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IA GENERATIVA REDEFINE PRODUTIVIDADE E PREOCUPAÇÕES PROFISSIONAIS

O uso de ferramentas de Inteligência Generativa (IA Generativa) tem ajudado profissionais globalmente a economizar tempo em suas atividades laborais. Um estudo recente realizado pela Boston Consulting Group (BCG), intitulado “AI at Work: Friend and Foe”, revela que 58% dos 72% de profissionais que utilizam IA Generativa relatam uma economia de mais de cinco horas semanais.

Este estudo destaca que, entre os profissionais beneficiados por essa tecnologia, 41% utilizam o tempo extra para realizar mais tarefas, 39% para explorar novas atividades e 38% para se concentrar em ações mais estratégicas. A crescente aceitação e reconhecimento dos benefícios da IA Generativa são notáveis, especialmente no aumento da produtividade, com uma economia potencial de mais de cinco horas semanais em atividades rotineiras, como pesquisa e automatização de tarefas administrativas.

No entanto, é essencial que as empresas apoiem seus colaboradores na adoção dessas novas tecnologias, proporcionando benefícios não apenas na produtividade, mas também na valorização da proposta de trabalho apresentada aos empregados. Essa abordagem permitirá que as organizações maximizem os benefícios que a IA Generativa pode oferecer.

Apesar dos benefícios, o estudo revela um otimismo cauteloso em relação à IA Generativa. A confiança na tecnologia aumentou de 26% em 2023 para 42% este ano, embora a ansiedade também tenha crescido, com 17% dos profissionais expressando preocupações, em comparação com 12% no ano anterior. Além disso, 42% dos profissionais temem perder seus empregos devido à IA Generativa, um aumento de seis pontos percentuais em relação ao ano anterior.

À medida que as organizações expandem o uso da IA Generativa, 64% dos líderes estão implementando essas ferramentas para remodelar suas empresas. O uso da tecnologia aumentou significativamente, com 52% dos colaboradores de linha de frente utilizando-a regularmente, um crescimento de 32 pontos percentuais em relação a 2023. Entre os executivos, 88% fazem uso da IA Generativa, um aumento de oito pontos percentuais desde o ano passado. Contudo, quanto mais os profissionais utilizam a tecnologia, maior é a preocupação com a perda de emprego. Entre os usuários frequentes, 49% temem que seus empregos possam desaparecer na próxima década, em comparação com 24% entre aqueles que não utilizam a tecnologia.

O estudo também aponta para uma lacuna na formação sobre IA Generativa. Apenas 28% dos colaboradores de linha de frente receberam treinamento adequado sobre o impacto da tecnologia em seus empregos, um aumento de 14 pontos percentuais em relação ao ano passado. Em contraste, 50% dos líderes foram capacitados, um crescimento de seis pontos percentuais em relação a 2023.

É evidente que a adoção da IA Generativa está transformando o ambiente de trabalho, trazendo tanto benefícios quanto desafios. A formação adequada e o suporte contínuo são essenciais para garantir que os profissionais possam aproveitar ao máximo essa tecnologia, enquanto se preparam para as mudanças que ela traz ao mercado de trabalho.

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IA E DEMOCRACIA: BRASIL E UNIÃO EUROPEIA NA REGULAMENTAÇÃO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

A União Europeia recentemente estabeleceu um marco importante na regulamentação do uso da Inteligência Artificial, introduzindo uma legislação inovadora conhecida como Lei da IA. Este ato representa um esforço pioneiro para equilibrar os benefícios da IA com a necessidade de mitigar seus riscos e abusos, estabelecendo um exemplo global na discussão sobre ética e limites desta tecnologia.

Em contraste, as discussões no Brasil, especialmente em âmbitos governamentais e jurídicos, estão adotando uma abordagem mais restritiva e autoritária. Enquanto a Europa avança com medidas progressivas para regular a IA, o Brasil começa a enfrentar questões semelhantes, especialmente em relação ao uso da IA em contextos eleitorais. Essa discussão tem sido impulsionada por profissionais do setor de comunicação política, incluindo marqueteiros e jornalistas.

Os líderes brasileiros, ao expressarem preocupações sobre a manipulação da opinião pública através da IA, parecem focar em regulamentações rígidas e sanções severas para infratores. No entanto, o debate no país parece não capturar completamente as nuances eleitorais e democráticas da IA, faltando transparência e abrangência.

Enquanto isso, a regulamentação da UE define padrões claros e obrigações para as empresas que desenvolvem tecnologia de IA, incluindo a transparência em conteúdos gerados por IA e a garantia de direitos para contestar decisões tomadas por sistemas automatizados.

No Brasil, é essencial adotar uma abordagem mais holística e inclusiva, envolvendo especialistas de diversas áreas para entender todas as implicações da IA nas eleições e na democracia. O debate deve ser mais aberto e transparente, incentivando um diálogo que considere todas as facetas desta tecnologia emergente.

Diante dos desafios que a IA representa para os processos democráticos, é imperativo que as autoridades legislativas do Brasil se envolvam ativamente na formulação de políticas regulatórias. Um debate amplo e participativo, envolvendo a sociedade e representantes eleitos, é fundamental para desenvolver regulamentações que assegurem a integridade das eleições e preservem a democracia. Diante da urgência desta questão, a inércia não é uma opção; é responsabilidade de todos assegurar a transparência e a justiça nas práticas eleitorais futuras.

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VOCÊ CONHECE OS LIMITES DA IA? DESCUBRA OS DIREITOS E RISCOS DOS INFLUENCIADORES DIGITAIS

A discussão sobre a substituição de humanos por máquinas, que ganhou força durante a Revolução Industrial, voltou à tona com a crescente digitalização e o avanço acelerado da tecnologia. Um exemplo marcante é o sucesso do ChatGPT, um reflexo da maior acessibilidade da Inteligência Artificial (IA) ao público em geral.

É importante notar que a IA, embora avançada, ainda depende da inteligência humana para sua alimentação e controle. Sem supervisão, as máquinas podem absorver e replicar comportamentos indesejáveis do mundo virtual, como discriminação ou agressividade.

Um caso recente ilustra esse ponto. Uma agência de modelos em Barcelona criou “Aitana”, uma influenciadora digital gerada totalmente por IA. Esta influenciadora virtual, com 148 mil seguidores e um perfil voltado para games, fitness e cosplay, levanta questões intrigantes. Alguns seguidores acreditam que ela é real, mesmo com outros tentando alertar sobre sua natureza artificial.

Esta situação reflete um preocupante desinteresse, especialmente entre os jovens, em discernir o real do artificial. O crescente envolvimento com a vida virtual exige uma adaptação às novas tecnologias e comportamentos geracionais, para evitar mais prejuízos do que benefícios com a IA.

Do ponto de vista legal, a existência de influenciadores virtuais como “Aitana” não enfrenta obstáculos, a menos que cometam atos ilícitos. Qualquer dano causado deve ser atribuído aos humanos que operam a IA. Porém, a legislação enfrenta desafios maiores quando os desenvolvedores desses personagens são desconhecidos, especialmente se estes personagens causam danos reais, como na venda de drogas a adolescentes.

No Brasil, ainda não temos uma legislação específica para IA, mas há um projeto de lei em estudo. Grupos de juristas e profissionais, como os da OAB do Rio Grande do Sul, estão acompanhando de perto o desenvolvimento desse projeto e as tendências globais relacionadas à IA.

A complexidade e a importância do tema são inegáveis. Prever todos os desdobramentos é impossível, mas com estudo, dedicação e observação do Direito comparado, podemos ter uma visão mais clara dos riscos e benefícios. Enquanto isso, a sociedade deve ser cautelosa, especialmente com crianças e adolescentes nas redes sociais, e consciente no uso da IA. Eventualmente, a IA se tornará uma parte mais natural de nossas vidas, com implicações jurídicas mais bem regulamentadas. Até lá, é fundamental usar essa tecnologia com responsabilidade e consciência.