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COMO MANTER-SE SEGURO NO MUNDO VIRTUAL EM 2024

O aumento expressivo dos crimes cibernéticos no Brasil no início de 2024, com um crescimento de 38%, coloca o país em uma posição preocupante no cenário global, ocupando o segundo lugar em ocorrências, segundo dados recentes. Esse avanço, impulsionado pelo crescimento do uso de dispositivos digitais e pela transformação das operações financeiras online, tem gerado oportunidades para criminosos explorarem vulnerabilidades, especialmente em serviços financeiros. O impacto dessa situação exige uma maior conscientização dos usuários e, sobretudo, investimentos em segurança digital para mitigar riscos e proteger dados pessoais.

Estudos revelam que 80% dos brasileiros já foram vítimas de fraudes digitais, sendo os golpes via Pix, boletos falsos e fraudes com cartões de crédito responsáveis por prejuízos de mais de R$ 70 bilhões nos últimos 12 meses. Diante desse cenário alarmante, a proteção contra ataques cibernéticos tornou-se um requisito básico para qualquer pessoa ou empresa que utilize a internet. A dependência crescente de serviços digitais faz com que as ameaças virtuais se tornem cada vez mais frequentes e sofisticadas.

Principais ameaças digitais

Entre os principais ataques utilizados pelos cibercriminosos, o phishing se destaca como uma das técnicas mais comuns. Esse golpe consiste no envio de e-mails, mensagens ou até mesmo na criação de sites falsos, com o objetivo de enganar os usuários para que forneçam informações confidenciais, como dados financeiros e senhas. Outra prática perigosa envolve o uso de malware, software malicioso projetado para invadir sistemas e roubar informações. Já o ransomware vai além, criptografando arquivos e exigindo um resgate para que os dados sejam recuperados.

Além dessas técnicas diretamente ligadas à tecnologia, existe o fator humano, muitas vezes explorado através da engenharia social, onde os criminosos manipulam psicologicamente suas vítimas para que realizem transferências bancárias, informem senhas ou detalhes de cartões de crédito. Esse tipo de abordagem vem se tornando cada vez mais comum, pois explora a vulnerabilidade emocional das vítimas, tornando-as mais suscetíveis a fraudes.

Como se proteger: estratégias eficazes

Diante desse cenário, é essencial que todos os usuários da internet adotem medidas proativas de segurança. Abaixo estão algumas das práticas mais eficazes para reduzir o risco de cair em golpes digitais:

  1. Senhas robustas: Utilizar senhas fortes, diferentes para cada serviço, com combinações de letras, números e símbolos, é uma das principais formas de se proteger. Quanto mais complexa for a senha, mais difícil será para os criminosos decifrá-la.
  2. Autenticação em dois fatores: Ativar a autenticação de dois fatores, que requer uma segunda forma de validação além da senha, como um código enviado via SMS ou e-mail, adiciona uma camada extra de segurança aos seus dispositivos e contas online.
  3. Atualizações de sistema: Manter seus sistemas operacionais, aplicativos e antivírus atualizados garante que as últimas correções de segurança estejam em vigor, reduzindo vulnerabilidades exploradas por hackers.
  4. Cuidado com links suspeitos: Evitar clicar em links de remetentes desconhecidos ou suspeitos é fundamental. Muitos ataques começam com o simples ato de clicar em um link malicioso.
  5. Evitar redes públicas: Realizar transações financeiras ou fazer compras online em redes Wi-Fi abertas representa um risco considerável, uma vez que esses ambientes são vulneráveis a interceptações.
  6. Backup regular: Fazer cópias de segurança dos seus dados com frequência é uma boa prática, permitindo que você recupere informações importantes em caso de ataque ou perda de dados.
  7. Verificação de sites: Antes de fornecer qualquer informação pessoal ou financeira online, é importante verificar se o site é legítimo, conferindo o endereço da página e se há protocolos de segurança, como o “https”.
  8. Atualização contínua sobre ameaças: Manter-se informado sobre novas formas de ataques cibernéticos e compartilhar essas informações com familiares e amigos pode ajudar a aumentar a conscientização e evitar que mais pessoas se tornem vítimas.
  9. Cautela nas redes sociais: Evitar o compartilhamento excessivo de informações pessoais e ser cético em relação a promoções que parecem muito boas para ser verdade são formas eficazes de evitar fraudes nesse ambiente.
  10. Bloqueio de anúncios maliciosos: Utilizar bloqueadores de anúncios é uma maneira eficiente de reduzir a exposição a conteúdos potencialmente perigosos, que muitas vezes são distribuídos através de banners ou pop-ups.

Com a crescente sofisticação dos ataques cibernéticos, a prevenção tornou-se um aspecto indispensável na vida digital. A segurança começa com a conscientização e a adoção de práticas simples, mas eficazes, que podem proteger tanto os indivíduos quanto as empresas de prejuízos financeiros e da violação de dados pessoais.

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COMO IDENTIFICAR E SE PROTEGER DE RELAÇÕES VIRTUAIS FRAUDULENTAS

Nos últimos meses, o estado de Minas Gerais tem enfrentado um aumento expressivo nos casos de um crime conhecido como “golpe do amor”. Este esquema envolve a criação de perfis falsos e identidades fictícias para enganar pessoas, com o objetivo final de extorquir dinheiro de suas vítimas através de um relacionamento virtual. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber), está acompanhando de perto essa situação alarmante.

Conforme apontam as autoridades, as vítimas mais comuns desse tipo de fraude são mulheres entre 30 e 40 anos, solteiras ou divorciadas. Apesar do aumento significativo de registros, acredita-se que o número real de ocorrências seja muito maior, devido à subnotificação. Muitas pessoas não relatam o crime por vergonha ou medo de represálias, o que dificulta ainda mais o combate efetivo a essa prática.

Como Evitar o Golpe do Amor?

Para prevenir-se contra esse tipo de crime, o MPMG recomenda uma série de precauções, que podem ser fundamentais para evitar cair em armadilhas virtuais:

1. Confirme a Identidade: Antes de se envolver emocionalmente, é importante verificar a autenticidade da pessoa com quem está interagindo. Busque confirmações em fontes externas, como amigos ou familiares, para garantir que as informações são verdadeiras.

2. Proteja Suas Informações Pessoais: Evite compartilhar dados sensíveis ou pessoais nas redes sociais. Informações como endereço, número de telefone e dados bancários devem ser mantidas em sigilo, pois podem ser usadas para manipulação ou chantagem.

3. Cuidado com Histórias Emocionantes: Uma das estratégias mais comuns desses golpistas é envolver suas vítimas com histórias emocionantes e apelos dramáticos. Desconfie de situações que exigem decisões rápidas ou que despertam muita compaixão.

4. Não Envie Conteúdos Íntimos: Imagens e vídeos de natureza íntima são comumente utilizados como ferramentas de chantagem pelos criminosos. O mais seguro é nunca compartilhar esse tipo de material online, mesmo com alguém em quem confia.

O que Fazer se Você Foi Vítima?

Caso você ou alguém que conheça tenha sido vítima do golpe do amor, as seguintes medidas são essenciais para auxiliar nas investigações e tentar reverter o dano:

  • Contate as Autoridades: É imprescindível registrar a ocorrência na delegacia e usar as ferramentas de denúncia das plataformas sociais onde ocorreu o golpe. O Ministério Público e a Polícia estão preparados para lidar com esses casos.
  • Preserve as Evidências: Não apague as conversas, e-mails ou qualquer outra forma de comunicação com o golpista. Esses dados podem ser fundamentais para identificar os responsáveis.
  • Forneça Detalhes: Colabore com as investigações, entregando o máximo de informações possíveis sobre o perfil falso e os métodos utilizados pelo criminoso.

O Perigo do Golpe do Amor

O “golpe do amor” não se limita apenas a danos financeiros. Ele também causa um profundo impacto emocional nas vítimas, que muitas vezes ficam devastadas ao descobrir que foram enganadas por alguém em quem confiaram. Além disso, a vergonha de admitir o ocorrido pode impedir muitas pessoas de buscar ajuda, perpetuando o ciclo de impunidade.

A conscientização e a educação digital são as principais ferramentas para evitar que mais pessoas sejam prejudicadas. Manter-se atento, desconfiar de perfis com comportamentos suspeitos e seguir as recomendações das autoridades são medidas essenciais para garantir sua segurança nas interações virtuais.

Lembre-se: se algo parecer fora do comum, confie na sua intuição e tome as medidas necessárias para se proteger. A segurança no ambiente digital é uma responsabilidade que todos devemos compartilhar.

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CRESCE O USO DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL EM ATAQUES CIBERNÉTICOS

No segundo trimestre de 2024, foi observado um aumento nas atividades de cibercriminosos, que têm utilizado celebridades, eventos globais e marcas conhecidas para atrair vítimas em golpes digitais. O uso da inteligência artificial (IA), incluindo deepfakes, tem sido uma das estratégias adotadas para tornar essas fraudes mais sofisticadas.

As dificuldades econômicas também têm contribuído para que mais pessoas caiam em promessas de ganhos rápidos, como investimentos falsos, brindes em criptomoedas e ofertas de emprego que não se concretizam. Os cibercriminosos aproveitam o momento para explorar temas que estão em destaque na sociedade, como segurança financeira e questões relacionadas a eventos atuais.

Com o avanço da IA, os criminosos conseguem modernizar técnicas de golpes mais antigas, criando um ambiente digital ainda mais desafiador para os consumidores. Deepfakes de figuras públicas têm sido usados para promover esquemas fraudulentos, e eventos ao vivo se tornaram ferramentas de atração para esses golpes.

O relatório também apontou um aumento de 24% nos ataques de ransomware contra consumidores em comparação ao trimestre anterior. A maioria desses ataques ocorre durante a navegação na internet, e mais de um bilhão de tentativas de ataques foram bloqueadas mensalmente, representando um crescimento de 46% em relação ao ano anterior.

Esses dados reforçam a necessidade de atenção por parte dos usuários, que devem adotar práticas de segurança e se manterem informados sobre as novas táticas utilizadas pelos cibercriminosos no ambiente digital.

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GOVERNO DE SP INVESTIGA FRAUDE CIBERNÉTICA COM USO DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

O Governo de São Paulo emitiu um alerta sobre um novo golpe envolvendo o uso de inteligência artificial (IA) para falsificar a imagem e a voz de figuras públicas. Desta vez, os criminosos utilizaram a tecnologia para recriar a voz do governador Tarcísio de Freitas, divulgando um vídeo fraudulento que circula nas redes sociais. Nele, é afirmado falsamente que o Procon-SP teria determinado uma multa às bandeiras de cartões de crédito, obrigando-as a devolver valores aos consumidores em forma de um suposto cashback, gerando confusão e atraindo vítimas para um esquema de fraude.

A estratégia dos golpistas consiste em induzir os usuários a clicar em um link, que direciona para uma página falsa que simula o site oficial do Procon-SP. Nesse site, os consumidores são enganados a fornecer dados pessoais e bancários sob a falsa promessa de um reembolso. O Procon-SP e demais órgãos do Governo de São Paulo ressaltam que não há qualquer campanha de devolução de dinheiro relacionada a compras com cartão de crédito e que toda comunicação com esse teor deve ser imediatamente denunciada às autoridades competentes.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado, por meio de seu sistema de inteligência, já identificou o golpe e instaurou um inquérito policial para investigar o uso indevido de IA na criação da voz do governador e na disseminação da fraude. A investigação busca não apenas apurar os responsáveis, mas também coibir o avanço desse tipo de crime cibernético que utiliza novas tecnologias para enganar a população.

Como forma de proteção, a população é orientada a sempre verificar a veracidade das informações antes de fornecer qualquer dado pessoal em links suspeitos. Em casos de golpe envolvendo distorções de voz ou imagem com o uso de inteligência artificial, a vítima pode registrar um boletim de ocorrência online, na Delegacia Eletrônica, ou comparecer a um Distrito Policial para formalizar a denúncia. A Polícia Civil ainda reforça a importância da representação criminal, essencial para que as investigações possam avançar e os responsáveis sejam punidos conforme prevê a legislação.

Esse alerta do Governo de São Paulo reflete a necessidade de uma maior conscientização sobre o uso de IA para fins criminosos, destacando a importância da cautela e da denúncia ativa por parte da sociedade.

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DICAS ESSENCIAIS PARA PREVENIR FRAUDES TÉCNICAS

Nos últimos anos, o golpe do falso suporte técnico tem se tornado uma prática cada vez mais frequente, impactando vítimas ao redor do mundo. Essa fraude é caracterizada por criminosos que se passam por representantes de grandes empresas de tecnologia, oferecendo uma suposta assistência técnica. Eles entram em contato por diversos meios, como telefonemas, e-mails, pop-ups e banners de propaganda na internet, sempre com mensagens alarmantes, como “Seu computador está infectado. Ligue urgente.” O objetivo é simples: assustar a vítima para que ela permita o acesso remoto ao dispositivo.

A estratégia é engenhosa. Os golpistas utilizam a credibilidade de marcas conhecidas para ganhar a confiança do usuário e, assim, conseguir o que desejam: controle total sobre o computador ou smartphone da vítima. Esse acesso remoto lhes permite roubar dados sensíveis, como informações bancárias e pessoais, e até mesmo realizar transferências indevidas.

Como Funciona o Golpe e Como se Proteger

Compreender como funciona essa fraude é o primeiro passo para evitar ser uma vítima. Os criminosos geralmente alegam que detectaram programas maliciosos em seu dispositivo e oferecem ajuda para resolvê-los. No entanto, uma vez com o controle do aparelho, podem acessar uma série de informações confidenciais. Portanto, saber reconhecer os sinais desse golpe é crucial.

Para se proteger, algumas medidas preventivas são essenciais:

  • Utilize um software antivírus confiável: Manter seu antivírus atualizado é fundamental para detectar e bloquear ameaças em potencial antes que elas causem danos.
  • Desconfie de contatos não solicitados: Grandes empresas de tecnologia não entram em contato com clientes sem que haja uma solicitação prévia. Se você receber uma ligação ou mensagem que não solicitou, é um sinal de alerta.
  • Evite clicar em pop-ups suspeitos: Essas janelas emergentes que alegam que seu dispositivo está infectado são uma das táticas mais comuns usadas pelos golpistas. Ignorar e fechar essas mensagens é o melhor caminho.

Sinais de Alerta de um Falso Suporte Técnico

Embora esses criminosos estejam sempre aperfeiçoando suas táticas, alguns sinais podem ajudar a identificar uma tentativa de golpe:

  1. Contato Inesperado: Se você receber uma ligação de alguém se passando por suporte técnico de uma empresa que você não contatou, tenha cautela. Empresas legítimas raramente fazem ligações proativas para oferecer suporte.
  2. Senso de Urgência: Golpistas geralmente tentam pressionar suas vítimas com um falso senso de urgência, alegando que há um problema sério no dispositivo, como vírus ou ameaças à conta bancária, exigindo uma ação imediata.
  3. Solicitação de Acesso Remoto: Caso peçam para instalar um software de acesso remoto, recuse imediatamente. Empresas legítimas raramente solicitam esse tipo de acesso, e é por meio dessa manobra que os criminosos obtêm controle total do seu dispositivo.
  4. Pedido de Informações Financeiras: Nunca forneça dados bancários ou de cartão de crédito por telefone ou e-mail, mesmo que o suposto técnico pareça legítimo. Essa é uma prática comum entre golpistas, especialmente quando afirmam que o pagamento é necessário para resolver o problema.

Como Manter Sua Segurança Digital

Para evitar esse tipo de fraude, é importante adotar uma postura preventiva e se manter informado. Algumas dicas para proteger sua segurança digital incluem:

  • Mantenha seu sistema operacional e software sempre atualizados.
  • Utilize senhas fortes e diferentes para cada conta.
  • Habilite a autenticação em duas etapas para serviços essenciais.
  • Eduque familiares sobre golpes online e compartilhe informações de segurança digital.

A segurança digital começa com pequenos hábitos de atenção no dia a dia. Estar informado e desconfiar de contatos não solicitados são as principais ferramentas para prevenir esse tipo de golpe. Além disso, compartilhar esse conhecimento com amigos e familiares contribui para que todos possam se proteger. Ao final, a atenção e a precaução são seus maiores aliados na proteção contra fraudes online.

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FRAUDES VIA WHATSAPP ATINGEM APOSENTADOS DO INSS

Nos últimos tempos, aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) têm se tornado alvos frequentes de golpes cada vez mais sofisticados, muitos deles praticados por meio de aplicativos de mensagens como o WhatsApp. A crescente utilização da tecnologia, embora traga incontáveis benefícios, também abre portas para práticas criminosas que exploram a vulnerabilidade de grupos específicos. Neste editorial, abordaremos como esses golpes são aplicados e quais medidas de proteção podem ser adotadas para evitar prejuízos.

Como Funciona o Golpe Contra os Aposentados?

Criminosos utilizam o WhatsApp para contatar aposentados, geralmente se passando por funcionários do INSS ou de instituições bancárias. Com uma abordagem convincente, alegam problemas com o benefício ou oferecem promessas ilusórias de aumento nas quantias recebidas. Um dos elementos que torna esses golpes mais persuasivos é o uso de dados pessoais adquiridos de forma ilícita, o que dá ao contato fraudulento uma aparência de legitimidade.

Estrategistas da Fraude: Como os Golpistas Agem

Os golpistas exploram o desconhecimento e a vulnerabilidade dos aposentados em relação às práticas de segurança digital. Muitas vítimas não dominam totalmente o uso da tecnologia e, por isso, se tornam alvos mais fáceis. Os fraudadores podem solicitar informações confidenciais, como dados bancários, senhas ou códigos de autenticação, sob o pretexto de corrigir um suposto problema ou oferecer uma vantagem financeira.

Em alguns casos, as vítimas são instruídas a realizar depósitos bancários ou a fornecer dados sensíveis, sempre sob o argumento de que essas ações seriam necessárias para resolver pendências relacionadas ao benefício.

Como se Proteger?

Para evitar cair em golpes, é essencial que os aposentados estejam informados e adotem uma postura crítica diante de mensagens suspeitas. O INSS não solicita dados pessoais ou bancários por meio de aplicativos de mensagens como o WhatsApp. Qualquer contato suspeito deve ser encarado com desconfiança, e os aposentados devem sempre procurar canais oficiais, como o telefone 135 ou o portal Meu INSS, para verificar a veracidade das informações.

Além disso, é fundamental nunca compartilhar senhas, códigos de segurança ou informações pessoais com desconhecidos, especialmente por meio de mensagens. A recomendação é evitar clicar em links duvidosos e confirmar a identidade do remetente antes de fornecer qualquer dado sensível.

A tecnologia, quando utilizada com cautela, pode ser uma grande aliada. No entanto, é preciso estar atento às ameaças e sempre recorrer a fontes confiáveis para se proteger contra fraudes.

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ENTENDA A NOVA POLÍTICA DO GOOGLE PARA CONTAS INATIVAS E COMO PROTEGER A SUA

Com mais de 1,8 bilhão de usuários ao redor do mundo, o Gmail é a plataforma de e-mails gratuitos mais utilizada, e, por isso, qualquer notícia relacionada à exclusão de contas pode gerar inquietação. É importante esclarecer que o Google está, sim, excluindo contas, mas o foco são apenas aquelas inativas. Ou seja, se você utiliza sua conta regularmente, não há motivo para preocupação.

A medida de exclusão está direcionada a contas que não apresentam atividade há pelo menos dois anos. Se a sua conta está ativa, ou seja, utilizada para enviar e receber e-mails, assistir a vídeos no YouTube, acessar o Google Drive ou qualquer outro serviço da Google, você está fora de risco. É importante realizar uma dessas atividades pelo menos uma vez a cada dois anos para evitar a exclusão.

A decisão do Google visa principalmente garantir a segurança da plataforma. Contas inativas estão mais suscetíveis a ataques, fraudes e invasões, especialmente quando não possuem medidas de segurança robustas, como a autenticação de dois fatores. Essas contas se tornam alvos fáceis para criminosos cibernéticos, colocando em risco tanto os usuários quanto a integridade dos sistemas da empresa.

Exceções à política de exclusão
Embora o Google esteja rigoroso quanto à política de exclusão de contas inativas, existem algumas exceções. Contas pertencentes a organizações, por exemplo, não estão sujeitas à nova regra. Além disso, o usuário será notificado antes de qualquer exclusão, com alertas enviados para a conta em risco e para o e-mail de recuperação, caso esteja configurado. Assim, há tempo suficiente para que as medidas necessárias sejam tomadas a fim de preservar os dados.

A recomendação é clara: configure suas opções de recuperação e, se possível, mantenha suas contas ativas, mesmo que minimamente. Essa política segue o padrão da indústria em termos de retenção de dados, trazendo mais segurança e proteção tanto para os usuários quanto para o próprio Google.

Motivações por trás da exclusão
O foco do Google com essa política é, acima de tudo, a segurança dos seus usuários. Contas antigas e inativas representam um risco maior de vulnerabilidade, especialmente se utilizam credenciais fracas ou não possuem a verificação em duas etapas. A exclusão dessas contas faz parte de um esforço mais amplo para evitar que se tornem portas de entrada para invasores, além de reduzir o volume de dados obsoletos.

Se você utiliza sua conta do Gmail, Google Fotos ou Google Docs com alguma regularidade, não há com o que se preocupar. No entanto, é essencial ficar atento às suas contas inativas, atualizando suas credenciais e acessando-as periodicamente para garantir a segurança dos seus dados.

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FALSOS ANÚNCIOS E APPS TENTAM ROUBAR DADOS USANDO O NOME DO BANCO CENTRAL

Criminosos especializados em ciberfraudes estão utilizando um aplicativo falso para enganar usuários ao se passarem pelo Sistema Valores a Receber (SVR) do Banco Central (BC). Em um alerta recente, o BC reforçou que não há aplicativo oficial para consulta dos valores e que qualquer consulta deve ser feita exclusivamente no site oficial do governo. “O único canal autorizado para verificação e solicitação de devolução de valores é o site https://valoresareceber.bcb.gov.br. Todos os serviços oferecidos pelo sistema são completamente gratuitos, e não é necessário realizar nenhum tipo de pagamento para ter acesso aos valores”, esclarece a instituição.

Os golpes têm como principal armadilha a cobrança de taxas fraudulentas em plataformas que se apresentam como oficiais. Após induzirem o usuário a acreditar que possui valores a receber, os golpistas solicitam o pagamento de uma taxa para liberar o resgate. Além disso, os criminosos utilizam links enviados por SMS e aplicativos de mensagens para obter informações sensíveis de forma ilegal. “O Banco Central não envia links, não solicita dados pessoais e não entra em contato para tratar de valores a receber. Apenas a instituição responsável pela custódia desses valores pode se comunicar com o cidadão, e ela jamais solicitará senhas ou dados sigilosos. É fundamental evitar clicar em links suspeitos recebidos por e-mail, SMS ou aplicativos como WhatsApp e Telegram”, alerta o BC.

A Google Play, que hospedava o aplicativo falso, já removeu o conteúdo, informando que o app foi banido por violar suas políticas de segurança. “Nossa plataforma adota um conjunto rigoroso de políticas para proteger os usuários, e todos os desenvolvedores devem aderir a essas diretrizes. Aplicativos que oferecem produtos financeiros enganosos ou potencialmente nocivos são estritamente proibidos”, explicou a empresa em comunicado.

A Google Play também destacou que conta com uma equipe dedicada e inteligência artificial para revisar conteúdos e garantir que aplicativos maliciosos sejam identificados e removidos. Além disso, a empresa oferece o Google Play Protect, um sistema que alerta ou bloqueia apps perigosos em dispositivos Android. Caso os usuários identifiquem aplicativos fraudulentos, é possível denunciá-los diretamente na página do aplicativo, clicando em “Sinalizar como impróprio”.

Falsos anúncios também estão circulando nas redes sociais, promovendo links fraudulentos que imitam a identidade visual do Banco Central. Esses anúncios levam os usuários a sites que utilizam inteligência artificial para simular a comunicação com um canal oficial, alegando que os dados estão seguros. Durante a interação, a IA informa que o usuário tem valores a receber, mas para liberar o depósito é necessário o pagamento de uma taxa.

Em resposta, a Meta, controladora do Facebook, reforçou que práticas destinadas a enganar, fraudar ou explorar usuários são proibidas em suas plataformas, e que suas equipes estão constantemente aprimorando tecnologias para identificar e remover atividades suspeitas. A orientação é que usuários denunciem anúncios falsos diretamente no Facebook, para que contas que violam as políticas da plataforma possam ser removidas rapidamente.

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CAIXA ALERTA BENEFICIÁRIOS DO BOLSA FAMÍLIA SOBRE FRAUDES

Atenção, beneficiários do Bolsa Família: a CAIXA Econômica Federal alerta sobre a crescente onda de golpes que tem circulado pelas redes sociais, SMS e WhatsApp. Os criminosos estão utilizando estratégias digitais para enganar usuários, enviando links fraudulentos com o objetivo de roubar informações pessoais e acessar contas bancárias.

É importante destacar que a CAIXA não envia links diretamente aos seus clientes. Qualquer comunicação oficial via e-mail é realizada apenas com autorização prévia do titular da conta.

Para sua proteção, seguem algumas recomendações essenciais:

  • Evite clicar em links suspeitos, especialmente aqueles que prometem benefícios ou soluções rápidas;
  • Nunca forneça suas senhas ou informações pessoais em sites e aplicativos desconhecidos;
  • Compartilhe links dos aplicativos da CAIXA apenas por meios oficiais e seguros;
  • Desconfie de mensagens que apresentem ofertas sensacionalistas ou que pareçam “boas demais para ser verdade”;
  • Mantenha suas senhas e dados bancários sob sigilo, não os repassando a terceiros.

A CAIXA reitera que realiza monitoramento contínuo de seus serviços e transações para garantir a segurança de seus clientes. A atenção constante dos usuários é fundamental para evitar cair em fraudes.

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A SUPREMA ARTE DE RELATIVIZAR DIREITOS FUNDAMENTAIS

A recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que julgou constitucional o acesso a dados cadastrais por parte de autoridades policiais e do Ministério Público sem a necessidade de autorização judicial, marca um ponto crítico na fragilização das garantias constitucionais de privacidade e proteção de dados pessoais. Com esse entendimento, o STF não só relativiza direitos fundamentais, como também negligência os precedentes que a própria Corte havia estabelecido em julgamentos anteriores. Sob a justificativa de combater crimes como a lavagem de dinheiro, a Corte colocou em risco uma das maiores conquistas da Constituição de 1988: a proteção da intimidade e dos dados pessoais como direitos inalienáveis.

O Contexto da ADI 4906 e o Perigo do Acesso Indiscriminado

A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4906 foi protocolada em 01 de fevereiro de 2013 pela Associação Brasileira de Concessionárias de Serviço Telefônico Fixo Comutado (ABRAFIX), que questionava a constitucionalidade do art. 17-B da Lei nº 9.613/1998. Esse dispositivo permite que autoridades policiais e o Ministério Público requisitem, sem necessidade de ordem judicial, dados cadastrais básicos (qualificação pessoal, filiação e endereço) de pessoas investigadas por crimes graves, como a lavagem de dinheiro.

Desde o início, a ação trazia à tona um debate profundo sobre a necessidade de equilibrar os poderes investigativos do Estado e a proteção dos direitos individuais, em especial, a privacidade. Em 03 de fevereiro de 2014, o Supremo admitiu a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) como amicus curiae, permitindo que ela sustentasse seus argumentos a favor da manutenção da norma que possibilitava o acesso irrestrito aos dados cadastrais.

Contudo, o verdadeiro choque veio com a suspensão do julgamento em 05 de julho de 2023. Com votos de ministros como Gilmar Mendes, Edson Fachin, Dias Toffoli e Rosa Weber, que defendiam a parcial procedência da ação, limitando o acesso aos dados estritamente necessários — qualificação pessoal, filiação e endereço — o julgamento foi suspenso para aguardar o voto do novo ministro. A decisão final, proferida em 11 de setembro de 2024, foi um golpe na proteção dos direitos fundamentais, uma vez que a maioria dos ministros julgou improcedente o pedido da ação e manteve a constitucionalidade do dispositivo, permitindo o acesso aos dados sem supervisão judicial.

Incoerência Constitucional: Uma Contradição com Precedentes Recentes

Um dos pontos mais críticos dessa decisão é a incoerência com precedentes anteriormente firmados pelo próprio STF. Em 2020, a Corte suspendeu a Medida Provisória 954/20, que previa o compartilhamento de dados de usuários de telecomunicações com o IBGE para fins estatísticos durante a pandemia de COVID-19. Na ocasião, a Corte foi rigorosa ao destacar que o compartilhamento de dados sem salvaguardas adequadas violaria os direitos à privacidade e à proteção de dados. O então ministro Alexandre de Moraes foi enfático ao apontar a violação da intimidade e vida privada, estabelecendo que a relativização de direitos fundamentais deve seguir estritos princípios de razoabilidade e proporcionalidade.

Por que, então, o STF seguiu caminho diferente na ADI 4906? É grave subestimar a relevância dos dados cadastrais na era digital. O acesso indiscriminado a informações como nome, endereço e filiação pode ser o ponto de partida para práticas de vigilância estatal indevida, abrindo brechas para abusos e violando garantias constitucionais.

Autodeterminação Informativa: Um Direito Fundamental Ignorado

Desde a decisão de 2020 sobre a MP 954/20, o STF já havia reconhecido o direito à autodeterminação informativa como um direito fundamental autônomo, derivado dos direitos à privacidade e à dignidade humana, conforme o artigo 5º, incisos X e LXXIX da Constituição. Esse direito se traduz na capacidade do indivíduo de controlar suas próprias informações, decidindo como e por quem elas podem ser acessadas. A autodeterminação informativa é um conceito crucial em um mundo cada vez mais digitalizado, onde o controle sobre dados pessoais é sinônimo de liberdade.

Ao permitir o acesso a dados cadastrais sem a devida autorização judicial, o STF enfraquece a autodeterminação informativa, criando uma perigosa exceção à regra constitucional. Dados cadastrais podem parecer superficiais, mas quando cruzados com outras informações, permitem a construção de perfis detalhados e a vigilância contínua de indivíduos, comprometendo a privacidade e, por extensão, a dignidade humana. É inadmissível que o tribunal ignore essa realidade.

A LGPD e o Marco Civil da Internet: Proteções Ignoradas

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o Marco Civil da Internet estabelecem proteções rigorosas para o tratamento de dados pessoais. A LGPD, em especial, delineia princípios como finalidade, transparência, necessidade e segurança no tratamento de dados, exigindo que o acesso a informações pessoais tenha uma justificativa legal robusta. O acesso indiscriminado a dados cadastrais, sem supervisão judicial, é um flagrante desrespeito aos princípios da LGPD. A lei foi criada exatamente para evitar que o Estado ou entidades privadas usem dados pessoais de maneira arbitrária ou desproporcional.

O Marco Civil da Internet, por sua vez, reforça a proteção dos dados pessoais, limitando o acesso a essas informações sem autorização judicial. Portanto, ao declarar constitucional o acesso aos dados cadastrais sem supervisão, o STF ignorou esses marcos legais que foram instituídos precisamente para proteger a privacidade dos cidadãos.

O Perigo da Relativização dos Direitos Fundamentais

Relativizar direitos fundamentais em nome da segurança pública é um caminho perigoso. O combate à criminalidade não pode ser utilizado como pretexto para a violação da privacidade dos cidadãos. A Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso XII, protege o sigilo de comunicações e de dados pessoais, e essa proteção não pode ser lida de maneira restritiva. O acesso a dados cadastrais, ainda que não envolvam o conteúdo de comunicações, faz parte da proteção à privacidade e deve ser tratado com o mesmo rigor.

Ao permitir o acesso indiscriminado a essas informações, o STF criou uma brecha perigosa que pode ser explorada para abusos no futuro. A vigilância estatal, por mais justificada que possa parecer em situações excepcionais, deve sempre ser supervisionada pelo Judiciário, que funciona como barreira contra a erosão dos direitos individuais. A decisão da Corte, ao permitir o acesso irrestrito, sem controle judicial, mina essa barreira e enfraquece as garantias fundamentais.

Direito Comparado: Lições Ignoradas pela Corte

Em julgamentos anteriores, o STF fez uso de precedentes do direito comparado para sustentar suas decisões. No caso da MP 954/20, o Tribunal de Justiça da União Europeia e o Tribunal Constitucional Alemão foram amplamente citados para reforçar a importância da proteção de dados e da autodeterminação informativa. Por que esses precedentes foram ignorados na ADI 4906? A decisão da União Europeia no caso Digital Rights Ireland e a lei do censo de 1983 na Alemanha estabeleceram a necessidade de limites claros para o acesso a dados pessoais, exatamente para evitar que o Estado se torne uma ferramenta de vigilância.

O Tribunal Constitucional Alemão, ao reconhecer a autonomia do direito à autodeterminação informativa, destacou que o processamento de dados pessoais deve ser restrito para garantir que o Estado não ultrapasse os limites de sua função. Essas lições deveriam ter servido como guia para o STF, mas a Corte, ao contrário, ignorou as advertências do direito comparado, favorecendo uma postura mais permissiva.

Vigilância Estatal: Um Risco Imediato

O perigo de um Estado vigilante está mais presente do que nunca. O art. 12 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que o Brasil ratificou, proíbe ingerências arbitrárias na vida privada dos cidadãos. A partir do momento em que o Estado tem acesso irrestrito a dados cadastrais sem a necessidade de autorização judicial, cria-se o risco de um aparato de vigilância institucionalizado. Essa realidade é exacerbada em um contexto de avanço tecnológico, no qual informações triviais podem ser facilmente agregadas para revelar aspectos profundos da vida de um indivíduo.

A vigilância estatal constante é uma ameaça não apenas à privacidade, mas à própria liberdade. A história nos ensina, através de exemplos trágicos, que o controle estatal de informações pessoais pode ser usado para abusos e perseguições, como ocorreu na Alemanha nazista. A decisão do STF nos coloca em um caminho preocupante, que deve ser revertido antes que as liberdades individuais sejam completamente corroídas.

O Papel do STF: Guardião ou Flexibilizador dos Direitos Fundamentais?

O STF tem uma responsabilidade sagrada como guardião da Constituição. Seu dever é assegurar que os direitos fundamentais dos cidadãos prevaleçam sobre as pressões do Estado, especialmente em tempos de incerteza e crise. No entanto, ao flexibilizar o acesso a dados pessoais sem supervisão judicial, a Corte corre o risco de se transformar em um facilitador de práticas abusivas, que minam a confiança dos cidadãos no Estado e no Judiciário.

A função do Judiciário não é apenas garantir a aplicação da lei, mas também proteger as liberdades individuais contra a intervenção excessiva do Estado. Ao abdicar desse papel fiscalizador, o STF enfraquece o próprio fundamento da democracia.

Conclusão: A Defesa Intransigente da Privacidade

A decisão do STF de permitir o acesso irrestrito a dados cadastrais sem autorização judicial representa um retrocesso na proteção dos direitos fundamentais. A privacidade não pode ser relativizada em nome de conveniências institucionais ou sob o pretexto de facilitar investigações criminais. O direito à autodeterminação informativa, consagrado pela Constituição, deve ser protegido de maneira rigorosa, sem exceções que comprometam a integridade dos direitos dos cidadãos.

O STF, como guardião da Constituição, tem a responsabilidade de reverter essa decisão e garantir que a privacidade e a proteção de dados pessoais sejam tratadas com a Constitucionalidade que merecem. A privacidade é a base da dignidade humana, e sem ela, a liberdade individual é comprometida.

Que a defesa da privacidade e da proteção de dados seja intransigente, pois não há maior patrimônio em uma democracia do que a garantia de que os direitos fundamentais dos cidadãos sejam preservados e respeitados em sua totalidade.

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COMO A CIBERSEGURANÇA ESTÁ TRANSFORMANDO O FUTURO DOS PLANOS DE SAÚDE

A transformação digital está presente em todos os setores, e a área da saúde é uma das mais afetadas por essa revolução tecnológica. No entanto, junto com os avanços vêm os desafios relacionados à cibersegurança, especialmente para as operadoras de saúde, que lidam com dados altamente sensíveis e atraem a atenção de cibercriminosos. De acordo com um relatório da Cybersecurity & Infrastructure Security Agency (CISA), 66% das organizações de saúde sofrem tentativas constantes de ataques cibernéticos, o que coloca o setor em uma posição de alerta.

Apesar das ameaças, a inovação tecnológica não deve ser vista como uma barreira, mas como uma oportunidade de evolução. A tecnologia, quando usada de forma estratégica, pode ajudar a resolver problemas estruturais do setor, como a prevenção de fraudes e a redução de desperdícios. O ponto chave está na implementação de uma abordagem sólida e inteligente de cibersegurança, que proteja os dados dos pacientes e garanta a continuidade dos serviços.

O primeiro passo para uma estratégia eficaz é investir na capacitação e treinamento dos colaboradores. As ameaças digitais evoluem constantemente, e é crucial que os profissionais estejam preparados para identificar sinais de possíveis ataques, como tentativas de phishing e infecções por malware. Além disso, é fundamental que sejam incentivados a seguir boas práticas no uso de dispositivos e no tratamento de dados. Essa conscientização não só diminui os riscos, mas também promove uma cultura organizacional de segurança.

Outro elemento essencial é a criação de políticas de segurança bem definidas. Cada colaborador deve seguir protocolos claros sobre o uso de dispositivos, o acesso a informações sensíveis e a resposta em caso de incidentes. Com isso, as operadoras podem mitigar os riscos e garantir que, caso um ataque aconteça, todos saibam exatamente o que fazer para conter e minimizar os impactos.

O uso de tecnologias avançadas é igualmente indispensável. Ferramentas como firewalls, sistemas de detecção de intrusões, antivírus e criptografia de dados são fundamentais para prevenir coações cibernéticas. Porém, essas soluções precisam ser constantemente atualizadas e ajustadas para acompanhar as novas ameaças. O monitoramento contínuo de redes e sistemas é outro ponto crucial, permitindo a identificação precoce de ações maliciosas e a resposta rápida antes que se tornem violações graves.

Além disso, mesmo com todas as medidas preventivas, nenhum sistema é completamente imune. Por isso, ter um plano de resposta a incidentes bem estruturado é indispensável. Esse plano deve prever uma comunicação clara – interna e externa – e incluir ações imediatas de contenção e recuperação. Operadoras de saúde que respondem rapidamente a um ataque conseguem não apenas mitigar os danos, mas também preservar a confiança de seus pacientes e parceiros.

A cibersegurança é um esforço coletivo. Além das medidas internas, é vital que as operadoras de saúde estabeleçam parcerias com especialistas em segurança digital e participem de fóruns de discussão sobre o tema. Estar atualizado sobre novas ameaças e soluções permite que o setor de saúde continue inovando com segurança, aproveitando os benefícios tecnológicos para melhorar a vida de pacientes e profissionais. Dessa forma, a saúde pode, de fato, se beneficiar da transformação digital, com impacto positivo em toda a sociedade.

Com as devidas diligências, a tecnologia não apenas protege, mas também eleva o patamar de serviços e cuidados no setor de saúde.

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FORTALECENDO A SEGURANÇA OT: PRÁTICAS ESSENCIAIS PARA PROTEGER OPERAÇÕES

O aumento das ameaças cibernéticas contra sistemas de tecnologia operacional (OT) tornou-se um desafio para as organizações. Nos últimos 12 meses, houve um aumento significativo no número de intrusões, revelando fragilidades nas práticas de segurança adotadas, exigindo uma revisão crítica das estratégias de proteção, especialmente em um ambiente onde as fronteiras entre OT e IT estão cada vez mais tênues.

Um ponto importante é que muitos dos métodos tradicionais de detecção não estão acompanhando a sofisticação das ameaças. Isso mostra a necessidade de um planejamento de segurança mais integrado, que considere as especificidades da OT e sua interconexão com os sistemas IT. A responsabilidade por garantir a segurança desse ambiente deve, de fato, ser priorizada no mais alto nível das organizações, envolvendo a liderança executiva em decisões estratégicas.

Para melhorar a postura de segurança, é importante seguir algumas práticas, como, a implementação de segmentação de rede para isolar sistemas críticos, o aumento da visibilidade sobre os ativos de OT e a integração dessas operações no planejamento de resposta a incidentes. Também é fundamental adotar soluções de segurança específicas para OT, que entendam as particularidades desses ambientes.

Essas medidas podem auxiliar as organizações a fortalecerem suas defesas e a se adaptarem a um cenário de ameaças cada vez mais desafiador, garantindo a continuidade e a proteção das operações essenciais.