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GOLPISTAS USAM VOZ DE LUCIANO HANG EM FRAUDE DE AJUDA HUMANITÁRIA NO RIO GRANDE DO SUL

Golpistas estão utilizando a voz do empresário Luciano Hang, dono da rede varejista Havan, para aplicar golpes relacionados a uma falsa campanha de ajuda às vítimas da recente tragédia climática no Rio Grande do Sul. Os criminosos estão divulgando vídeos com promoções fraudulentas, com o intuito de retirar dinheiro das pessoas.

Em uma entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, Luciano Hang alertou sobre o golpe: “Estão usando minha imagem e a da nossa empresa com inteligência artificial. A voz é minha, mas tudo é falso. As pessoas precisam verificar no site oficial da empresa quando virem uma oferta muito boa, como 10% do valor real do produto.”

Acredita-se que os golpistas estejam utilizando tecnologias de inteligência artificial para criar as simulações. Nos últimos 20 dias, mais de 5 mil consumidores que caíram nos anúncios falsos registraram queixas. A Havan identificou e está trabalhando para derrubar os sites que propagam esses golpes.

Nos vídeos divulgados nas redes sociais, os criminosos oferecem produtos por preços muito abaixo dos praticados no mercado, prometendo que todo o dinheiro arrecadado seria doado para as vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul. A falsa promessa é um atrativo para enganar as pessoas, que acabam acreditando na veracidade da campanha.

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OPERAÇÃO REVELA CONLUIO ENTRE ESTAGIÁRIOS E FACÇÃO CRIMINOSA NO RIO GRANDE DO SUL

No último dia 20, as autoridades policiais do Rio Grande do Sul desencadearam operações em cinco cidades visando prender estagiários e servidores públicos da Justiça, sob a acusação de vazarem informações sigilosas relacionadas a mandados de prisão e busca e apreensão direcionados a traficantes de drogas associados a uma facção criminosa.

Segundo a delegada Fernanda Amorim da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, esses indivíduos recebiam informações detalhadas sobre a data e os alvos das operações, assim como as residências a serem alvo das ações policiais. O valor cobrado pelos estagiários variava de acordo com a importância do investigado e sua posição hierárquica na organização criminosa.

A facção criminosa envolvida nas investigações atua no tráfico de drogas em um condomínio em Porto Alegre. As informações vazadas permitiram que eles retirassem material ilícito do local. Um exemplo concreto disso ocorreu quando um membro da quadrilha alertou seu comparsa sobre uma “mega operação sigilosa” mencionada por uma estagiária do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

Em Santa Maria, a polícia não conseguiu prender um gerente do tráfico de drogas devido ao vazamento de informações, resultando em casas vazias no momento da investida. O vazamento teria ocorrido com a ajuda de uma servidora do fórum de São Gabriel, localizada a 162 quilômetros de Santa Maria, e uma advogada envolvida com um dos suspeitos teria tido acesso à ordem de prisão.

É relevante notar que alguns dos acusados eram ex-estagiários do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Segundo o desembargador Vinicius, houve um problema temporário envolvendo cerca de 500 senhas que foram associadas a estagiários que já não estavam mais na instituição, mas esse problema foi resolvido rapidamente.

Além disso, outra investigação está em curso para apurar o vazamento de informações sobre uma busca em uma residência suspeita de receptação. Os criminosos tentaram extorquir a esposa do suspeito, oferecendo informações confidenciais da investigação em troca de dinheiro.

A situação se agravou ainda mais quando uma quadrilha conseguiu acesso a detalhes cruciais antes que um juiz pudesse tomar decisões em relação a medidas legais contra acusados de estelionato. Como resultado do vazamento, a operação contra essa quadrilha precisou ser suspensa.

O desembargador confirmou que os estagiários tinham acesso a informações sensíveis usando senhas de outros profissionais com mais privilégios, o que constitui uma irregularidade. Ele também mencionou que o grande volume de demandas e o pessoal insuficiente para atendê-las podem ter contribuído para essa situação.

Até o momento, 14 estagiários foram afastados pelo Tribunal de Justiça, que está investigando o uso indevido das senhas de outros sete servidores. Os acusados podem enfrentar acusações de violação de sigilo funcional e associação criminosa, com uma pena máxima de até sete anos.

O desembargador enfatizou a importância de manter a confidencialidade das senhas, destacando que elas são informações pessoais e não devem ser compartilhadas.