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COMO A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E A ROBÓTICA ESTÃO MOLDANDO O FUTURO

Em uma recente apresentação no SXSW, um evento anual que se destaca como um dos maiores conglomerados de tecnologia, música, inovação e cultura global em Austin, Estados Unidos, foi lançado um relatório inovador sobre tendências tecnológicas. Este documento, que marca a 17ª edição de sua série, destila quase 900 tendências previstas para dominar o ano de 2024, abrangendo um espectro amplo de inovações tecnológicas.

Entre as tendências destacadas, a Inteligência Artificial (IA) ocupa um lugar de destaque, reconhecida como uma força transformadora capaz de redefinir economias e moldar novas sociedades. A era atual, descrita como um momento de transição significativa comparável à revolução industrial ou à emergência da internet, difere de períodos anteriores por não ser impulsionada por uma única tecnologia, mas sim por um trio de avanços sinérgicos: biotecnologia, inteligência artificial e um vasto ecossistema de dispositivos conectados.

Esta nova era é marcada pelo rápido desenvolvimento de Modelos de Linguagem de Grande Escala (LLMs), pavimentando o caminho para o surgimento dos chamados Modelos de Ação de Grande Escala. Esses modelos prometem revolucionar a interação humana com a tecnologia, permitindo que dispositivos não apenas compreendam, mas também antecipem intenções humanas com base em sutilezas como movimentos oculares e variações pupilares. Dispositivos dotados de sensores avançados estão sendo projetados não apenas para facilitar a interação com o mundo digital de maneiras inovadoras, mas também para interpretar intenções subconscientes, prometendo uma fusão ainda mais íntima entre humanos e máquinas.

Além da IA, a mobilidade autônoma, robôs e drones são identificados como áreas de rápido crescimento. A aceitação crescente de veículos elétricos e semiautônomos, juntamente com avanços na tecnologia de baterias, sugere um futuro em que essas máquinas não apenas coexistam com os humanos, mas também realizem tarefas anteriormente reservadas à mão de obra humana. Este cenário abre novas possibilidades e desafios, desde a otimização da eficiência até questões éticas sobre a substituição do trabalho humano.

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INSS IMPLEMENTA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DA DATAPREV PARA IDENTIFICAÇÃO DE FRAUDES

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está inovando ao implementar soluções de inteligência artificial para o combate a fraudes em atestados médicos, com o objetivo de otimizar processos e reduzir as extensas filas de espera para solicitações de benefícios por incapacidade temporária. Essa iniciativa, pioneira e desenvolvida pela empresa de tecnologia Dataprev, marca um passo significativo no uso da tecnologia para garantir maior eficiência e justiça nos processos de concessão de benefícios.

A nova estratégia envolve a análise remota de atestados médicos, facilitando o processo para os solicitantes que buscam benefícios por períodos de até 180 dias. Este sistema permite que os documentos sejam enviados digitalmente, através do aplicativo ou site oficial, onde são submetidos à uma rigorosa avaliação por algoritmos de inteligência artificial. A tecnologia empregada analisa diversas informações contidas nos documentos, como os dados do profissional de saúde responsável, especialidade, local de trabalho e até mesmo o IP do computador utilizado para enviar o pedido, buscando sinais de incoerências ou possíveis fraudes.

Uma das grandes vantagens desse sistema é a capacidade de detectar irregularidades que antes poderiam passar despercebidas, como foi o caso de atestados médicos oriundos de uma mesma região, que apresentavam incongruências significativas em suas estruturas e foram utilizados indevidamente, levando a uma investigação policial. Tal descoberta não só ressalta a eficácia da ferramenta em identificar fraudes, mas também serve como um importante alerta para aqueles que tentam se aproveitar do sistema de seguridade social.

Para ter acesso a esses benefícios, o solicitante deve cumprir com determinados critérios, tais como estar em dia com as contribuições ao INSS, manter a qualidade de segurado e ter um mínimo de 12 contribuições mensais anteriores ao mês de solicitação do afastamento. Além disso, o atestado médico apresentado não deve indicar um período de afastamento superior a 15 dias e precisa ter uma validade máxima de 90 dias.

A iniciativa do INSS de incorporar inteligência artificial na análise de atestados médicos é um marco importante na modernização do sistema de seguridade social do país. Essa abordagem não apenas promete maior agilidade e precisão na detecção de fraudes, mas também representa um passo significativo em direção a um sistema mais justo e eficiente para todos os cidadãos.

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COMO A LGPD ESTÁ REDEFININDO A PRIVACIDADE NA ERA DIGITAL

Na era atual, onde a tecnologia permeia praticamente todos os aspectos de nossas vidas corporativas, a inteligência artificial (IA) se destaca como um catalisador de mudanças, criando um novo paradigma para o alcance digital nas empresas de todos os tamanhos. A inovação, democratizada, alcança todos os cantos do mundo corporativo, proporcionando oportunidades sem precedentes para o crescimento e a superação de desafios. Neste contexto, os dados emergem como protagonistas, recebendo uma atenção sem precedentes em termos de atualizações e capacidades de armazenamento e compartilhamento.

A proteção desses dados tornou-se uma questão crucial, levando à criação de legislações específicas como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) no Brasil, inspirada na General Data Protection Regulation (GDPR) da União Europeia. Essas leis sublinham a importância de salvaguardar os direitos fundamentais à liberdade e privacidade, trazendo novas diretrizes para a manipulação de informações pessoais pelas organizações.

A metáfora de que “dados são o novo petróleo”, cunhada pelo matemático londrino Clive Humby, reflete perfeitamente a valorização da informação na era digital. Dados sensíveis, trafegados em ambientes virtuais, demandam proteção contra ameaças cibernéticas, incluindo fraudes, vazamentos e ataques hackers. Neste cenário, a LGPD desempenha um papel fundamental, estabelecendo um ambiente de segurança jurídica e padronizando práticas para a proteção de dados pessoais.

Para se alinhar às exigências da LGPD, as empresas precisam adotar uma postura de transparência no tratamento de dados, o que implica em coletar informações apenas com o consentimento explícito do usuário e definir claramente a finalidade dessa coleta. Além disso, é fundamental garantir aos usuários o acesso fácil e rápido aos seus dados e nomear um encarregado para intermediar a comunicação entre o controlador de dados, os titulares e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

O desafio, portanto, não se limita à implementação de novas tecnologias; ele abrange a necessidade de um respaldo jurídico sólido. As organizações devem não apenas mapear e revisar suas políticas, procedimentos e ferramentas relacionadas ao tratamento de dados, mas também investir em medidas de segurança digitais, promover a conscientização de suas equipes sobre a importância da LGPD e designar um grupo responsável pela implementação das mudanças necessárias.

A chegada da LGPD sinaliza uma mudança de paradigma no tratamento da informação, exigindo das empresas uma postura proativa na proteção dos dados pessoais. Este movimento rumo à maior transparência e segurança não apenas responde às exigências legais, mas também reflete uma evolução na forma como valorizamos e protegemos as informações no universo digital. Assim, a LGPD atua como um marco, promovendo um futuro onde a privacidade e o consentimento são pilares fundamentais na gestão de dados pessoais, alinhando os interesses públicos à era digital.

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A TRAJETÓRIA DE CRESCIMENTO DA SEGURANÇA DIGITAL E IA GENERATIVA

A esfera da cibersegurança permanece em constante evolução, marcada pelo crescimento acelerado e pela complexidade cada vez maior dos ataques cibernéticos, que vão desde o ransomware até as chamadas ameaças persistentes avançadas (APTs). Nesse contexto, organizações de todos os portes e segmentos industriais estão sendo compelidas a enfrentar desafios sem precedentes na proteção de suas infraestruturas digitais e na salvaguarda de seus dados contra a ação de cibercriminosos.

De acordo com um estudo divulgado pela Mordor Intelligence, o valor de mercado global para soluções de cibersegurança foi projetado em torno de US$ 183 bilhões no ano de 2023, com projeções indicando um crescimento para US$ 314,28 bilhões até o ano de 2028. Esse aumento representa uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 11,44% ao longo do intervalo projetado de cinco anos. Em paralelo, observa-se uma rápida evolução em tendências tecnológicas como o BYOD (Bring Your Own Device), Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e aprendizado de máquina, especialmente no que tange às suas aplicações dentro do campo da cibersegurança. O uso de técnicas de aprendizado de máquina, por exemplo, tem se mostrado particularmente eficaz na identificação de padrões anômalos, potencializando as capacidades de detecção de ameaças.

No que concerne à IA Generativa, essa vertente da inteligência artificial tem presenciado um crescimento exponencial. Fomentada por avanços significativos em pesquisa e desenvolvimento, assim como pela expansão de suas aplicações comerciais em uma ampla gama de setores, estimativas da GlobalData apontam para um crescimento impressionante no mercado de IA Generativa, com uma taxa anual composta de crescimento (CAGR) de 80% entre os anos de 2022 e 2027, saltando de US$ 1,75 bilhão para US$ 33 bilhões.

Esse ímpeto renovado no campo da IA, especialmente através da Gen IA, deve-se em grande medida aos avanços no processamento de linguagem natural (PLN) e no desenvolvimento de modelos de linguagem de grande escala. A ascensão da IA Generativa, de um fenômeno de nicho para uma força predominante no ambiente empresarial, sublinha a trajetória ascendente dessa tecnologia ao longo do último ano.

O incremento dos investimentos nessas tecnologias não apenas atesta a sua importância estratégica mas também reflete os benefícios tangíveis que aprimoramentos na cibersegurança e na IA Generativa têm trazido para o universo corporativo. Entre essas vantagens, destacam-se a detecção aprimorada de ameaças, a capacidade de resposta automatizada a incidentes, a personalização e adaptação de serviços, a prevenção de fraudes, a análise avançada de grandes volumes de dados e a proteção de informações sensíveis e da privacidade dos usuários. Concluindo, o progresso contínuo em cibersegurança e IA Generativa promete não apenas reforçar a resiliência das organizações diante de ameaças digitais, mas também pavimentar o caminho para inovações futuras, assegurando um horizonte ainda mais promissor para as empresas em todas as esferas de atuação.

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CHATGPT E GEMINI: AVALIAÇÃO DAS PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE IA GENERATIVA

No panorama atual da tecnologia de inteligência artificial (IA) generativa, duas gigantes se destacam pela excelência de seus chatbots: o ChatGPT, pioneiro no campo, desenvolvido pela OpenAI, e o Gemini (anteriormente conhecido como Bard), fruto do avançado ecossistema de IA do Google. Esta comparação procura desvendar qual dessas ferramentas oferece maior valor para os usuários no cotidiano, levando em conta apenas suas versões gratuitas, as quais representam o primeiro contato de muitos com essas inovações.

Ambas as plataformas são movidas por grandes modelos de linguagem (LLMs), com o ChatGPT operando no GPT-3.5, lançado em março de 2022, e o Gemini impulsionado pelo Gemini Pro 1.0, uma novidade de dezembro de 2023. O ChatGPT, baseado em dados até 2021, mostra-se limitado a interações unimodais, enquanto o Gemini, enriquecido com informações em tempo real e capaz de entender combinações de texto, áudio e imagem, demonstra superioridade em testes de conhecimento geral, matemática e programação.

No que tange à produção de conteúdo, o Gemini aproveita seu acesso direto à internet para fornecer informações atualizadas, embora seja monolíngue e focado em respostas diretas. Em contrapartida, o ChatGPT se sobressai em tarefas criativas, produzindo textos de alta qualidade como poemas, roteiros e correspondências profissionais. A escolha ideal varia conforme a necessidade: o Gemini brilha ao resumir eventos recentes, enquanto o ChatGPT é a melhor escolha para criações textuais elaboradas.

A acessibilidade é similar para ambos, com suporte via navegador em diversas plataformas. O ChatGPT tem a vantagem de estar disponível tanto para Android quanto para iOS, com funcionalidades de áudio únicas, ao passo que o Gemini, ainda que substitua o Google Assistente no Android, tem sua experiência no iOS limitada à navegação web.

Explorando recursos exclusivos, o ChatGPT permite personalização profunda das respostas e integração com outras plataformas. O Gemini, por outro lado, oferece conexão com os serviços do Google, suporte multimodal já na versão gratuita e perspectivas de expansão no Android.

A escolha entre ChatGPT e Gemini depende amplamente do uso pretendido. O Gemini, com suas atualizações em tempo real e integração com o ecossistema Google, é ideal para quem busca um assistente virtual versátil e atualizado. O ChatGPT, entretanto, mantém seu valor para quem precisa de uma ferramenta focada na criação de conteúdo textual criativo e complexo. Ambas as plataformas apresentam caminhos promissores na evolução da IA generativa, cada uma com suas vantagens distintas na revolução tecnológica atual.

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COMO O ESG ESTÁ REDEFININDO O SUCESSO CORPORATIVO

A adoção dos critérios ESG (Ambiental, Social e Governança) tem se tornado um imperativo para as empresas contemporâneas, marcando uma nova era na gestão empresarial. Segundo estudos recentes da PwC, espera-se que até 2026, os investimentos corporativos em ESG cresçam em média 12,9% anualmente, alcançando um montante global de US$ 33,9 trilhões.

No Brasil, essa tendência também é notável, com 86% das empresas de maior faturamento já comprometidas com esses princípios. O ESG deixou de ser apenas um conjunto de métricas para avaliação de desempenho e se tornou um guia estratégico para negócios que visam a sustentabilidade a longo prazo.

Uma pesquisa da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) destaca os principais motivos para a incorporação do ESG no cerne das operações empresariais, incluindo o fortalecimento das relações com partes interessadas (44%), a gestão sustentável de recursos naturais (39%), aprimoramento na gestão de riscos (36%), aumento da competitividade (33%) e conformidade legal (28%).

A interação entre ESG e tecnologia tem sido fundamental nesse processo. A capacidade de coletar e analisar dados ambientais por meio de tecnologias como IoT (Internet das Coisas) e big data tem permitido às empresas não apenas monitorar, mas aprimorar seu impacto ambiental. Essas tecnologias possibilitam uma gestão mais eficiente de recursos, a redução de desperdícios e a mitigação de impactos negativos no meio ambiente.

No aspecto social, a tecnologia tem papel crucial na promoção da inclusão e diversidade. Plataformas digitais oferecem novas oportunidades de emprego a grupos historicamente marginalizados e as redes sociais amplificam vozes que antes eram pouco ouvidas. É essencial, porém, que o desenvolvimento e a aplicação dessas tecnologias sejam feitos de maneira ética e inclusiva.

Em termos de governança, ferramentas como o blockchain proporcionam uma transparência sem precedentes, oferecendo registros imutáveis que aumentam a confiança e diminuem as chances de corrupção. Paralelamente, a inteligência artificial pode automatizar processos de conformidade e identificar fraudes, assegurando que as empresas mantenham elevados padrões éticos e legais.

Embora o caminho para a implementação efetiva dos princípios ESG possa parecer complexo, exigindo uma fusão entre tecnologia, mudança cultural e políticas internas, as empresas devem se dedicar à colaboração e transparência. Envolvendo todas as partes interessadas na definição de objetivos e estratégias ESG, as organizações abrem portas para um futuro corporativo mais sustentável e responsável.

Estamos, portanto, diante de uma oportunidade única de liderar uma transformação em direção a práticas de negócios mais sustentáveis, justas e inclusivas, promovendo não apenas o crescimento econômico, mas também contribuindo significativamente para a construção de um futuro melhor para todos.

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PARLAMENTO EUROPEU ESTABELECE MARCO REGULATÓRIO PARA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Na recente aprovação pelo Parlamento Europeu da primeira legislação destinada a regular o uso da inteligência artificial (IA) dentro da União Europeia, testemunhamos um marco significativo no direcionamento das políticas tecnológicas globais. Este desenvolvimento, inédito em sua essência, é impulsionado pela intenção de assegurar que os avanços tecnológicos se alinhem com os direitos fundamentais da sociedade, estabelecendo um precedente que provavelmente inspirará iniciativas regulatórias similares ao redor do mundo.

A nova legislação serve como um paradigma ético e jurídico, visando equilibrar o progresso tecnológico com a proteção dos indivíduos, de maneira similar ao impacto que o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR) teve desde sua implementação em 2018 pela União Europeia. O GDPR não apenas reformulou as práticas de privacidade e proteção de dados mas também motivou a criação de legislações correspondentes em diversas jurisdições, demonstrando o potencial de tais regulamentações para modelar padrões globais.

No contexto brasileiro, percebe-se um crescente interesse legislativo pela inteligência artificial, refletido na tramitação de numerosas propostas que buscam estabelecer um marco regulatório para o uso da IA. Esta movimentação evidencia um reconhecimento da necessidade de diretrizes claras para orientar o desenvolvimento tecnológico de forma responsável e alinhada com os interesses da sociedade.

A adoção desta legislação na União Europeia ressalta a importância de um diálogo contínuo e informado sobre as implicações éticas, sociais e legais da inteligência artificial. Ao mesmo tempo, sublinha a urgência em estabelecer frameworks regulatórios que possam não apenas promover a inovação mas também garantir que tal inovação proceda de forma ética e com respeito aos direitos humanos fundamentais. A iniciativa europeia pode, portanto, servir de inspiração para que outras regiões desenvolvam suas próprias abordagens regulatórias, ajustadas às suas realidades específicas e aos desafios apresentados pela IA.

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A ERA DOS ESTÚDIOS DE JORNALISMO IMPULSIONADOS POR IA E BLOCKCHAIN

Hoje, um avanço no uso da Inteligência Artificial (IA) em transmissões televisivas marca um novo capítulo na maneira como consumimos notícias. Informações divulgadas indicam que uma grande rede de televisão está prestes a inaugurar seus mais recentes estúdios de jornalismo, integrando de forma pioneira o poder da IA para proporcionar uma experiência mais envolvente aos espectadores. Esta inovação é particularmente visível nos telejornais matutinos, vespertinos e noturnos, que passarão a oferecer conteúdos jornalísticos com um nível de tecnologia e imersão sem precedentes.

A integração da IA nos novos estúdios não se limita apenas a uma atualização estética ou tecnológica superficial. Ela se aprofunda na forma como as notícias são apresentadas, utilizando a IA para analisar e refletir sobre uma ampla gama de dados relacionados a diversos temas. Uma das características mais notáveis dessa inovação é a capacidade de criar múltiplos cenários virtuais dentro de um mesmo espaço físico, o que promete revolucionar a forma como as informações são visualmente compartilhadas com o público.

Paralelamente, a discussão sobre o papel da tecnologia blockchain no contexto da IA ganha destaque, sendo vista como um elemento transformador no setor tecnológico. A blockchain, conhecida por sua robustez na segurança digital, é apontada como um mecanismo fundamental para assegurar a confiabilidade e segurança das aplicações de IA. Esse sistema de registro distribuído oferece uma forma verificável e inalterável de registrar transações e decisões, contribuindo para a confiança e transparência nos sistemas de IA.

Além disso, a interseção entre IA e blockchain abre novas avenidas para a monetização de dados e modelos de IA. Por meio de contratos inteligentes, é possível criar um sistema em que criadores de conteúdo, como fotógrafos, sejam remunerados de forma justa e automática pela contribuição de seus trabalhos na geração de novas criações IA. Esse modelo promove não apenas uma distribuição equitativa de valor, mas também incentiva uma colaboração mais ampla e segura entre criadores e tecnologias.

Essas inovações destacam uma evolução significativa na maneira como as tecnologias de IA e blockchain estão sendo integradas em diversas áreas, desde a transmissão de notícias até a proteção e monetização de propriedade intelectual. Representam um passo em direção a um futuro onde a tecnologia não apenas informa e entretem, mas também protege e recompensa de forma justa a contribuição de cada indivíduo no ecossistema digital.

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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL CONTRA A FRAUDE EM ATESTADOS MÉDICOS

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) inovou recentemente ao adotar uma tecnologia baseada em inteligência artificial para otimizar a verificação de autenticidade em atestados médicos. Esta estratégia, desenvolvida pela Dataprev, visa principalmente acelerar o processamento e reduzir as extensas filas de espera associadas às solicitações de benefícios por incapacidade temporária. A adoção desta ferramenta representa um avanço significativo na luta contra fraudes, garantindo que os recursos sejam direcionados aos realmente necessitados.

Neste novo sistema, os atestados são enviados eletronicamente pelos requerentes, que buscam obter aprovação para benefícios limitados a um período máximo de 180 dias. O processo digitalizado permite uma análise detalhada dos documentos, utilizando algoritmos avançados para verificar uma série de informações, incluindo a identificação do médico, sua especialidade, o local de prática profissional e até mesmo o IP de origem do envio do documento. Este método oferece uma camada adicional de segurança, cruzando dados de forma a identificar discrepâncias que possam sugerir tentativas de fraude.

A eficácia deste sistema já se mostrou promissora, com a identificação de casos suspeitos que estão atualmente sob investigação. Um exemplo notável inclui a descoberta de atestados médicos que, embora emitidos sob o nome de uma mesma profissional, apresentavam inconsistências claras, como variações no padrão da letra e uso de um carimbo idêntico, apontando para uma possível má utilização desses documentos. Tal caso está sendo aprofundado com a colaboração da Polícia Federal, destacando o potencial do sistema em combater atividades fraudulentas de forma eficiente.

Para aqueles interessados em solicitar o benefício por incapacidade temporária, é importante observar que existem critérios específicos a serem cumpridos. Entre eles, destacam-se a exigência de contribuições regulares ao INSS, a manutenção da qualidade de segurado e a necessidade de um mínimo de 12 contribuições antes do evento que gerou a incapacidade. Ademais, os atestados submetidos não devem indicar um afastamento superior a 15 dias e precisam estar dentro de um prazo de validade de até 90 dias.

A introdução desta ferramenta de inteligência artificial pelo INSS, portanto, marca um passo significativo em direção à modernização e eficiência nos processos de concessão de benefícios, reforçando o compromisso da instituição com a integridade e a justiça no atendimento às necessidades de sua base de segurados.

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O PAPEL DAS HABILIDADES HUMANAS FRENTE À IA

A preocupação com o impacto da Inteligência Artificial (IA) nos empregos é uma realidade em meio ao avanço tecnológico que vivenciamos. No entanto, existe um consenso entre vários profissionais experientes sobre a importância irrefutável das habilidades humanas únicas, que se mostram resilientes diante dessa evolução. Profissões que dependem de criatividade, empatia e a capacidade de resolver problemas complexos exemplificam bem esse cenário.

Tomemos como exemplo o locutor de mercado, a confeiteira e a neuropsicóloga. Eles reconhecem o valor inestimável do contato humano e da confiança construída com seus clientes, elementos que a IA, por mais avançada que seja, não consegue replicar. O relacionamento pessoal, a adaptabilidade às necessidades específicas de cada cliente e a originalidade nas criações permanecem como pilares centrais em suas profissões.

A tecnologia, incluindo a IA, apresenta-se como uma ferramenta poderosa, capaz de automatizar tarefas e otimizar processos. No entanto, ela não substitui a conexão emocional, a empatia e a criatividade que são fundamentais nas interações humanas. A habilidade de entender profundamente as necessidades e emoções das pessoas, bem como de oferecer soluções únicas e personalizadas, permanece exclusiva aos profissionais.

É necessário que os profissionais vejam a IA como uma aliada, e não como uma ameaça. A tecnologia deve ser utilizada de maneira ética e equilibrada, com o intuito de complementar as habilidades humanas, não de substituí-las. Essa abordagem permite não apenas otimizar o trabalho, mas também preservar o valor insubstituível do elemento humano.

O grande desafio atual reside em integrar a tecnologia de forma consciente e harmoniosa, valorizando e preservando as habilidades distintivamente humanas. Enquanto a IA pode melhorar a eficiência e facilitar determinadas tarefas, o contato humano, a criatividade e a empatia seguem como aspectos importantes que definem o valor real do trabalho profissional em diversas áreas. Reconhecer e valorizar essas qualidades é fundamental para um futuro em que a tecnologia e a humanidade coexistam de forma complementar e enriquecedora.

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O PAPEL DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E AS NOVAS DIRETRIZES DO TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou recentemente uma resolução que modifica as regras sobre propaganda eleitoral, visando adaptá-las ao cenário das tecnologias emergentes. Uma das principais mudanças é a exigência de rotular todas as peças publicitárias que façam uso de Inteligência Artificial (IA), incluindo identificação de conteúdo sintético multimídia.

A aplicação da IA em diferentes fases da produção publicitária levanta questões sobre a abrangência dos rótulos exigidos, se devem englobar todo o processo de criação ou apenas o conteúdo final veiculado. Além disso, foram estabelecidas restrições ao uso de chatbots e avatares, proibindo sua utilização para simular conversas com candidatos ou pessoas reais, e foi vetado completamente o uso de deepfakes durante o período eleitoral.

A capacidade de julgar condutas conforme as novas regras, sem mecanismos seguros de comprovação, é um desafio importante a ser enfrentado. A preocupação com o uso irresponsável da IA em campanhas políticas, exemplificada por casos recentes, reforça a necessidade de medidas regulatórias.

Desde 2018, o TSE tem aprovado resoluções visando garantir um processo eleitoral mais justo e transparente, adaptando-se às novas realidades digitais. Isso inclui a inclusão das campanhas municipais como agentes de tratamento de dados, com obrigações específicas de registro e relatórios de impacto à proteção de dados em casos de alto risco.

Essas medidas são essenciais para proteger a integridade do processo democrático diante do avanço das novas tecnologias, garantindo que estas sejam utilizadas de forma responsável e ética durante as eleições.

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A ADOÇÃO DA IA PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS

A adoção de tecnologias de inteligência artificial (IA) por micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) no Brasil representa um desenvolvimento significativo no cenário corporativo nacional. De acordo com um estudo realizado pela Microsoft em colaboração com a Edelman Comunicação, aproximadamente 74% das MPMEs no Brasil já implementaram a IA em suas operações de alguma maneira. Este dado sugere uma penetração substancial da tecnologia, indicando que a incorporação de IA nas atividades empresariais transcende o tamanho e o setor da organização.

A IA, caracterizada pela simulação de processos cognitivos humanos como aprendizagem e solução de problemas, tem sido progressivamente adotada pelas empresas. Em 2023, mais da metade (59%) das empresas relatou avanços na implementação de IA, com os investimentos na tecnologia crescendo 20% em relação ao ano anterior. Tal crescimento nos investimentos é apenas superado pelo direcionado às tecnologias de armazenamento em nuvem, que atraiu 56% dos fundos destinados à inovação.

Observa-se um interesse particular por avanços tecnológicos entre empresas originadas no meio digital, que aumentaram seus investimentos em tecnologia em 25% comparado às que não são nativas digitais. Contudo, o incremento nos investimentos tecnológicos levantou questões sobre segurança cibernética, um aspecto que tem recebido atenção crescente. Em 2023, 43% das empresas alocaram recursos para soluções de segurança, um aumento em relação aos 39% do ano anterior. As preocupações com segurança não são infundadas, dado que 16% das companhias enfrentaram ameaças cibernéticas, levando à adoção de medidas preventivas como treinamentos, aquisições de tecnologia de segurança e contratação de especialistas externos.

A pesquisa conduzida pela Microsoft e Edelman Comunicação abrangeu 300 líderes empresariais de companhias com até 250 empregados, incluindo uma gama de posições hierárquicas, desde proprietários a vice-presidentes. Essa diversidade nos respondentes sublinha a importância generalizada da IA e da segurança cibernética no contexto empresarial.

Além disso, a Microsoft tem desempenhado um papel proeminente na oferta de soluções de IA para o ambiente empresarial através do desenvolvimento do “Copilot”. Esse aplicativo de IA generativa visa ampliar a criatividade e aprimorar as competências profissionais, auxiliando os empregados na realização de tarefas como desenvolvimento de textos, criação de apresentações, e gerenciamento de e-mails e reuniões. Esse enfoque na IA generativa destaca o potencial da tecnologia para transformar positivamente as práticas de trabalho, evidenciando um caminho promissor para a inovação nas MPMEs brasileiras.