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BRASIL ADOTA BLOCKCHAIN PARA TRANSPARÊNCIA E RAPIDEZ

Em uma evolução tecnológica significativa para o sistema de doação de órgãos no Brasil, o Conselho Federal do Colégio Notarial do Brasil (CNB/CF) anunciou a implementação de uma nova plataforma baseada na tecnologia blockchain. Este avanço visa fortalecer a integridade e a confiabilidade das informações registradas, além de otimizar a eficiência na localização de dados relevantes. A partir de abril, o lançamento oficial da Central Nacional de Doação de Órgãos marcará o início dessa nova era, promovendo uma solução online integrada ao e-Notariado para aprimorar o registro e a conservação dos desejos de cidadãos interessados em doar seus órgãos postumamente.

A cerimônia de inauguração da plataforma está prevista para 2 de abril, às 14h30, com transmissão ao vivo pelo YouTube, seguida de uma sessão informativa ao vivo às 18h. Esta sessão explicará os aspectos técnicos da Central e formalizará a primeira Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos do país, marcando um momento histórico para a sociedade brasileira.

O e-Notariado, um pilar central deste sistema, é uma plataforma digital supervisionada pelo Colégio Notarial do Brasil, facilitando o acesso dos cidadãos aos serviços notariais. Uma característica inovadora dentro dessa plataforma é a Notarchain, uma blockchain própria desenvolvida sobre a Hyperledger Fabric, destinada exclusivamente aos notários. Esta rede permissionada assegura que cada cartório de notas funcione como um nó de validação, mantendo a integridade e a autenticidade dos documentos e transações realizadas.

No contexto brasileiro, a doação de órgãos é um processo estritamente voluntário, exigindo que todas as informações dos doadores sejam tratadas com a máxima segurança e privacidade. O Sistema Nacional de Transplantes coordena meticulosamente este processo desde a identificação da morte encefálica do doador até a seleção do receptor do órgão, baseando-se em critérios rigorosos para assegurar a justa distribuição.

A adoção da blockchain no gerenciamento de dados de doação de órgãos representa um marco importante. Além de reforçar a proteção das informações privadas dos envolvidos, esta tecnologia promete simplificar a conexão entre doadores e receptores, estabelecendo uma rede segura e infalível. Esse avanço não apenas eleva o padrão de segurança na gestão de dados sensíveis, mas também promete melhorar significativamente a eficácia e a transparência do sistema de doações de órgãos no Brasil.

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COMO A BIOMETRIA FACIAL ESTÁ REDEFININDO O BRASIL DIGITAL

A biometria facial está transformando a interação dos brasileiros com o mundo digital. Utilizada em uma variedade de aplicações, como na abertura de contas bancárias, assinatura de documentos, aquisição de veículos e inscrições em cursos, essa tecnologia vem ganhando espaço rapidamente. Ela tem desempenhado um papel muito importante no aumento da confiança no ambiente digital do país, contribuindo significativamente para a redução de fraudes e golpes.

As estatísticas mostram um salto no uso da biometria facial para autenticações, passando de 64 milhões de transações em 2020 para 226 milhões no ano seguinte. Essa tendência não apenas reflete a popularidade crescente da tecnologia, mas também sua eficiência e confiabilidade.

Estudos econômicos apontam para a relevância crítica dessa tecnologia no cenário econômico brasileiro. A ausência da biometria facial, mesmo que por um único dia, poderia acarretar perdas milionárias para o Produto Interno Bruto (PIB) e para os rendimentos dos trabalhadores. A extensão desse impacto ao longo de um ano poderia resultar em uma redução substancial no PIB.

Além do impacto direto no PIB, a biometria facial também demonstra seu valor através do chamado efeito multiplicador no setor de desenvolvimento de software. Por cada real investido, o retorno econômico é significativamente maior, refletindo não apenas no faturamento direto das empresas, mas também gerando impactos indiretos e induzidos em toda a cadeia de produção e em setores além da tecnologia.

Essa tecnologia não somente impulsiona a economia, mas também tem um papel fundamental na geração de emprego e renda. A criação de empregos em empresas especializadas em biometria facial gera um número ainda maior de empregos indiretos. Ademais, a renda gerada por esses empregos flui para a economia, impactando positivamente setores como alimentação, moradia e educação.

A substituição de métodos de autenticação tradicionais pela biometria facial tem vantagens significativas. Ela simplifica processos, economiza tempo e recursos, e é mais segura e confiável, beneficiando todos os segmentos da sociedade.

A autenticação por biometria facial se diferencia de outras formas de reconhecimento, como o fotográfico, por sua precisão e segurança. Ela autentica usuários analisando pontos únicos da anatomia facial, garantindo que o indivíduo seja quem afirma ser e esteja presente no momento da autenticação.

No entanto, com o avanço da identidade digital, surgem desafios relacionados à segurança e à proteção de dados pessoais. É essencial que as tecnologias evoluam em consonância com a legislação e as regulamentações para prevenir fraudes e vazamentos de dados. A liberdade e o controle sobre a identificação digital são possíveis apenas quando os indivíduos têm domínio sobre seus dados pessoais. Isso implica em garantir que os usuários saibam como seus dados são usados, por quem e por quanto tempo, além de lhes dar o poder de solicitar a alteração ou exclusão de seus registros.

Dessa forma, a biometria facial não é apenas uma ferramenta tecnológica avançada; ela é um instrumento vital para o desenvolvimento econômico, a geração de empregos e a proteção da privacidade no Brasil.