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INVESTIGAÇÃO REVELA PIRÂMIDE FINANCEIRA DE R$ 280 MILHÕES

Recentemente, um esquema bilionário envolvendo investimentos em criptomoedas foi desmascarado, revelando um esquema de pirâmide que resultou em um prejuízo estimado em R$ 280 milhões. A operação, investigada pelo Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, apontou que milhares de investidores foram prejudicados ao depositar suas economias em uma promessa de altos retornos com investimentos em bitcoins.

A fraude, que afetou diversos perfis de investidores, incluindo ex-atletas de destaque, demonstrou o poder de persuasão e a sofisticação por trás dessas operações. Um dos pontos centrais do esquema foi o uso de uma figura pública fictícia que atuava como CEO de uma das empresas envolvidas. O responsável por coordenar a operação, na verdade, utilizava esse artifício para desviar a atenção e evitar ser diretamente associado às atividades ilícitas.

No Brasil, as investigações da Polícia Federal revelaram que as fraudes não se limitavam ao território americano, mas que também envolviam diversas empresas locais que movimentaram bilhões de reais. Em 2022, estima-se que o volume movimentado por essas empresas ultrapassou os R$ 4 bilhões, impactando cerca de 15 mil pessoas que ainda aguardam algum tipo de compensação pelo valor investido.

As autoridades brasileiras, em colaboração com os agentes internacionais, realizaram uma série de operações, incluindo mandados de busca e apreensão, na tentativa de desmantelar a estrutura criminosa. Contudo, mesmo após ser preso, o líder da operação continuou a montar novos esquemas, usando o nome de ex-colaboradores para manter as atividades fraudulentas em funcionamento. Recentemente, ele foi detido novamente, acusado de crimes como lavagem de dinheiro e fraudes contra o sistema financeiro.

A fraude expôs, mais uma vez, a vulnerabilidade dos investidores diante de promessas de altos retornos e a necessidade de uma maior conscientização sobre os riscos associados a investimentos em criptomoedas, especialmente quando os rendimentos prometidos estão muito acima das práticas de mercado.

As investigações continuam, e os prejudicados aguardam ansiosamente por medidas que possam garantir a recuperação, ao menos parcial, dos recursos investidos.

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INCIDENTE DE SEGURANÇA NO SEI COMPROMETE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS DE NOVE MINISTÉRIOS

A Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) foram mobilizadas devido a suspeitas de um ataque cibernético ao Sistema Eletrônico de Informações (SEI) do Governo Federal, que atende a nove ministérios.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos confirmou a ocorrência de um incidente de segurança, possivelmente um ataque hacker, que afetou tanto o SEI quanto o Processo Eletrônico Nacional.

Essas plataformas são cruciais para a tramitação de processos administrativos em nove ministérios e dois órgãos públicos, incluindo o Ministério da Fazenda, o Ministério do Planejamento e Orçamento, e o Ministério da Previdência Social.

Apesar da gravidade do incidente, os serviços oferecidos aos cidadãos por meio da plataforma gov.br não foram afetados. O SEI permanece fora do ar, mas até o momento, não há indícios de perda de dados.

De acordo com o Ministério da Gestão e Inovação, as equipes de tecnologia da informação estão trabalhando intensivamente para restabelecer os serviços o mais rápido possível.

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POLÍCIA FEDERAL DESCOBRE EQUIPAMENTOS DE ESPIONAGEM NO INSS

Recentemente, a Polícia Federal identificou dispositivos ilegais de roubo de dados em computadores do INSS, em Brasília. Essa descoberta, que incluiu máquinas da presidência e de outros seis andares da sede do órgão, levantou sérias preocupações sobre a segurança dos sistemas de dados governamentais.

Apesar da gravidade da situação, felizmente, os dispositivos não conseguiram acessar informações dos beneficiários ou dados sobre os benefícios do INSS. A investigação agora foca em identificar os responsáveis pela instalação desses equipamentos, conhecidos popularmente como “chupa-cabras”.

O incidente teve início em 26 de junho, quando servidores notaram uma lentidão significativa no sistema de fluxo de dados. Esse comportamento anômalo levou os técnicos de informática a realizarem uma varredura nos sistemas, resultando na descoberta de três dispositivos de espionagem.

Em resposta, uma análise mais minuciosa foi conduzida pelo próprio órgão, revelando a existência de mais quatro dispositivos. Com isso, um total de sete aparelhos clandestinos foi identificado nos computadores do INSS.

Essa situação destaca a necessidade urgente de reforçar as medidas de segurança cibernética em instituições governamentais. A integração de tecnologias avançadas de monitoramento e a formação contínua de servidores em práticas de segurança são essenciais para prevenir futuros incidentes e garantir a integridade dos dados sensíveis que são administrados diariamente.

Enquanto as investigações prosseguem, o caso serve como um alerta sobre a importância de uma vigilância constante e de uma abordagem proativa na proteção de sistemas críticos contra ameaças cibernéticas.

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POLÍCIA FEDERAL DESCOBRE REDE DE ESPIONAGEM NO INSS

O governo brasileiro apresentou um novo método para simplificar o processo de denúncias de violações à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Esta iniciativa, liderada pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) em conjunto com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), introduz uma plataforma digital acessível pelo GOV.BR, dedicada exclusivamente ao recebimento dessas denúncias.

Essa nova plataforma representa um avanço significativo no fortalecimento da proteção de dados pessoais dos cidadãos. Projetada para ser um canal eficiente e seguro, a ferramenta facilita o envio de petições e denúncias, garantindo a privacidade e a segurança das informações compartilhadas. Com medidas de segurança avançadas, o sistema protege a identidade dos denunciantes e assegura a confidencialidade das informações fornecidas, promovendo um ambiente seguro e anônimo para os usuários.

O lançamento desta plataforma reflete o esforço contínuo do governo em modernizar os serviços disponíveis aos titulares de dados pessoais, tornando o processo mais acessível e eficiente. O desenvolvimento da ferramenta, que levou um ano de trabalho dedicado, visa proporcionar uma experiência fluida e intuitiva para os usuários. A intenção é estar cada vez mais próximo do cidadão, simplificando os processos e tornando-os mais eficientes.

As soluções oferecidas pelo GOV.BR, já utilizadas por milhões de brasileiros, eliminam a necessidade de criação de novas senhas e facilitam o acesso a milhares de serviços digitais. Este novo canal para denúncias e petições de violações à LGPD integra-se a este ecossistema digital, consolidando a plataforma GOV.BR como um ponto central para a interação dos cidadãos com serviços públicos.

Para assegurar uma transição suave, o método anterior de envio de denúncias, através do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), continuará em operação por um período. Isso permitirá que os cidadãos se adaptem ao novo sistema e que eventuais inconsistências sejam identificadas e corrigidas.

Para enviar uma denúncia ou petição, o usuário deve acessar a página do serviço, clicar em “Iniciar” e autenticar-se com seu login no GOV.BR. Após a autenticação, o usuário seleciona o tipo de pedido que deseja fazer: “Denúncia” ou “Petição”. Todos os pedidos podem ser acompanhados na página “Minhas Solicitações”, desde que o solicitante esteja devidamente identificado. Cabe destacar que, embora as denúncias possam ser feitas de forma anônima, as petições exigem identificação do titular dos dados pessoais.

Esta nova plataforma é um marco na evolução dos serviços digitais oferecidos pelo governo, proporcionando aos cidadãos uma ferramenta robusta e acessível para a proteção de seus direitos relacionados à privacidade e proteção de dados.

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FRAUDES FINANCEIRAS AMEAÇAM INTEGRIDADE DO SISTEMA GOVERNAMENTAL

O Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) recentemente se tornou alvo de ações fraudulentas, que levantaram sérias questões sobre a segurança de nossas infraestruturas digitais nacionais. Inicialmente, o desvio de R$ 3,5 milhões em fundos do Ministério responsável pela Gestão e Inovação em Recursos Públicos chamou a atenção para vulnerabilidades que talvez tenham sido subestimadas. Felizmente, uma rápida resposta resultou na recuperação de R$ 2 milhões desses recursos, embora o restante tenha sido sacado ou transferido antes de qualquer intervenção.

O episódio se agravou com uma segunda tentativa de movimentação fraudulenta envolvendo R$ 9 milhões, que, por sorte, foi frustrada graças à vigilância e aos mecanismos de segurança atuais. Este incidente ressalta não apenas a audácia dos cibercriminosos, mas também a perene batalha entre manter sistemas seguros e a inovação constante dos métodos de ataque.

Além dessas tentativas diretas de fraude, houve relatos de uma campanha de phishing direcionada a funcionários do governo. Mensagens suspeitas foram enviadas aos celulares dos funcionários, instruindo-os a clicar em um link para uma suposta atualização necessária para continuar a acessar o sistema com segurança. Esta tática, embora comum, destaca a necessidade de uma educação robusta em segurança cibernética para todos os envolvidos na gestão de recursos sensíveis.

Em resposta a esses incidentes, o governo alterou as regras de acesso ao sistema. Agora, um certificado digital, emitido exclusivamente por uma entidade governamental específica, é requerido para qualquer movimentação significativa de recursos. Esta mudança não é apenas uma medida de fortalecimento da segurança, mas também uma resposta necessária para restaurar a confiança no manejo dos recursos públicos.

Estes eventos são um lembrete contundente de que a segurança cibernética deve ser uma prioridade incessante. As implicações de falhas de segurança são vastas, potencialmente afetando desde a eficiência administrativa até a integridade nacional. Embora a Polícia Federal e a Agência de Inteligência estejam investigando esses incidentes, e um dos suspeitos tenha sido identificado, a jornada para uma segurança digital mais robusta é contínua. A colaboração entre agências, a atualização constante das tecnologias de segurança e a formação contínua dos funcionários são essenciais para prevenir futuras infrações e garantir a proteção dos ativos nacionais.

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POLÍCIA FEDERAL CESSA EMISSÃO DE PASSAPORTES PARA INVESTIGAR INVASÃO

Na última quinta-feira (18/04), a Polícia Federal (PF) suspendeu o agendamento para emissão de passaportes, um movimento de cautela após um incidente de segurança cibernética detectado no início da semana nos sistemas da instituição. A suspensão é uma medida preventiva enquanto a PF investiga a extensão e origem do ataque cibernético, cujos detalhes ainda são incertos.

Os sistemas serão restaurados e o serviço de agendamento será retomado apenas após a PF assegurar a completa segurança e integridade dos dados. A corporação emitiu uma orientação para aqueles que já efetuaram seu agendamento, garantindo que poderão prosseguir com a emissão dos documentos conforme previsto. Contudo, a PF aconselha que indivíduos sem viagens iminentes aguardem a normalização dos serviços antes de procederem com novos agendamentos.

Para casos urgentes, onde a emissão do passaporte é impreterível nos próximos dias, a PF solicitou que os requerentes enviem por e-mail documentos comprovando a urgência da viagem para as unidades emissoras de passaportes. Esta medida busca minimizar o impacto sobre aqueles cujas necessidades são mais prementes, enquanto a instituição trabalha para restabelecer a normalidade operacional o mais rapidamente possível.

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SEGURANÇA PÚBLICA: ESTRATÉGIAS PARA A SEGURANÇA E DESENVOLVIMENTO NO RIO DE JANEIRO

Durante um recente seminário realizado no Rio de Janeiro pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), especialistas destacaram a importância dos investimentos em tecnologia e do compartilhamento de dados entre diferentes esferas do governo para fortalecer a luta contra o crime. A cooperação interinstitucional, especialmente na área de segurança pública, foi um tema central nas discussões.

Representantes das forças de segurança compartilharam suas experiências e desafios no enfrentamento de crimes complexos, como o tráfico internacional de armas e atividades criminosas organizadas, ressaltando a colaboração entre a Polícia Federal e o governo estadual, bem como o diálogo com o Ministério Público estadual.

A necessidade de retomada dos territórios controlados por facções criminosas e a participação mais ativa dos municípios na segurança pública foram pontos enfatizados, juntamente com a valorização dos profissionais da área e o engajamento da comunidade na resolução dos problemas de segurança.

Além disso, foi discutida a problemática da criminalidade econômica, exemplificada pela adulteração de combustíveis e a evasão fiscal, destacando-se o impacto negativo dessas práticas no financiamento das políticas públicas de segurança.

Especialistas em segurança pública da FGV sublinharam a necessidade de revisar a estratégia de combate ao crime organizado, priorizando não apenas o tráfico de drogas, mas também a questão do controle armado dos territórios. A implementação de sistemas de informação integrados entre diversas instituições foi apontada como essencial para melhorar a eficiência das operações contra a criminalidade.

No âmbito da infraestrutura, o seminário também abordou como a melhoria das condições sociais e econômicas pode influenciar positivamente na segurança pública. Representantes do setor financeiro e de empresas de infraestrutura discutiram sobre o papel do financiamento de projetos que visam a melhoria da qualidade de vida, como a universalização do acesso ao saneamento básico e o desafio de fornecer serviços básicos em áreas sob influência do crime organizado.

A necessidade de reformas estruturais, como a tributária, e de políticas de recuperação fiscal para viabilizar melhorias na infraestrutura estadual, também foi tema de discussão, evidenciando a complexidade dos desafios enfrentados pelo Rio de Janeiro na busca por desenvolvimento social e econômico sustentável.

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PF COMBATE ORGANIZAÇÃO ESPECIALIZADA EM COMÉRCIO ILEGAL DE DADOS

Na recente ofensiva da Polícia Federal, uma operação denominada I-Fraude trouxe à luz a existência de uma organização criminosa envolvida em atividades de invasão de sistemas federais e na comercialização ilegal de dados pessoais. Esta organização, operando através de interfaces de pesquisa avançadas, serviu a uma base de clientes de mais de dez mil assinantes, realizando acima de dez milhões de consultas mensais. Este escopo de operação não só revela a complexidade e a sofisticação do esquema, mas também a grave ameaça que representa à privacidade e segurança dos dados individuais.

A ação judicial tomada contra esta rede incluiu a execução de três mandados de prisão preventiva em locais estratégicos, situados tanto no interior do estado de São Paulo quanto no estado de Pernambuco. Esses esforços demonstram a amplitude geográfica da operação criminosa e a determinação das autoridades em coibir tais práticas ilegais.

Além das prisões, as autoridades impuseram o bloqueio de ativos financeiros dos suspeitos, com valores chegando até R$ 4 milhões. Este passo visa atacar diretamente as fundações econômicas do esquema criminoso, buscando não só penalizar os envolvidos mas também desmotivar futuras atividades ilegais similares.

Esta ação marca um desenvolvimento crítico na luta contra o cibercrime no Brasil, seguindo uma operação anterior focada em delitos relacionados à invasão de dispositivos informáticos, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa. Através dessas intervenções, as autoridades brasileiras reafirmam seu compromisso em proteger a integridade dos sistemas de informação do país e a privacidade dos seus cidadãos contra ameaças internas e externas.