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POLÍCIA FEDERAL DESCOBRE EQUIPAMENTOS DE ESPIONAGEM NO INSS

Recentemente, a Polícia Federal identificou dispositivos ilegais de roubo de dados em computadores do INSS, em Brasília. Essa descoberta, que incluiu máquinas da presidência e de outros seis andares da sede do órgão, levantou sérias preocupações sobre a segurança dos sistemas de dados governamentais.

Apesar da gravidade da situação, felizmente, os dispositivos não conseguiram acessar informações dos beneficiários ou dados sobre os benefícios do INSS. A investigação agora foca em identificar os responsáveis pela instalação desses equipamentos, conhecidos popularmente como “chupa-cabras”.

O incidente teve início em 26 de junho, quando servidores notaram uma lentidão significativa no sistema de fluxo de dados. Esse comportamento anômalo levou os técnicos de informática a realizarem uma varredura nos sistemas, resultando na descoberta de três dispositivos de espionagem.

Em resposta, uma análise mais minuciosa foi conduzida pelo próprio órgão, revelando a existência de mais quatro dispositivos. Com isso, um total de sete aparelhos clandestinos foi identificado nos computadores do INSS.

Essa situação destaca a necessidade urgente de reforçar as medidas de segurança cibernética em instituições governamentais. A integração de tecnologias avançadas de monitoramento e a formação contínua de servidores em práticas de segurança são essenciais para prevenir futuros incidentes e garantir a integridade dos dados sensíveis que são administrados diariamente.

Enquanto as investigações prosseguem, o caso serve como um alerta sobre a importância de uma vigilância constante e de uma abordagem proativa na proteção de sistemas críticos contra ameaças cibernéticas.

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RELATÓRIO DA UNIÃO EUROPEIA QUESTIONA A PRECISÃO DOS DADOS DO CHATGPT

A equipe de defesa da privacidade da União Europeia (UE) avaliou que os esforços da OpenAI para reduzir o número de informações falsas geradas pelo ChatGPT ainda não são suficientes para cumprir as rigorosas políticas de dados da UE.

Conforme detalhado em um relatório publicado no site da equipe, as medidas adotadas para aumentar a transparência, apesar de úteis para evitar interpretações errôneas dos resultados do ChatGPT, ainda não atendem plenamente ao critério de precisão de dados exigido pela legislação europeia.

No ano passado, conforme noticiado pela Reuters, autoridades europeias de proteção de dados formaram uma equipe especializada para abordar questões específicas relacionadas ao ChatGPT. Essa ação foi motivada por preocupações levantadas por reguladores nacionais sobre o uso crescente deste serviço de inteligência artificial.

O relatório aponta que algumas investigações conduzidas por organizações nacionais de proteção de dados em vários Estados-Membros ainda estão em andamento. Portanto, os resultados apresentados devem ser entendidos como observações preliminares comuns a essas autoridades. A exatidão dos dados é uma das principais diretrizes da regulamentação de proteção de dados da UE.

“Devido à natureza probabilística do sistema, a metodologia atual de treinamento pode gerar informações tendenciosas ou fictícias,” destaca o relatório. “Além disso, os usuários finais podem interpretar os resultados gerados pelo ChatGPT como fatos precisos, especialmente quando se referem a dados sobre indivíduos, sem verificar a veracidade dessas informações.”

Esse levantamento sublinha a importância de medidas adicionais para garantir que as saídas do ChatGPT não apenas evitem erros interpretativos, mas também cumpram os elevados padrões de precisão de dados exigidos pela UE.