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GOLPE COM CRIPTOMOEDAS REAPARECE NO BRASIL: ENTENDA COMO FUNCIONA

Um golpe relacionado a criptomoedas voltou a circular no Brasil, principalmente entre espectadores de canais de YouTube que abordam temas como Bitcoin e ativos digitais. O esquema envolve uma oferta de 1 mil USDT (uma stablecoin atrelada ao dólar) que, à primeira vista, parece ser um saldo legítimo em uma carteira digital, mas esconde um mecanismo que pode levar os mais desatentos a perdas financeiras.

Como o golpe opera

Nos comentários de vídeos, golpistas compartilham a seed phrase (frase de recuperação) de uma carteira que contém 1 mil USDT. Ao conferir o endereço, é possível verificar que o saldo está realmente lá. No entanto, como a carteira está na rede Tron, é necessário ter TRX (o token da rede) para pagar as taxas de transação e movimentar os fundos.

A armadilha está no momento em que um usuário deposita TRX para tentar sacar os USDT. Um bot configurado pelos golpistas imediatamente retira qualquer saldo em TRX que for enviado para a carteira, impossibilitando qualquer tentativa de movimentar os fundos.

A lógica por trás do golpe

Esse tipo de golpe é projetado para enganar tanto usuários inexperientes quanto pessoas que, na tentativa de aproveitar a suposta oportunidade, ignoram boas práticas de segurança. Embora os 1 mil USDT sejam reais, eles funcionam apenas como isca. O objetivo dos golpistas é atrair depósitos de TRX, que são rapidamente drenados assim que chegam à carteira.

Lições importantes

Para se proteger, é essencial adotar práticas seguras ao lidar com criptomoedas:

  1. Nunca insira uma seed phrase que foi compartilhada publicamente. Seed phrases são informações extremamente sensíveis e devem ser mantidas privadas.
  2. Desconfie de ofertas que parecem boas demais para ser verdade. No mercado de criptomoedas, a cautela é indispensável.
  3. Estude as redes e carteiras que utiliza. Entender os detalhes técnicos de como taxas de transação e redes funcionam pode ajudar a identificar situações suspeitas.

Este caso destaca a importância da educação em criptomoedas e da atenção redobrada ao interagir com conteúdo online. A prevenção é sempre a melhor abordagem para evitar perdas no universo digital.

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GOLPE DO USDT GRÁTIS NO YOUTUBE: COMO FRAUDES EM CRIPTOMOEDAS CONTINUAM A ENGANAR BRASILEIROS

Golpe em canais de criptomoedas no YouTube oferece “1 mil USDT grátis” e esconde armadilha para internautas

A recente reemergência de um golpe sofisticado nos canais brasileiros de YouTube voltados a criptomoedas acende o alerta entre especialistas e internautas. O esquema, que promete “1 mil USDT grátis” para atrair vítimas, tem usado comentários em vídeos de canais de educação sobre Bitcoin e ativos digitais como ponto de contato inicial, aproveitando-se do interesse crescente em criptomoedas no Brasil.

A dinâmica do golpe é engenhosa: nos comentários, uma “senha” de uma carteira com saldo de 1 mil USDT é divulgada, atraindo a atenção de espectadores desavisados. No entanto, os responsáveis pela fraude alegam não ter saldo suficiente em Tron para cobrir as taxas de transação. A partir disso, o golpe se estrutura para que internautas, acreditando na facilidade de obter os 1 mil dólares, depositem tokens TRX para cobrir as taxas. No entanto, esses fundos são imediatamente drenados por um bot que monitoriza a carteira, configurando um ciclo onde o “almoço grátis” custa caro para quem tenta acessá-lo.

Uma investigação recente revelou a estratégia por trás dessa fraude. Ao analisar a carteira e o histórico de transações, constatou-se que qualquer saldo em Tron depositado é rapidamente removido por sistemas automatizados, deixando a pessoa que tentou o golpe com prejuízo imediato. O saldo em USDT, por sua vez, permanece intocado, dando continuidade à ilusão de oportunidade fácil.

Esse esquema expõe a vulnerabilidade e a impulsividade de alguns usuários que, ao tentarem acessar um ganho rápido e sem esforço, acabam caindo em fraudes que são “golpes dentro de golpes”. Vale lembrar que stablecoins como o USDT têm alta popularidade no Brasil devido à sua paridade com o dólar, o que amplia o interesse de usuários que buscam proteger seus investimentos da volatilidade cambial.

A disseminação de golpes dessa natureza evidencia a necessidade de uma maior conscientização entre os brasileiros sobre segurança digital e práticas responsáveis de investimento em criptomoedas. Aos usuários, cabe o alerta: sempre desconfiar de promessas de ganho fácil e, antes de qualquer transação, buscar fontes confiáveis de informação. Em um cenário onde as armadilhas digitais evoluem continuamente, o discernimento é uma das melhores ferramentas de defesa.

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TOKENIZAÇÃO REVOLUCIONA VINHOS BRASILEIROS E AMPLIA TRANSPARÊNCIA AO CONSUMIDOR

A mais recente inovação tecnológica no mercado de vinhos do Brasil está sendo protagonizada por vinícolas do Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. Vinhos com Denominação de Origem (DO) dessa região começaram a incorporar a tecnologia de tokenização, tornando-se pioneiros no uso de blockchain para rastreabilidade no setor. A iniciativa foi viabilizada através de uma plataforma digital específica, desenvolvida para garantir que os dados dos vinhos sejam invioláveis e ofereçam maior transparência ao consumidor.

O uso do blockchain, conhecido inicialmente por sua aplicação em criptomoedas, agora se expande para o agronegócio, garantindo uma rastreabilidade sem precedentes para produtos alimentares. Com essa tecnologia, os vinhos da região têm seu processo produtivo registrado em detalhes, assegurando autenticidade e eliminando riscos de falsificação. A novidade, chamada de “safra token”, foi apresentada recentemente em uma das maiores feiras de inovação industrial da América Latina, realizada em Caxias do Sul, evidenciando seu potencial de transformação no mercado.

A plataforma, batizada de Origem RS, surgiu a partir de uma demanda identificada no setor vitivinícola. Foi preciso encontrar um segmento maduro, com dados consistentes e uma necessidade concreta de garantir a origem dos produtos. O objetivo é simples, mas essencial: proporcionar uma garantia adicional ao consumidor sobre a autenticidade dos vinhos que adquire, fortalecendo a confiança na cadeia produtiva e na qualidade das bebidas que possuem a certificação de Denominação de Origem.

No projeto inicial, dados da safra de 2022 foram utilizados para alimentar a plataforma, validados por associações especializadas. A partir dessas informações, foi criado um NFT (token não fungível), que serve como um certificado digital de autenticidade para cada vinho. Essa certificação digital acompanha os rótulos através de QR Codes, que, ao serem escaneados, oferecem ao consumidor acesso a um amplo leque de informações sobre o produto, desde os registros da área produtiva e documentação da vinícola até os detalhes sobre as uvas utilizadas e as especificações do processo de vinificação.

Com o sucesso da primeira fase, a plataforma Origem RS agora busca expandir sua aplicação para outras vinícolas da região, fortalecendo ainda mais a rastreabilidade e a segurança da informação no setor. A adesão à tecnologia de tokenização não apenas valoriza os rótulos locais, mas também transforma a experiência de consumo. Para além dos aspectos sensoriais tradicionais do vinho, como o aroma e o sabor, os consumidores têm agora a possibilidade de vivenciar uma experiência digital enriquecedora, conhecendo a história e os detalhes por trás de cada garrafa.

Essa iniciativa representa um marco para o setor vitivinícola brasileiro, alinhando tradição e inovação em um mercado cada vez mais exigente por transparência e qualidade. A expansão dessa tecnologia poderá, no futuro, criar um novo padrão para a certificação e comercialização de vinhos finos, fortalecendo a confiança entre produtores e consumidores e posicionando o Brasil como um dos pioneiros no uso de blockchain no agronegócio.

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MALWARE DISFARÇADO ROUBA CRIPTOMOEDAS DE USUÁRIOS

Em 10 de outubro, a empresa de segurança cibernética Doctor Web revelou a descoberta de um novo malware disfarçado de software legítimo, como programas de escritório, cheats de jogos e bots de negociação online. Este malware, focado na mineração e no roubo de criptomoedas, já infectou mais de 28.000 dispositivos, com a maioria das vítimas concentrada na Rússia, além de registros de casos em países como Bielorrússia, Uzbequistão, Cazaquistão, Ucrânia, Quirguistão e Turquia.

Apesar da disseminação significativa, os hackers obtiveram um valor relativamente baixo, cerca de US$ 6.000 em criptomoedas até o momento. No entanto, ainda não há clareza sobre os ganhos obtidos pelos criminosos com a mineração de criptomoedas realizada por meio dos dispositivos infectados. Segundo a Doctor Web, uma das principais formas de distribuição desse malware são links maliciosos em páginas falsas do GitHub e nas descrições de vídeos no YouTube, que levam os usuários a baixarem esses softwares comprometidos.

Uma vez instalado, o malware compromete os recursos de processamento dos dispositivos, redirecionando-os para minerar criptomoedas sem o conhecimento do usuário. Esse software malicioso, identificado como ‘Clipper’, também monitora as informações copiadas para a área de transferência, especialmente endereços de carteiras de criptomoedas, substituindo-os por endereços controlados pelos hackers. Dessa forma, pequenas transações em criptomoedas podem ser desviadas para os criminosos.

Este incidente ressalta a necessidade de redobrar a atenção ao baixar programas de fontes não verificadas e reforça a importância de medidas de segurança mais rígidas para proteger dados e ativos digitais.

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POLÍCIA DESMANTELA ESQUEMA DE FRAUDES BANCÁRIAS COM USO DE BITCOINS

A Polícia Civil realizou uma grande operação nesta quinta-feira, visando desmantelar uma rede criminosa especializada em fraudes bancárias através de gerenciadores financeiros. A ação revelou que os valores desviados estavam ligados a uma prefeitura no interior de Santa Catarina e eram destinados a sustentar atividades ilícitas em outros estados. A investigação aponta que a organização utilizava contas de terceiros para converter os montantes em bitcoins, transferindo-os para carteiras privadas na blockchain, o que dificultava o rastreamento e camuflava a origem dos recursos.

Contudo, a equipe especializada de repressão a crimes cibernéticos conseguiu rastrear os ativos digitais até os líderes da organização criminosa. Isso foi possível graças a ferramentas avançadas de inteligência e rastreamento de blockchain, permitindo identificar os destinatários dos valores em bitcoins.

A operação envolveu a execução de dezenas de mandados de busca e apreensão em diversos estados, como Paraná, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e outros. Além disso, foram determinadas medidas judiciais como bloqueio de contas bancárias, criptoativos, veículos e sequestro de bens, além da apreensão de dispositivos tecnológicos que serão periciados para aprofundar a investigação.

Esse esforço conjunto contou com a participação de diversas instituições de segurança pública, incluindo a coordenação de operações cibernéticas e apoio técnico de departamentos especializados. O desfecho da operação sinaliza a crescente capacidade de monitoramento e combate às atividades criminosas no ambiente digital, destacando a importância da cooperação entre órgãos de investigação e o uso de tecnologia de ponta.

Até o momento, a entidade pública envolvida no desvio de recursos não se manifestou oficialmente.

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INVESTIGAÇÃO REVELA PIRÂMIDE FINANCEIRA DE R$ 280 MILHÕES

Recentemente, um esquema bilionário envolvendo investimentos em criptomoedas foi desmascarado, revelando um esquema de pirâmide que resultou em um prejuízo estimado em R$ 280 milhões. A operação, investigada pelo Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, apontou que milhares de investidores foram prejudicados ao depositar suas economias em uma promessa de altos retornos com investimentos em bitcoins.

A fraude, que afetou diversos perfis de investidores, incluindo ex-atletas de destaque, demonstrou o poder de persuasão e a sofisticação por trás dessas operações. Um dos pontos centrais do esquema foi o uso de uma figura pública fictícia que atuava como CEO de uma das empresas envolvidas. O responsável por coordenar a operação, na verdade, utilizava esse artifício para desviar a atenção e evitar ser diretamente associado às atividades ilícitas.

No Brasil, as investigações da Polícia Federal revelaram que as fraudes não se limitavam ao território americano, mas que também envolviam diversas empresas locais que movimentaram bilhões de reais. Em 2022, estima-se que o volume movimentado por essas empresas ultrapassou os R$ 4 bilhões, impactando cerca de 15 mil pessoas que ainda aguardam algum tipo de compensação pelo valor investido.

As autoridades brasileiras, em colaboração com os agentes internacionais, realizaram uma série de operações, incluindo mandados de busca e apreensão, na tentativa de desmantelar a estrutura criminosa. Contudo, mesmo após ser preso, o líder da operação continuou a montar novos esquemas, usando o nome de ex-colaboradores para manter as atividades fraudulentas em funcionamento. Recentemente, ele foi detido novamente, acusado de crimes como lavagem de dinheiro e fraudes contra o sistema financeiro.

A fraude expôs, mais uma vez, a vulnerabilidade dos investidores diante de promessas de altos retornos e a necessidade de uma maior conscientização sobre os riscos associados a investimentos em criptomoedas, especialmente quando os rendimentos prometidos estão muito acima das práticas de mercado.

As investigações continuam, e os prejudicados aguardam ansiosamente por medidas que possam garantir a recuperação, ao menos parcial, dos recursos investidos.

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BLOCKCHAIN E FUTEBOL: COMO A TECNOLOGIA ESTÁ TRANSFORMANDO O ESPORTE

A tecnologia blockchain, amplamente reconhecida como a base do Bitcoin, está se expandindo para diversos setores, e o futebol não ficou de fora dessa revolução. Este artigo aborda como o blockchain está remodelando o cenário do esporte mais popular do mundo, criando novas possibilidades e soluções para desafios persistentes.

O impacto do blockchain no futebol

O blockchain é uma tecnologia de registro descentralizado que oferece uma maneira segura, transparente e imutável de armazenar informações. Cada transação ou evento é registrado em um bloco, que é adicionado a uma cadeia de blocos, mantida por uma rede global de computadores. Isso garante que os registros sejam à prova de adulteração, criando uma base confiável. No futebol, essa tecnologia está sendo aplicada para aprimorar a transparência, a segurança e a eficiência de diversas operações.

Uma das principais áreas em que o blockchain se destaca é na transferência de jogadores. Tradicionalmente, esse processo é repleto de intermediários e pode ser bastante complexo, abrindo brechas para fraudes e a falta de clareza. Ao adotar plataformas descentralizadas, todas as informações relacionadas às transferências ficam acessíveis de forma clara para todos os envolvidos, reduzindo os riscos de irregularidades e tornando o processo muito mais ágil e transparente.

Tokens digitais e a nova economia dos clubes

Além das transferências, outra inovação importante do blockchain no futebol é a criação de tokens digitais. Vários clubes de futebol têm lançado suas próprias criptomoedas ou tokens baseados em blockchain, permitindo que os torcedores adquiram esses ativos e, em troca, tenham acesso a benefícios exclusivos. Com esses tokens, é possível votar em decisões do clube, ter acesso a conteúdos exclusivos, comprar ingressos ou produtos oficiais e, em alguns casos, até mesmo investir no clube.

Clubes de grande porte, como o Paris Saint-Germain e a Juventus, já implementaram suas próprias plataformas de tokens, que são negociados em mercados digitais. Esse movimento não apenas cria uma nova fonte de receita para os clubes, mas também fortalece o vínculo entre os torcedores e suas equipes, ao proporcionar uma forma de participação mais ativa nas decisões e no dia a dia dos clubes.

A venda de ingressos também tem sido aprimorada com o uso do blockchain. Ao utilizar essa tecnologia, a autenticidade de cada ingresso é garantida, combatendo a falsificação e o mercado paralelo. Além disso, o blockchain permite a revenda de ingressos de maneira segura e transparente, com todas as transações devidamente registradas.

NFTs e a memorabilia digital no futebol

Outro aspecto revolucionário do blockchain no futebol é o uso dos tokens não fungíveis (NFTs). Esses ativos digitais, únicos e não intercambiáveis, estão transformando a maneira como os fãs interagem com o esporte e colecionam itens exclusivos. No universo do futebol, os NFTs podem ser usados para representar cartões colecionáveis de jogadores, vídeos de momentos históricos, entre outros conteúdos exclusivos.

Nos últimos meses, tem havido uma explosão na criação e venda de NFTs por jogadores e clubes de futebol. Isso oferece aos torcedores uma nova maneira de se conectar com seus ídolos e adquirir itens de valor, ao mesmo tempo em que gera uma fonte adicional de receita para jogadores e clubes. Além dos itens digitais, a tecnologia blockchain pode certificar a autenticidade de produtos físicos, como camisas autografadas, criando um certificado digital único que evita fraudes.

Desafios e preocupações com o uso do blockchain no futebol

Apesar das inúmeras vantagens, a adoção do blockchain no futebol ainda enfrenta desafios. A volatilidade das criptomoedas, por exemplo, pode gerar instabilidade financeira para clubes e torcedores que optam por utilizar esses ativos digitais. Além disso, a implementação do blockchain exige investimentos significativos em infraestrutura e um esforço educacional para que todos os envolvidos entendam a tecnologia e saibam utilizá-la corretamente.

A regulamentação é outro ponto sensível. As leis e regras relacionadas ao uso de blockchain e criptomoedas variam de país para país e, em alguns casos, estão em estágios iniciais de desenvolvimento. Clubes e entidades esportivas precisam estar atentos às regulamentações locais para evitar complicações legais.

Por fim, a segurança é uma preocupação constante. Embora o blockchain seja conhecido por sua robustez, não está imune a ataques. Plataformas que utilizam a tecnologia podem ser alvos de hackers, e torcedores podem ser vítimas de golpes, como phishing. Dessa forma, é essencial que clubes e organizações esportivas implementem medidas rigorosas de segurança para proteger seus ativos digitais e os de seus torcedores.

O blockchain, portanto, está redesenhando o futuro do futebol, oferecendo maior transparência, segurança e novas oportunidades de interação e engajamento entre clubes e torcedores. No entanto, como em qualquer inovação, sua adoção requer cautela, investimentos e um compromisso com a segurança e a conformidade legal.

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O IMPACTO DO BLOCKCHAIN ALÉM DAS CRIPTOMOEDAS

Segurança e Inovação para Diversos Mercados

O Blockchain, uma tecnologia inicialmente associada às criptomoedas, como o Bitcoin, já está expandindo suas fronteiras e revolucionando diversas indústrias. Seu uso não se restringe mais ao mercado financeiro; ele está presente em plataformas de entretenimento, segurança de dados e até contratos inteligentes. Neste artigo, vamos desvendar o funcionamento do Blockchain, explorando como ele passou de um recurso de nicho para uma ferramenta indispensável em diferentes setores.

O Que é Blockchain?

O Blockchain é uma tecnologia que funciona como uma grande base de dados descentralizada, onde informações são armazenadas em blocos interligados. Cada bloco contém dados que, uma vez registrados, não podem ser alterados ou excluídos, garantindo segurança e integridade. A estrutura descentralizada do sistema significa que ele não depende de um controle central, mas sim da manutenção coletiva dos usuários que compõem a rede.

Diferente de sistemas tradicionais de armazenamento de dados, o Blockchain oferece um nível de transparência único. Todos os participantes da rede podem visualizar as transações registradas, garantindo uma visibilidade completa sem comprometer a segurança. Isso ocorre porque os dados são protegidos por um alto nível de criptografia, impossibilitando que sejam modificados após sua inclusão no sistema.

O Papel do Blockchain no Crescimento das Criptomoedas

Quando o Bitcoin foi lançado em 2008, poucos poderiam prever o impacto que ele teria no mercado financeiro. Surgindo em meio a uma crise econômica global, o Bitcoin oferecia uma alternativa segura e descentralizada ao dinheiro tradicional. No entanto, o crescimento das criptomoedas trouxe desafios, principalmente na gestão e monitoramento das transações.

Foi então que o Blockchain mostrou todo seu potencial. A tecnologia permitiu registrar de forma segura e transparente cada movimentação no universo das criptomoedas, garantindo que cada transação fosse rastreável e imutável. Esse sistema trouxe a confiança necessária para que o mercado de criptomoedas crescesse de maneira exponencial, atraindo cada vez mais investidores e desenvolvedores para o ecossistema cripto.

Aplicações do Blockchain Além das Criptomoedas

Embora tenha sido popularizado pelas criptomoedas, o Blockchain já se destaca em outras áreas. Empresas de diferentes setores têm adotado a tecnologia para otimizar processos como rastreamento de produtos, gestão de contratos inteligentes e processamento de pagamentos. A descentralização, segurança e transparência que o Blockchain oferece fazem dele uma solução atraente para qualquer indústria que precise de transações confiáveis e seguras.

Um exemplo recente é a adoção do Blockchain em jogos digitais, onde ele garante a autenticidade e a propriedade de ativos virtuais, criando um mercado seguro para jogadores e desenvolvedores. O Blockchain também tem potencial para revolucionar áreas como saúde, onde pode ser utilizado para armazenar prontuários médicos de forma segura, permitindo que os dados sejam acessados somente por profissionais autorizados.

O Futuro do Blockchain

As expectativas para o futuro do Blockchain são promissoras. À medida que mais empresas percebem os benefícios da descentralização, a tecnologia será cada vez mais utilizada para aprimorar processos e aumentar a segurança das transações digitais. Em um cenário onde a confiança e a privacidade são essenciais, o Blockchain oferece uma base sólida para o desenvolvimento de novas soluções em diversas áreas.

Com sua capacidade de garantir a integridade das informações e promover a descentralização, o Blockchain continuará a evoluir e se adaptar às necessidades de um mundo cada vez mais digital. Seja no mercado financeiro, nas indústrias tecnológicas ou até no entretenimento, o Blockchain está preparado para ser uma das principais forças por trás da inovação nos próximos anos.

Esse novo olhar sobre o Blockchain mostra que ele não é apenas uma tendência, mas sim uma ferramenta poderosa que já está moldando o futuro de diversas indústrias.

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COMO O PHISHING EXPÔS VULNERABILIDADES CRÍTICAS NO GOVERNO

Um Alerta para a Segurança Cibernética no Setor Governamental

Recentemente, o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) foi alvo de um ataque cibernético que resultou em um prejuízo de R$ 15 milhões. O método utilizado pelos criminosos foi o phishing, uma técnica cada vez mais comum, que se aproveita da manipulação psicológica para obter informações sensíveis. Este ataque é um claro exemplo de como a falha humana pode ser explorada para comprometer sistemas críticos.

O phishing, em essência, consiste em enganar as vítimas, fazendo-as acreditar que estão interagindo com uma entidade confiável, como uma instituição financeira ou um órgão governamental. Os criminosos utilizam essa técnica para coletar dados como senhas e informações bancárias. No caso do Siafi, os invasores realizaram um spear phishing altamente direcionado, criando comunicações personalizadas que enganaram funcionários-chave, levando-os a fornecer acesso ao sistema.

Este incidente expôs uma grave deficiência na segurança do Siafi, que poderia ter sido mitigada com a implementação de camadas adicionais de proteção, como autenticação multifatorial e validação biométrica. A segregação de funções dentro do sistema, que deveria impedir fraudes, foi contornada pelos invasores, demonstrando que o planejamento e o conhecimento detalhado do funcionamento interno da plataforma foram fundamentais para o sucesso do ataque.

Além disso, os criminosos utilizaram contas de laranjas e transações por meio de exchanges de criptomoedas para ocultar os valores desviados, complicando ainda mais a detecção das operações fraudulentas. Isso evidencia a necessidade urgente de reforçar a cultura de cibersegurança em todas as camadas da administração pública.

É essencial que o setor governamental adote uma abordagem mais robusta e proativa em relação à cibersegurança. Isso inclui a implementação de ferramentas que bloqueiem acessos a links maliciosos, a criação de processos mais rígidos de autenticação, e, principalmente, a conscientização contínua dos funcionários sobre os riscos e técnicas de ataque cibernético.

Os ataques de phishing não são exclusivos ao setor privado; governos em toda a América Latina estão entre os alvos preferenciais dos criminosos. Com milhões de tentativas de phishing ocorrendo anualmente, é imperativo que medidas preventivas sejam adotadas para proteger informações sensíveis e evitar prejuízos futuros. A responsabilidade por esses ataques não recai apenas sobre a tecnologia utilizada, mas também sobre a preparação e a conscientização dos usuários que interagem com essas plataformas diariamente.

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COMO UM GOLPE DE PHISHING RESULTOU EM UMA PERDA DE US$ 55,4 MILHÕES

Na última terça-feira, 20 de agosto, um grande investidor sofreu uma perda significativa ao ver US$ 55,4 milhões (aproximadamente R$ 301 milhões) desaparecerem em um ataque cibernético que explorou vulnerabilidades associadas à criptomoeda pareada ao dólar, Dai. O incidente, que envolveu um sofisticado golpe de phishing, destaca a crescente ameaça cibernética no universo das criptomoedas.

Especialistas da CertiK, uma renomada empresa de segurança digital, e o investigador ZachXBT, identificaram que o ataque foi orquestrado utilizando a ferramenta Inferno Drainer, uma técnica que consiste na criação de sites e e-mails fraudulentos. Esses meios enganam as vítimas e as levam a fornecer informações confidenciais. Uma vez em posse dessas informações, os criminosos conseguiram acessar o “Maker vault” do investidor—a estrutura digital usada no ecossistema da Maker para facilitar empréstimos em Dai, uma stablecoin atrelada ao dólar.

O funcionamento desses “cofres” digitais exige que os usuários depositem garantias para obterem empréstimos. No caso desse ataque, os criminosos conseguiram transferir a propriedade do cofre para um novo endereço em blockchain, utilizando um contrato inteligente conhecido como DSProxy. Através desse contrato, os golpistas emitiram 55 milhões de unidades de Dai, com cada unidade da stablecoin equivalente a US$ 1. Essa vasta quantia foi então redistribuída para outras carteiras digitais, dificultando o rastreamento.

Embora o proprietário do cofre tenha percebido a movimentação e tentado recuperar o controle, ele já havia, inadvertidamente, assinado o contrato inteligente que permitiu a transação fraudulenta. As características inerentes à tecnologia blockchain permitiram que o endereço que recebeu o cofre fosse rastreado, mas a identidade dos responsáveis pelo ataque permanece desconhecida.

Esse episódio é um lembrete contundente dos perigos do phishing, uma técnica amplamente usada não só em criptomoedas, mas em diversos setores financeiros. Ao utilizar estratégias de engenharia social, os golpistas enganam suas vítimas para obter informações sensíveis, muitas vezes com um custo significativamente menor em comparação aos ataques mais tradicionais, como aqueles que envolvem o uso de malware. A crescente sofisticação desses ataques sublinha a importância de medidas preventivas robustas e vigilância constante no manejo de ativos digitais.

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NOVA REFORMA TRIBUTÁRIA: O QUE MUDA NA TAXAÇÃO DE SERVIÇOS FINANCEIROS

O coordenador do grupo de trabalho responsável pela regulamentação da reforma tributária apresentou um plano de atividades visando a produção do relatório sobre a proposta do governo. Este relatório final, que abordará os impostos previstos, será apresentado no dia 22 de outubro.

A reforma tributária está detalhada no Projeto de Lei Complementar PLP 68/2024, que propõe a substituição de cinco tributos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins) por três novos impostos: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo. O mercado de criptomoedas será afetado por esta reforma, com a taxação sendo aplicada por meio do enquadramento de corretoras e outras empresas do setor no artigo 176. De acordo com o texto, os serviços financeiros, incluindo os de ativos virtuais, estarão sujeitos a um regime específico de incidência do IBS e da CBS.

O inciso XVI do artigo 177 inclui os “serviços de ativos virtuais” entre os serviços financeiros passíveis de taxação pelo IBS, cuja competência é compartilhada entre estados, municípios e o Distrito Federal, e pela CBS, que é de competência da União. A tributação prevista para bens e serviços é de 17,7% para o IBS e 8,8% para a CBS. Dessa forma, os impostos sobre o mercado de criptomoedas, recolhidos de exchanges e outros provedores de serviços de criptoativos, serão divididos entre os governos federal, estadual e municipal, caso o texto seja aprovado e sancionado na forma atual.

Há uma necessidade urgente de discutir a regulamentação dos novos tributos e garantir que os impactos negativos sejam mitigados. Diversos representantes de segmentos econômicos têm expressado descontentamento com o aumento da carga tributária, sendo o setor imobiliário um dos mais afetados, com um possível aumento superior a 50% da carga atual.

Com a unificação dos impostos, a reforma tributária também estipula que os impostos das transações digitais sejam repassados ao governo diretamente através do Pix no momento da transação. Esta medida visa simplificar o processo de arrecadação e garantir maior eficiência na gestão tributária.

Uma nova era da economia digital está se desenrolando rapidamente. Não perca a oportunidade de se adaptar às mudanças e investir com o apoio de especialistas e a curadoria dos melhores criptoativos disponíveis.

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COMO A BLOCKCHAIN ESTÁ TRANSFORMANDO VIDEOGAMES E CASSINOS ONLINE

Blockchain e a Revolução na Indústria dos Jogos

A blockchain, conhecida por transformar transações online em processos altamente seguros e transparentes, está expandindo sua influência para a indústria dos jogos. Originalmente associada ao Bitcoin e outras criptomoedas, essa tecnologia oferece muito mais do que apenas transações financeiras seguras.

A aplicação da blockchain no setor de jogos não é novidade. Muitos cassinos online já utilizam essa tecnologia e aceitam criptomoedas como método de pagamento. Esses cassinos oferecem um ambiente de jogo mais seguro e transparente, permitindo a verificação independente de cada aposta e resultado, sem a necessidade de uma terceira parte. Isso garante operações livres de fraudes e manipulações.

No universo dos videogames, a blockchain está revolucionando a gestão e validação de propriedade de itens digitais, como skins, armas e personagens. Jogos como “The Sandbox” e “Decentraland” introduzem um novo nível de negociação e garantia de itens, utilizando tokens não fungíveis (NFTs) para assegurar que cada item seja único e de propriedade incontestável do jogador.

“The Sandbox” exemplifica essa inovação com sua ferramenta VoxEdit, que permite a criação e animação de objetos em 3D dentro do metaverso. O jogo também incorpora um sistema econômico onde terrenos virtuais (LANDS) podem ser comprados, vendidos e alugados, tudo gerenciado por meio de tokens SAND. Esse ecossistema beneficia diretamente criadores e jogadores, promovendo um ciclo de criação, consumo e comercialização de ativos digitais.

Decentraland, por sua vez, possibilita a compra e venda de terrenos digitais e promove interações sociais e comerciais complexas dentro de seu metaverso, utilizando a criptomoeda MANA. Essa moeda serve tanto para transações quanto para governança dentro do jogo.

O Brasil, líder em receita de jogos na América Latina e ocupando a 13ª posição mundial, gera aproximadamente R$ 12 bilhões anualmente no mercado de games. Grandes empresas, como a Magazine Luiza, estão investindo pesado nesse setor, expandindo suas operações e adquirindo plataformas de tecnologia e games, como a compra do site Kabum em 2021.

A capacidade de atrair investimentos e a busca constante por inovação tecnológica posicionam o Brasil favoravelmente para explorar e implementar blockchain em videogames. No entanto, a influência da blockchain vai além dos jogos. Setores como logística, saúde e imobiliário já estão integrando essa tecnologia para melhorar serviços, aumentar a confiança do consumidor e reduzir custos operacionais.

Na logística, a blockchain facilita a rastreabilidade e autenticidade dos produtos ao longo da cadeia de suprimentos. Na saúde, melhora a segurança do paciente e reduz a incidência de produtos falsificados ao rastrear medicamentos e dispositivos médicos. No setor imobiliário, permite a tokenização de propriedades, facilitando investimentos fracionados e transações sem intermediários, reduzindo custos e burocracia.

Apesar de promissora, a tecnologia enfrenta desafios, especialmente em escalabilidade e regulação. A velocidade de transação ainda é um obstáculo para jogos de alta intensidade e plataformas de cassino com milhares de transações por minuto. Soluções como “rollups” e “sharding” estão sendo desenvolvidas para mitigar esses problemas, processando dados de transações fora da cadeia principal e dividindo a blockchain em partes para distribuir a carga de processamento.

Com a contínua evolução tecnológica, a blockchain está preparada para atender às demandas de setores que processam um alto volume de transações, como os jogos online, prometendo um futuro de inovações e segurança.