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O POTENCIAL DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA SAÚDE

A integração da inteligência artificial na medicina tem revolucionado diagnósticos e tratamentos, expandindo horizontes em áreas antes inexploradas. Uma notável aplicação desta tecnologia está na startup Huna, que utiliza algoritmos avançados para analisar dados sanguíneos com o objetivo de detectar precocemente doenças crônicas complexas, como o câncer de mama.

Fundada por pesquisadores que estabeleceram o primeiro laboratório de inteligência artificial em uma universidade brasileira, a Huna destaca-se pela capacidade de revelar padrões sutis nos exames de sangue, padrões estes que escapam à observação humana. Essa abordagem inovadora visa aproveitar ao máximo informações frequentemente subutilizadas, transformando exames rotineiros como o hemograma em ferramentas poderosas de diagnóstico precoce.

A tecnologia desenvolvida pela Huna não substitui métodos tradicionais como a mamografia, mas complementa-os ao identificar pacientes com maior probabilidade de desenvolver câncer de mama. Este enfoque não só pode otimizar o uso de recursos de saúde, como também abrir caminho para políticas públicas mais eficazes no setor.

Além do câncer de mama, a empresa explora aplicações potenciais para outras doenças, promovendo uma abordagem preventiva que pode beneficiar populações em todo o mundo. Com o apoio de instituições de saúde renomadas e investimento privado, a Huna visa expandir seu impacto globalmente, enfrentando desafios de saúde pública com inovação e tecnologia acessível.

Esta iniciativa não só promete revolucionar o campo da medicina diagnóstica, mas também redefine a maneira como entendemos e tratamos doenças complexas, proporcionando um futuro mais promissor para a saúde global.

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FAMÍLIA DE MICHAEL SCHUMACHER RECEBE INDENIZAÇÃO POR FALSA ENTREVISTA GERADA POR IA

A família de Michael Schumacher recebeu uma indenização de 200 mil euros (aproximadamente R$ 1,1 milhão) devido a uma matéria de uma revista alemã que utilizou respostas geradas por inteligência artificial, alegando ter realizado uma entrevista exclusiva com o heptacampeão mundial de Fórmula 1. A informação foi divulgada pelo portal alemão Übermedien.

Em abril de 2023, a revista Die Aktuelle publicou uma edição com destaque na capa, sugerindo que continha uma entrevista inédita com Schumacher, a primeira desde o acidente de esqui nos Alpes Franceses em 2013, que resultou em uma grave lesão cerebral.

Desde o acidente ocorrido em 29 de dezembro de 2013, o estado de saúde de Michael Schumacher, agora com 55 anos, permanece envolto em mistério. O ex-piloto não foi mais visto publicamente e as informações sobre sua condição são escassas.

Amigos e familiares de Schumacher raramente comentam sobre seu estado. Embora, ocasionalmente, declarações de pessoas próximas ao ex-piloto apareçam na mídia, elas geralmente não trazem detalhes concretos. Jean Todt, ex-presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e ex-chefe da Ferrari, é um dos poucos que mantém contato regular com a família de Schumacher. Recentemente, ele mencionou que assistia a algumas corridas ao lado de Michael. O filho de Schumacher, Mick, atualmente reserva da Mercedes, também evita falar sobre a saúde do pai.

A esposa de Schumacher, em um depoimento público no documentário “Schumacher” da Netflix, ofereceu um vislumbre do estado do marido. Em suas palavras emocionadas, ela disse: “Todo mundo sente falta de Michael, mas ele está aqui. Diferente, mas ele está aqui e isso nos dá força, eu acho.”

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GOLPISTAS USAM VOZ DE LUCIANO HANG EM FRAUDE DE AJUDA HUMANITÁRIA NO RIO GRANDE DO SUL

Golpistas estão utilizando a voz do empresário Luciano Hang, dono da rede varejista Havan, para aplicar golpes relacionados a uma falsa campanha de ajuda às vítimas da recente tragédia climática no Rio Grande do Sul. Os criminosos estão divulgando vídeos com promoções fraudulentas, com o intuito de retirar dinheiro das pessoas.

Em uma entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, Luciano Hang alertou sobre o golpe: “Estão usando minha imagem e a da nossa empresa com inteligência artificial. A voz é minha, mas tudo é falso. As pessoas precisam verificar no site oficial da empresa quando virem uma oferta muito boa, como 10% do valor real do produto.”

Acredita-se que os golpistas estejam utilizando tecnologias de inteligência artificial para criar as simulações. Nos últimos 20 dias, mais de 5 mil consumidores que caíram nos anúncios falsos registraram queixas. A Havan identificou e está trabalhando para derrubar os sites que propagam esses golpes.

Nos vídeos divulgados nas redes sociais, os criminosos oferecem produtos por preços muito abaixo dos praticados no mercado, prometendo que todo o dinheiro arrecadado seria doado para as vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul. A falsa promessa é um atrativo para enganar as pessoas, que acabam acreditando na veracidade da campanha.

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“Invasão Digital: Facebook da Prefeitura no Espírito Santo Exibe Conteúdo Sexual Após Ser Hackeado”

A Prefeitura de Castelo, localizada no sul do Espírito Santo, sofreu um ataque cibernético em seu perfil oficial do Facebook. A partir do dia 6 de maio, conteúdos de natureza sexual começaram a ser divulgados indevidamente pelos hackers.

Até a presente data, 25 de maio, as publicações inapropriadas continuam sendo feitas. Em resposta ao incidente, dois dias após o início das postagens indevidas, a administração municipal emitiu um comunicado por meio do Instagram. No aviso, informaram que o perfil havia sido comprometido e solicitaram desculpas pelo ocorrido.

Além disso, a Prefeitura de Castelo apelou à população para que ajudasse a combater a violação reportando a conta hackeada.

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PROTEJA SUAS REDES SOCIAIS

Proteger sua conta do Facebook de ataques cibernéticos é crucial para manter sua segurança digital. Aqui estão algumas dicas práticas para ajudar a evitar que sua conta seja hackeada:

  1. Use uma senha forte e única: Evite senhas simples ou que já tenham sido usadas em outras contas. Combine letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos para criar uma senha complexa.
  2. Ative a autenticação de dois fatores (A2F): Essa é uma das medidas de segurança mais eficazes. Mesmo que alguém consiga sua senha, ainda precisará de um código de acesso enviado ao seu telefone para entrar na conta.
  3. Mantenha seu e-mail seguro: Garanta que o e-mail associado à sua conta do Facebook também esteja protegido, pois é um ponto de entrada para redefinir sua senha.
  4. Revise as configurações de segurança e login: Regularmente, verifique as configurações de segurança do Facebook para qualquer atividade suspeita e assegure-se de que apenas dispositivos e sessões reconhecidos estão conectados à sua conta.
  5. Evite clicar em links suspeitos: Hackers frequentemente usam links que parecem legítimos para roubar suas informações. Verifique sempre a URL antes de clicar e não insira seus dados em sites que não pareçam confiáveis.
  6. Atualize seu software regularmente: Mantenha seu sistema operacional e aplicativos, incluindo o aplicativo do Facebook, atualizados para proteger-se contra vulnerabilidades de segurança.
  7. Use um gerenciador de senhas: Para ajudar a gerenciar e proteger suas senhas, considere o uso de um gerenciador de senhas confiável.
  8. Eduque-se sobre phishing: Esteja ciente de técnicas de phishing que podem tentar enganá-lo para que você revele informações pessoais ou de login. Desconfie de mensagens ou e-mails que solicitam informações confidenciais.
  9. Limite as informações compartilhadas online: Quanto menos informações pessoais você compartilhar, menor será o risco de ser alvo de hackers.

Implementando essas medidas, você aumentará significativamente a segurança da sua conta no Facebook e reduzirá o risco de invasões indesejadas.

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REGULAMENTAÇÃO DA IA: LIÇÕES DA UNIÃO EUROPEIA E PERSPECTIVAS PARA O BRASIL

Em 10 de abril de 2018, vinte e quatro Estados-Membros da União Europeia assinaram um termo de cooperação durante o evento “Digital Day 2018” para tratar da inteligência artificial (IA). Em 25 de abril do mesmo ano, a Comissão Europeia emitiu uma comunicação sobre IA, sugerindo o avanço da capacidade tecnológica e industrial da União Europeia em prol da IA, a preparação para mudanças socioeconômicas decorrentes dessa tecnologia e a criação de um marco regulatório eficaz, baseado em valores democráticos e na proteção dos direitos fundamentais, para garantir o desenvolvimento ético da IA.

A Comissão Europeia solicitou que os Estados-Membros coordenassem planos estratégicos nacionais para a implementação da IA até o final de 2018. Na ocasião, foi criado o Grupo de Peritos de Alto Nível em Inteligência Artificial (AI HLEG), composto por pesquisadores, acadêmicos, representantes da indústria e da sociedade civil. Paralelamente, foi estabelecida a “Aliança Europeia para a IA” para fomentar a participação democrática, incluindo audiências públicas sobre diversos temas relacionados à IA.

Em 18 de dezembro de 2018, o AI HLEG submeteu à consulta pública o primeiro esboço das “Diretrizes Éticas para a Fiabilidade da Inteligência Artificial”. Após debates intensos, a versão final foi apresentada em 8 de abril de 2019, intitulada “Ethics Guidelines for Trustworthy AI”. Este documento delineou quatro princípios éticos fundamentais:

  1. Respeito à autodeterminação humana: A IA deve respeitar os direitos e garantias fundamentais, bem como a democracia.
  2. Prevenção de danos: Devem ser adotadas medidas robustas para evitar danos aos seres humanos.
  3. Justiça: Garantir uma distribuição equitativa dos benefícios e custos, eliminando qualquer tipo de preconceito.
  4. Transparência e clareza: Os sistemas de IA devem ser compreensíveis para os operadores humanos.

Além dos princípios, foram apresentados requisitos para a fiabilidade da IA, abrangendo supervisão humana, robustez técnica, privacidade e proteção de dados, transparência, diversidade, bem-estar social e ambiental, e prestação de contas.

Em 7 de dezembro de 2018, a União Europeia estabeleceu um plano coordenado de medidas para a implementação da IA, incentivando os Estados-Membros a elaborarem planos nacionais até meados de 2019. Posteriormente, em 19 de fevereiro de 2020, a Comissão Europeia lançou o relatório “White Paper on Artificial Intelligence: an European approach to excellence and trust”, reforçando as diretrizes éticas e destacando a necessidade de regulação da responsabilidade civil por danos causados por produtos e serviços de IA. Sugeriu-se a revisão da “Product Liability Directive” de 1985, para abordar as complexidades da IA, como a dificuldade de provar defeitos de programação em tecnologias como carros autônomos.

Na mesma data, a Comissão Europeia aprovou o plano estratégico para os dados, prevendo um aumento significativo no volume de dados na era do Big Data. Este plano destacou a cooperação internacional necessária para a aplicação de medidas regulatórias devido à circulação transfronteiriça de dados.

Nos Estados Unidos, o “Future of AI Act” de 2017 propôs diretrizes éticas para o desenvolvimento de IA, sem abordar diretamente a área da saúde. Documentos recentes, como o “Artificial Intelligence Act” europeu e o “Algorithmic Accountability Act” norte-americano, evitam discutir a terminologia de “inteligência”, preferindo referir-se a “sistemas decisionais automatizados” e reafirmando a importância de parâmetros éticos para o desenvolvimento de algoritmos.

No Brasil, várias iniciativas legislativas buscaram regulamentar a IA, mas com propostas inicialmente superficiais. Em fevereiro de 2022, foi instituída uma comissão de juristas para elaborar um substitutivo sobre IA, resultando no Projeto de Lei nº 2.338/2023. Este projeto, inspirado na abordagem europeia, estratifica soluções conforme o grau de risco de cada atividade de IA.

Desde sua apresentação, o projeto recebeu diversas emendas parlamentares e está sendo analisado pela Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial no Brasil, um fórum multissetorial que garante regulamentações abrangentes e eficazes, equilibrando inovação tecnológica e proteção de direitos fundamentais. A versão mais recente, proposta em abril de 2024, reflete uma preocupação com a parametrização ética, alinhando-se aos princípios europeus.

A aprovação do Regulamento Geral Europeu sobre IA representa um marco significativo, baseado em princípios éticos que contribuem para o debate sobre responsabilidade civil. Este esforço europeu, resultado de anos de discussões, serve de exemplo inspirador para outras nações, incluindo o Brasil, onde os trabalhos legislativos sobre IA continuam em andamento, merecendo atenção e acompanhamento cuidadoso.

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BIOMETRIA E A REVOLUÇÃO DA SEGURANÇA DE DADOS

Imagine um futuro onde esquecer senhas e perder crachás se torne obsoleto. Em vez de enfrentar o tedioso processo de preencher formulários, um novo funcionário poderia simplesmente fornecer algumas informações biométricas. O rosto seria escaneado, o modo de caminhar analisado, uma frase gravada, e pronto: o próprio corpo se tornaria a chave para acessar todas as áreas da empresa.

Este é o cenário que especialistas em biometria preveem. De acordo com uma recente reportagem do The Wall Street Journal, a integração dessas tecnologias promete transformar a experiência de segurança e acesso nas empresas. Um diretor de tecnologia de uma empresa de segurança descreve uma experiência perfeitamente integrada: ao chegar ao estacionamento, sua localização seria detectada pelo sistema do celular. Entrando pela porta principal, o reconhecimento facial abriria a porta e desbloquearia seu computador automaticamente.

Além de eliminar a inconveniência das senhas esquecidas, essa tecnologia poderia fortalecer significativamente a proteção contra ataques cibernéticos. No entanto, isso levanta importantes questões sobre a privacidade e o uso de dados biométricos pelos empregadores.

Hoje, já vemos scanners de palma em consultórios médicos e o desbloqueio de smartphones por impressão digital. O reconhecimento facial é comum em aeroportos e estádios. Mas, com o avanço contínuo da inteligência artificial e da tecnologia de sensores, podemos esperar uma integração ainda mais sofisticada de dados biométricos nos próximos anos.

Mesmo com os benefícios evidentes, como maior proteção contra invasões, há preocupações legítimas sobre a privacidade e a segurança dos dados. A chave para equilibrar esses benefícios e riscos está na combinação de criptografia robusta e regulamentações governamentais rigorosas sobre a coleta, uso e armazenamento de informações biométricas.

Embora substituir senhas por biometria possa parecer algo futurista, a indústria de tecnologia está cada vez mais focada nesse objetivo. Grandes empresas de tecnologia estão na vanguarda dessa mudança, promovendo métodos de autenticação baseados em biometria em vez de senhas tradicionais. Contudo, como especialistas em segurança digital alertam, mesmo a melhor tecnologia pode falhar. E quando se trata de dados biométricos, os riscos de vazamento ou roubo são particularmente preocupantes, já que não podemos simplesmente substituir nossas características físicas.

Assim, enquanto avançamos em direção a um futuro onde a biometria possa proporcionar segurança e conveniência sem precedentes, é importante continuar discutindo e desenvolvendo medidas para proteger nossa privacidade e segurança de dados.

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NOVA RESOLUÇÃO DO TSE IMPÕE REGRAS PARA USO DE IA NA PROPAGANDA ELEITORAL

Recentemente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou uma nova resolução que impactará a propaganda eleitoral para as eleições municipais de 2024, especificamente abordando o uso de inteligência artificial (IA), proteção de dados e fake news. A Resolução Nº 23.732/24 altera a Resolução nº 23.610/19 e traz à tona questões cruciais sobre a identificação e rotulagem de conteúdo sintético multimídia em peças publicitárias.

Uma das mudanças mais notáveis é a exigência de rotulagem de qualquer peça publicitária que utilize IA. Esta determinação visa informar o público sobre o uso de tecnologia avançada na criação de imagens, textos ou vídeos. No entanto, a aplicação prática dessa exigência gera dúvidas, pois a IA pode ser utilizada em várias fases do desenvolvimento publicitário, desde a pesquisa até a produção final. A resolução esclarece que o rótulo deve ser aplicado ao conteúdo final veiculado ao público, garantindo transparência sobre o uso de IA no material divulgado.

Além disso, o uso de chatbots e avatares foi restringido, proibindo qualquer simulação de conversas com candidatos ou pessoas reais, com o objetivo de evitar a disseminação de informações falsas ou enganosas. A vedação ao uso de deepfakes também é destacada, proibindo a utilização de qualquer conteúdo artificialmente gerado ou modificado que possa influenciar negativamente o processo eleitoral.

A resolução também aborda a proteção de dados, classificando campanhas em cidades com menos de 200.000 eleitores como agentes de tratamento de pequeno porte, aplicando-se as disposições da Resolução CD/ANPD nº 2 de 2022. Há uma exigência de registro detalhado das operações de tratamento de dados, incluindo informações sobre o tipo de dado, sua origem, categorias de titulares, finalidade e medidas de segurança adotadas.

Outra medida significativa é a exigência de um relatório de impacto à proteção de dados (RIPD) para campanhas que realizem tratamento de dados de alto risco, especialmente aquelas que envolvem tecnologias inovadoras ou dados sensíveis. Esse relatório deve ser elaborado pela candidata ou candidato e pelo partido político, detalhando os tipos de dados coletados, os riscos identificados, as metodologias de tratamento e as medidas de mitigação de riscos.

Essas regulamentações são essenciais para garantir que a IA e outras tecnologias emergentes sejam usadas de maneira responsável no contexto eleitoral, preservando a integridade do processo democrático e protegendo os direitos dos eleitores. Em um cenário global onde o uso irresponsável da IA em campanhas eleitorais tem sido reportado, como em casos nos EUA onde telefonemas automatizados enganam eleitores, a iniciativa do TSE representa um avanço significativo na busca por um processo eleitoral mais justo e transparente.

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COMO A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL ESTÁ MOLDANDO O MERCADO EMPRESARIAL BRASILEIRO

Um estudo revelou que pelo menos 74% das micro, pequenas e médias empresas brasileiras já incorporaram a inteligência artificial (IA) em suas atividades profissionais. Esta pesquisa, realizada por uma grande empresa de tecnologia em parceria com uma agência de comunicação, mostra que sistemas computacionais que simulam funções cognitivas humanas, como aprendizado e resolução de problemas, estão se tornando comuns, independentemente do tamanho da empresa.

Em 2023, 59% das empresas relataram ter avançado na adoção da IA, destacando um crescimento significativo nos investimentos em tecnologia, que aumentaram 20% em comparação ao ano anterior. Esse incremento só ficou atrás dos investimentos em armazenamento em nuvem, que receberam 56% dos recursos destinados à inovação. Entre as empresas nativas digitais, a busca por avanços tecnológicos foi 25% maior do que nas empresas tradicionais, enfatizando a importância da inovação contínua nesse setor.

No entanto, o aumento nos investimentos em tecnologia trouxe à tona preocupações com a segurança cibernética. Em 2023, 43% das empresas destinaram recursos para soluções de segurança, um aumento em relação aos 39% do ano anterior. Essa prioridade se reflete nas respostas das empresas às ameaças cibernéticas, com 16% das companhias relatando incidentes. Para mitigar esses riscos, as empresas têm investido em treinamentos, tecnologia de segurança e contratação de especialistas externos.

A pesquisa entrevistou 300 líderes de empresas com até 250 funcionários, incluindo donos, sócios, gerentes, diretores e vice-presidentes, proporcionando uma visão abrangente das estratégias e desafios enfrentados por essas organizações.

Um exemplo de investimento em IA é um aplicativo que utiliza IA generativa para liberar a criatividade e aprimorar habilidades profissionais. Esse aplicativo ajuda os usuários a otimizar seu tempo, desempenhando tarefas como desenvolvimento de textos, criação de apresentações e gerenciamento de e-mails e reuniões. Com essas ferramentas, as empresas buscam não apenas melhorar a eficiência, mas também inovar continuamente em um mercado cada vez mais competitivo.

A adoção da inteligência artificial pelas empresas brasileiras não só demonstra a relevância dessa tecnologia no ambiente corporativo, mas também destaca a necessidade de equilibrar inovação com medidas robustas de segurança cibernética.

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PROTEÇÃO DE DADOS: MULTA E REPERCUSSÕES PARA COLETA INDEVIDA DE BIOMETRIA

O TikTok, famoso aplicativo de vídeos curtos, foi recentemente multado em R$ 23 milhões pela Justiça brasileira por práticas que violam a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o Marco Civil da Internet. A decisão, proferida em 7 de março por um juiz do Maranhão, condena a rede social por coletar, armazenar e compartilhar indevidamente dados biométricos dos usuários.

Cada usuário afetado deverá receber uma indenização de R$ 500, conforme a sentença. No contexto digital atual, os dados se tornaram uma mercadoria de enorme valor, frequentemente comercializada de maneira ilícita por empresas. Essas informações são usadas, entre outras finalidades, para direcionamento de publicidade. No caso específico do TikTok, a coleta de dados biométricos faciais agrava a situação, pois envolve o uso de câmeras de smartphones para capturar dados sensíveis que deveriam ser mantidos em sigilo.

A ação foi movida pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IBEDEC/MA), que acusou o TikTok de utilizar ferramentas de inteligência artificial para capturar biometria sem o consentimento dos usuários entre 2020 e 2021. Tal prática infringe tanto a LGPD quanto o Marco Civil da Internet. A decisão judicial busca não apenas punir o aplicativo, mas também reparar os danos causados aos consumidores.

É importante destacar que a multa de R$ 500 por usuário pode parecer modesta quando comparada a punições em outras jurisdições, como na União Europeia, onde o TikTok já enfrentou uma multa de 345 milhões de euros por violações semelhantes.

Os usuários que conseguirem comprovar que utilizaram o TikTok até junho de 2021 terão direito a receber a indenização. No entanto, é necessário aguardar a conclusão do processo para que o Tribunal de Justiça do Maranhão divulgue o procedimento para o recebimento dos valores.

Vale lembrar que, no Brasil, o sequestro de dados nas redes digitais não só resulta em multas, mas também é considerado crime desde maio de 2021. A invasão de dispositivos eletrônicos e o roubo de dados podem levar à condenação de até 4 anos de prisão.

Esta decisão serve como um alerta para as empresas que operam no espaço digital, destacando a importância do respeito às legislações de proteção de dados e à privacidade dos usuários.

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CRESCIMENTO DA IA GENERATIVA EM ELETRÔNICOS ATINGE 295 MILHÕES DE UNIDADES EM 2024

Em 2024, espera-se um avanço significativo no mercado de dispositivos eletrônicos com a implementação de inteligência artificial (IA) generativa. Um estudo recente prevê que o número global de PCs e smartphones equipados com essa tecnologia alcançará 295 milhões de unidades. Especificamente, o crescimento das remessas desses dispositivos será de 22% em ambos os segmentos. Isso se traduz em cerca de 240 milhões de smartphones e 54,5 milhões de PCs com IA generativa sendo lançados no mercado.

Esse salto é substancial em comparação a 2023, quando apenas 29 milhões de dispositivos foram comercializados com essa tecnologia. A adoção de recursos de IA generativa está se tornando uma necessidade para os fornecedores, que enfrentam o desafio de se diferenciarem em um mercado cada vez mais competitivo. Essa tendência pressionará os fabricantes a inovarem e buscarem novas formas de destacar seus produtos para aumentar a receita.

Apesar dessas transformações, o aumento das vendas não deve ser imediato. Até 2027, a implementação da IA generativa não deve resultar em um crescimento significativo nas vendas de PCs e smartphones. A estratégia dos fabricantes será agregar outros benefícios aos consumidores para estimular a compra desses dispositivos.

As estimativas apontam que, em 2024, as remessas globais de PCs atingirão 250,4 milhões de unidades, um aumento de 3,5% em relação a 2023. A introdução da IA nesses dispositivos será crucial para revitalizar o mercado de PCs e manter os ciclos de substituição em movimento.

A definição de PCs com IA, de acordo com os padrões estabelecidos, inclui dispositivos com aceleradores ou núcleos dedicados à nova tecnologia, como unidades de processamento neural (NPUs), unidades de processamento acelerado (APUs) e unidades de processamento tensorial (TPUs). Já os smartphones com IA são definidos por sua capacidade de hardware e aplicativos orientados à tecnologia, integrados ao próprio dispositivo.

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A REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA E AS PROFISSÕES QUE SOBREVIVEM À INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

A rápida evolução tecnológica tem gerado inquietação entre profissionais de diversas áreas, que temem perder seus empregos para a Inteligência Artificial (IA). Paradoxalmente, enquanto a tecnologia facilita muitas tarefas, ela também ameaça algumas profissões. No entanto, há áreas que permanecem resilientes diante dessa revolução, resguardadas por habilidades e competências humanas que ainda escapam à reprodução pelas máquinas, como a criatividade, a empatia e a capacidade de adaptação a contextos sociais complexos.

Um exemplo de profissão que se mantém robusta é a de locutor de mercado. Com anos de experiência, os locutores reconhecem que, apesar das inovações tecnológicas, o carisma e a interação com o público são insubstituíveis. A capacidade de atrair a curiosidade dos clientes, responder dúvidas e proporcionar uma experiência personalizada continua a ser uma competência humana essencial. A experiência e a observação do trabalho de outros profissionais também são aspectos que enriquecem a atuação desses locutores.

Na área culinária, a criatividade é fundamental. A tecnologia, longe de ser uma ameaça, tem se tornado uma aliada dos chefs e confeiteiros, simplificando tarefas sem substituir a essência do trabalho artesanal. Equipamentos avançados podem auxiliar em processos específicos, mas a humanização do atendimento e o carinho no preparo dos alimentos são características insubstituíveis pela IA. A inovação nas receitas e a personalização dos produtos para datas especiais reforçam a importância da criatividade e do toque humano na culinária.

A neuropsicologia, por sua vez, demonstra a importância da empatia e da compreensão das diferenças individuais. Mesmo com o avanço da IA, a capacidade de oferecer um olhar livre de julgamentos e um acolhimento genuíno é crucial para a saúde mental. A psicologia desempenha um papel vital em tempos de crise, promovendo conexões humanas profundas que as máquinas ainda não conseguem replicar.

A Inteligência Artificial, quando vista como uma ferramenta, complementa as atividades humanas. A automação já alterou significativamente tarefas cotidianas, como parte dos atendimentos e ligações telefônicas. No entanto, a resistência das pessoas em serem atendidas por máquinas em situações complexas ressalta a importância do contato humano. A IA pode otimizar processos, fornecer informações rápidas e precisas, e contribuir para a produtividade. No entanto, a revisão e a interpretação dessas informações exigem um olhar humano.

O desafio está em evitar a dependência excessiva da tecnologia e em garantir uma regulamentação que aborde questões como propriedade intelectual e combate às fake news. É essencial que os profissionais aprendam a utilizar a IA como uma ferramenta complementar, sem abrir mão de seu raciocínio crítico e capacidade analítica. A inteligência artificial deve ser vista como um complemento, não como um substituto para o conhecimento humano.

Enquanto a tecnologia avança e transforma o mercado de trabalho, algumas profissões se destacam por suas habilidades intrínsecas que ainda não podem ser replicadas por máquinas. A criatividade, a empatia e a adaptação continuam sendo competências humanas valiosas, garantindo a relevância e a resiliência dessas profissões na era digital.

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O FUTURO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E BLOCKCHAIN

Na era digital contemporânea, testemunhamos uma crescente interseção entre duas tecnologias inovadoras: inteligência artificial (IA) e blockchain. Este encontro não é apenas tangencial, mas fundamental para moldar o futuro da tecnologia e, por extensão, da sociedade em si. Recentemente, especialistas têm destacado a necessidade premente de integrar os princípios de descentralização e democratização do blockchain com as capacidades da IA.

A IA, embora tenha demonstrado sua eficácia em uma miríade de aplicações, não está isenta de críticas. Questões em torno da privacidade e segurança dos dados em sistemas centralizados têm sido motivo de preocupação crescente. Como afirmado por especialistas, a dependência excessiva em modelos centralizados de IA poderia resultar em fragilidades sistêmicas significativas, potencialmente ameaçando setores tão sensíveis quanto o financeiro.

Neste contexto, o blockchain emerge como um contraponto promissor. Sua arquitetura descentralizada oferece um antídoto para as vulnerabilidades associadas à centralização. Ao armazenar informações de forma transparente e imutável, o blockchain não apenas melhora a segurança e privacidade dos dados, mas também pode servir como um guardião dos direitos de propriedade intelectual na era digital.

A convergência da IA e blockchain não é apenas uma possibilidade distante; é uma inevitabilidade. Especialistas preveem um futuro onde essas duas tecnologias se entrelaçam sinergicamente para capacitar os usuários e impulsionar uma nova era da Internet – a tão aspirada Web3. Esta visão não só encarna a busca por uma Internet descentralizada e centrada no usuário, mas também reflete um desejo crescente por maior controle sobre identidade online e privacidade de dados.

A integração da IA com o blockchain representa não apenas uma evolução tecnológica, mas também uma transformação fundamental na forma como concebemos e interagimos com a tecnologia. É uma jornada em direção a um futuro onde a tecnologia não é apenas uma ferramenta, mas uma força capacitadora que promove a autonomia e a inclusão. Este é o caminho que nos aguarda – um futuro onde a IA e o blockchain não são apenas componentes da paisagem tecnológica, mas seus pilares essenciais.