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ESTELIONATO DIGITAL: MULHER PERDE QUASE R$ 10 MIL EM TRANSAÇÕES FRAUDULENTAS

Uma mulher de São José do Rio Preto (SP) foi vítima de um golpe de reconhecimento facial, que resultou na perda de quase R$ 10 mil no dia 23 de outubro de 2024. O caso, que vem gerando preocupação sobre a segurança digital, destaca a forma sofisticada com que golpistas estão explorando vulnerabilidades tecnológicas.

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima relatou que, após anunciar a venda de cadeiras online, foi contatada por um suposto comprador. Durante as negociações, o indivíduo conseguiu persuadir a mulher a acessar seus aplicativos bancários e, por meio de uma chamada de vídeo, utilizou o reconhecimento facial para desbloquear a conta da vítima.

A manobra permitiu ao golpista realizar uma série de transferências que totalizaram R$ 9.820,37. Em busca de justiça, a vítima compareceu à Central de Flagrantes, apresentou os comprovantes das transações e registrou a ocorrência, que foi classificada como estelionato. O caso está agora sob investigação, trazendo à tona questões importantes sobre as precauções necessárias ao lidar com transações digitais e aplicativos bancários.

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INVESTIGAÇÃO REVELA PIRÂMIDE FINANCEIRA DE R$ 280 MILHÕES

Recentemente, um esquema bilionário envolvendo investimentos em criptomoedas foi desmascarado, revelando um esquema de pirâmide que resultou em um prejuízo estimado em R$ 280 milhões. A operação, investigada pelo Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, apontou que milhares de investidores foram prejudicados ao depositar suas economias em uma promessa de altos retornos com investimentos em bitcoins.

A fraude, que afetou diversos perfis de investidores, incluindo ex-atletas de destaque, demonstrou o poder de persuasão e a sofisticação por trás dessas operações. Um dos pontos centrais do esquema foi o uso de uma figura pública fictícia que atuava como CEO de uma das empresas envolvidas. O responsável por coordenar a operação, na verdade, utilizava esse artifício para desviar a atenção e evitar ser diretamente associado às atividades ilícitas.

No Brasil, as investigações da Polícia Federal revelaram que as fraudes não se limitavam ao território americano, mas que também envolviam diversas empresas locais que movimentaram bilhões de reais. Em 2022, estima-se que o volume movimentado por essas empresas ultrapassou os R$ 4 bilhões, impactando cerca de 15 mil pessoas que ainda aguardam algum tipo de compensação pelo valor investido.

As autoridades brasileiras, em colaboração com os agentes internacionais, realizaram uma série de operações, incluindo mandados de busca e apreensão, na tentativa de desmantelar a estrutura criminosa. Contudo, mesmo após ser preso, o líder da operação continuou a montar novos esquemas, usando o nome de ex-colaboradores para manter as atividades fraudulentas em funcionamento. Recentemente, ele foi detido novamente, acusado de crimes como lavagem de dinheiro e fraudes contra o sistema financeiro.

A fraude expôs, mais uma vez, a vulnerabilidade dos investidores diante de promessas de altos retornos e a necessidade de uma maior conscientização sobre os riscos associados a investimentos em criptomoedas, especialmente quando os rendimentos prometidos estão muito acima das práticas de mercado.

As investigações continuam, e os prejudicados aguardam ansiosamente por medidas que possam garantir a recuperação, ao menos parcial, dos recursos investidos.

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COMO CRIMINOSOS ESTÃO USANDO A BIA DO BRADESCO PARA ENGANAR CLIENTES

A ascensão das fraudes digitais tem alcançado patamares preocupantes, atingindo não apenas bancos digitais, mas também grandes instituições financeiras, como o Bradesco. Recentemente, criminosos têm explorado a inteligência artificial (IA) para aplicar golpes sofisticados, utilizando a assistente virtual Bia, desenvolvida pelo banco.

A Bia foi criada para facilitar o atendimento ao cliente, oferecendo serviços como consultas de saldo, realização de transações e esclarecimento de dúvidas. No entanto, essa ferramenta tem sido usada por golpistas para enganar os clientes do banco. Se você é cliente do Bradesco, é importante entender o que é o golpe da Bia e como evitar cair nessa armadilha.

O golpe ocorre da seguinte maneira: os criminosos entram em contato com as vítimas, informando sobre uma suposta transação suspeita em suas contas. Eles alegam que, para bloqueá-la, é necessário que a vítima ligue para um determinado número ou digite uma sequência específica no teclado do celular, fornecendo, em seguida, dados pessoais.

Relatos de clientes no X (anteriormente conhecido como Twitter) revelam que os golpistas solicitam que a vítima confirme o não reconhecimento de um PIX de alto valor, utilizando para isso a voz da própria Bia. Essa estratégia utiliza tecnologia avançada, já que a voz na ligação não é de um atendente humano, mas sim da IA do Bradesco, o que aumenta a credibilidade do golpe para quem não está ciente.

Esse tipo de fraude se aproveita de uma novidade anunciada pelo Bradesco em agosto de 2023, onde foi informado que a Bia passaria a contatar clientes para confirmar envios de PIX retidos para análise de segurança. Contudo, o verdadeiro contato da Bia ocorre exclusivamente através do WhatsApp, e não por ligações telefônicas, que é o método utilizado pelos golpistas.

Para se proteger do golpe da Bia, é fundamental estar atento às práticas de segurança do Bradesco. O banco não solicita senhas, posições da chave de segurança, atualizações de sistema ou o download de aplicativos de acesso remoto. Caso receba uma ligação em que a voz seja semelhante à da Bia, a recomendação é desligar imediatamente e reportar o incidente ao canal de denúncias do banco, pelo email evidencia@bradesco.com.br.

Com a sofisticação crescente das fraudes, é essencial que os clientes estejam sempre informados e vigilantes, utilizando os canais oficiais para esclarecer qualquer dúvida e evitando compartilhar informações pessoais sem antes verificar a veracidade do contato.

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GOLPISTAS UTILIZAM DEEPFAKE PARA ENGANAR EXECUTIVOS

O avanço acelerado da inteligência artificial está equipando fraudadores com novas ferramentas sofisticadas para enganar até mesmo indivíduos de alta posição. Um caso recente exemplifica essa ameaça, onde um executivo de uma renomada montadora de automóveis foi alvo de um golpe utilizando deepfake. A fraude envolveu múltiplas mensagens e chamadas que aparentavam ser do CEO da empresa. No entanto, o executivo conseguiu desmascarar o golpista ao fazer uma pergunta pessoal para verificação.

A situação iniciou-se com uma série de mensagens no WhatsApp, onde o fraudador, se passando pelo CEO, buscava assistência urgente para uma suposta operação confidencial. As mensagens, embora viessem de um número diferente, apresentavam uma foto de perfil do CEO em frente ao emblema da empresa. Uma das mensagens mencionava uma “grande aquisição em andamento” e solicitava que o executivo estivesse pronto para assinar um Acordo de Não Divulgação que seria enviado pelo advogado da empresa.

O tom de urgência das mensagens aumentava a credibilidade do golpe, com o fraudador afirmando que o regulador de mercado do país e a bolsa de valores local já estavam informados, e pedindo máxima discrição. Posteriormente, o executivo recebeu uma ligação que imitava de forma convincente a voz do CEO, incluindo o sotaque característico. O golpista alegou estar usando um número diferente devido à sensibilidade do assunto e pediu ao executivo que realizasse uma “transação de hedge cambial”.

O pedido inusitado de uma transação financeira, juntamente com algumas nuances mecânicas na voz durante a ligação, despertaram suspeitas no executivo. Ele prontamente solicitou a verificação da identidade do suposto CEO, fazendo uma pergunta sobre um livro recentemente recomendado. Incapaz de responder corretamente, o fraudador encerrou a ligação abruptamente.

Fontes não identificadas relataram o incidente, que está sendo investigado pela empresa. Representantes da montadora se recusaram a comentar sobre o ocorrido. Este episódio ressalta a crescente sofisticação das fraudes habilitadas por inteligência artificial e a importância de medidas rigorosas de verificação para proteger contra tais ameaças.

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CRIMINOSO SE PASSA POR CUCA NO WHATSAPP E PEDE DINHEIRO A TREINADORES

Nos últimos dias, o renomado técnico de futebol Cuca foi vítima de um golpe de clonagem do WhatsApp, com criminosos se passando por ele para solicitar dinheiro a pessoas próximas. O impostor chegou a contatar treinadores de destaque no futebol brasileiro, como Dorival Júnior, Vagner Mancini e Vojvoda, reforçando a gravidade do incidente. Informado sobre o ocorrido, Cuca imediatamente alertou amigos e familiares e registrou um boletim de ocorrência em Curitiba.

Esse tipo de golpe de clonagem do WhatsApp é cada vez mais comum e usa a foto da vítima associada a um número diferente. No caso de Cuca, a foto utilizada era da neta, Eloah. O golpista envia mensagens aos contatos da vítima, alegando ter trocado de número e solicitando que o novo número seja adicionado à agenda. A partir desse momento, o criminoso começa a pedir dinheiro, alegando dificuldades como problemas para acessar o aplicativo bancário ou a necessidade urgente de pagar uma conta prestes a vencer.

Como especialista em segurança digital, é fundamental destacar a importância de estar sempre vigilante e desconfiar de pedidos inesperados de transferência de dinheiro, mesmo que pareçam vir de conhecidos. Verificar a identidade do solicitante por outros meios, como uma ligação telefônica, pode prevenir muitas fraudes. Além disso, utilizar a verificação em duas etapas no WhatsApp e educar amigos e familiares sobre esses golpes são medidas essenciais para garantir a segurança digital e evitar prejuízos financeiros.

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FRAUDE EM PAGAMENTOS POR APROXIMAÇÃO: NOVO DESAFIO DE SEGURANÇA NO BRASIL E NO EXTERIOR

Um novo método de fraude financeira, originário do Brasil, tem sido observado em vários países, afetando principalmente lojas em shoppings e postos de gasolina. A técnica, que foi detalhada em um evento da Kaspersky, explora vulnerabilidades no sistema de pagamento por aproximação.

Os fraudadores interrompem a comunicação entre o terminal de pagamento e a rede, fazendo com que a máquina exiba a mensagem “ERRO APROXIMACAO INSIRA O CARTAO” com erros ortográficos. Esse erro induz o usuário a inserir o cartão e digitar a senha, momento em que o malware intercepta a transação, redirecionando as informações de pagamento para os criminosos.

A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), até o momento da reportagem, não havia detectado evidências deste malware, mas se comprometeu a continuar monitorando a situação. Por sua vez, a Associação Brasileira de Internet (Abranet), representante das empresas de pagamento, não se pronunciou sobre o caso.

Este golpe foi reportado pela primeira vez pela Folha de S.Paulo em janeiro e está ativo desde novembro do ano passado. O responsável pela fraude é o grupo de cibercriminosos Prilex. Segundo a Kaspersky, é a primeira vez que um ataque deste tipo é registrado, atingindo especificamente terminais de pagamento com fio, mais vulneráveis a invasões do que os sistemas sem fio.

Essa fraude começa com a visita de um indivíduo ao estabelecimento, muitas vezes se passando por representante de empresas de máquinas de pagamento, configurando um novo desafio para a segurança em transações financeiras.