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ESTUDO APONTA PREJUÍZOS COM CRIMES DIGITAIS E ROUBOS DE CELULAR NO BRASIL

Fraudes digitais e roubos de celular no Brasil resultaram em um prejuízo de R$ 71,4 bilhões no último ano. O estudo, realizado a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, considerou crimes envolvendo máquinas de cartão, boletos falsos e golpes com Pix. Foram entrevistadas 2.508 pessoas, com mais de 16 anos, de todas as regiões do país, entre 11 e 17 de junho. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

As fraudes impactaram principalmente famílias com renda entre 5 e 10 salários mínimos que residem em cidades com mais de 500 mil habitantes. Os mais afetados têm entre 25 e 34 anos e nível superior de escolaridade. Em média, fraudes com cartões de crédito geraram um prejuízo de R$ 1.702 por ocorrência. O roubo ou furto de celulares resultou em uma perda média de R$ 1.549, enquanto golpes com Pix e boletos falsos causaram um prejuízo de R$ 1.470.

A pesquisa também revelou que 1 em cada 10 brasileiros teve o celular roubado ou furtado no último ano, com a frequência desse crime sendo maior nas capitais (15%) em comparação com o interior (6%). Com base nos dados coletados, estima-se que 14,7 milhões de pessoas foram vítimas de roubo de celular no país.

O levantamento ainda apontou que, entre julho de 2023 e junho de 2024, uma em cada quatro pessoas no Brasil sofreu alguma tentativa de golpe, seja por aplicativos de mensagem ou por ligação telefônica. Isso equivale a mais de 4.600 tentativas de golpe por hora em todo o país.

Além disso, o estudo destacou a subnotificação dos crimes. Dos entrevistados que relataram roubos e furtos de celular, 55% registraram boletim de ocorrência. Em contraste, apenas 18% das pessoas que sofreram golpes financeiros por meio de anúncios na internet ou redes sociais e 12% dos que enfrentaram tentativas de golpe via aplicativos de mensagem ou ligação notificaram a Polícia Civil.

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COMO A BIOMETRIA FACIAL ESTÁ REDEFININDO O BRASIL DIGITAL

A biometria facial está transformando a interação dos brasileiros com o mundo digital. Utilizada em uma variedade de aplicações, como na abertura de contas bancárias, assinatura de documentos, aquisição de veículos e inscrições em cursos, essa tecnologia vem ganhando espaço rapidamente. Ela tem desempenhado um papel muito importante no aumento da confiança no ambiente digital do país, contribuindo significativamente para a redução de fraudes e golpes.

As estatísticas mostram um salto no uso da biometria facial para autenticações, passando de 64 milhões de transações em 2020 para 226 milhões no ano seguinte. Essa tendência não apenas reflete a popularidade crescente da tecnologia, mas também sua eficiência e confiabilidade.

Estudos econômicos apontam para a relevância crítica dessa tecnologia no cenário econômico brasileiro. A ausência da biometria facial, mesmo que por um único dia, poderia acarretar perdas milionárias para o Produto Interno Bruto (PIB) e para os rendimentos dos trabalhadores. A extensão desse impacto ao longo de um ano poderia resultar em uma redução substancial no PIB.

Além do impacto direto no PIB, a biometria facial também demonstra seu valor através do chamado efeito multiplicador no setor de desenvolvimento de software. Por cada real investido, o retorno econômico é significativamente maior, refletindo não apenas no faturamento direto das empresas, mas também gerando impactos indiretos e induzidos em toda a cadeia de produção e em setores além da tecnologia.

Essa tecnologia não somente impulsiona a economia, mas também tem um papel fundamental na geração de emprego e renda. A criação de empregos em empresas especializadas em biometria facial gera um número ainda maior de empregos indiretos. Ademais, a renda gerada por esses empregos flui para a economia, impactando positivamente setores como alimentação, moradia e educação.

A substituição de métodos de autenticação tradicionais pela biometria facial tem vantagens significativas. Ela simplifica processos, economiza tempo e recursos, e é mais segura e confiável, beneficiando todos os segmentos da sociedade.

A autenticação por biometria facial se diferencia de outras formas de reconhecimento, como o fotográfico, por sua precisão e segurança. Ela autentica usuários analisando pontos únicos da anatomia facial, garantindo que o indivíduo seja quem afirma ser e esteja presente no momento da autenticação.

No entanto, com o avanço da identidade digital, surgem desafios relacionados à segurança e à proteção de dados pessoais. É essencial que as tecnologias evoluam em consonância com a legislação e as regulamentações para prevenir fraudes e vazamentos de dados. A liberdade e o controle sobre a identificação digital são possíveis apenas quando os indivíduos têm domínio sobre seus dados pessoais. Isso implica em garantir que os usuários saibam como seus dados são usados, por quem e por quanto tempo, além de lhes dar o poder de solicitar a alteração ou exclusão de seus registros.

Dessa forma, a biometria facial não é apenas uma ferramenta tecnológica avançada; ela é um instrumento vital para o desenvolvimento econômico, a geração de empregos e a proteção da privacidade no Brasil.

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COMO A BIOMETRIA FACIAL ESTÁ TRANSFORMANDO O COTIDIANO E A ECONOMIA BRASILEIRA

A biometria facial no Brasil tem se tornado um elemento essencial na vida cotidiana, com uma crescente adesão em várias aplicações, desde abertura de contas bancárias até matrículas escolares. Esta tecnologia tem sido fundamental para reforçar a segurança e a confiança no meio digital, contribuindo significativamente para a redução de fraudes e golpes.

Para ilustrar a sua expansão, dados recentes da Unico, uma empresa brasileira líder em identidade digital, revelam um aumento significativo no número de transações autenticadas por biometria facial, de 64 milhões em 2020 para 226 milhões no último ano.

A importância dessa tecnologia pode ser ainda mais evidente ao considerarmos um cenário hipotético em que ela deixasse de funcionar por um dia. Estudos da Fundação Getúlio Vargas (FGV) sugerem que um único dia sem biometria facial resultaria em uma perda de aproximadamente R$ 4,7 milhões no PIB brasileiro e R$ 550 mil em rendimentos dos trabalhadores. Estendendo essa situação para um ano, o impacto seria ainda mais drástico, com uma redução de R$ 1,6 bilhão no PIB.

Além de seu papel direto na segurança e autenticação, a biometria facial tem um papel multiplicador na economia. No setor de desenvolvimento de software, por exemplo, cada real investido gera um impacto de R$ 3,88 no PIB, um fenômeno conhecido como efeito multiplicador. Esse efeito engloba tanto os ganhos diretos das empresas quanto os indiretos, como o impacto em fornecedores e setores correlatos.

A biometria facial também tem um papel significativo na criação de empregos e geração de renda. De acordo com estudos da FGV, para cada dez empregos criados pela Unico, surgem outros 17 em diferentes setores. Isso reflete não apenas em mais empregos, mas também em um aumento da renda circulante na economia.

A substituição de métodos tradicionais de identificação por sistemas baseados em biometria facial não beneficia apenas a economia, mas também reduz significativamente a burocracia e os custos associados. Esse avanço tecnológico é particularmente relevante em um país como o Brasil, onde processos burocráticos e analógicos podem representar entre 1,2% e 2% do PIB, segundo análises da FGV.

O crescimento da biometria facial é impulsionado não apenas pela sua eficiência, mas também pela crescente digitalização e adoção de tecnologias inovadoras pelo público brasileiro. Projeções da consultoria Mordor Intelligence indicam que o mercado de autenticação facial por biometria crescerá cerca de 22% ao ano nos próximos cinco anos.

Contudo, com o avanço da identidade digital, surgem desafios significativos relacionados à segurança e privacidade dos dados. No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), estabelecida em 2018, impõe diretrizes rigorosas para o tratamento de dados sensíveis, incluindo os provenientes da biometria facial. As empresas devem assegurar que os usuários estejam cientes e no controle de como seus dados são utilizados.

A Unico, sendo a maior empresa brasileira no segmento de identidade digital, destaca a importância de sistemas robustos para garantir a integridade e segurança dos dados. É essencial que as inovações tecnológicas sejam acompanhadas de medidas efetivas para proteger a privacidade dos usuários e prevenir vazamentos de dados.

A biometria facial no Brasil representa um avanço notável em termos de segurança, economia e eficiência. No entanto, para que seu potencial seja totalmente realizado, é fundamental que sejam adotadas práticas rigorosas de segurança e privacidade, assegurando que a tecnologia sirva ao melhor interesse dos usuários e da sociedade como um todo.