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ATAQUE HACKER COMPROMETE SISTEMAS DE ONZE MINISTÉRIOS E ÓRGÃOS FEDERAIS

O governo brasileiro enfrentou um grave ataque cibernético que afetou os sistemas de nove ministérios e dois órgãos da administração federal. Como resultado, diversas ferramentas estão temporariamente indisponíveis e ainda não há previsão de quando serão restabelecidas.

O incidente foi comunicado aos servidores afetados por meio de um email enviado por volta das 12h do dia 24 de junho, informando sobre o “incidente cibernético”. As equipes de TI estão empenhadas em garantir a integridade e segurança dos dados, embora não haja um prazo definido para a conclusão dos reparos.

Este não é o primeiro incidente do tipo. Em abril, criminosos invadiram o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), usado para a execução de pagamentos, e tentaram movimentar cerca de R$ 9 milhões do Ministério da Gestão e Inovação. Após essa invasão, o Tesouro Nacional adotou medidas de segurança adicionais para autenticar os usuários habilitados a operar o sistema e autorizar pagamentos.

O ataque mais recente atingiu o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) Multiórgão e algumas funcionalidades do Processo Eletrônico Nacional. Até o momento, o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos confirmou apenas a instabilidade nas ferramentas e continua monitorando os sistemas para identificar e avaliar eventuais danos.

Embora os serviços ofertados ao cidadão via Gov.br e o SEI dos demais órgãos não tenham sido afetados, a Secretaria de Serviços Compartilhados do Ministério orienta que os servidores busquem soluções alternativas para evitar a paralisação de serviços e processos urgentes.

Os ministérios atingidos incluem Gestão, Fazenda, Povos Indígenas, Planejamento e Orçamento, Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, Previdência Social, Igualdade Racial, Mulheres, além da Casa da Moeda Brasileira e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

As autoridades continuam trabalhando para restaurar os sistemas afetados o mais rapidamente possível e reforçar a segurança digital para prevenir futuros ataques.

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FALHA EM ANTIVÍRUS CORPORATIVO PROVOCA INTERRUPÇÃO GLOBAL DE SISTEMAS

Recentemente, uma interrupção global significativa nos sistemas de tecnologia foi atribuída a um problema com o antivírus corporativo de uma renomada empresa de segurança cibernética. Este incidente destaca os riscos associados a atualizações de software, mesmo quando se trata de soluções projetadas para proteger dados e sistemas.

A falha ocorreu em um dos principais produtos da empresa, uma plataforma avançada que promete fornecer indicadores de ataque em tempo real, detecção precisa e proteção automatizada contra ameaças cibernéticas. Esta plataforma é amplamente utilizada por grandes corporações e entidades governamentais, incluindo setores financeiros, de saúde e energia.

Após os primeiros sinais de instabilidade, a liderança da empresa confirmou a identificação do problema e a implantação de uma correção. A falha foi rastreada até uma atualização de conteúdo do software nos sistemas operacionais Microsoft Windows. Segundo a empresa, a interrupção não foi decorrente de um incidente de segurança ou ataque cibernético, mas sim de uma interação inadequada entre a atualização do software e o sistema Windows.

A empresa comunicou aos clientes afetados, fornecendo instruções específicas para mitigar os problemas, como reiniciar os computadores. É importante ressaltar que, apesar da gravidade da interrupção, a empresa de segurança cibernética assegurou que estava colaborando ativamente com os clientes para resolver os problemas técnicos.

Esta ocorrência mostra a complexidade dos sistemas de segurança cibernética, que necessitam de acesso profundo aos sistemas operacionais para monitorar e bloquear ameaças. A falha revela como uma única atualização pode ter impactos globais significativos, afetando até mesmo os sistemas das maiores empresas listadas na Bolsa de Nova York.

A empresa, conhecida por suas investigações de alto perfil em grandes ataques cibernéticos, continua a ser um player importante no cenário global de segurança cibernética. Contudo, este incidente serve como um lembrete da importância de rigorosos processos de verificação e testes de software antes de qualquer implementação.

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DESAFIOS CIBERNÉTICOS NO BRASIL: SOPHOS REVELA IMPACTO DO RANSOMWARE NAS EMPRESAS

A empresa britânica especializada em cibersegurança, Sophos, divulgou recentemente o relatório “The State of Ransomware”, que traz uma análise sobre a situação das empresas brasileiras. Segundo esse estudo, mais da metade dessas instituições foi alvo de roubo de dados internos.

Quase 70% das organizações enfrentam ataques de ransomware, uma forma de crime digital que envolve o sequestro de dados e sistemas por hackers. Esse tipo de malware bloqueia o computador da vítima, exigindo um resgate para desbloquear os dados cruciais.

O ransomware, uma categoria de software malicioso que inclui vírus e cavalos de Tróia, é capaz de roubar desde arquivos locais até sistemas operacionais completos, deixando as empresas vulneráveis a perdas significativas.

Outro relatório relevante, o “Global DDoS Threat Intelligence”, confirmou que o Brasil lidera a América Latina em termos de vulnerabilidade a ataques cibernéticos. O segundo semestre de 2022 testemunhou um alarmante aumento de 19% nos ataques hacker, com uma média global 13% maior.

Para prevenir esses crimes cibernéticos, é imperativo que as organizações, sejam públicas ou privadas, adotem programas de alta qualidade e softwares apropriados.

Além disso, as empresas que têm seus bancos de dados roubados e utilizados de maneira prejudicial correm o risco de enfrentar sanções de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Esta legislação, sancionada em 2018, estabelece que as informações armazenadas pelas empresas pertencem ao titular dos dados pessoais, como nome, sobrenome, CPF e outros documentos. É um chamado urgente para fortalecer a segurança digital e proteger não apenas as instituições, mas também os indivíduos e a sociedade como um todo.

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DESAFIOS E CAMINHOS DA SEGURANÇA CIBERNÉTICA: CISOS E O COMBATE ÀS VIOLACÕES DE DADOS E AMEAÇAS INTERNAS

No Universo da Segurança Cibernética: Desafios e Soluções para CISOs” À medida que a cibersegurança se torna uma batalha cada vez mais complexa, os Chief Information Security Officers (CISOs) enfrentam um cenário repleto de riscos iminentes, desde ameaças internas até temíveis ataques de ransomware. Paralelamente, eles lideram iniciativas em prol da segurança da infraestrutura, adotam estratégias de prevenção de ataques e aplicam práticas avançadas, como a arquitetura de rede de zero trust.

A pressão sobre os CISOs é evidente, pois 88% deles relatam altos níveis de estresse, com metade enfrentando problemas de saúde mental e um terço lidando com questões físicas relacionadas ao trabalho. A batalha contra ciberataques e violações de dados é incessante, e os impactos podem ser devastadores.

Violações de dados podem adquirir diferentes formas, seja em termos do número de usuários afetados, das consequências financeiras ou da natureza delicada das informações expostas. Não surpreende, portanto, que a liderança de segurança da informação esteja sob pressão. A lista das 10 maiores violações de dados reflete a diversidade e gravidade das ameaças, reforçando a necessidade de vigilância constante.

Um exemplo marcante é a violação de dados do Yahoo em 2013, afetando três bilhões de contas de usuários. O incidente prejudicou a aquisição iminente da Verizon e ilustrou o desafio de manter a confiança dos clientes após violações de dados. Também merece destaque a violação de dados da Aadhaar em 2018, que abalou a confiança na maior base de identificação do mundo, expondo a fragilidade de sistemas aparentemente robustos.

A complexidade do cenário é visível na sequência de violações, incluindo marcas como LinkedIn, Facebook e Equifax. A violação da Capital One em 2019, causada por acesso privilegiado inadequado, evidenciou a importância da implementação correta da abordagem Zero Trust.

As melhores práticas para CISOs abrangem uma série de frentes. A prevenção de ataques cibernéticos deve ser central em todas as estratégias, com a rede Zero Trust atuando como aliada na limitação de ameaças internas e externas. A proteção contra malware empresarial é essencial, e a seleção criteriosa de fornecedores é fundamental.

Os desafios podem ser superados. A eliminação de pontos cegos do Zero Trust, causados pela criptografia SSL/TLS, é uma necessidade. A inspeção de tráfego criptografado e o investimento em soluções de segurança cibernética avançada são passos vitais para manter os dados protegidos.

Embora a jornada de um CISO seja árdua, com a adoção de estratégias adequadas e o uso das ferramentas certas, eles podem fortalecer a resistência de suas organizações contra ameaças cibernéticas. O caminho para proteger dados sensíveis e evitar violações é repleto de desafios, mas a expertise e o compromisso dos CISOs têm o potencial de transformar esse cenário.

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PESQUISADOR ALERTA A GSMA SOBRE VULNERABILIDADE EM MENSAGENS DE TEXTO QUE AMEAÇA A PRIVACIDADE DOS USUÁRIOS

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Uma pesquisa recente revelou uma descoberta alarmante: hackers têm a capacidade de rastrear suas vítimas através de mensagens de texto. A brecha no sistema de mensagens permite que criminosos monitorem a localização dos usuários, utilizando apenas o número de celular da vítima e o acesso à rede.

Diante dessa situação preocupante, o pesquisador responsável decidiu tomar medidas proativas para proteger os usuários contra possíveis ataques futuros. Ele optou por compartilhar suas descobertas com a GSMA, uma organização global que supervisiona o ecossistema móvel, buscando uma iniciativa conjunta para tomar medidas preventivas.

A GSMA, ciente da gravidade da vulnerabilidade e de suas implicações para a privacidade dos usuários, recebeu o relatório do pesquisador com seriedade e prontamente iniciou um processo de avaliação das informações. A organização está trabalhando em estreita colaboração com suas afiliadas, operadoras móveis, fabricantes de dispositivos e desenvolvedores de aplicativos de mensagens para investigar a questão e identificar soluções eficazes.

A proteção da privacidade dos usuários é fundamental e, como tal, a GSMA está empenhada em acelerar a identificação e correção dessa vulnerabilidade. A organização entende a importância de manter o ecossistema móvel seguro e confiável para os bilhões de usuários que dependem diariamente de seus dispositivos móveis.

Enquanto a GSMA trabalha para resolver o problema, os especialistas em segurança cibernética recomendam aos usuários a adoção de práticas seguras para proteger suas informações pessoais. É importante ser cauteloso ao compartilhar detalhes sensíveis através de mensagens de texto e estar atento a qualquer atividade suspeita em suas contas telefônicas.

Além disso, a conscientização sobre as ameaças cibernéticas atuais é crucial. Os usuários devem estar informados sobre possíveis riscos e padrões de comportamento incomuns em seus dispositivos móveis. Utilizar aplicativos de mensagens que ofereçam criptografia de ponta a ponta e manter seus dispositivos móveis atualizados com as últimas correções de segurança também são medidas importantes para proteger-se contra ataques potenciais.

Enquanto a GSMA e a comunidade de segurança cibernética unem esforços para mitigar essa vulnerabilidade, a mensagem para os usuários é clara: a proteção de sua privacidade é uma responsabilidade compartilhada. Ao estar vigilante e adotar práticas seguras, podemos fortalecer a segurança do ecossistema móvel e garantir que nossos dispositivos permaneçam como ferramentas confiáveis e seguras em nosso cotidiano cada vez mais conectado.