e reforcem seus protocolos de segurança para mitigar o potencial de golpes envolvendo documentos forjados. O acesso massivo a imagens autênticas, distribuídas gratuitamente, pode impulsionar significativamente as fraudes ao permitir a criação de perfis fictícios visualmente realistas.

Por sua vez, consumidores também devem ficar atentos a comunicações suspeitas. Contatos não solicitados de instituições financeiras, solicitando a confirmação de dados pessoais, devem ser redobrados, especialmente aqueles feitos via e-mail ou telefone. Nesse contexto, os cidadãos são orientados a procurar as instituições diretamente, evitando confiar em contatos que possam ser tentativas de phishing. Com uma simples busca por imagens, criminosos conseguem vincular dados como nome, idade e informações de redes sociais ao rosto exibido, facilitando ataques direcionados.

O cenário de cibercrime no Brasil

O cenário de fraudes digitais no Brasil é único e tem se destacado por características próprias. Criminosos locais, voltados para fraudes financeiras, encontram na dark web uma série de ferramentas específicas para explorar as vulnerabilidades de pessoas físicas. Ações como o uso fraudulento de cartões de crédito e transferências via PIX são comuns, muitas vezes em colaboração com grupos de outros países. Além das fraudes contra consumidores, esses grupos têm atuado contra empresas nacionais, utilizando ransomware e sequestro de dados, com o intuito de obter vantagens financeiras.

Esses acontecimentos reforçam a importância de um controle robusto de segurança digital, tanto por parte das empresas quanto dos consumidores, em um contexto onde a exposição de dados é cada vez mais comum e perigosa.

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BLACK FRIDAY: COMO EVITAR FRAUDES E APROVEITAR OFERTAS COM SEGURANÇA

Com a chegada da Black Friday, muitos consumidores aguardam ansiosamente os descontos e promoções que prometem facilitar o acesso a produtos cobiçados. Contudo, é frequente que essas expectativas sejam frustradas por propagandas enganosas e descontos irreais, onde, muitas vezes, o preço final pouco reflete uma real vantagem econômica. Esse evento, originalmente norte-americano e criado para fomentar o consumo no período que antecede as festas de fim de ano, tem ganhado cada vez mais força no Brasil desde 2010, atraindo milhões de consumidores.

Recentemente, uma pesquisa indicou que a maioria dos consumidores no estado de Pernambuco está otimista quanto à Black Friday de 2024, com uma significativa parcela planejando economizar até 60% em produtos como eletrodomésticos, decoração e eletrônicos. Porém, esse entusiasmo pode abrir portas para golpes e fraudes, especialmente no ambiente virtual, que exige uma atenção redobrada.

Armadilhas Virtuais e Cuidados Essenciais

Nas compras online, a atenção deve se concentrar em identificar e-mails e sites fraudulentos que imitam grandes lojas para atrair compradores desavisados. Uma prática comum é a criação de domínios falsos, com pequenas variações em relação aos endereços reais das empresas, o que muitas vezes passa despercebido. Além disso, ofertas com preços absurdamente baixos devem acender um sinal de alerta: produtos que normalmente custam R$ 1.000 podem aparecer em páginas desconhecidas por R$ 300. Este é um indicativo comum de fraudes. Observar a presença de comentários e avaliações nas redes sociais da loja também é prudente. Muitas páginas fraudulentas desativam comentários para evitar que consumidores alertem outros sobre o golpe.

Para verificar a confiabilidade de uma loja, recomenda-se uma rápida pesquisa na internet, utilizando portais de reclamação onde os consumidores compartilham experiências. Há também listas de sites confiáveis que podem servir como referência para uma compra segura.

Estratégias para Compras em Lojas Físicas

Já nas lojas físicas, é fundamental monitorar os preços dos produtos com antecedência para não cair na armadilha do “desconto fictício”, onde o preço é elevado nos dias anteriores apenas para ser reduzido no dia do evento. Assim, o consumidor acredita estar fazendo um ótimo negócio, quando, na verdade, o preço não sofreu uma queda real. A verificação antecipada dos valores permite comparar e identificar promoções realmente vantajosas.

Desrespeito às Ofertas e Direitos do Consumidor

Outro problema recorrente é o não cumprimento de ofertas anunciadas. Quando uma loja divulga um desconto específico e não o oferece, o consumidor tem o direito de exigir o preço anunciado. Nesse caso, é importante reunir evidências da propaganda, como capturas de tela ou material publicitário, e levar a questão ao Procon, se necessário.

Atenção aos Métodos de Pagamento

O método de pagamento também exige cautela. O Pix, embora conveniente e rápido, dificulta o cancelamento em caso de fraude. Uma alternativa mais segura é o cartão de crédito, que permite contestação e facilita a reversão do valor em situações comprovadas de golpe. Outra recomendação é prestar atenção às condições do desconto: algumas ofertas são válidas apenas para pagamento à vista, e optar pelo parcelamento sem perceber pode levar a um custo final maior.

Como Denunciar Fraudes

Em casos de fraude virtual, o registro de um boletim de ocorrência na delegacia de proteção ao consumidor é essencial. Em seguida, o Procon pode auxiliar na resolução do problema, orientando sobre os direitos do consumidor e as melhores ações a serem tomadas.

A Black Friday pode ser uma excelente oportunidade de economia, mas exige do consumidor atenção e cuidados adicionais para que as vantagens não se transformem em prejuízo.

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UNIÃO EUROPEIA IMPÕE UMA ALTA MULTA AO LINKEDIN POR INFRAÇÕES AO GDPR

O LinkedIn foi recentemente condenado a pagar uma multa significativa de 310 milhões de euros (aproximadamente R$ 1,9 bilhão) por violação à legislação de privacidade e proteção de dados da União Europeia. A decisão foi tomada após uma investigação iniciada em 2018 pela Comissão Irlandesa de Proteção de Dados (IDPC), que analisou como a plataforma de rede social processava os dados pessoais de seus usuários.

A denúncia inicial, feita por uma organização francesa de direitos digitais, apontava irregularidades na forma como o LinkedIn solicitava o consentimento dos usuários. Especificamente, as autoridades irlandesas concluíram que a plataforma não informava adequadamente os usuários ao coletar dados de terceiros para fins de análise comportamental e publicidade direcionada, o que configuraria violação ao Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR).

Além da penalidade financeira, a empresa recebeu um prazo de três meses para ajustar suas práticas aos padrões exigidos pela regulamentação europeia. Em resposta, um representante do LinkedIn afirmou que a empresa não considera que suas práticas violavam o GDPR, mas que está empenhada em aprimorar seus métodos de publicidade e realizar as mudanças solicitadas dentro do prazo estipulado pela IDPC.

Esse caso serve como um importante lembrete da rigidez da legislação europeia de proteção de dados e da crescente vigilância sobre as práticas de coleta e processamento de dados das grandes plataformas digitais.

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GOLPES FINANCEIROS NO BRASIL: COMO SE PROTEGER E EXERCER SEUS DIREITOS

No Brasil, cerca de 4,5 mil pessoas são vítimas de tentativas de golpes financeiros a cada hora, conforme dados recentes de pesquisa nacional. Esses crimes, que vêm crescendo de forma alarmante, acontecem majoritariamente via aplicativos de mensagens e chamadas telefônicas, onde golpistas se passam por representantes de bancos ou instituições financeiras.

Essas fraudes digitais são classificadas legalmente como crime de estelionato digital, definido pela legislação brasileira como a prática de obter vantagem indevida ao enganar a vítima, seja por redes sociais, ligações, e-mails falsos ou outros meios fraudulentos, visando o acesso a dados sensíveis, como senhas e informações bancárias. É fundamental que as vítimas saibam que possuem direitos e podem buscar reparação para minimizar os prejuízos causados.

Ao sofrer um golpe financeiro, o primeiro passo recomendado é o registro de um boletim de ocorrência em uma delegacia de polícia. Esse ato é essencial não só para resguardar os direitos da vítima, mas também para contribuir com a prevenção de novos casos semelhantes, já que esses dados auxiliam as autoridades na identificação e no combate a fraudes. Além disso, alertar amigos e familiares sobre a fraude é importante, pois informações roubadas são frequentemente utilizadas pelos criminosos para enganar pessoas próximas à vítima.

A legislação brasileira vem se aprimorando para enfrentar a complexidade dos crimes digitais. A Lei nº 14.155, de 2021, por exemplo, inseriu a categoria de “Fraude Eletrônica” no Código Penal, aumentando as penas para estelionato cometido no ambiente digital, como forma de fortalecer a proteção ao consumidor.

Direitos das Vítimas de Golpes Financeiros

As vítimas de golpes digitais possuem uma série de direitos que podem ser exercidos para reparar danos e evitar desdobramentos do crime. Entre eles estão:

  • Direito à Contestação e Reembolso: Caso a fraude envolva cartões de crédito ou débito, a vítima pode contestar as transações junto à instituição financeira. Havendo provas de que a transação foi não autorizada, existe a possibilidade de reembolso.
  • Direito à Informação: Bancos e instituições financeiras têm a obrigação de manter a vítima informada sobre o andamento da investigação relacionada à fraude.
  • Direito à Proteção de Dados: Segundo as normas de proteção de dados, o consumidor tem o direito de exigir que empresas protejam seus dados e adotem medidas de segurança que previnam violações.
  • Direito a Medidas Judiciais: Além do boletim de ocorrência, as vítimas podem procurar auxílio de órgãos competentes e, se necessário, acionar judicialmente os envolvidos.
  • Direito a Consultoria e Apoio Jurídico: É recomendável que as vítimas busquem orientação especializada para entender as melhores alternativas e estratégias jurídicas.

Para se proteger desses golpes, é essencial adotar precauções no dia a dia. Manter softwares atualizados, ativar a autenticação em duas etapas em contas bancárias e de redes sociais, evitar clicar em links suspeitos e verificar a autenticidade de remetentes antes de compartilhar informações são medidas fundamentais. Além disso, monitorar regularmente as contas bancárias em busca de atividades suspeitas, desconfiar de propostas com vantagens exageradas e compartilhar informações sobre golpes com conhecidos são estratégias que fortalecem a segurança pessoal no ambiente digital.

Essas práticas preventivas são essenciais para preservar tanto o patrimônio financeiro quanto a privacidade em um cenário digital que se mostra cada vez mais vulnerável.

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APPLE CORRIGE FALHAS DE SEGURANÇA NO iOS 18.1 E maCOS SEQUOIA 15.1

Recentemente, a Apple lançou importantes atualizações de segurança para os sistemas iOS e macOS, corrigindo mais de 70 vulnerabilidades em suas plataformas. Essas atualizações, disponíveis para iOS 18.1 e iPadOS 18.1, visam fortalecer a proteção dos usuários ao abordar 28 falhas que poderiam expor informações, provocar interrupções de serviço, permitir a modificação de arquivos protegidos e comprometer dados confidenciais.

A nova versão do iOS também resolve questões que possibilitavam a fuga do modo sandbox, a corrupção de heap e o acesso não autorizado a arquivos sensíveis, reforçando a segurança de quem utiliza dispositivos móveis da marca.

No âmbito dos computadores, a atualização do macOS Sequoia 15.1 inclui a resolução de 59 falhas de segurança, das quais 15 estão alinhadas com as vulnerabilidades corrigidas no iOS. Essas correções abrangem desde questões de estabilidade até permissões de acesso a arquivos, proporcionando um ambiente mais seguro para os usuários de notebooks e desktops.

Embora a Apple não tenha informado se alguma dessas falhas já foi explorada em ataques, a empresa recomenda enfaticamente que os usuários atualizem seus dispositivos o quanto antes para garantir maior proteção e manter a integridade de seus dados.

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COMO A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL IMPACTA A SEGURANÇA DIGITAL E O QUE AS EMPRESAS PODEM FAZER

O Brasil está enfrentando um cenário desafiador quando se trata de segurança digital. Nos últimos doze meses, o país registrou mais de 700 milhões de tentativas de ataque cibernético, uma média de quase 1.400 ataques por minuto. Esse dado coloca o Brasil entre os países com mais invasões digitais no mundo.

Esse cenário se deve, em parte, aos avanços da inteligência artificial (IA), que têm tornado os ataques mais sofisticados e difíceis de combater. Por um lado, a IA permite novas tecnologias de proteção; por outro, é também utilizada por criminosos para realizar golpes mais convincentes. Um exemplo é o “vishing”, que explora a tecnologia de voz para se passar por uma pessoa conhecida e enganar a vítima para obter dados confidenciais. Este tipo de golpe é cada vez mais comum e representa hoje uma grande parte dos ataques cibernéticos.

Por isso, investir em tecnologia de defesa é fundamental, mas é igualmente importante capacitar as equipes e criar uma cultura de segurança. Quando todos os colaboradores têm conhecimento básico sobre os riscos digitais e adotam boas práticas de segurança, a organização se torna muito mais protegida. Muitas empresas bem-sucedidas em segurança têm unido tecnologia avançada com campanhas de conscientização para fortalecer a proteção.

O custo de um ataque cibernético é alto. Segundo um relatório recente, o Brasil tem um custo médio de R$ 6,75 milhões por violação de dados, e ataques de phishing — golpes que induzem a vítima a fornecer informações confidenciais — são os que mais oneram, podendo chegar a R$ 7,75 milhões em média. Esses custos vão além da perda de dados, incluindo prejuízos à reputação da empresa e à confiança dos clientes, além de possíveis questões legais.

A proteção contra ataques cibernéticos vai além da tecnologia. Criar um ambiente onde todos compreendam a importância da segurança digital é um diferencial que ajuda a reduzir os riscos e aumenta a capacidade de resposta frente a incidentes. A segurança é tanto sobre tecnologia quanto sobre a conscientização e o cuidado no dia a dia.

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MEDIDAS DE PROTEÇÃO ESSENCIAIS PARA USUÁRIOS DE INTERNET BANKING

A digitalização dos serviços bancários transformou profundamente a maneira como lidamos com as finanças, trazendo consigo tanto facilidades quanto novos desafios em segurança digital. O uso de internet banking tornou possível a realização de transações a partir de qualquer lugar, mas também expôs os usuários a riscos que demandam uma atenção redobrada para a proteção de dados sensíveis.

Para reforçar a segurança nas operações online, diversas instituições financeiras têm desenvolvido ferramentas especializadas, como módulos de segurança, que funcionam como uma barreira adicional contra ameaças cibernéticas. Essas soluções operam identificando e bloqueando atividades suspeitas de forma automatizada, evitando possíveis danos antes mesmo de acontecerem. Além disso, atualizam-se automaticamente, dispensando a necessidade de ações frequentes por parte dos usuários. A vigilância em tempo real e a emissão de alertas em caso de riscos são características essenciais que permitem uma resposta ágil para mitigar ameaças.

Entretanto, apesar dos esforços das instituições para fortalecer a segurança, criminosos digitais continuam a encontrar maneiras de explorar vulnerabilidades. Entre as estratégias mais comuns de fraude estão e-mails falsos que tentam se passar por comunicações legítimas, mensagens que solicitam atualizações de segurança fraudulentas e tentativas de coleta de dados por meio de mensagens de texto ou aplicativos.

Proteger-se contra essas fraudes exige a adoção de práticas seguras. Algumas medidas eficazes incluem: nunca compartilhar informações bancárias através de canais não oficiais, verificar a legitimidade de mensagens e links recebidos e manter os softwares de proteção e antivírus sempre atualizados. Conferir a autenticidade de contatos de instituições financeiras por meio dos canais oficiais é outro passo importante.

A prevenção é a chave para manter a segurança bancária em um ambiente digital. Usuários bem-informados e atentos às boas práticas de segurança têm menores chances de cair em golpes. Por isso, é essencial consultar regularmente os recursos de segurança disponibilizados pelas instituições financeiras e manter-se atualizado sobre as melhores práticas e novas ferramentas de proteção. Essa postura não só ajuda a evitar fraudes, mas também fortalece a confiança na utilização de serviços digitais de maneira segura e responsável.

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ESTELIONATO DIGITAL: MULHER PERDE QUASE R$ 10 MIL EM TRANSAÇÕES FRAUDULENTAS

Uma mulher de São José do Rio Preto (SP) foi vítima de um golpe de reconhecimento facial, que resultou na perda de quase R$ 10 mil no dia 23 de outubro de 2024. O caso, que vem gerando preocupação sobre a segurança digital, destaca a forma sofisticada com que golpistas estão explorando vulnerabilidades tecnológicas.

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima relatou que, após anunciar a venda de cadeiras online, foi contatada por um suposto comprador. Durante as negociações, o indivíduo conseguiu persuadir a mulher a acessar seus aplicativos bancários e, por meio de uma chamada de vídeo, utilizou o reconhecimento facial para desbloquear a conta da vítima.

A manobra permitiu ao golpista realizar uma série de transferências que totalizaram R$ 9.820,37. Em busca de justiça, a vítima compareceu à Central de Flagrantes, apresentou os comprovantes das transações e registrou a ocorrência, que foi classificada como estelionato. O caso está agora sob investigação, trazendo à tona questões importantes sobre as precauções necessárias ao lidar com transações digitais e aplicativos bancários.

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GOLPE DO USDT GRÁTIS NO YOUTUBE: COMO FRAUDES EM CRIPTOMOEDAS CONTINUAM A ENGANAR BRASILEIROS

Golpe em canais de criptomoedas no YouTube oferece “1 mil USDT grátis” e esconde armadilha para internautas

A recente reemergência de um golpe sofisticado nos canais brasileiros de YouTube voltados a criptomoedas acende o alerta entre especialistas e internautas. O esquema, que promete “1 mil USDT grátis” para atrair vítimas, tem usado comentários em vídeos de canais de educação sobre Bitcoin e ativos digitais como ponto de contato inicial, aproveitando-se do interesse crescente em criptomoedas no Brasil.

A dinâmica do golpe é engenhosa: nos comentários, uma “senha” de uma carteira com saldo de 1 mil USDT é divulgada, atraindo a atenção de espectadores desavisados. No entanto, os responsáveis pela fraude alegam não ter saldo suficiente em Tron para cobrir as taxas de transação. A partir disso, o golpe se estrutura para que internautas, acreditando na facilidade de obter os 1 mil dólares, depositem tokens TRX para cobrir as taxas. No entanto, esses fundos são imediatamente drenados por um bot que monitoriza a carteira, configurando um ciclo onde o “almoço grátis” custa caro para quem tenta acessá-lo.

Uma investigação recente revelou a estratégia por trás dessa fraude. Ao analisar a carteira e o histórico de transações, constatou-se que qualquer saldo em Tron depositado é rapidamente removido por sistemas automatizados, deixando a pessoa que tentou o golpe com prejuízo imediato. O saldo em USDT, por sua vez, permanece intocado, dando continuidade à ilusão de oportunidade fácil.

Esse esquema expõe a vulnerabilidade e a impulsividade de alguns usuários que, ao tentarem acessar um ganho rápido e sem esforço, acabam caindo em fraudes que são “golpes dentro de golpes”. Vale lembrar que stablecoins como o USDT têm alta popularidade no Brasil devido à sua paridade com o dólar, o que amplia o interesse de usuários que buscam proteger seus investimentos da volatilidade cambial.

A disseminação de golpes dessa natureza evidencia a necessidade de uma maior conscientização entre os brasileiros sobre segurança digital e práticas responsáveis de investimento em criptomoedas. Aos usuários, cabe o alerta: sempre desconfiar de promessas de ganho fácil e, antes de qualquer transação, buscar fontes confiáveis de informação. Em um cenário onde as armadilhas digitais evoluem continuamente, o discernimento é uma das melhores ferramentas de defesa.

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USO DE DADOS NA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: X CORP TEM PRAZO PARA ESCLARECIMENTOS À ANPD

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) intensifica sua atuação sobre o uso de dados pessoais na X Corp, anteriormente conhecida como Twitter. Em resposta às recentes alterações nos termos de uso da plataforma, a ANPD convocou a empresa para esclarecer a inclusão de dados dos usuários no treinamento de inteligência artificial. A X Corp tem até 15 de novembro de 2024 para se manifestar, após a convocação formal ocorrida na última segunda-feira.

A investigação, iniciada em julho deste ano, visa assegurar que as práticas da X Corp estejam em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A urgência da ANPD em obter respostas decorre da iminência das novas políticas de uso de dados da plataforma, que em breve entrarão em vigor. Segundo a autoridade, a ausência de resposta à convocação pode caracterizar obstrução de fiscalização, uma infração grave conforme a LGPD, indicando que, na falta de colaboração, a ANPD agirá com as informações que tiver à disposição.

É muito importante destacar as potenciais consequências caso a X Corp não atenda às exigências da autoridade. Em caso de desrespeito à LGPD, a plataforma pode enfrentar sanções, incluindo multas substanciais e até a suspensão de serviços no Brasil. O uso de dados pessoais para IA deve ser precedido de consentimento claro e informado, em linha com as exigências rigorosas da legislação brasileira de proteção de dados.

A expectativa recai agora sobre como a X Corp responderá às demandas, especialmente em um contexto em que a transparência e a adequação às normativas da LGPD são essenciais. A ausência de uma manifestação oficial até o momento levanta questionamentos sobre a postura da empresa, mas espera-se que ela busque ajustar-se às exigências locais, evitando sanções que poderiam afetar sua operação no Brasil.

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O QUE PROFISSIONAIS DE SAÚDE PRECISAM SABER SOBRE REALIDADE ESTENDIDA E SEGURANÇA DIGITAL

A realidade estendida (RE), especialmente por meio de tecnologias como a realidade virtual (RV), está transformando os ambientes de assistência médica, oferecendo novas possibilidades para tratamentos, simulações e até mesmo para a reabilitação de pacientes. No entanto, o avanço rápido desta tecnologia levanta preocupações significativas sobre privacidade e segurança cibernética, especialmente pelo risco de exposição de dados sensíveis. Um recente estudo publicado na área de computação espacial e tecnologia em saúde explora exatamente essas preocupações, trazendo à tona os principais desafios e as lacunas de segurança que essa integração tecnológica apresenta para o setor de saúde.

A análise revela que, entre os estudos revisados, poucas pesquisas abordam especificamente a segurança cibernética no contexto da RV aplicada à saúde. De um conjunto de 29 estudos, apenas 3 focaram em aplicativos e serviços de assistência médica, indicando uma clara necessidade de aprofundamento nesse campo. O estudo destaca que a ameaça mais crítica à segurança de pacientes e usuários envolve a possibilidade de divulgação de informações sensíveis, uma vez que dados pessoais e relacionados à saúde podem ser copiados e comprometidos, quebrando a confidencialidade essencial nos cuidados médicos. Além disso, há a preocupação com a inferência de dados, onde informações de saúde podem ser deduzidas a partir de padrões de uso da RV, criando riscos de violação de privacidade.

Outra ameaça relevante identificada é a manipulação imersiva. Esse tipo de risco envolve a possibilidade de que sistemas de RV comprometidos possam influenciar a segurança dos usuários, manipulando-os de maneira perigosa. É um ponto de atenção que coloca os profissionais de saúde e pacientes em potencial vulnerabilidade, especialmente em casos onde a segurança dos sistemas não está totalmente garantida.

O estudo também apresenta estratégias de mitigação para lidar com essas ameaças. No entanto, tais soluções ainda precisam ser testadas e adaptadas para o ambiente clínico, onde os requisitos de segurança são mais rigorosos e complexos. Além disso, é fundamental que cada aplicação de RV seja avaliada individualmente, considerando os riscos e benefícios específicos em cada cenário de uso. Isso requer que as instituições de saúde estabeleçam políticas de governança digital e incorporem essas tecnologias em estruturas de gestão de riscos.

Embora o avanço da RE traga promessas valiosas para o setor de saúde, o estudo destaca a necessidade de priorizar medidas de segurança robustas. A integração da RE nas práticas clínicas precisa ser acompanhada de políticas que garantam tanto a proteção dos dados quanto a segurança física e emocional dos pacientes e profissionais.