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COMO O BRASIL ESTÁ ELEVANDO SUAS DEFESAS CIBERNÉTICAS PARA AS ELEIÇÕES DE 2024

À medida que o Brasil se prepara para as eleições municipais de 2024, a cibersegurança tornou-se um tópico de importância fundamental. A recente implementação da Política Nacional de Cibersegurança (PNCiber) é um claro indicativo do esforço do país para fortalecer as defesas contra crimes cibernéticos. Essa iniciativa é especialmente relevante para prevenir abusos, como os disparos em massa via WhatsApp, que infringem a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Especialistas em cibersegurança apontam que as atualizações legais são fundamentais na proteção contra ameaças digitais e na salvaguarda dos direitos individuais em um mundo cada vez mais conectado. Eles destacam que sem a garantia de proteção e privacidade, não apenas as multas são uma preocupação, mas também a própria estrutura de uma democracia digitalizada fica em risco.

No contexto político, as eleições são particularmente suscetíveis a ataques cibernéticos, com os dados dos eleitores podendo ser alvos de manipulação e exploração. Para as eleições de 2024, reforçar a proteção de dados e a cibersegurança é essencial para assegurar a integridade do processo eleitoral e proteger os direitos fundamentais dos cidadãos.

Implementar medidas robustas de segurança cibernética e aderir a regulamentações, como a LGPD, é crucial. Tanto empresas quanto órgãos governamentais precisam estar preparados para enfrentar possíveis ameaças cibernéticas, adotando medidas proativas para proteger dados e garantir a transparência e confiabilidade das eleições.

Para evitar ataques e vazamentos de dados, é recomendada uma estratégia que englobe pessoas, processos e tecnologias. Treinamentos e simulações de ataques de engenharia social devem ser realizados periodicamente. Em termos de processos, é vital seguir padrões de mercado no tratamento de dados sensíveis, como o PCI-DSS na indústria financeira.

No aspecto tecnológico, é importante escolher soluções que suportem a segurança em nuvem pública, incluindo autenticação de dois fatores, políticas de senha robustas, segurança de e-mail e criptografia de dados. Estas tecnologias devem complementar os outros dois pilares, formando uma solução de segurança integrada.

A necessidade de proteção contra ciberataques é urgente, considerando os potenciais prejuízos financeiros e danos à reputação. A busca por consultoria especializada em segurança é fundamental para uma avaliação de risco adequada e para o desenvolvimento de um plano de remediação eficaz, reduzindo as chances de ataques bem-sucedidos.

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COMO A CONSCIENTIZAÇÃO E REGULAÇÃO IMPULSIONAM A CIBERSEGURANÇA CORPORATIVA

No mundo corporativo moderno, a segurança digital e a resiliência são aspectos cruciais para o sucesso e a sustentabilidade de qualquer organização. O ecossistema de parceiros de uma empresa pode desempenhar um papel duplo: sendo um ativo valioso ou um desafio significativo nesse contexto. Esta complexidade foi ressaltada na Reunião Anual sobre Segurança Cibernética do Fórum Econômico Mundial (WEF), onde 90% dos líderes empresariais expressaram preocupação com as disparidades no ecossistema de segurança cibernética, enfatizando a necessidade de ações imediatas.

A segurança na cadeia de suprimentos digitais é uma área particularmente vulnerável, muitas vezes subestimada pelas empresas. O relatório “Global Cybersecurity Outlook 2024” do WEF aponta que 54% das empresas têm um entendimento limitado sobre estas vulnerabilidades. Considerando que 41% dos incidentes de segurança são atribuídos a terceiros, fica evidente a necessidade urgente de reforçar a conscientização e as práticas de segurança ao longo de toda a cadeia de suprimentos. Isso vai além da proteção da infraestrutura interna, abrangendo a garantia de que parceiros e fornecedores também adotem medidas robustas de segurança cibernética.

Por outro lado, uma tendência positiva é observada quando se trata de regulamentações cibernéticas e de privacidade. 60% dos executivos acreditam que essas regulamentações reduzem efetivamente os riscos em seus ecossistemas, um aumento de 21% desde 2022. Isso indica um crescimento na consciência e valorização das normas de segurança cibernética e privacidade, com a conformidade regulatória desempenhando um papel fundamental na prevenção de incidentes de segurança.

No Brasil, a implementação da Política Nacional de Segurança Cibernética e da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) representa avanços significativos neste sentido. A LGPD, em vigor desde 2020, tem sido um marco na proteção de dados pessoais e regulamentação da privacidade. Contudo, a adoção e conformidade ainda estão abaixo do ideal, possivelmente devido à falta de conhecimento, desafios de implementação e limitações de recursos.

Assim como no cenário global, o número de organizações com resiliência cibernética mínima viável é insuficiente. Mundialmente, as organizações que relatam ter uma resiliência mínima viável diminuíram 31% desde 2022. A distância entre organizações resilientes e aquelas que lutam para se manter seguras está aumentando rapidamente, elevando os riscos nas cadeias de suprimentos, especialmente em um mundo cada vez mais interconectado.

Para enfrentar esses desafios, é fundamental que as empresas invistam continuamente em educação e conscientização sobre a importância da governança de segurança da informação. Investimentos em treinamento, tecnologia e processos que garantam a conformidade com os padrões de segurança cibernética são essenciais. Modelos de referência como ISO, NIST, CIS, SOC, entre outros, oferecem orientações valiosas. Governos e órgãos reguladores também desempenham um papel crucial, não apenas na fiscalização, mas no fornecimento de diretrizes e apoio para a adoção desses modelos regulatórios pelas empresas.

É fundamental destacar a importância da colaboração e do trabalho em equipe na melhoria do desempenho das empresas, especialmente quando se trata de questões tão complexas e fundamentais como a segurança cibernética e a resiliência digital.