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MEDIDAS DE PROTEÇÃO ESSENCIAIS PARA USUÁRIOS DE INTERNET BANKING

A digitalização dos serviços bancários transformou profundamente a maneira como lidamos com as finanças, trazendo consigo tanto facilidades quanto novos desafios em segurança digital. O uso de internet banking tornou possível a realização de transações a partir de qualquer lugar, mas também expôs os usuários a riscos que demandam uma atenção redobrada para a proteção de dados sensíveis.

Para reforçar a segurança nas operações online, diversas instituições financeiras têm desenvolvido ferramentas especializadas, como módulos de segurança, que funcionam como uma barreira adicional contra ameaças cibernéticas. Essas soluções operam identificando e bloqueando atividades suspeitas de forma automatizada, evitando possíveis danos antes mesmo de acontecerem. Além disso, atualizam-se automaticamente, dispensando a necessidade de ações frequentes por parte dos usuários. A vigilância em tempo real e a emissão de alertas em caso de riscos são características essenciais que permitem uma resposta ágil para mitigar ameaças.

Entretanto, apesar dos esforços das instituições para fortalecer a segurança, criminosos digitais continuam a encontrar maneiras de explorar vulnerabilidades. Entre as estratégias mais comuns de fraude estão e-mails falsos que tentam se passar por comunicações legítimas, mensagens que solicitam atualizações de segurança fraudulentas e tentativas de coleta de dados por meio de mensagens de texto ou aplicativos.

Proteger-se contra essas fraudes exige a adoção de práticas seguras. Algumas medidas eficazes incluem: nunca compartilhar informações bancárias através de canais não oficiais, verificar a legitimidade de mensagens e links recebidos e manter os softwares de proteção e antivírus sempre atualizados. Conferir a autenticidade de contatos de instituições financeiras por meio dos canais oficiais é outro passo importante.

A prevenção é a chave para manter a segurança bancária em um ambiente digital. Usuários bem-informados e atentos às boas práticas de segurança têm menores chances de cair em golpes. Por isso, é essencial consultar regularmente os recursos de segurança disponibilizados pelas instituições financeiras e manter-se atualizado sobre as melhores práticas e novas ferramentas de proteção. Essa postura não só ajuda a evitar fraudes, mas também fortalece a confiança na utilização de serviços digitais de maneira segura e responsável.

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ESTELIONATO DIGITAL: MULHER PERDE QUASE R$ 10 MIL EM TRANSAÇÕES FRAUDULENTAS

Uma mulher de São José do Rio Preto (SP) foi vítima de um golpe de reconhecimento facial, que resultou na perda de quase R$ 10 mil no dia 23 de outubro de 2024. O caso, que vem gerando preocupação sobre a segurança digital, destaca a forma sofisticada com que golpistas estão explorando vulnerabilidades tecnológicas.

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima relatou que, após anunciar a venda de cadeiras online, foi contatada por um suposto comprador. Durante as negociações, o indivíduo conseguiu persuadir a mulher a acessar seus aplicativos bancários e, por meio de uma chamada de vídeo, utilizou o reconhecimento facial para desbloquear a conta da vítima.

A manobra permitiu ao golpista realizar uma série de transferências que totalizaram R$ 9.820,37. Em busca de justiça, a vítima compareceu à Central de Flagrantes, apresentou os comprovantes das transações e registrou a ocorrência, que foi classificada como estelionato. O caso está agora sob investigação, trazendo à tona questões importantes sobre as precauções necessárias ao lidar com transações digitais e aplicativos bancários.

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OS PERIGOS DO GOLPE DA FALSA CENTRAL BANCÁRIA

Atender uma chamada do banco e ouvir sobre uma atividade suspeita na conta pode ser assustador e desorientador. Essa é a premissa do golpe conhecido como falsa central telefônica, um tipo de fraude que tem se tornado cada vez mais sofisticado e comum. A tática dos criminosos envolve criar um cenário urgente, no qual se passam por funcionários da instituição financeira para enganar as vítimas e obter acesso a informações confidenciais ou realizar transações indevidas.

A abordagem é cuidadosamente planejada, com linguagem técnica e familiaridade com termos do setor financeiro, além de informações pessoais previamente adquiridas. A urgência é um elemento para fazer com que as vítimas ajam rapidamente, sem questionar as instruções. Frequentemente, os golpistas orientam as pessoas a realizar operações via internet banking ou em terminais eletrônicos, momento em que conseguem efetivar a fraude. É fundamental lembrar que instituições financeiras legítimas nunca pedem informações pessoais ou senhas em chamadas não solicitadas. A recomendação principal é que, diante de qualquer ligação suspeita, o cliente encerre a chamada imediatamente e evite fornecer quaisquer dados ou seguir instruções que possam comprometer a segurança de sua conta.

Outro aspecto crítico desse golpe é a tentativa de induzir as vítimas a clicar em links ou instalar aplicativos sob o pretexto de uma “atualização de segurança”. Essa prática pode dar acesso remoto aos dispositivos das vítimas, possibilitando aos golpistas o controle total de dados e operações. Bancos verdadeiros não exigem esse tipo de ação por parte dos clientes; atualizações de segurança são automáticas e realizadas sem a intervenção do usuário.

Uso de Tecnologias para Mascaramento de Números

Uma estratégia comum dos golpistas é o uso de mascaramento de números telefônicos, em que a ligação aparenta vir de um número legítimo da instituição. Ferramentas disponíveis na internet permitem essa simulação, causando confusão e criando uma falsa sensação de segurança. Essa técnica é particularmente perigosa, pois reforça a narrativa dos criminosos e leva as vítimas a “confirmarem” dados pessoais.

Para se proteger, é vital que as pessoas desconfiem de qualquer ligação que envolva pedidos de confirmação de dados sensíveis ou execução de procedimentos bancários. Em caso de dúvida, deve-se entrar em contato com a instituição financeira por meio de canais oficiais e jamais fornecer informações pessoais por impulso.

Ações a Serem Tomadas em Caso de Fraude

Se alguém for vítima desse golpe, é urgente comunicar a situação à instituição financeira por meio de canais seguros ou presencialmente em uma agência. Também é recomendável registrar um Boletim de Ocorrência, que pode contribuir para a prevenção de novos casos e o combate a esses crimes.

A melhor defesa contra fraudes como essa é a informação. Estar sempre atento e desconfiar de contatos inesperados são atitudes fundamentais para proteger suas finanças. Educar-se sobre boas práticas de segurança é um passo essencial para preservar dados e evitar prejuízos.

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CAIXA ALERTA BENEFICIÁRIOS DO BOLSA FAMÍLIA SOBRE FRAUDES

Atenção, beneficiários do Bolsa Família: a CAIXA Econômica Federal alerta sobre a crescente onda de golpes que tem circulado pelas redes sociais, SMS e WhatsApp. Os criminosos estão utilizando estratégias digitais para enganar usuários, enviando links fraudulentos com o objetivo de roubar informações pessoais e acessar contas bancárias.

É importante destacar que a CAIXA não envia links diretamente aos seus clientes. Qualquer comunicação oficial via e-mail é realizada apenas com autorização prévia do titular da conta.

Para sua proteção, seguem algumas recomendações essenciais:

  • Evite clicar em links suspeitos, especialmente aqueles que prometem benefícios ou soluções rápidas;
  • Nunca forneça suas senhas ou informações pessoais em sites e aplicativos desconhecidos;
  • Compartilhe links dos aplicativos da CAIXA apenas por meios oficiais e seguros;
  • Desconfie de mensagens que apresentem ofertas sensacionalistas ou que pareçam “boas demais para ser verdade”;
  • Mantenha suas senhas e dados bancários sob sigilo, não os repassando a terceiros.

A CAIXA reitera que realiza monitoramento contínuo de seus serviços e transações para garantir a segurança de seus clientes. A atenção constante dos usuários é fundamental para evitar cair em fraudes.

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FRAUDES DIGITAIS: COMO PROTEGER SEUS DADOS CONTRA O SPOOFING

No momento atual da cibersegurança, uma das fraudes que mais tem preocupado especialistas e instituições é o “spoofing”, uma técnica que permite falsificar o número de origem de chamadas telefônicas ou SMS, induzindo as vítimas a acreditarem que estão em contato com uma fonte confiável, como o próprio banco. Este fenômeno tem se tornado uma ferramenta lucrativa para cibercriminosos, especialmente em Portugal, onde os golpes têm crescido de forma alarmante.

A Associação Iniciativa Cidadãos pela Cibersegurança (CpC) destaca que, atualmente, é possível alterar o número chamador (CallerID) para qualquer outro número ou nome que seja conveniente para o fraudador. Este tipo de golpe é uma das principais fontes de receita do cibercrime, causando prejuízos bilionários em escala global. Estimativas da Cybersecurity Ventures indicam que o impacto financeiro dessas atividades pode superar os 10 bilhões de dólares anuais até 2025.

O “spoofing” pode ocorrer de diversas formas. No caso do e-mail, por exemplo, mensagens são enviadas a partir de domínios DNS falsos, imitando instituições bancárias. Em Portugal, bancos como a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o Montepio têm sido alvos frequentes, principalmente pela demografia de seus clientes. Além disso, criminosos utilizam dados reais de funcionários, obtidos através de violações de segurança ou redes sociais como o LinkedIn, para dar ainda mais credibilidade às mensagens fraudulentas.

Outro tipo comum de spoofing é o por SMS, onde o fraudador se passa por uma instituição financeira, enviando mensagens que contêm links para sites maliciosos ou solicitam informações pessoais e financeiras. A técnica também é utilizada para direcionar vítimas a sites falsos, por meio de mensagens de texto ou aplicativos como o WhatsApp, com o objetivo de capturar credenciais bancárias ou instalar malwares.

Nos últimos anos, o “spoofing” de chamadas telefônicas tem crescido significativamente em Portugal. Com o vazamento de bases de dados de números de telefone portugueses na dark web, criminosos se passam por representantes bancários em ligações, muitas vezes usando sotaques portugueses lusófonos para enganar as vítimas. Em alguns casos, as vítimas ouvem outras conversas em andamento, uma evidência de que os golpes são aplicados a partir de call centers operando em larga escala.

É essencial que os consumidores estejam atentos a certos sinais de alerta. Se você receber uma ligação ou mensagem urgente supostamente do seu banco, desconfie imediatamente. Bancos raramente fazem esse tipo de contato direto para resolver problemas urgentes. Se houver solicitação de informações pessoais, como senhas ou códigos recebidos por SMS, trata-se quase certamente de uma fraude.

A segurança dos seus dados também depende de boas práticas como a utilização de senhas fortes, exclusivas e a proteção do seu dispositivo com dados biométricos. Além disso, se você suspeitar que está sendo vítima de um golpe, desligue a chamada e entre em contato com a sua instituição financeira utilizando os canais oficiais.

É importante lembrar que, com a sofisticação crescente dessas fraudes, a prevenção exige esforços coordenados entre consumidores, autoridades e bancos. O CpC sublinha a necessidade de políticas de segurança mais rigorosas e de melhorias nos processos de investigação e punição desses crimes. Por outro lado, os bancos devem investir em tecnologias avançadas para proteger as contas dos clientes e educá-los sobre os riscos e melhores práticas de segurança.

Manter-se informado e adotar práticas de segurança rigorosas são as melhores defesas contra essa ameaça crescente. Se você for vítima ou suspeitar de uma tentativa de fraude, reporte o incidente às autoridades competentes e à sua instituição bancária imediatamente. A segurança financeira de todos depende da conscientização e da ação rápida contra esses crimes.

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INVESTIGAÇÃO REVELA FRAUDE FINANCEIRA EM GOLPE DE NAMORO ONLINE

Uma recente investigação da BBC revelou um golpe de namoro que resultou em um prejuízo de 80 mil libras (aproximadamente R$ 600 mil) para uma mulher britânica. A vítima, uma florista de North Yorkshire, Inglaterra, foi atraída por um fraudador que utilizou um falso site bancário para enganá-la.

O golpe começou quando a mulher conheceu um homem online, que, com o tempo, a convenceu a acessar uma suposta conta bancária dele para ajudá-lo a movimentar dinheiro. No entanto, o site do banco era fictício, criado para simular uma instituição legítima. Após um período de interação, o golpista alegou que sua conta havia sido “congelada” e responsabilizou a mulher, persuadindo-a a transferir seus próprios fundos para “solucionar” o problema.

Sob a pressão emocional do golpista, a mulher, mãe solteira de quatro filhos e recentemente divorciada, acabou realizando diversas transferências, somando milhares de libras. Em determinado momento, ela até emprestou dinheiro de familiares, acreditando que seria reembolsada.

O esquema era sofisticado, desviando-se das tradicionais solicitações de dinheiro. Em vez de pedir diretamente, o criminoso forneceu dados bancários falsos para que a vítima acreditasse estar ajudando em pagamentos legítimos. A confiança foi conquistada ao longo do tempo, com o fraudador até mesmo fingindo um acidente durante uma suposta viagem de negócios.

A trama começou a desmoronar quando a vítima tentou realizar mais uma transação e foi bloqueada pelo site falso. O golpista, então, reagiu com raiva e manipulação, convencendo-a a enviar ainda mais dinheiro. No auge do golpe, a mulher transferiu cerca de 80 mil libras, sendo parte desse valor oriundo de empréstimos familiares.

Além do prejuízo financeiro direto, a vítima foi novamente alvo de fraude quando criminosos, fingindo ser seu banco, utilizaram os dados bancários que ela havia inserido no site falso para roubar mais dinheiro.

Este caso exemplifica a crescente sofisticação dos golpes de namoro online, que se tornam cada vez mais complexos e difíceis de detectar. Instituições financeiras e consumidores precisam estar em alerta, reconhecendo os sinais de fraude e adotando medidas preventivas para evitar tragédias financeiras como esta.

A investigação ainda revelou que as imagens do homem envolvido no golpe já foram utilizadas em outros esquemas semelhantes, indicando uma rede maior de criminosos operando com perfis falsos para enganar vítimas vulneráveis.

O banco da vítima, embora tenha expressado pesar pela situação, alegou que a responsabilidade pelas transações autorizadas recai sobre o cliente, destacando a importância de um constante monitoramento das atividades bancárias pessoais.

Este acontecimento reforça a necessidade de conscientização e educação financeira, especialmente em tempos onde o contato humano é muitas vezes mediado por plataformas digitais que podem ser manipuladas por indivíduos mal-intencionados.

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COMO CRIMINOSOS ESTÃO USANDO A BIA DO BRADESCO PARA ENGANAR CLIENTES

A ascensão das fraudes digitais tem alcançado patamares preocupantes, atingindo não apenas bancos digitais, mas também grandes instituições financeiras, como o Bradesco. Recentemente, criminosos têm explorado a inteligência artificial (IA) para aplicar golpes sofisticados, utilizando a assistente virtual Bia, desenvolvida pelo banco.

A Bia foi criada para facilitar o atendimento ao cliente, oferecendo serviços como consultas de saldo, realização de transações e esclarecimento de dúvidas. No entanto, essa ferramenta tem sido usada por golpistas para enganar os clientes do banco. Se você é cliente do Bradesco, é importante entender o que é o golpe da Bia e como evitar cair nessa armadilha.

O golpe ocorre da seguinte maneira: os criminosos entram em contato com as vítimas, informando sobre uma suposta transação suspeita em suas contas. Eles alegam que, para bloqueá-la, é necessário que a vítima ligue para um determinado número ou digite uma sequência específica no teclado do celular, fornecendo, em seguida, dados pessoais.

Relatos de clientes no X (anteriormente conhecido como Twitter) revelam que os golpistas solicitam que a vítima confirme o não reconhecimento de um PIX de alto valor, utilizando para isso a voz da própria Bia. Essa estratégia utiliza tecnologia avançada, já que a voz na ligação não é de um atendente humano, mas sim da IA do Bradesco, o que aumenta a credibilidade do golpe para quem não está ciente.

Esse tipo de fraude se aproveita de uma novidade anunciada pelo Bradesco em agosto de 2023, onde foi informado que a Bia passaria a contatar clientes para confirmar envios de PIX retidos para análise de segurança. Contudo, o verdadeiro contato da Bia ocorre exclusivamente através do WhatsApp, e não por ligações telefônicas, que é o método utilizado pelos golpistas.

Para se proteger do golpe da Bia, é fundamental estar atento às práticas de segurança do Bradesco. O banco não solicita senhas, posições da chave de segurança, atualizações de sistema ou o download de aplicativos de acesso remoto. Caso receba uma ligação em que a voz seja semelhante à da Bia, a recomendação é desligar imediatamente e reportar o incidente ao canal de denúncias do banco, pelo email evidencia@bradesco.com.br.

Com a sofisticação crescente das fraudes, é essencial que os clientes estejam sempre informados e vigilantes, utilizando os canais oficiais para esclarecer qualquer dúvida e evitando compartilhar informações pessoais sem antes verificar a veracidade do contato.

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INCIDENTE DE SEGURANÇA COM CHAVES PIX AFETA COOPERATIVAS FILIADAS À UNICRED

O Banco Central (BC) anunciou em 29 de julho um incidente de segurança envolvendo dados pessoais associados às chaves Pix de três cooperativas filiadas à Unicred do Brasil. A falha ocorreu devido a problemas pontuais nos sistemas da instituição.

Em comunicado ao InfoMoney, a Unicred confirmou o incidente, que ocorreu entre os dias 6 e 7 de julho. A cooperativa destacou que não houve comprometimento de dados sensíveis, classificando o vazamento como um “incidente malicioso de segurança”.

Segundo o BC, não foram expostos dados sensíveis, como senhas, informações de transações financeiras, saldos de contas ou quaisquer outras informações protegidas por sigilo bancário. As informações obtidas são de natureza cadastral e não permitem movimentação de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras.

A Unicred informou que implementou medidas adequadas de contenção imediatamente após a detecção do incidente. As contas potencialmente afetadas foram bloqueadas para investigação interna, com dados de login e senha resetados. Os titulares das contas foram notificados sobre a situação.

O BC assegurou que as pessoas afetadas serão informadas exclusivamente através do aplicativo ou internet banking de sua instituição financeira. A instituição alertou que nem o BC nem as instituições participantes utilizarão outros meios de comunicação, como aplicativos de mensagens, chamadas telefônicas, SMS ou e-mail, para evitar possíveis golpes.

O Banco Central está conduzindo uma investigação detalhada do caso e informou que aplicará medidas sancionatórias conforme a regulamentação vigente.

A Unicred lamentou qualquer inconveniente causado pelo incidente e reafirmou seu compromisso com a segurança e privacidade dos dados dos seus clientes.

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DECISÃO JUDICIAL REFORÇA A PROTEÇÃO AO CONSUMIDOR FRENTE A FRAUDES E ATOS ABUSIVOS DE BANCOS DIGITAIS

Em um julgamento recente conduzido por um magistrado de uma unidade de processamento judicial cível, uma decisão importante foi tomada a respeito da segurança dos consumidores no contexto bancário digital. O caso em questão envolveu um consumidor que sofreu perdas financeiras devido a uma fraude bancária, além de enfrentar práticas questionáveis por parte de sua instituição financeira.

O consumidor, após realizar uma transação eletrônica, descobriu ter sido vítima de um golpe, onde foi induzido a pagar um boleto fraudulento. Este incidente resultou em uma perda direta de fundos. Adicionalmente, o indivíduo foi surpreendido ao descobrir que valores foram descontados de seus investimentos pelo banco sem sua explícita autorização, com o intuito de liquidar uma dívida existente.

O magistrado analisou detalhadamente o caso, considerando duas frentes principais. Primeiramente, foi avaliada a questão da fraude bancária, onde ficou evidente que o consumidor havia sido enganado por meio de um boleto falso, e que informações pessoais e financeiras confidenciais haviam sido utilizadas de forma imprópria. Neste ponto, a decisão reconheceu a vulnerabilidade do consumidor diante de táticas sofisticadas de fraude.

Em segundo lugar, o desconto de valores dos investimentos do consumidor sem sua autorização direta foi rigorosamente examinado. A ausência de consentimento explícito para tal operação foi determinante para o entendimento de que houve uma falha significativa na prestação do serviço bancário, configurando uma prática abusiva.

Como resultado, a instituição financeira e as partes envolvidas foram responsabilizadas solidariamente pelos prejuízos materiais sofridos pelo consumidor. Além disso, foi determinada uma compensação por danos morais, refletindo o entendimento de que as ações causaram um impacto negativo substancial na vida do indivíduo afetado.

Esta decisão destaca a responsabilidade das instituições financeiras em proteger os dados e os recursos de seus clientes, assim como a necessidade de procedimentos claros e consentimento explícito em todas as transações e operações financeiras. O caso serve como um lembrete crítico para o setor bancário sobre a importância de adotar medidas rigorosas de segurança e transparência, reforçando a proteção ao consumidor no ambiente digital.

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COMO A INOVAÇÃO ESTÁ MOLDANDO A LUTA CONTRA FRAUDES CORPORATIVAS

À medida que a sofisticação das ameaças cibernéticas aumenta globalmente, as organizações enfrentam a urgente necessidade de fortalecer suas estratégias de segurança para combater fraudes corporativas, um problema que resultou em perdas superiores a R$ 2,5 bilhões no Brasil em 2022.

Dados do Banco Central do Brasil indicam que o país sofre cerca de 2,8 mil tentativas de fraude financeira a cada minuto. Entre 2021 e 2022, a Serasa Experian observou um aumento significativo nas fraudes em setores como varejo (mais de 70%) e financeiro (quase 22%), evidenciando a necessidade de medidas de segurança mais robustas.

Uma das soluções mais eficazes nesse contexto é a autenticação multifatorial. Essa abordagem envolve a utilização de múltiplos métodos de verificação, como senhas, tokens e biometria, adicionando camadas de segurança que dificultam a ação dos fraudadores.

Além da biometria física, como impressões digitais e reconhecimento facial, a biometria comportamental tem se mostrado uma ferramenta valiosa na identificação de padrões de atividade do usuário. Esta técnica utiliza dados baseados nas ações físicas do usuário, como a maneira como interagem com teclados, mouses ou telas sensíveis ao toque. A autenticação biométrica comportamental se destaca pela sua capacidade de monitorar a consistência do comportamento do usuário com os dados históricos, oferecendo uma camada adicional de proteção contra fraudes online.

A versatilidade dessa tecnologia permite sua aplicação em diversos contextos, melhorando significativamente a precisão na detecção de fraudes. Assim, é imprescindível que as organizações invistam em soluções de segurança avançadas, mantendo-se à frente dos fraudadores. A segurança cibernética é mais do que uma necessidade; é uma vantagem competitiva que pode definir o sucesso dos negócios. Desde 2014, temos observado um crescente interesse e investimento em segurança digital, atendendo mais de 2 milhões de usuários únicos anualmente.

Empresas que investem em tecnologia de segurança cibernética não apenas protegem seus próprios ativos, mas também contribuem para a construção de um ambiente digital mais seguro e confiável.

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ESTRATÉGIAS E PREVENÇÕES CONTRA O GOLPE DO BOLETO BANCÁRIO

O golpe do boleto bancário é uma forma de fraude que se tornou comum, comprometendo a segurança financeira dos consumidores. Este tipo de golpe envolve a emissão de boletos falsos, com detalhes bancários alterados, e requer uma abordagem cautelosa e informada para ser evitado. Este texto busca esclarecer as técnicas utilizadas pelos fraudadores e oferecer orientações práticas para a prevenção do golpe, com base em insights de profissionais especializados em direito digital e planejamento financeiro.

A fraude do boleto se caracteriza pela criação de documentos bancários fraudulentos que imitam os originais. Esses boletos são muitas vezes enviados por e-mail ou através de websites falsificados que se passam por entidades legítimas. Os fraudadores podem criar boletos para cobranças inexistentes ou por serviços não prestados. Eles também podem interceptar e-mails com boletos legítimos e substituí-los por versões falsas, muitas vezes envolvendo comunicação enganosa via aplicativos de mensagens instantâneas.

Para evitar cair nesses golpes, é importante adotar medidas de segurança online. Isso inclui verificar minuciosamente os boletos recebidos, especialmente os dados do beneficiário e as informações financeiras. Contatar as empresas por meios oficiais também ajuda a confirmar a autenticidade dos boletos.

Manter registros financeiros organizados auxilia na identificação de cobranças inesperadas ou suspeitas. Além disso, dar preferência a métodos de pagamento como cartão de crédito ou Pix, sempre verificando os dados do recebedor, pode oferecer uma segurança maior. O uso do Débito Direto Autorizado (DDA) também é uma alternativa segura, pois permite a visualização dos boletos diretamente na conta bancária.

Para proteger os dados no celular, recomenda-se usar senhas fortes e ativar a autenticação em dois fatores. Manter o sistema e os aplicativos atualizados é crucial para evitar vulnerabilidades de segurança. É aconselhável também evitar links suspeitos em e-mails ou SMS e realizar transações bancárias em ambientes seguros. Alguns usuários optam por aplicativos que ocultam apps bancários, proporcionando uma camada extra de segurança.

As vítimas de golpes de boleto podem enfrentar perdas financeiras e riscos à segurança de suas informações pessoais. Em caso de fraude, buscar aconselhamento jurídico com um advogado especializado pode ser essencial para lidar com as implicações legais e buscar reparação.

O golpe do boleto bancário é um problema sério que exige atenção e precaução. Adotando práticas de segurança adequadas e mantendo-se informado sobre as táticas dos fraudadores, é possível minimizar o risco de ser vítima dessa forma de fraude.

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ALERTA DE SEGURANÇA: NOVO GOLPE DE PAGAMENTO POR APROXIMAÇÃO IDENTIFICADO NO BRASIL

Um novo método de fraude financeira originário do Brasil foi identificado, trazendo uma dimensão adicional ao cenário de cibercrime. Especialistas da Kaspersky identificaram um ataque que foca especificamente em pagamentos por aproximação, uma tecnologia cada vez mais comum no varejo. O grupo cibercriminoso responsável por esta nova abordagem é conhecido como Prilex.

Essa fraude se manifesta quando os criminosos interferem no processo de pagamento por aproximação, redirecionando os usuários para o método tradicional de inserção do cartão. Eles utilizam uma mensagem de erro falsa no terminal de pagamento para induzir essa mudança. Uma vez que o cartão é inserido, um malware previamente instalado no sistema do terminal captura os dados do cartão e os transmite diretamente para os criminosos.

O foco do Prilex são principalmente as pequenas e médias empresas, especialmente em lojas de shoppings e postos de gasolina, onde os sistemas de segurança podem ser menos sofisticados. Os criminosos se passam por representantes de empresas de serviços de pagamento para avaliar e explorar vulnerabilidades nos sistemas desses estabelecimentos.

Os terminais de pagamento com fio são particularmente vulneráveis a este tipo de ataque, pois o malware é instalado no computador associado ao terminal. A Kaspersky observou várias versões do malware, indicando um desenvolvimento e adaptação contínuos.

É importante notar que o ataque não consegue decifrar a criptografia de pagamentos por aproximação, que é segura por design. Os criminosos, portanto, se concentram em induzir a vítima a usar o método tradicional de inserção do cartão. O vírus também possui capacidade de filtrar os dados roubados, focando em cartões de alto valor.

Este incidente ressalta a importância da vigilância tanto por parte dos comerciantes quanto dos consumidores. É essencial estar atento a sinais de transações incomuns, como duplicações na fatura, e desconfiar de mensagens de erro em terminais de pagamento. A insistência no uso do pagamento por aproximação, quando possível, pode ser uma medida preventiva eficaz.

Este caso exemplifica a evolução constante das táticas de cibercrime e a necessidade de uma resposta proativa e robusta em termos de segurança cibernética para enfrentar essas ameaças em evolução.