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O QUE FAZER SE SUA EMPRESA SOFRER UM ATAQUE HACKER?

Você sabe como agir diante de um ataque cibernético na sua empresa?

Infelizmente, as investidas de hackers têm se tornado cada vez mais frequentes, afetando empresas de todos os tamanhos e setores. Grandes organizações geralmente são visadas pelo alto retorno financeiro que podem proporcionar, enquanto pequenas e médias empresas se tornam alvos atraentes devido a possíveis fragilidades na segurança digital.

O trabalho remoto, amplamente adotado durante a pandemia, ampliou essas vulnerabilidades, tornando essencial o investimento em práticas robustas de segurança cibernética. Saber como reagir a uma invasão digital pode fazer toda a diferença para mitigar prejuízos e preservar a reputação da sua empresa.

A seguir, veja orientações detalhadas sobre como lidar com ataques cibernéticos e fortalecer a proteção do seu negócio contra ameaças futuras.

Primeiros passos: reconheça e reaja rapidamente

Os primeiros sinais de um ataque cibernético podem incluir lentidão anormal em computadores, dificuldades de acesso aos sistemas ou comportamentos incomuns na rede, como perda de controle sobre dispositivos. Identificar essas anormalidades o mais cedo possível é crucial para reduzir danos.

Comunique imediatamente qualquer suspeita ao setor de TI ou a um especialista em segurança digital. A ação ágil permite identificar a extensão do problema e tomar as primeiras medidas para conter o ataque.

Formalize o incidente

Após confirmar a ocorrência de um ataque, é fundamental registrar e comunicar o caso às autoridades competentes. Colete evidências como capturas de tela, e-mails suspeitos e registros do sistema. Essas informações podem ser usadas para uma investigação mais profunda e, dependendo da gravidade, para garantir medidas legais contra os responsáveis.

Compreenda a causa

A análise do ataque deve ser detalhada para identificar como os invasores conseguiram acesso. Entre as causas mais comuns estão vulnerabilidades de softwares desatualizados, uso de senhas frágeis ou comprometidas, dispositivos perdidos ou roubados e redes inseguras.

Saber a origem do problema permite não apenas corrigir a falha, mas também evitar que situações semelhantes se repitam.

Proteja seus sistemas

Assim que a ameaça for identificada, desconecte dispositivos ou servidores comprometidos da rede principal. Se o ataque envolveu o site da empresa, entre em contato com o provedor de hospedagem para tomar providências, como redefinir senhas e restringir acessos.

Mudar senhas de todos os serviços é essencial. As novas credenciais devem ser complexas, incluindo letras, números e caracteres especiais, com no mínimo 8 caracteres. O uso de ferramentas de gerenciamento de senhas pode ajudar a manter as informações seguras.

Garanta a continuidade do negócio

Se os sistemas forem desativados, é importante dispor de equipamentos de reserva para manter as operações essenciais em andamento. O tempo de inatividade pode causar não apenas prejuízos financeiros, mas também danos à imagem e à experiência do cliente. Portanto, tenha um plano de contingência bem estruturado.

Avalie os impactos

Após conter a invasão, analise cuidadosamente os danos causados. Verifique se informações de clientes, parceiros ou colaboradores foram comprometidas. Caso tenha ocorrido o vazamento de dados, notifique os envolvidos e tome as medidas legais necessárias para minimizar os efeitos.

A recuperação de informações pode ser facilitada com um bom sistema de backup. É vital que os backups sejam regulares e armazenados em locais seguros para garantir a continuidade do negócio em situações de emergência.

Reforce sua defesa digital

Use a experiência do ataque como aprendizado para fortalecer a segurança da sua empresa. Atualize sistemas e softwares, revise suas políticas de segurança, implemente firewalls robustos e invista em treinamentos regulares para a equipe sobre práticas de cibersegurança.

Medidas como o uso de antivírus corporativos, proteção de endpoints e gestão eficiente de acessos são fundamentais para criar barreiras contra futuras ameaças.

A importância da prevenção

Os ataques cibernéticos estão cada vez mais sofisticados, com técnicas que dificultam a detecção e aumentam o impacto. Por isso, adotar uma abordagem preventiva é indispensável. Combinando tecnologia avançada e uma cultura organizacional voltada à segurança, sua empresa pode reduzir significativamente os riscos de novos incidentes.

Encarar a cibersegurança como um investimento estratégico e não como um custo adicional é o caminho para proteger a continuidade dos negócios e a confiança dos clientes.

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COMO PROTEGER DADOS EM AMBIENTES DE NUVEM HÍBRIDA E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Em tempos de transformação digital acelerada, a segurança cibernética se destaca como um pilar essencial para empresas e governos que buscam se manter à frente das ameaças. Outubro, conhecido como o mês de conscientização em segurança cibernética, serve de alerta para que organizações de todos os portes revisem e fortaleçam suas práticas de proteção. Em um cenário tecnológico que avança rapidamente, os novos modelos de armazenamento e análise de dados, como a nuvem híbrida e a inteligência artificial (IA), trazem à tona tanto oportunidades quanto desafios significativos.

A nuvem híbrida, combinando nuvens públicas e privadas, surge como uma solução prática para muitas empresas. Esse modelo permite que organizações escalem rapidamente, tirando proveito da flexibilidade da nuvem pública, ao mesmo tempo em que mantêm informações sensíveis e processos críticos em servidores privados, onde o controle e a segurança podem ser mais rigorosos. Essa abordagem híbrida promove a uniformidade na experiência de uso e facilita a gestão de dados ao longo de diferentes ambientes, o que contribui para uma melhor proteção contra incidentes.

A IA, por sua vez, adiciona um novo nível de complexidade. Capaz de analisar grandes volumes de dados e automatizar uma variedade de processos, a IA pode aumentar significativamente a eficiência operacional e gerar insights valiosos. Porém, com essa implementação vêm questões fundamentais de segurança. Sistemas de IA, por sua própria natureza, são alvos atrativos para ataques, exigindo políticas de proteção que preservem a integridade e a confidencialidade dos dados. Esse avanço tecnológico requer uma vigilância constante, uma vez que a IA também apresenta vulnerabilidades, como as que permitem adulterações e acessos não autorizados a dados.

Em um cenário que só aumenta em complexidade, um estudo recente indicou que quase 80% das empresas brasileiras registraram incidentes de segurança nos últimos 12 meses. O impacto das tecnologias emergentes, como a IA generativa, é uma preocupação crescente para muitos, que receiam o surgimento de novos desafios relacionados à privacidade e segurança.

Para que a tecnologia continue a impulsionar a inovação de forma segura, as equipes de TI precisam de soluções avançadas que permitam proteger dados em ambientes complexos, como a nuvem híbrida, sem comprometer a continuidade dos negócios. As práticas de segurança devem acompanhar o ritmo acelerado da inovação, especialmente quando se trata de integração de IA e de ambientes híbridos, onde é essencial monitorar e proteger sistemas de forma eficaz.

A segurança cibernética não deve ser vista como uma meta, mas como um processo contínuo e dinâmico, que exige a adaptação constante das práticas e tecnologias de defesa. Este mês de conscientização nos lembra da importância de manter uma abordagem integrada e flexível que atenda a todas as frentes de proteção e inovar de maneira responsável. Com uma estratégia sólida, que une os recursos da nuvem híbrida e as capacidades da IA, é possível criar um ambiente digital mais seguro e sustentável para todos os setores.

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CRISES CIBERNÉTICAS E SEUS IMPACTOS EM EMPRESAS E SOCIEDADE

Nos últimos anos, diversos incidentes cibernéticos chamaram atenção, impactando empresas de variados setores. O apagão global desta sexta-feira (19), causado por uma falha de atualização de software da Microsoft e da CrowdStrike, já entrou para a história.

Considerando a gravidade e a dimensão desse evento, é possível perceber que ele vai além da simples indisponibilidade de serviços, afetando o setor de cibersegurança, empresas, investidores e até mesmo a percepção da sociedade em geral.

Para as empresas, esse apagão representou um grande desafio operacional e financeiro, com corporações entre as 500 maiores do mundo sendo surpreendidas. Mesmo após a identificação da origem do problema, as companhias enfrentaram danos financeiros e de imagem devido à interrupção de suas operações, ou pelas alternativas improvisadas, como a emissão manual de bilhetes de passagem aérea.

No Brasil, bancos e serviços financeiros também foram afetados, causando transtornos aos clientes e resultando em possíveis perdas financeiras significativas. Esse incidente serve como um alerta sobre a importância da gestão na cadeia de fornecimento e nos processos de mudança e atualização de software, destacando a necessidade de revisar a confiança total nos fornecedores.

A tendência é que os clientes se tornem mais exigentes com os fornecedores de segurança, pressionando pela comprovação da excelência de suas operações. Do ponto de vista da sociedade em geral, um apagão dessa magnitude impacta, inicialmente, a confiança e gera preocupações sobre a dependência crescente dos sistemas cibernéticos.

Outros Apagões Recentes

Apagão do Google (2024) Em março deste ano, o Gmail enfrentou instabilidades, com usuários relatando dificuldades para enviar e receber e-mails. A empresa atribuiu o problema a um aumento de tráfego durante a manhã. No mesmo dia, os aplicativos da Meta, Instagram e Facebook, também ficaram fora do ar devido a uma falha técnica.

Apagão no Facebook (2021) Em outubro de 2021, Facebook, WhatsApp e Instagram enfrentaram uma queda global de aproximadamente seis horas, causada por uma alteração na configuração dos servidores que coordenam o tráfego de rede entre seus data centers.

Apagão na AWS (2020) Em novembro de 2020, a Amazon Web Services (AWS) sofreu uma grande interrupção que afetou uma vasta gama de serviços online, desde aplicativos empresariais até plataformas de streaming. O problema foi causado por uma falha na infraestrutura de rede da AWS na região leste dos EUA.

Ataque NotPetya (2017) Em junho de 2017, um ransomware começou a se espalhar globalmente a partir da Ucrânia. Conhecido como NotPetya, o ataque cibernético foi um dos maiores da história, com empresas em vários países sofrendo danos significativos.

Ataques DDoS à Dyn (2016) Em outubro de 2016, o provedor de Sistemas de Nomes de Domínios (DNS), Dyn, sofreu um ataque de DDoS, afetando a disponibilidade de vários sites e serviços populares. O ataque ocorreu em três ondas ao longo do dia, causando interrupções prolongadas.

Causas dos Apagões Os apagões cibernéticos podem ocorrer por várias razões, como falhas de atualização de software, ataques de hackers, falhas de hardware e desastres naturais. Com a crescente interconexão da rede global, os riscos de vulnerabilidades e problemas tendem a aumentar, mesmo com os avanços em proteção cibernética.

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BRASIL REGISTRA AUMENTO DE AMEAÇAS CIBERNÉTICAS NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2023

Um relatório recente de uma renomada empresa de cibersegurança revelou que o Brasil está entre os países que enfrentam um aumento preocupante de ataques cibernéticos. Durante o primeiro semestre de 2023, o país experimentou uma alta significativa no número de ameaças bloqueadas.

No período em questão, bilhões de ameaças foram interceptadas globalmente, representando um aumento considerável em relação ao ano anterior. Os principais alvos desses ataques foram os Estados Unidos, seguidos por outros países em uma ordem que reflete a crescente incidência de ameaças.

De acordo com especialistas, o Brasil tem sido alvo frequente de criminosos digitais há vários anos, não apenas na América Latina, mas em escala global. Para fortalecer a segurança contra esses ataques, é enfatizada a importância de adotar soluções de proteção cibernética robustas, que permitam a detecção de comportamentos suspeitos e uma resposta eficaz em caso de incidentes.

O relatório destaca que os arquivos maliciosos foram a principal ferramenta utilizada nos ataques no primeiro semestre, representando a maioria das ameaças bloqueadas. Além disso, setores como indústria, saúde, tecnologia, varejo e governo foram alvos frequentes do cibercrime.

Os ataques por e-mail também estão em alta, com um grande número de ofensivas maliciosas registradas. Além dos usuários comuns, sistemas de empresas e até mesmo residências com dispositivos inteligentes estão na mira dos criminosos digitais. Portanto, é crucial que todos adotem boas práticas de segurança cibernética para se proteger contra uma variedade de ameaças online.