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CRIMINOSOS USAM IDENTIDADE DE ROBERTO CARLOS PARA ENGANAR VÍTIMAS

Uma cidadã de Londrina, Paraná, foi vítima de um golpe conhecido como “golpe do amor”, um esquema onde estelionatários manipulam emocionalmente suas vítimas para obter vantagens financeiras. A mulher, ao perceber que havia sido enganada, recorreu à polícia local especializada em estelionatos.

O golpe envolveu um perfil falso de uma rede social, onde o criminoso se passava pelo cantor Roberto Carlos. Alegando enfrentar problemas financeiros devido ao bloqueio de sua conta bancária e à ação de hackers, o golpista afirmou que não conseguia acessar seus fundos. Essa abordagem criou um cenário de confiança que levou a vítima a acreditar na história.

Prometendo devolver o dinheiro e oferecendo a oportunidade de um encontro pessoal durante um cruzeiro organizado pelo suposto cantor, o estelionatário convenceu a mulher a realizar várias transferências. Na tentativa de ajudar, a vítima usou todas as suas economias e ainda contraiu empréstimos em seu nome. Apenas quando os prejuízos se acumularam e o contato foi interrompido, ela percebeu que havia caído em um esquema de fraude.

Apesar de a polícia estar investigando as transações bancárias para identificar os responsáveis, as chances de recuperar os valores são reduzidas, dada a dificuldade em rastrear o dinheiro nessas operações. O prejuízo financeiro, segundo as autoridades, é considerado expressivo, mas não foi detalhado.

Para alertar seus fãs sobre esse tipo de golpe, a equipe de Roberto Carlos publicou uma nota em sua conta oficial no Instagram, esclarecendo que o artista não mantém perfis secretos nas redes sociais e não faz contato direto com admiradores, muito menos solicita ajuda financeira.

O “golpe do amor” é uma prática que tem se espalhado pelo país, especialmente em casos onde os criminosos exploram a fragilidade emocional das vítimas, muitas vezes em busca de conexões pessoais ou atraídas por perfis de figuras públicas. A recomendação é sempre desconfiar de perfis não verificados e de pedidos de transferência de dinheiro, que podem ser indícios de ações fraudulentas.

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COMO PEQUENAS AÇÕES PODEM PROTEGER SEUS DADOS PESSOAIS

Hoje, a exposição dos nossos dados pessoais é uma realidade preocupante. Basta uma pequena fração de informação, como o nome ou o número de telefone, para que muitos dados sensíveis possam ser acessados, como CPF, endereço, renda e até fotos. Isso é facilitado por ferramentas conhecidas como “painéis de dados”, que têm sido uma das principais fontes para a crescente onda de golpes virtuais no Brasil.

Esses painéis reúnem informações vazadas ou roubadas de bases de dados públicas e privadas, e criminosos conseguem acessá-los facilmente, muitas vezes pagando por assinaturas que variam de R$ 30 a R$ 350. Embora o simples acesso a esses painéis não configure um crime, as consequências têm sido graves. De acordo com estudos recentes, golpes virtuais baseados nesses dados aumentaram significativamente nos últimos anos, superando até prejuízos causados por crimes como furtos e roubos de celulares.

A pandemia impulsionou ainda mais essa tendência, trazendo um grande número de pessoas para o sistema bancário. O auxílio emergencial, o lançamento do Pix e o surgimento de novas instituições financeiras contribuíram para esse crescimento. Infelizmente, isso também facilitou a vida de criminosos, que passaram a operar em um ambiente virtual, onde os riscos de confronto direto com a polícia são inexistentes.

Os painéis de dados, entretanto, não são novidade. Surgiram nos anos 2010, quando DVDs e pen drives com informações pessoais eram comercializados informalmente. Hoje, essas informações estão em plataformas online que permitem buscas detalhadas sobre uma pessoa, incluindo sua pontuação de crédito e dados financeiros. Embora nem sempre esses dados estejam atualizados, eles são suficientes para que criminosos se aproveitem de pessoas por meio de golpes que parecem cada vez mais autênticos.

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em vigor desde 2020, busca garantir mais controle ao cidadão sobre o uso de suas informações pessoais. No entanto, é fundamental que todos se conscientizem sobre a importância de adotar práticas básicas de segurança digital, como mudar senhas regularmente e ser cautelosos ao fornecer informações pessoais, mesmo em situações que parecem seguras.

Embora as autoridades estejam trabalhando para reforçar a proteção de dados, o caminho ainda é longo. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) foi criada com essa missão, mas, como um órgão recente, enfrenta desafios para se consolidar. A conscientização coletiva, o fortalecimento da fiscalização e a aplicação de sanções adequadas são passos essenciais para reduzir a exposição dos nossos dados e combater a prática de golpes virtuais de forma mais eficaz.

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COMO IDENTIFICAR E SE PROTEGER DE RELAÇÕES VIRTUAIS FRAUDULENTAS

Nos últimos meses, o estado de Minas Gerais tem enfrentado um aumento expressivo nos casos de um crime conhecido como “golpe do amor”. Este esquema envolve a criação de perfis falsos e identidades fictícias para enganar pessoas, com o objetivo final de extorquir dinheiro de suas vítimas através de um relacionamento virtual. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber), está acompanhando de perto essa situação alarmante.

Conforme apontam as autoridades, as vítimas mais comuns desse tipo de fraude são mulheres entre 30 e 40 anos, solteiras ou divorciadas. Apesar do aumento significativo de registros, acredita-se que o número real de ocorrências seja muito maior, devido à subnotificação. Muitas pessoas não relatam o crime por vergonha ou medo de represálias, o que dificulta ainda mais o combate efetivo a essa prática.

Como Evitar o Golpe do Amor?

Para prevenir-se contra esse tipo de crime, o MPMG recomenda uma série de precauções, que podem ser fundamentais para evitar cair em armadilhas virtuais:

1. Confirme a Identidade: Antes de se envolver emocionalmente, é importante verificar a autenticidade da pessoa com quem está interagindo. Busque confirmações em fontes externas, como amigos ou familiares, para garantir que as informações são verdadeiras.

2. Proteja Suas Informações Pessoais: Evite compartilhar dados sensíveis ou pessoais nas redes sociais. Informações como endereço, número de telefone e dados bancários devem ser mantidas em sigilo, pois podem ser usadas para manipulação ou chantagem.

3. Cuidado com Histórias Emocionantes: Uma das estratégias mais comuns desses golpistas é envolver suas vítimas com histórias emocionantes e apelos dramáticos. Desconfie de situações que exigem decisões rápidas ou que despertam muita compaixão.

4. Não Envie Conteúdos Íntimos: Imagens e vídeos de natureza íntima são comumente utilizados como ferramentas de chantagem pelos criminosos. O mais seguro é nunca compartilhar esse tipo de material online, mesmo com alguém em quem confia.

O que Fazer se Você Foi Vítima?

Caso você ou alguém que conheça tenha sido vítima do golpe do amor, as seguintes medidas são essenciais para auxiliar nas investigações e tentar reverter o dano:

  • Contate as Autoridades: É imprescindível registrar a ocorrência na delegacia e usar as ferramentas de denúncia das plataformas sociais onde ocorreu o golpe. O Ministério Público e a Polícia estão preparados para lidar com esses casos.
  • Preserve as Evidências: Não apague as conversas, e-mails ou qualquer outra forma de comunicação com o golpista. Esses dados podem ser fundamentais para identificar os responsáveis.
  • Forneça Detalhes: Colabore com as investigações, entregando o máximo de informações possíveis sobre o perfil falso e os métodos utilizados pelo criminoso.

O Perigo do Golpe do Amor

O “golpe do amor” não se limita apenas a danos financeiros. Ele também causa um profundo impacto emocional nas vítimas, que muitas vezes ficam devastadas ao descobrir que foram enganadas por alguém em quem confiaram. Além disso, a vergonha de admitir o ocorrido pode impedir muitas pessoas de buscar ajuda, perpetuando o ciclo de impunidade.

A conscientização e a educação digital são as principais ferramentas para evitar que mais pessoas sejam prejudicadas. Manter-se atento, desconfiar de perfis com comportamentos suspeitos e seguir as recomendações das autoridades são medidas essenciais para garantir sua segurança nas interações virtuais.

Lembre-se: se algo parecer fora do comum, confie na sua intuição e tome as medidas necessárias para se proteger. A segurança no ambiente digital é uma responsabilidade que todos devemos compartilhar.

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EXECUTIVO DE MARÍLIA PERDE MAIS DE R$ 120 MIL EM GOLPE DE LEILÃO FALSO

Entre os inúmeros casos de estelionato registrados diariamente pela Polícia Civil de Marília, um episódio recente destacou-se pelo valor envolvido. Um executivo residente no Parque das Esmeraldas, na zona leste da cidade, sofreu um prejuízo de R$ 120,5 mil após se interessar por uma BMW/X1 Active anunciada em um site de leilões.

O homem, de 39 anos, acessou o site e foi atraído pela oferta do carro de luxo, que supostamente havia sido recuperado de financiamento. No entanto, o que ele não sabia era que o veículo tinha passado por um sinistro causado por enchente e acumulava multas que somavam R$ 20 mil. As informações completas sobre o estado do veículo só foram fornecidas ao comprador após a realização do pagamento via Pix.

Após a transação, o site de leilões comunicou ao executivo que, conforme o contrato, as multas pendentes seriam de responsabilidade do comprador. A partir desse ponto, o executivo tentou entrar em contato com o site para resolver a situação, mas não obteve mais respostas. Além disso, o anúncio do veículo foi rapidamente removido da plataforma.

Ao investigar mais a fundo, o executivo descobriu em sites de avaliação que o suposto leiloeiro já havia sido alvo de denúncias anteriores por outros internautas, relatando fraudes similares.

A Polícia Civil deu início às investigações, mas, como em outros casos de estelionato online, a identificação dos golpistas pode ser dificultada pela falta de informações concretas, mesmo com os dados bancários do beneficiário do Pix e as informações do site envolvidos na transação. O caso alerta para os riscos crescentes das transações online e a necessidade de maior cautela ao realizar compras em plataformas virtuais.

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RELATÓRIO ALERTA PARA AUMENTO DE GOLPES VIRTUAIS E SEUS IMPACTOS NO BRASIL

Um estudo da Serasa Experian, divulgado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), aponta que quatro em cada dez brasileiros já sofreram algum tipo de golpe. O relatório indica que homens com mais de 50 anos, pertencentes à classe B, são os principais alvos dos estelionatários, com um foco crescente nos crimes virtuais.

Perdas financeiras e tipos de golpes

Os dados revelam que 57% das vítimas enfrentaram perdas financeiras, com uma média de R$ 2.288 por incidente, valor equivalente a quase um mês e meio de trabalho de quem recebe salário mínimo. Entre os golpes mais comuns estão o uso indevido ou falsificação de cartões de crédito, seguidos pelo pagamento de boletos falsos e transações via PIX.

Em muitos casos, os criminosos utilizam técnicas de engenharia social, como clonar números de telefone ou invadir redes sociais, para se passar por amigos ou familiares das vítimas. Um exemplo típico envolve um vendedor que foi enganado por mensagens falsas enviadas por alguém se passando por seu irmão, resultando em transferências via PIX que totalizaram R$ 4,8 mil.

Precauções e orientações

A experiência dessas vítimas serve de alerta: desconfie sempre de promoções tentadoras na internet. Ofertas que parecem boas demais para ser verdade geralmente são armadilhas para capturar informações pessoais, como números de cartão de crédito, CPF e identidade.

Especialistas em Direito do Consumidor aconselham cuidados especiais com caixas eletrônicos e compras online. É recomendado verificar dispositivos suspeitos acoplados a caixas eletrônicos, preferir caixas localizados dentro de agências bancárias e utilizar cartões virtuais para reduzir o risco de fraude. Manter os dados de contato atualizados junto ao banco também é essencial para receber notificações e alertas de segurança.

Impacto emocional dos golpes

Além do prejuízo financeiro, cair em um golpe pode desencadear uma série de emoções negativas. Inicialmente, as vítimas podem sentir raiva, tristeza, vergonha, desamparo e culpa. Com o tempo, a ansiedade e o medo podem se intensificar. Esse estado constante de alerta pode consumir a energia das pessoas mais do que o necessário, agravando possíveis fobias e transtornos pré-existentes.

A orientação final para quem foi vítima de fraude é contestar as transações com a instituição financeira e, se necessário, acionar a Justiça. Contudo, recuperar o prejuízo não é uma tarefa simples e requer paciência e persistência.

Essas medidas de prevenção e as orientações psicológicas são fundamentais para ajudar os brasileiros a se protegerem e a lidarem com as consequências emocionais dos golpes financeiros.

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CASO DE FRAUDE EM VENDA DE TELEVISÃO EM SANTA HELENA

Um residente de Santa Helena foi enganado ao tentar vender uma televisão pela internet, um incidente que levou à intervenção das autoridades locais. O morador colocou um anúncio para uma TV Smart de 43 polegadas de uma conhecida marca em um popular site de vendas online. Um comprador interessado, que fez contato via WhatsApp, propôs que um motorista de aplicativo recolhesse o item e o transportasse até Curitiba.

Confiantemente, o vendedor solicitou o pagamento, mas o comprador insistiu em só realizar o pagamento após receber a televisão. Confiando no comprador, o vendedor entregou a TV ao motorista indicado. Entretanto, assim que o aparelho foi recebido, o suposto comprador bloqueou o vendedor nas redes sociais e desapareceu sem efetuar o pagamento prometido.

Diante da situação, o vendedor prejudicado registrou uma queixa na Polícia Militar, esperando algum recurso ou resolução para o golpe sofrido. Este caso serve como um lembrete dos riscos associados a transações online com desconhecidos.

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AUTENTICAÇÃO E PROVA JURÍDICA: O CRESCIMENTO DAS ATAS NOTARIAIS NA ERA DIGITAL

A ata notarial representa uma ferramenta jurídica de grande valia, servindo para autenticar acontecimentos tanto no âmbito físico quanto no digital, e atuando como prova em procedimentos judiciais. Este documento, elaborado por tabeliães, é capaz de oficializar a observação de variados eventos, desde a condição atual de um imóvel até o registro de atividades em plataformas online e redes sociais. Sua principal função é conferir uma fé pública aos fatos relatados, transformando observações diretas em registros oficiais.

Esse instrumento se mostra fundamental não somente para questões relacionadas a propriedades ou desavenças entre vizinhos, mas também para a documentação de ofensas ou atos ilícitos na internet, como ataques à reputação ou à imagem de pessoas. A produção da ata envolve a inclusão de informações detalhadas, como a data, hora, localização dos eventos, descrição detalhada dos fatos observados, podendo inclusive incluir depoimentos de testemunhas, registros fotográficos, vídeos e transcrições de áudios, além da assinatura do responsável pelo cartório.

Recentemente, observou-se um crescimento na demanda por atas notariais em território nacional, uma tendência impulsionada pela maior conscientização sobre a importância e eficácia desses documentos como evidência legal. Leis que endurecem as penalidades para determinados crimes, inclusive os cometidos no ambiente virtual, como o bullying eletrônico, têm incentivado a procura por esse tipo de documentação, especialmente para registrar conteúdos considerados ofensivos na web.

Para adquirir uma ata notarial, os interessados podem optar tanto pelo atendimento presencial em um cartório de notas quanto pelo uso de plataformas eletrônicas dedicadas, que facilitam o processo. O custo para a obtenção do documento pode variar de acordo com a região, mas em geral, os valores são acessíveis, garantindo a rapidez na emissão do registro oficial.

Estatísticas indicam um aumento contínuo na solicitação de atas notariais, com registros recordes de emissões tanto em estados específicos quanto no cenário nacional. O ano de 2023 marcou um avanço significativo, com um acréscimo médio de 12% na produção desses documentos, refletindo uma tendência de crescimento na utilização da ata notarial para a documentação de fatos no mundo virtual como meio de prova legal. A busca por essa ferramenta jurídica demonstra sua relevância crescente na sociedade contemporânea, evidenciando a expansão de seu uso para além das questões tradicionais, abrangendo também o universo digital.