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FALHA EM SISTEMA BANCÁRIO EXPÕE DADOS CADASTRAIS DE CLIENTES

Na última sexta-feira, foi informado que uma instituição financeira estatal enfrentou um vazamento de dados pessoais relacionado a chaves Pix. O incidente, registrado no final de setembro, comprometeu informações de 644 clientes devido a falhas nos sistemas internos.

De acordo com o órgão regulador, os dados expostos incluem informações cadastrais básicas, como nome, CPF, data de abertura da conta e data de criação da chave Pix. Não houve comprometimento de dados sensíveis, como senhas, informações financeiras, saldos ou movimentações bancárias. O vazamento foi limitado a informações que, embora importantes, não permitem acesso direto às contas ou transações financeiras.

A instituição bancária envolvida declarou ter identificado e corrigido o problema rapidamente, notificando os clientes afetados por meio de seu aplicativo oficial e internet banking. Foi reforçado que nenhum outro canal de comunicação, como mensagens, ligações, SMS ou e-mails, será utilizado para esse tipo de notificação.

O órgão regulador também destacou que está conduzindo investigações detalhadas e tomará medidas necessárias para garantir a segurança dos sistemas e aplicar eventuais sanções previstas na regulamentação. O caso chama atenção para a importância de mecanismos robustos de segurança cibernética e resposta rápida a incidentes que envolvam dados pessoais sensíveis.

A recomendação para os usuários é manter atenção a notificações oficiais e evitar interagir com mensagens suspeitas que possam se passar por contatos da instituição financeira.

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GOLPE DO USDT GRÁTIS NO YOUTUBE: COMO FRAUDES EM CRIPTOMOEDAS CONTINUAM A ENGANAR BRASILEIROS

Golpe em canais de criptomoedas no YouTube oferece “1 mil USDT grátis” e esconde armadilha para internautas

A recente reemergência de um golpe sofisticado nos canais brasileiros de YouTube voltados a criptomoedas acende o alerta entre especialistas e internautas. O esquema, que promete “1 mil USDT grátis” para atrair vítimas, tem usado comentários em vídeos de canais de educação sobre Bitcoin e ativos digitais como ponto de contato inicial, aproveitando-se do interesse crescente em criptomoedas no Brasil.

A dinâmica do golpe é engenhosa: nos comentários, uma “senha” de uma carteira com saldo de 1 mil USDT é divulgada, atraindo a atenção de espectadores desavisados. No entanto, os responsáveis pela fraude alegam não ter saldo suficiente em Tron para cobrir as taxas de transação. A partir disso, o golpe se estrutura para que internautas, acreditando na facilidade de obter os 1 mil dólares, depositem tokens TRX para cobrir as taxas. No entanto, esses fundos são imediatamente drenados por um bot que monitoriza a carteira, configurando um ciclo onde o “almoço grátis” custa caro para quem tenta acessá-lo.

Uma investigação recente revelou a estratégia por trás dessa fraude. Ao analisar a carteira e o histórico de transações, constatou-se que qualquer saldo em Tron depositado é rapidamente removido por sistemas automatizados, deixando a pessoa que tentou o golpe com prejuízo imediato. O saldo em USDT, por sua vez, permanece intocado, dando continuidade à ilusão de oportunidade fácil.

Esse esquema expõe a vulnerabilidade e a impulsividade de alguns usuários que, ao tentarem acessar um ganho rápido e sem esforço, acabam caindo em fraudes que são “golpes dentro de golpes”. Vale lembrar que stablecoins como o USDT têm alta popularidade no Brasil devido à sua paridade com o dólar, o que amplia o interesse de usuários que buscam proteger seus investimentos da volatilidade cambial.

A disseminação de golpes dessa natureza evidencia a necessidade de uma maior conscientização entre os brasileiros sobre segurança digital e práticas responsáveis de investimento em criptomoedas. Aos usuários, cabe o alerta: sempre desconfiar de promessas de ganho fácil e, antes de qualquer transação, buscar fontes confiáveis de informação. Em um cenário onde as armadilhas digitais evoluem continuamente, o discernimento é uma das melhores ferramentas de defesa.

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PROTEJA-SE DOS GOLPES ONLINE: CONHEÇA AS ESTRATÉGIAS DOS CRIMINOSOS E SAIBA COMO SE DEFENDER

Nos últimos anos, golpes digitais têm se tornado uma ameaça cada vez mais presente na vida dos brasileiros. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto DataSenado, cerca de 24% da população com mais de 16 anos foi vítima de algum tipo de fraude online entre junho de 2023 e junho de 2024. Entre os golpes mais comuns estão clonagem de cartões, fraudes na internet e invasão de contas bancárias, todos com o potencial de causar sérios prejuízos financeiros e emocionais. A seguir, explico as principais modalidades de fraudes digitais, para que você possa ficar atento e se proteger.

Clonagem de WhatsApp: o sequestro digital que não para de crescer

Um dos golpes mais relatados é a clonagem de WhatsApp, onde os criminosos utilizam aplicativos e códigos para sequestrar a conta da vítima, acessando informações pessoais e contatos. Com o controle da conta, os golpistas podem pedir dinheiro a familiares e amigos da vítima, simulando emergências ou problemas financeiros. A recomendação é sempre desconfiar de mensagens suspeitas e, ao receber qualquer código não solicitado, excluir imediatamente.

O “novo número” que não é novo: fingindo ser alguém que você conhece

Outro golpe bastante comum é o uso de um número falso, com os criminosos se passando por conhecidos da vítima. Usando a foto e o nome de alguém que a vítima conhece, eles entram em contato por meio de outro número, alegando que precisaram trocar de telefone. O pedido de ajuda financeira, alegando emergências, é o próximo passo. Este tipo de fraude depende muito da confiança entre as pessoas, por isso, é importante verificar com a pessoa se a troca de número é real antes de realizar qualquer transação.

Invasão de contas no Instagram: o golpe que engana os seguidores

O Instagram também é um alvo frequente dos criminosos digitais. Golpistas invadem contas e, após mudar a senha para impedir a recuperação do perfil pela vítima, começam a vender produtos falsos aos seguidores. Utilizando justificativas como “desapego” ou “mudança”, o intuito é arrecadar dinheiro rapidamente. A melhor defesa é manter a autenticação em dois fatores ativa e evitar clicar em links suspeitos.

Phishing: o roubo disfarçado de credibilidade

Phishing é um dos métodos mais antigos, porém ainda eficaz, de roubo de dados. Nessa modalidade, os golpistas enviam e-mails ou mensagens disfarçadas de comunicação oficial, como se fossem de empresas ou órgãos governamentais. O objetivo é induzir a vítima a clicar em links falsos e fornecer informações sensíveis, como dados bancários ou números de identidade. Uma dica essencial é sempre conferir a autenticidade do remetente antes de fornecer qualquer dado pessoal.

Falsos funcionários: golpes que exploram a confiança nas instituições

Passar-se por funcionário de banco ou empresa é outra estratégia utilizada pelos criminosos. Eles entram em contato por telefone, mensagem de texto ou WhatsApp e fingem representar a instituição. Assim, com uma abordagem convincente, solicitam informações pessoais ou acesso às contas da vítima. Para evitar cair nessa fraude, nunca compartilhe dados sensíveis sem confirmar a legitimidade da fonte.

Golpe do sequestro: a fraude emocional

Embora seja um golpe mais antigo, o golpe do falso sequestro continua sendo uma das fraudes mais comuns. O criminoso liga para a vítima afirmando que está com um familiar ou amigo e exige um resgate em dinheiro. A recomendação é manter a calma e tentar confirmar a segurança da pessoa em questão antes de tomar qualquer ação.

Problemas no sistema: a desculpa perfeita para enganar

Golpistas também se utilizam de um pretexto comum: o problema no sistema. Alegando falhas no processamento de dados ou no recebimento de pagamentos, os criminosos induzem a vítima a fornecer informações pessoais ou a realizar um pagamento para resolver o suposto problema. Sempre que receber uma ligação ou mensagem desse tipo, entre em contato com a empresa por canais oficiais antes de qualquer ação.

Ficar atento e sempre desconfiar de solicitações não solicitadas é essencial para evitar se tornar mais uma vítima desses golpes digitais. A prevenção e o cuidado são as melhores armas contra essa crescente ameaça.

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A IMPORTÂNCIA DA SUPERVISÃO DOS PAIS EM JOGOS ONLINE

A interação de crianças e adolescentes com o mundo digital tem se intensificado cada vez mais, especialmente com o avanço dos jogos online e o crescente interesse pelos e-Sports. No entanto, essa crescente conexão com a tecnologia impõe desafios importantes para os pais, que precisam estar atentos ao conteúdo consumido pelos seus filhos, garantindo uma experiência segura e apropriada para a faixa etária.

A questão não se limita ao entretenimento: permitir que menores tenham acesso a jogos inadequados pode, inclusive, ser considerado negligência, com possíveis implicações legais. No Brasil, o Código Civil responsabiliza os pais pelos atos de seus filhos menores, o que significa que comportamentos inadequados ou ilícitos em plataformas digitais podem gerar responsabilidades para os responsáveis.

A falta de supervisão no ambiente digital, conhecida como negligência digital, ocorre quando os pais não acompanham adequadamente o que seus filhos acessam ou fazem online. Com a popularização dos jogos eletrônicos, muitas crianças estão expostas a conteúdos impróprios para a sua idade, seja por falta de informação dos pais ou ausência de um controle mais rigoroso sobre os jogos consumidos.

Um fator essencial na proteção das crianças é a classificação indicativa dos jogos, regulamentada no Brasil pelo Ministério da Justiça. Essa classificação serve como um guia para que os pais identifiquem se o conteúdo é adequado para a idade dos seus filhos. Ignorar essas recomendações pode expor os jovens a material impróprio, como violência, linguagem ofensiva ou temas adultos, o que pode prejudicar o seu desenvolvimento emocional e psicológico.

Além do conteúdo dos jogos, os pais também devem estar atentos ao ambiente em que seus filhos interagem online. Muitos jogos competitivos, especialmente os voltados para e-Sports, reúnem jogadores de todas as idades, expondo crianças e adolescentes a ambientes potencialmente tóxicos, com discursos agressivos e comportamentos que podem impactar negativamente a saúde mental dos jovens. Portanto, é fundamental garantir que a participação das crianças no mundo online seja supervisionada de perto.

Outra preocupação crescente está relacionada à produção de conteúdo. Com o aumento da popularidade de plataformas como YouTube e Twitch, muitos jovens estão criando vídeos e transmissões ao vivo de suas jogatinas. Embora isso possa ser uma excelente oportunidade de desenvolvimento criativo, há também riscos, especialmente relacionados à violação de direitos autorais. O uso indevido de conteúdos protegidos pode gerar complicações legais tanto para os menores quanto para seus responsáveis, o que exige um acompanhamento cuidadoso dos pais.

O fenômeno conhecido como abandono digital é outra questão preocupante. Quando os pais não acompanham de perto as atividades online dos filhos, seja em jogos ou redes sociais, isso pode ter sérias consequências no desenvolvimento infantil, tanto no aspecto social quanto psicológico. Sem a devida supervisão, as crianças podem ser expostas a riscos como o contato com estranhos, o consumo de conteúdo impróprio ou até mesmo o cyberbullying e a exploração online.

Além disso, o uso excessivo de telas pode prejudicar o desempenho acadêmico e o desenvolvimento de habilidades sociais, impactando negativamente a capacidade de concentração, a comunicação e a resolução de conflitos no mundo real.

Diante desses desafios, é fundamental que os pais adotem medidas proativas para proteger seus filhos no ambiente digital. Conhecer os jogos que eles jogam, ativar ferramentas de controle parental, estabelecer regras claras de uso e tempo de tela, e conversar sobre comportamento online são algumas das práticas essenciais para garantir uma experiência mais saudável e segura no universo dos jogos eletrônicos. Além disso, acompanhar de perto a produção de conteúdo criativo dos filhos, orientando-os sobre as questões de direitos autorais, também é crucial para evitar complicações legais.

O ambiente digital oferece inúmeras oportunidades de desenvolvimento, mas também exige que os pais estejam sempre atentos e presentes, orientando e monitorando as atividades de seus filhos para garantir que eles aproveitem esses benefícios de forma segura e responsável.

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COMO PROTEGER CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA INTERNET?

Nos últimos anos, a proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital tem ganhado cada vez mais atenção, à medida que o uso da internet se torna parte fundamental da vida dos jovens. No Brasil, de acordo com a pesquisa TIC Kids Online 2023, 95% dos jovens entre 9 e 17 anos utilizam a internet regularmente, o que intensifica as preocupações sobre a segurança dessa faixa etária em um cenário digital repleto de riscos. Entre os temas mais sensíveis estão os casos de exploração comercial e a exposição a conteúdos impróprios, que frequentemente ganham repercussão na mídia.

Um exemplo recente é a denúncia feita pelo Instituto Alana contra o Instagram, operado pela Meta, junto ao Ministério Público de São Paulo. O caso, de junho deste ano, envolve influenciadores digitais mirins promovendo casas de apostas, incluindo cassinos online, como o “Fortune Tiger”, sem qualquer controle adequado. A Alana identificou cerca de 50 stories de perfis de crianças e adolescentes divulgando tais conteúdos. Embora tenha reportado a violação à plataforma, a resposta da Meta foi insatisfatória. Segundo a organização, o Instagram não dispõe de um mecanismo adequado para denúncias desse tipo de publicidade ilegal.

Além disso, o processo de denúncia teve que ser feito por meio de categorias que não refletem a gravidade do problema, como “Golpe ou Fraude”. A plataforma chegou a afirmar que os anúncios de cassinos não infringiam suas políticas, uma postura que levanta sérios questionamentos. As “Diretrizes de Comunidade” do Instagram exigem conformidade legal para a promoção de produtos regulamentados, como apostas e jogos de azar, os quais requerem, em teoria, aprovação expressa da plataforma. Dessa forma, dois cenários se apresentam: ou a Meta falhou em seguir suas próprias regras, ou permitiu conscientemente que influenciadores mirins fizessem publicidade de jogos de azar, em clara contrariedade às leis brasileiras.

Essa prática abusiva de publicidade digital feita por casas de apostas é apenas um exemplo de um problema mais amplo. Diversos estudos indicam que o ambiente digital apresenta sérios desafios para a saúde mental e o desenvolvimento social de crianças e adolescentes, como o excesso de tempo de tela, a hiperexposição nas redes e a substituição de experiências físicas por atividades online. Esses temas vêm sendo debatidos por especialistas de diversas áreas, incluindo psicologia, direito, e neurociência, o que mostra a complexidade da questão.

No Brasil, em resposta a esse cenário, o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) aprovou, em maio deste ano, a Resolução 245, um marco para a proteção dos direitos de crianças e adolescentes na internet. Essa normativa estabelece princípios fundamentais para garantir a segurança desse público no ambiente digital, reforçando direitos como liberdade de expressão e privacidade, ao mesmo tempo em que prevê a criação de uma política nacional voltada à proteção dos mais jovens.

A responsabilidade das empresas de tecnologia, especialmente das big techs, ganha destaque na Resolução, que as obriga a adotar medidas concretas para mitigar e prevenir abusos que coloquem em risco os direitos de crianças e adolescentes. Como visto no caso da Meta, a negligência de grandes plataformas em cumprir a legislação vigente abre espaço para práticas ilícitas que exploram a vulnerabilidade dos mais novos.

A Resolução 245 também enfatiza a necessidade de uma readequação no modelo de negócios das empresas de tecnologia, que muitas vezes priorizam o lucro em detrimento do bem-estar dos jovens usuários. A implementação dessas diretrizes dependerá de esforços coordenados entre o governo, a sociedade civil e as empresas, para que a internet se torne um ambiente mais seguro e inclusivo para todos.

A base normativa trazida pela Resolução, aliada a políticas públicas eficazes, é fundamental para proteger não apenas o direito das crianças e adolescentes de estarem na internet, mas de estarem em um ambiente digital que respeite sua integridade e seu desenvolvimento. Afinal, a verdadeira proteção consiste em garantir um uso consciente e seguro da tecnologia, e não em afastar os jovens desse universo que já faz parte de suas vidas cotidianas.

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BRASIL É O SEGUNDO PAÍS MAIS AFETADO POR ROUBO DE DADOS DE CARTÕES

O Brasil se destaca como o segundo país mais afetado pelo roubo de dados de cartões de crédito e débito, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Essa preocupante posição faz parte de um estudo recente realizado pela NordVPN, que revelou mais de 600 mil credenciais de pagamento comprometidas e à venda na dark web, incluindo em canais de hackers no Telegram. O ranking global do levantamento inclui, além dos Estados Unidos e do Brasil, outros países das Américas, como Índia, México e Argentina, que também figuram entre os cinco mais atingidos.

Além dos dados de pagamento, o estudo identificou que a maioria das credenciais vazadas veio acompanhada de outras informações sensíveis. De acordo com o relatório:

  • 99% dos pacotes incluíam cookies e informações de preenchimento automático do navegador;
  • 95% apresentavam credenciais salvas;
  • 71% continham o nome da vítima;
  • 54% incluíam a data de vencimento dos cartões;
  • 48% continham arquivos diversos dos computadores das vítimas.

A origem desses vazamentos, segundo os pesquisadores, está principalmente em infecções por malwares, distribuídos por meio de campanhas de phishing através de e-mails e sites maliciosos. Uma vez instalado, o malware torna a vítima vulnerável ao roubo de dados, que são então vendidos na dark web para a realização de fraudes financeiras.

O estudo também destaca o papel do malware Redline, responsável pelo roubo de seis em cada dez cartões analisados. O Redline é conhecido por sua capacidade de coletar uma ampla gama de informações pessoais dos dispositivos infectados e por seus recursos avançados de evasão de antivírus.

Para se proteger dessas ameaças, o conselheiro de cibersegurança da NordVPN, Adrianus Warmenhoven, sugere precauções importantes. Entre elas, está o cuidado com ataques de phishing, que podem ser identificados por sinais como erros de ortografia nos endereços de sites e ofertas que parecem “boas demais para serem verdade”. Além disso, ele recomenda não clicar em e-mails de remetentes suspeitos, utilizar senhas fortes e métodos de autenticação multifatorial, bem como manter um antivírus atualizado para proteger dispositivos como celular, computador e tablet.

Essas práticas são essenciais para minimizar o risco de se tornar uma vítima do crescente número de ataques cibernéticos, que podem comprometer não apenas dados financeiros, mas também uma série de outras informações pessoais.

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COMO A BOTNET RDDOS ESTÁ TRANSFORMANDO O CENÁRIO DE CIBERSEGURANÇA

Recentemente, foi detectada uma nova família de botnets pelo Sistema Global de Caça a Ameaças, conhecida como RDDoS. Essa ameaça, que realiza ataques DDoS incessantemente, tem como principais alvos os Estados Unidos (36%), Brasil (22%) e França (15%).

Botnets, em essência, são redes de dispositivos de computador sequestradas e utilizadas para uma variedade de golpes e ciberataques. No caso específico dos RDDoS, essa botnet tem a capacidade de executar comandos que lançam ataques de negação de serviço (DDoS), tornando os recursos de um sistema indisponíveis para seus usuários. Os ataques DDoS sobrecarregam servidores ou infraestrutura de rede, interrompendo seu funcionamento normal.

No Brasil, a nova ameaça atua de forma sofisticada: primeiro, altera o diretório de trabalho do processo atual para o diretório raiz, criando um subprocesso eficaz capaz de manter a execução de funções subsequentes. Historicamente, o Brasil tem sido um alvo frequente de ataques DDoS. Relatórios anteriores já indicavam o país como um dos mais afetados na América Latina.

Os ataques RDDoS podem ser executados de duas maneiras no host vítima: com e sem parâmetros. Essa flexibilidade permite que os criminosos façam julgamentos conforme o conteúdo online, utilizando parâmetros para distinguir o tipo de dispositivo infectado. Após a conclusão da operação, o terminal controlado aguarda instruções do terminal de controle, avaliando operações subsequentes de acordo com parâmetros específicos.

Esta nova família de botnets é construída do zero e tem sido continuamente aprimorada, incorporando novos métodos de ataque DDoS e funções avançadas, aumentando significativamente a ameaça que representa. Nos últimos anos, tem sido comum que invasores utilizem botnets como canais para lançar ataques APT (Advanced Persistent Threat) ou ransomware, aumentando ainda mais o perigo.

É necessário que todos estejam atentos a essas botnets emergentes. Mesmo que muitas delas pareçam trojans simples, elas podem evoluir rapidamente, gerando um fluxo constante de variantes. Portanto, a vigilância e a atualização constante das medidas de segurança são fundamentais para mitigar esses riscos.

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COMO COMBATER AMEAÇAS CIBERNÉTICAS

Em um mundo onde a interconexão digital se tornou parte de nossa existência, a importância da segurança cibernética transcendeu sua concepção original, emergindo como um elemento funademental na preservação de nossa integridade digital e física. À medida que mergulhamos na era das inovações tecnológicas, somos confrontados com um espectro ampliado de desafios de segurança que demandam nossa atenção imediata, tanto no nível individual quanto organizacional.

Uma ameaça cibernética pode ser definida como qualquer tentativa mal-intencionada de violar a segurança de informações digitais, comprometendo sua confidencialidade, integridade ou disponibilidade. Estas ameaças manifestam-se em variadas formas, cada uma impondo riscos específicos e exigindo estratégias de mitigação adaptadas.

Entre os tipos mais prevalentes de ameaças, destacam-se:

  • Ransomware: Esse tipo de software malicioso criptografa ou bloqueia o acesso a arquivos e sistemas, exigindo um pagamento para sua liberação. Tornou-se notório por causar prejuízos significativos tanto a indivíduos quanto a corporações em todo o mundo.
  • Explorações de Software (Exploits): Referem-se ao aproveitamento de vulnerabilidades em softwares para executar ações maliciosas, como a introdução de malware ou o roubo de dados.
  • Spam e E-mails Maliciosos: Esses incluem desde mensagens não solicitadas até tentativas de phishing que visam enganar os destinatários para que revelem informações pessoais ou instalem software mal-intencionado.
  • Ataques de Rede: Atacam a infraestrutura de redes para interromper serviços, roubar dados ou ganhar acesso não autorizado, variando de ataques de negação de serviço a interceptações.
  • Infecções Locais: Malwares que comprometem dispositivos individuais, podendo se disseminar e afetar redes inteiras.
  • Varreduras Sob Demanda: Processos de verificação que buscam identificar e neutralizar ameaças ou vulnerabilidades em sistemas ou redes.
  • Ameaças Web: Diversas atividades maliciosas que ocorrem através da internet, incluindo ataques de scripts entre sites e downloads automáticos mal-intencionados.

Estratégias de Proteção:

A chave para uma defesa eficaz reside na adoção de práticas de segurança conscientes e atualizadas, que incluem:

  • Atualização constante de softwares e sistemas operacionais para corrigir vulnerabilidades existentes.
  • Implementação de medidas de segurança como firewalls, antivírus e sistemas de prevenção de intrusões.
  • Vigilância ao interagir com links e anexos de fontes não verificadas.
  • Uso da autenticação de dois fatores para reforçar a segurança das contas online.
  • Realização regular de backups para proteção contra perda de dados por ransomware.
  • Educação contínua sobre segurança cibernética para si mesmo e sua equipe.

A dinâmica da cibersegurança exige uma vigilância constante e uma adaptação contínua às novas ameaças. Com um entendimento aprofundado das vulnerabilidades e a implementação de estratégias de segurança proativas, é possível minimizar os riscos e proteger nossos ativos digitais valiosos.

A segurança cibernética é uma responsabilidade coletiva; juntos, temos o poder de forjar um futuro digital mais seguro. Mantenha-se informado e empoderado, e junte-se a nós na missão de proteger nosso mundo interconectado.

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PIX NO BRASIL: CONVENIÊNCIA E AMEAÇA À SEGURANÇA FINANCEIRA

A crescente adesão do Pix como método de pagamento no Brasil trouxe consigo uma onda preocupante: o aumento dos golpes financeiros. Em 2022, um estudo conduzido pela empresa especializada em segurança financeira, Silverguard, revelou que cerca de 1,7 milhão de brasileiros foram vítimas de golpes relacionados ao Pix. Curiosamente, grande parte dessas vítimas opta pelo silêncio, deixando de reportar o ocorrido e, consequentemente, reduzindo suas chances de recuperar os valores perdidos.

Mais de 40% dos cidadãos nacionais reportaram tentativas de fraude via Pix, e o assustador é que quase uma em cada dez dessas pessoas acabou efetivamente sendo enganada. Em Minas Gerais, os números são ainda mais alarmantes: 30% dos mineiros já enfrentaram tentativas de golpe, e 7% confirmaram ter sido ludibriados.

Infelizmente, a inação é comum. A vasta maioria dos mineiros, assim como ocorre no restante do Brasil, não procura recuperar seu dinheiro. E ainda, quase 9 em cada 10 mineiros não se dão ao trabalho de registrar um boletim de ocorrência, levantando preocupações quanto à subnotificação e à dificuldade de mapear e combater esses crimes.

Plataformas sociais como WhatsApp e Instagram são os principais palcos dessas artimanhas. Em situações que envolvem quantias superiores a R$ 5.000, destacam-se os golpes da falsa central de atendimento, do impostor se passando por parente solicitando recursos e da falsa relação amorosa com intuito financeiro.

Contudo, há uma luz no fim do túnel. O Banco Central, percebendo essa tendência, instituiu no final de 2021 o Mecanismo Especial de Devolução do Pix (MED). Esse instrumento permite que, em determinadas circunstâncias, o dinheiro possa ser devolvido. O processo envolve reportar a fraude à instituição financeira em até 80 dias, fornecer à polícia os detalhes da transação e dialogar com o banco receptor do dinheiro. Entretanto, é fundamental agir rapidamente, visto que muitos golpistas se adiantam ao encerrar suas contas para dificultar o rastreio.

O MED, no entanto, não é uma varinha mágica. A maioria dos pedidos, infelizmente, é negada, principalmente quando os criminosos conseguem agir de forma ágil. Assim, a educação financeira e a informação se tornam ferramentas importantes. Como ressalta Marcia Netto, CEO da Silverguard, entender o processo e agir prontamente são passos essenciais para maximizar as chances de recuperar valores.

Ao passo que o Pix transforma o panorama financeiro brasileiro, torna-se indispensável que os usuários estejam atentos, informados e preparados para proteger seus recursos. Afinal, a segurança digital é tão vital quanto a financeira em nossos tempos modernos.

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PROTEGENDO NOSSOS FILHOS ONLINE: OS RISCOS OCULTOS DAS CONVERSAS COM DESCONHECIDOS

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No mundo digital contemporâneo, a interação com estranhos na internet tornou-se uma realidade inegável. No entanto, a facilidade de comunicação online também traz consigo riscos sérios, especialmente para crianças e adolescentes que muitas vezes estão despreparados para lidar com as armadilhas virtuais. Neste artigo, exploraremos os principais perigos associados a conversar com estranhos na internet, destacando a importância de orientação, diálogo aberto e controle parental para proteger nossos entes queridos.

1. Extorsão e Manipulação:

Assim como em ambientes físicos, há indivíduos mal-intencionados que buscam explorar a ingenuidade de crianças e adolescentes online. Através de jogos online e redes sociais, esses predadores podem criar histórias fictícias para ganhar a confiança das vítimas. Uma vez que estabelecem um relacionamento, eles podem induzir os jovens a compartilhar informações pessoais ou íntimas, como fotos comprometedoras. Essas imagens podem então ser usadas para chantagem, extorsão ou até mesmo para práticas ilegais, como estupro virtual.

2. Pedofilia:

A internet tornou-se um terreno fértil para predadores sexuais em busca de crianças e adolescentes vulneráveis. Esses indivíduos se infiltram em plataformas de jogos e redes sociais, muitas vezes disfarçando-se como pessoas confiáveis, oferecendo presentes virtuais ou até mesmo a promessa de mais seguidores. O resultado trágico é que muitos jovens acabam caindo nas garras desses pedófilos, tornando-se vítimas de exploração sexual online.

3. Roubo de Dados e Chantagem:

Além dos riscos de abuso físico e emocional, conversar com estranhos na internet pode levar ao roubo de informações pessoais. Essas informações são então usadas para chantagear não apenas o jovem, mas toda a família. Criminosos cibernéticos podem ameaçar divulgar informações confidenciais, como fotos, endereços ou informações financeiras, a menos que suas demandas sejam atendidas.

4. Integridade Física:

O perigo não se limita ao mundo virtual. Com a obtenção de fotos íntimas, por exemplo, predadores podem usar essa informação para manipular e até mesmo forçar encontros físicos. Esse tipo de abuso pode resultar em violência real e traumas duradouros.

Protegendo Nossas Crianças e Adolescentes:

Para garantir a segurança de nossos filhos no mundo digital, é fundamental adotar abordagens proativas. Abaixo estão algumas medidas preventivas essenciais:

  1. Comunicação Aberta: Pais e responsáveis devem estabelecer um diálogo aberto com suas crianças e adolescentes, explicando os riscos associados a conversar com estranhos online. Eles devem se sentir à vontade para compartilhar qualquer coisa que pareça suspeita ou desconfortável.
  2. Orientação e Educação: É crucial educar os jovens sobre os perigos da internet e como identificar situações de risco. Ensine-os a não compartilhar informações pessoais e a não aceitar amizades de pessoas desconhecidas.
  3. Controle Parental: Utilize aplicativos de controle parental para monitorar a atividade online de seus filhos. Isso permite que você defina limites, bloqueie determinados conteúdos e garanta sua segurança.
  4. Acompanhamento: Esteja ciente do tempo que seus filhos passam online e onde eles estão navegando. Estabeleça limites de tempo e locais para uso da internet.
  5. Denúncia e Apoio: Ensine seus filhos a relatar qualquer comportamento suspeito ou inadequado que encontrem online. Caso suspeite de atividades criminosas, denuncie às autoridades competentes.

Neste mundo cada vez mais conectado, é nossa responsabilidade garantir a segurança de nossos jovens enquanto eles exploram o ciberespaço. Educação, comunicação e supervisão são as chaves para evitar os perigos que podem surgir ao conversar com estranhos na internet.