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OPERAÇÃO CONJUNTA DERRUBA REDE DE MALWARE BANCÁRIO

A recente operação conjunta entre a Polícia Federal do Brasil e a Polícia Nacional da Espanha, com o apoio da Interpol, marcou um ponto de virada significativo na luta contra o crime cibernético transnacional. A operação desmantelou uma rede de criminosos responsáveis pelo malware bancário Grandoreiro, que tem aterrorizado usuários na esfera de língua espanhola desde 2017.

A eficácia desta operação foi ampliada pelo suporte técnico de corporações de segurança cibernética renomadas como Trend Micro, Kaspersky, ESET, Group-IB e Scitum, juntamente com informações cruciais fornecidas pelo Caixa Bank da Espanha. Essa colaboração permitiu a identificação e a prisão de cinco programadores e operadores brasileiros que gerenciavam a infraestrutura desse software malicioso.

Em agosto de 2023, análises detalhadas permitiram estabelecer ligações claras entre diversas amostras do malware, aproximando os investigadores do núcleo do crime organizado. Uma sequência de reuniões estratégicas culminou na emissão de cinco mandados de prisão temporária e treze de busca e apreensão em diversos estados brasileiros, além do bloqueio e apreensão de bens para desmantelar a estrutura financeira dos criminosos e recuperar os ativos desviados.

O Grandoreiro se espalha principalmente por meio de e-mails de phishing disfarçados de comunicações de entidades respeitáveis, como tribunais e companhias de telecomunicações. Uma vez instalado, o malware captura informações através do monitoramento de teclas e movimentos do mouse, além de manipular janelas pop-up que induzem a vítima a revelar dados sensíveis. Os criminosos têm acesso então a contas bancárias, de onde desviam fundos para contas intermediárias antes de transferi-los de volta para o Brasil.

O trabalho coordenado destacou a importância de compartilhamento de informações e cooperação entre entidades de segurança pública e privada em escala global. É importante reforçar o papel da Interpol como facilitadora dessas interações, sublinhando a necessidade de um compromisso contínuo para combater as ameaças cibernéticas que não respeitam fronteiras nacionais.

O comprometimento da Interpol em suportar contínuas investigações em diversos países sinaliza uma abordagem proativa e adaptativa ao cenário de ameaças em constante evolução, assegurando que os esforços para combater o crime cibernético sejam tanto dinâmicos quanto colaborativos.

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SEIS GOLPES COMUNS DO PIX E COMO EVITÁ-LOS

O sistema de pagamentos instantâneos, Pix, introduzido pelo Banco Central do Brasil em 19 de fevereiro de 2020, revolucionou as transações financeiras no país, prometendo efetuar pagamentos e transferências, incluindo o pagamento de boletos, em um tempo recorde de até dez segundos. Contudo, a inovação também abriu portas para diversas formas de fraudes, explorando a confiança e a inexperiência dos usuários neste novo ambiente digital.

Confira seis métodos comuns de fraude via Pix e algumas dicas importantes para evitar cair nessas armadilhas.

1. A Ilusão do Robô de Pix

Criminosos se aproveitam da ganância por dinheiro fácil, prometendo rendimentos rápidos através da compra de um suposto “robô do Pix”, que alegam ser capaz de automatizar ganhos por participação em sorteios online. A fraude se concretiza quando solicitam um valor inicial sob a promessa de retornos maiores, desaparecendo assim que o pagamento é efetuado. A regra de ouro para se proteger é desconfiar de qualquer proposta de enriquecimento rápido e fácil.

2. Fraudes em Transmissões ao Vivo

Durante transmissões ao vivo no YouTube, especialmente as que exibem conteúdo pirata como jogos de futebol ou reality shows, espectadores são induzidos a fazer transferências via Pix para participar de sorteios falsos. Estes golpes frequentemente envolvem a utilização indevida de nomes de marcas conhecidas, prometendo prêmios exorbitantes por pequenas contribuições. A melhor defesa é evitar participar de sorteios em canais não oficiais.

3. QR Codes Falsificados

Os estelionatários podem aplicar golpes utilizando QR Codes falsos, substituindo-os pelos originais em estabelecimentos comerciais ou disseminando-os online. Para se proteger, é essencial verificar cuidadosamente os dados do destinatário antes de confirmar qualquer transação via Pix.

4. A Técnica da “Mão Fantasma”

Esta fraude evoluiu do acesso remoto ao dispositivo da vítima para usar automação e malware bancário, redirecionando transferências sem o conhecimento do usuário. Para evitar ser vítima, instale apenas aplicativos com fontes seguras e habilite a autenticação de dois fatores em seus dispositivos.

5. O Golpe do Pix Reverso

Neste caso, os fraudadores criam um comprovante falso de Pix e alegam ter feito uma transferência por engano, solicitando a devolução do valor. Sempre verifique no aplicativo do banco se o valor realmente foi creditado antes de realizar qualquer estorno.

6. O Engodo do GoPix

Similar à “Mão Fantasma”, essa fraude direciona as vítimas para páginas falsas através de anúncios enganosos, resultando na instalação de malware que altera as chaves Pix durante pagamentos online. A precaução aqui envolve verificar cuidadosamente o endereço do site e a identidade do recebedor antes de efetuar pagamentos.

Independentemente do tipo de golpe, a vigilância e o uso de medidas de segurança, como a autenticação de dois fatores, são fundamentais para proteger-se no universo digital. A conscientização e a educação digital emergem como as melhores ferramentas contra a crescente sofisticação dos golpes financeiros online.