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MEDIDAS DE PROTEÇÃO ESSENCIAIS PARA USUÁRIOS DE INTERNET BANKING

A digitalização dos serviços bancários transformou profundamente a maneira como lidamos com as finanças, trazendo consigo tanto facilidades quanto novos desafios em segurança digital. O uso de internet banking tornou possível a realização de transações a partir de qualquer lugar, mas também expôs os usuários a riscos que demandam uma atenção redobrada para a proteção de dados sensíveis.

Para reforçar a segurança nas operações online, diversas instituições financeiras têm desenvolvido ferramentas especializadas, como módulos de segurança, que funcionam como uma barreira adicional contra ameaças cibernéticas. Essas soluções operam identificando e bloqueando atividades suspeitas de forma automatizada, evitando possíveis danos antes mesmo de acontecerem. Além disso, atualizam-se automaticamente, dispensando a necessidade de ações frequentes por parte dos usuários. A vigilância em tempo real e a emissão de alertas em caso de riscos são características essenciais que permitem uma resposta ágil para mitigar ameaças.

Entretanto, apesar dos esforços das instituições para fortalecer a segurança, criminosos digitais continuam a encontrar maneiras de explorar vulnerabilidades. Entre as estratégias mais comuns de fraude estão e-mails falsos que tentam se passar por comunicações legítimas, mensagens que solicitam atualizações de segurança fraudulentas e tentativas de coleta de dados por meio de mensagens de texto ou aplicativos.

Proteger-se contra essas fraudes exige a adoção de práticas seguras. Algumas medidas eficazes incluem: nunca compartilhar informações bancárias através de canais não oficiais, verificar a legitimidade de mensagens e links recebidos e manter os softwares de proteção e antivírus sempre atualizados. Conferir a autenticidade de contatos de instituições financeiras por meio dos canais oficiais é outro passo importante.

A prevenção é a chave para manter a segurança bancária em um ambiente digital. Usuários bem-informados e atentos às boas práticas de segurança têm menores chances de cair em golpes. Por isso, é essencial consultar regularmente os recursos de segurança disponibilizados pelas instituições financeiras e manter-se atualizado sobre as melhores práticas e novas ferramentas de proteção. Essa postura não só ajuda a evitar fraudes, mas também fortalece a confiança na utilização de serviços digitais de maneira segura e responsável.

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FRAUDES DIGITAIS: COMO PROTEGER SEUS DADOS CONTRA O SPOOFING

No momento atual da cibersegurança, uma das fraudes que mais tem preocupado especialistas e instituições é o “spoofing”, uma técnica que permite falsificar o número de origem de chamadas telefônicas ou SMS, induzindo as vítimas a acreditarem que estão em contato com uma fonte confiável, como o próprio banco. Este fenômeno tem se tornado uma ferramenta lucrativa para cibercriminosos, especialmente em Portugal, onde os golpes têm crescido de forma alarmante.

A Associação Iniciativa Cidadãos pela Cibersegurança (CpC) destaca que, atualmente, é possível alterar o número chamador (CallerID) para qualquer outro número ou nome que seja conveniente para o fraudador. Este tipo de golpe é uma das principais fontes de receita do cibercrime, causando prejuízos bilionários em escala global. Estimativas da Cybersecurity Ventures indicam que o impacto financeiro dessas atividades pode superar os 10 bilhões de dólares anuais até 2025.

O “spoofing” pode ocorrer de diversas formas. No caso do e-mail, por exemplo, mensagens são enviadas a partir de domínios DNS falsos, imitando instituições bancárias. Em Portugal, bancos como a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o Montepio têm sido alvos frequentes, principalmente pela demografia de seus clientes. Além disso, criminosos utilizam dados reais de funcionários, obtidos através de violações de segurança ou redes sociais como o LinkedIn, para dar ainda mais credibilidade às mensagens fraudulentas.

Outro tipo comum de spoofing é o por SMS, onde o fraudador se passa por uma instituição financeira, enviando mensagens que contêm links para sites maliciosos ou solicitam informações pessoais e financeiras. A técnica também é utilizada para direcionar vítimas a sites falsos, por meio de mensagens de texto ou aplicativos como o WhatsApp, com o objetivo de capturar credenciais bancárias ou instalar malwares.

Nos últimos anos, o “spoofing” de chamadas telefônicas tem crescido significativamente em Portugal. Com o vazamento de bases de dados de números de telefone portugueses na dark web, criminosos se passam por representantes bancários em ligações, muitas vezes usando sotaques portugueses lusófonos para enganar as vítimas. Em alguns casos, as vítimas ouvem outras conversas em andamento, uma evidência de que os golpes são aplicados a partir de call centers operando em larga escala.

É essencial que os consumidores estejam atentos a certos sinais de alerta. Se você receber uma ligação ou mensagem urgente supostamente do seu banco, desconfie imediatamente. Bancos raramente fazem esse tipo de contato direto para resolver problemas urgentes. Se houver solicitação de informações pessoais, como senhas ou códigos recebidos por SMS, trata-se quase certamente de uma fraude.

A segurança dos seus dados também depende de boas práticas como a utilização de senhas fortes, exclusivas e a proteção do seu dispositivo com dados biométricos. Além disso, se você suspeitar que está sendo vítima de um golpe, desligue a chamada e entre em contato com a sua instituição financeira utilizando os canais oficiais.

É importante lembrar que, com a sofisticação crescente dessas fraudes, a prevenção exige esforços coordenados entre consumidores, autoridades e bancos. O CpC sublinha a necessidade de políticas de segurança mais rigorosas e de melhorias nos processos de investigação e punição desses crimes. Por outro lado, os bancos devem investir em tecnologias avançadas para proteger as contas dos clientes e educá-los sobre os riscos e melhores práticas de segurança.

Manter-se informado e adotar práticas de segurança rigorosas são as melhores defesas contra essa ameaça crescente. Se você for vítima ou suspeitar de uma tentativa de fraude, reporte o incidente às autoridades competentes e à sua instituição bancária imediatamente. A segurança financeira de todos depende da conscientização e da ação rápida contra esses crimes.

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CNH DIGITAL: COMO IDENTIFICAR E EVITAR FRAUDES NA INTERNET

Recentemente, um esquema fraudulento tem se espalhado pela internet, oferecendo Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) digitais falsificadas, representando um sério risco para os consumidores. Esta fraude envolve a venda de acesso não autorizado a aplicativos da CNH Digital, que são oficialmente fornecidos pelo governo federal desde 2019.

A fraude funciona da seguinte forma: os criminosos prometem fornecer uma cópia digital da CNH que pode ser usada para várias finalidades, como reservar hotéis e comprar passagens aéreas. Para isso, solicitam dados pessoais dos interessados. Depois de fornecer essas informações, a vítima recebe um aplicativo modificado para instalar em seu smartphone.

As CNHs Digitais falsificadas parecem autênticas à primeira vista, com um design convincente e um código que imita o oficial, utilizado para verificar a autenticidade do documento. No entanto, ao escanear este código, os usuários são redirecionados não para os dados de registro do condutor, mas para um site externo e suspeito.

A detecção desta fraude veio à tona quando um condutor foi abordado pela Polícia Rodoviária Federal em Porto Alegre, portando uma CNH digital ilegítima. Este incidente resultou na prisão do motorista e alertou as autoridades sobre a circulação deste tipo de documento falso.

É importante destacar que tanto a produção quanto o uso de documentos falsificados são crimes, sujeitos a penas que variam de dois a seis anos de reclusão, além de multas e pontos na carteira de habilitação.

Para proteger-se contra fraudes digitais, é essencial seguir algumas medidas de segurança:

  1. Não forneça dados pessoais a fontes não confiáveis.
  2. Desconfie de ofertas que pareçam boas demais para ser verdade.
  3. Instale aplicativos apenas das lojas oficiais e verifique as avaliações e comentários.
  4. Verifique sempre a autenticidade de documentos digitais por meio dos sistemas oficiais fornecidos pelo governo.

O Departamento Estadual de Trânsito (Detran) reforça que seu sistema oficial de emissão da CNH Digital é seguro e, até o momento, não houve registros de invasões ou vazamentos de dados. Esteja atento e proteja suas informações pessoais para evitar cair em golpes cibernéticos.

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CIBERSEGURANÇA EM FOCO: SICREDI E A DEFESA DOS DADOS DE SEUS ASSOCIADOS

O Sicredi, uma instituição financeira cooperativa dedicada à segurança e proteção de seus associados, participa anualmente da IV Semana de Segurança Digital promovida pela Febraban na última semana de outubro. Esse evento reflete o crescente enfoque das instituições financeiras na cibersegurança, com investimentos constantes em tecnologias e atualizações contínuas de seus sistemas para garantir a proteção dos dados dos associados. Além disso, a instituição desempenha um papel ativo na conscientização dos associados e na divulgação de orientações sobre como se proteger de ameaças cada vez mais sofisticadas.

A cibersegurança e seus mecanismos são altamente eficazes na defesa contra ameaças cibernéticas e ataques maliciosos. A proteção dos associados é uma prioridade da Sicredi, e eles contam com uma equipe especializada para oferecer suporte em casos de golpes e fraudes. No entanto, é fundamental que os associados também estejam cientes das táticas e dos principais tipos de crimes cibernéticos, para que possam reconhecer abordagens fraudulentas e tomar medidas de prevenção.

Nesse contexto, o Sicredi compartilha alguns dos golpes financeiros mais comuns no mercado para manter os associados atualizados sobre as ameaças em evolução e para capacitá-los a identificar abordagens fraudulentas. Eis alguns exemplos:

  1. Golpe do Pix: Transações feitas por meio do Pix requerem cuidados semelhantes aos de outras plataformas de pagamento digital. Evite e-mails, mensagens de SMS ou WhatsApp de remetentes desconhecidos que contenham links suspeitos e nunca realizar transferências pelo Pix sem confirmar a identidade do destinatário.
  2. Golpe do WhatsApp: Criminosos podem clonar seu número de WhatsApp e se passar por você para solicitar dinheiro aos seus contatos. Ativar a “Verificação em duas etapas” e restringir sua foto de perfil apenas a contatos salvos são medidas eficazes para evitar esse tipo de fraude.
  3. Criminosos Virtuais: Muitos golpistas induzem as pessoas a fornecer informações confidenciais ou a abrir links de sites falsos, frequentemente se fazendo passar por terceiros. Nunca compartilhe senhas ou códigos de verificação com ninguém.
  4. Golpes por SMS: Os golpistas enviam mensagens informando sobre transações suspeitas supostamente feitas com seus cartões ou em sua conta, muitas vezes incluindo números de contato ou links falsos. É importante não ligar para esses números ou clicar nesses links e sempre procurar os canais oficiais de sua instituição financeira para confirmar qualquer informação suspeita.

Se alguém se tornar vítima de golpe ou fraude, é fundamental entrar em contato com os canais oficiais de sua instituição financeira. Cada situação é avaliada de forma personalizada, e é recomendável registrar um Boletim de Ocorrência para documentar o incidente e colaborar com a investigação das autoridades competentes. A ação rápida é fundamental para minimizar possíveis danos. Portanto, estar bem informado e vigilante é a melhor defesa contra as ameaças cibernéticas em constante evolução.

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NOVAS MEDIDAS DE SEGURANÇA: COMBATE ÀS FRAUDES FINANCEIRAS NO MUNDO DIGITAL

À medida que a revolução digital continua a se expandir, o setor financeiro também segue o mesmo caminho. O aumento das transações financeiras digitais é acompanhado pelo crescimento de fraudes, golpes e crimes cibernéticos.

De acordo com dados do Banco Central, impressionantes 95% das transações financeiras ocorrem agora no ambiente digital, sendo que cerca de 80% delas são realizadas por meio de dispositivos móveis. No entanto, o aumento das transações digitais também se traduz em um aumento proporcional de golpes e fraudes. Em 2022, foram registradas mais de 4 milhões de ocorrências em 34 instituições supervisionadas pelo BC.

Como resposta a essa crescente ameaça, o Conselho Monetário Nacional e o Banco Central publicaram a resolução conjunta nº6. Essa resolução, que entrará em vigor em novembro de 2023, abrangerá instituições financeiras, instituições de pagamento e outras entidades autorizadas pelo BC. Seu principal objetivo é prevenir fraudes por meio do compartilhamento de informações entre essas instituições.

A partir de novembro, as informações serão armazenadas em um sistema eletrônico com registro e consulta de dados e informações. Isso permitirá um maior controle sobre atividades suspeitas, já que as instituições financeiras poderão compartilhar informações sobre possíveis fraudadores, detalhes de ocorrências e muito mais.

A resolução enfatiza a importância das instituições financeiras garantirem a confidencialidade e qualidade dos dados compartilhados. Os dados incluirão informações sobre possíveis fraudadores, descrições das ocorrências ou tentativas, instituições responsáveis pelo registro dos dados, detalhes da conta destinatária e de seu titular em transferências ou pagamentos.

O compartilhamento de informações visa criar uma rede de cooperação, uma vez que fraudes e golpes podem afetar qualquer instituição financeira. A ideia é que todas as entidades estejam conectadas e alertas, em vez de competir entre si.

É importante observar que a resolução não determina as ações específicas que os bancos devem tomar em casos de fraudes, mas sim gerir o risco. As instituições podem adotar controles e decisões de acordo com seu perfil operacional. No entanto, o BC espera que as instituições desenvolvam controles internos de gestão para lidar com atividades suspeitas e proteger o sistema financeiro como um todo.

Em relação à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), as movimentações bancárias precisam ser transparentes para os consumidores. Os clientes devem estar cientes de como seus dados serão tratados e devem consentir com o compartilhamento. Especialistas enfatizam que os termos de consentimento devem ser claros e conter todas as informações necessárias para que o consumidor tome uma decisão informada.

Para clientes existentes, o consentimento pode ser obtido por meio de atualizações cadastrais regulares realizadas pelas instituições. No entanto, os clientes não podem ser coagidos ou ameaçados a consentir. O BC não faz recomendações específicas para as instituições em relação a isso.

As novas medidas visam fortalecer a segurança no mundo financeiro digital e promover a cooperação entre instituições. O consentimento dos clientes é essencial, mas deve ser livre e informado. A luta contra fraudes financeiras se torna mais eficaz quando todos os participantes estão atentos e colaboram.