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COMO PEQUENAS AÇÕES PODEM PROTEGER SEUS DADOS PESSOAIS

Hoje, a exposição dos nossos dados pessoais é uma realidade preocupante. Basta uma pequena fração de informação, como o nome ou o número de telefone, para que muitos dados sensíveis possam ser acessados, como CPF, endereço, renda e até fotos. Isso é facilitado por ferramentas conhecidas como “painéis de dados”, que têm sido uma das principais fontes para a crescente onda de golpes virtuais no Brasil.

Esses painéis reúnem informações vazadas ou roubadas de bases de dados públicas e privadas, e criminosos conseguem acessá-los facilmente, muitas vezes pagando por assinaturas que variam de R$ 30 a R$ 350. Embora o simples acesso a esses painéis não configure um crime, as consequências têm sido graves. De acordo com estudos recentes, golpes virtuais baseados nesses dados aumentaram significativamente nos últimos anos, superando até prejuízos causados por crimes como furtos e roubos de celulares.

A pandemia impulsionou ainda mais essa tendência, trazendo um grande número de pessoas para o sistema bancário. O auxílio emergencial, o lançamento do Pix e o surgimento de novas instituições financeiras contribuíram para esse crescimento. Infelizmente, isso também facilitou a vida de criminosos, que passaram a operar em um ambiente virtual, onde os riscos de confronto direto com a polícia são inexistentes.

Os painéis de dados, entretanto, não são novidade. Surgiram nos anos 2010, quando DVDs e pen drives com informações pessoais eram comercializados informalmente. Hoje, essas informações estão em plataformas online que permitem buscas detalhadas sobre uma pessoa, incluindo sua pontuação de crédito e dados financeiros. Embora nem sempre esses dados estejam atualizados, eles são suficientes para que criminosos se aproveitem de pessoas por meio de golpes que parecem cada vez mais autênticos.

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em vigor desde 2020, busca garantir mais controle ao cidadão sobre o uso de suas informações pessoais. No entanto, é fundamental que todos se conscientizem sobre a importância de adotar práticas básicas de segurança digital, como mudar senhas regularmente e ser cautelosos ao fornecer informações pessoais, mesmo em situações que parecem seguras.

Embora as autoridades estejam trabalhando para reforçar a proteção de dados, o caminho ainda é longo. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) foi criada com essa missão, mas, como um órgão recente, enfrenta desafios para se consolidar. A conscientização coletiva, o fortalecimento da fiscalização e a aplicação de sanções adequadas são passos essenciais para reduzir a exposição dos nossos dados e combater a prática de golpes virtuais de forma mais eficaz.

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CIBERCRIMINOSOS INTENSIFICAM EXTORSÕES COM RANSOMWARE BABYLOCKERKZ NA AMÉRICA DO SUL

Uma nova ameaça digital vem ganhando destaque: uma versão modificada do ransomware MedusaLocker, batizada de “BabyLockerKZ”. Esse grupo de cibercriminosos está expandindo suas atividades pelo mundo, com um aumento expressivo de ataques principalmente na Europa e América do Sul. O alvo principal desse malware é a extorsão financeira. Durante 2023, o foco dos ataques se voltou para países da América do Sul, como Brasil, México, Argentina e Colômbia. Esses ataques vinham comprometendo cerca de 200 redes por mês, até que, no início de 2024, houve uma leve queda na quantidade de incidentes.

Uma das características curiosas do BabyLockerKZ é a inclusão da expressão “paid_memes” no código do malware, o que ajudou a rastrear o grupo e identificar seus padrões de atuação. Além disso, essa nova versão se diferencia da original por ser ainda mais complexa, com mudanças na forma de execução automática e o uso de chaves extras no registro do sistema, o que demonstra um nível elevado de profissionalismo.

O arsenal dos criminosos é extenso e inclui tanto ferramentas públicas quanto softwares específicos, como o Checker, que identifica falhas de segurança e facilita a propagação do ataque. Essa combinação de recursos mostra que o grupo está altamente organizado e sabe exatamente como explorar as fraquezas das redes.

O objetivo desses cibercriminosos é extorquir dinheiro. Eles podem atuar sozinhos ou fazer parte de um esquema maior de extorsão, que vem se intensificando desde 2022. Apesar de o número de ataques ter diminuído um pouco em 2024, a ameaça continua presente e preocupante para empresas e organizações no mundo todo.

Para se proteger, as empresas precisam reforçar suas defesas, investir em tecnologias específicas e monitorar suas redes constantemente. Isso é essencial para prevenir maiores prejuízos e se antecipar aos movimentos desses ataques que, mesmo com a redução, ainda podem causar grandes danos.

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COMO A IA GENERATIVA ESTÁ REDEFININDO A SEGURANÇA DIGITAL

O aumento dos ciberataques tem se tornado uma das principais preocupações para as organizações, e as projeções indicam que essa tendência continuará em crescimento acelerado. Segundo um estudo recente, o impacto financeiro para as empresas pode ultrapassar os 10 bilhões de euros até o final de 2024. Este cenário é amplamente impulsionado pelo avanço das tecnologias emergentes, como a inteligência artificial generativa, que está reformulando a maneira como as ameaças cibernéticas são criadas e executadas.

O que estamos vendo é uma verdadeira transformação na forma como os ataques são planejados. Ferramentas avançadas estão sendo usadas para criar malware mais inteligente e manipular pessoas através de técnicas mais elaboradas de engenharia social. Além disso, sistemas de segurança que antes eram padrão, como CAPTCHAs, estão sendo cada vez mais burlados. Só entre 2023 e 2024, o aumento dos ataques cibernéticos com uso de IA gerativa já ultrapassou 600%.

Esse cenário exige uma resposta rápida das organizações. A tecnologia avança em um ritmo tão acelerado que muitas empresas estão tendo dificuldade em manter suas defesas atualizadas. Isso não só coloca em risco as operações do dia a dia, mas também ameaça atividades essenciais para a sociedade.

Setores como o público, tecnologia, serviços e varejo, onde há um grande número de usuários conectados, são os mais vulneráveis. Na Europa, o número de ataques cresceu 64% em um ano, resultado da digitalização acelerada, especialmente em serviços públicos. Com a constante adaptação da legislação, as organizações estão expostas a uma série de novos desafios.

Por isso, é essencial que as empresas não só reajam a essas ameaças, mas também adotem tecnologias emergentes como parte de sua estratégia de defesa. Somente assim será possível garantir a proteção de suas operações e, consequentemente, a segurança de toda a sociedade. O futuro da cibersegurança está em evoluir ao mesmo passo que as ameaças, e é fundamental que essa resposta venha o quanto antes.

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MALWARE DISFARÇADO ROUBA CRIPTOMOEDAS DE USUÁRIOS

Em 10 de outubro, a empresa de segurança cibernética Doctor Web revelou a descoberta de um novo malware disfarçado de software legítimo, como programas de escritório, cheats de jogos e bots de negociação online. Este malware, focado na mineração e no roubo de criptomoedas, já infectou mais de 28.000 dispositivos, com a maioria das vítimas concentrada na Rússia, além de registros de casos em países como Bielorrússia, Uzbequistão, Cazaquistão, Ucrânia, Quirguistão e Turquia.

Apesar da disseminação significativa, os hackers obtiveram um valor relativamente baixo, cerca de US$ 6.000 em criptomoedas até o momento. No entanto, ainda não há clareza sobre os ganhos obtidos pelos criminosos com a mineração de criptomoedas realizada por meio dos dispositivos infectados. Segundo a Doctor Web, uma das principais formas de distribuição desse malware são links maliciosos em páginas falsas do GitHub e nas descrições de vídeos no YouTube, que levam os usuários a baixarem esses softwares comprometidos.

Uma vez instalado, o malware compromete os recursos de processamento dos dispositivos, redirecionando-os para minerar criptomoedas sem o conhecimento do usuário. Esse software malicioso, identificado como ‘Clipper’, também monitora as informações copiadas para a área de transferência, especialmente endereços de carteiras de criptomoedas, substituindo-os por endereços controlados pelos hackers. Dessa forma, pequenas transações em criptomoedas podem ser desviadas para os criminosos.

Este incidente ressalta a necessidade de redobrar a atenção ao baixar programas de fontes não verificadas e reforça a importância de medidas de segurança mais rígidas para proteger dados e ativos digitais.

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MEDIDAS ESSENCIAIS DE CIBERSEGURANÇA PARA O SETOR DE TECNOLOGIA EM 2024

O setor de tecnologia, responsável pelo desenvolvimento de soluções que otimizam as atividades diárias de inúmeras empresas, tem se destacado como um dos principais alvos de cibercriminosos. Conforme relatório divulgado recentemente, o segundo trimestre de 2024 registrou o maior número de incidentes cibernéticos envolvendo empresas desse segmento, representando 24% das respostas a incidentes globais, o que marca um aumento de 30% em comparação ao trimestre anterior.

Entre os ataques mais recorrentes estão os de Comprometimento de E-mail Comercial (BEC) e os de ransomware. O BEC consiste em enganar as vítimas por meio de e-mails que se passam por comunicações legítimas de parceiros ou fornecedores, com o objetivo de obter informações confidenciais. Por sua vez, o ransomware envolve a extorsão por meio do bloqueio de dados da empresa, que são criptografados pelos invasores até o pagamento do resgate. A América Latina, em especial, tem registrado um aumento superior a 50% nos ataques de ransomware, com o setor público e o de saúde sendo os mais afetados.

Para mitigar esses riscos, é crucial que as organizações adotem medidas contínuas de cibersegurança. A utilização de certificados Secure/Multipurpose Internet Mail Extensions (S/MIME), por exemplo, pode ser uma solução eficaz para proteger a integridade e a confidencialidade das comunicações via e-mail. Esses certificados garantem que as mensagens não sejam adulteradas e que apenas os destinatários autorizados possam acessá-las.

Além disso, há um crescimento expressivo em ataques de phishing, com mais de 3,5 milhões de brasileiros vítimas dessa fraude em 2023. A tendência é que esse número continue aumentando em 2024. Esse tipo de ataque vem sendo facilitado pelo uso de Inteligência Artificial Generativa, que permite a criação de comunicações fraudulentas ainda mais convincentes, dificultando a identificação por parte das vítimas.

Diante desse cenário, é imprescindível que as empresas adotem políticas de segurança adequadas e mantenham suas ferramentas de proteção sempre atualizadas. A implementação de estratégias eficazes é essencial para minimizar o impacto de possíveis ataques, protegendo dados sensíveis e garantindo a continuidade das operações empresariais.

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ATAQUE DE RANSOMWARE À TOTVS REFORÇA IMPORTÂNCIA DE PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

A Totvs, uma das principais empresas brasileiras de software, foi alvo de um ataque de ransomware, conforme confirmado pela própria companhia. O incidente foi reivindicado pelo grupo BlackByte, que alega ter comprometido dados da empresa e apresentou supostas amostras em fóruns online. No entanto, a extensão total do impacto ainda não pôde ser verificada.

Apesar do ataque, a Totvs conseguiu manter suas operações em funcionamento. Em comunicado oficial, a empresa destacou que, graças a uma resposta rápida e eficiente, seguindo seus protocolos de segurança previamente estabelecidos, conseguiu garantir a continuidade dos serviços prestados.

Demonstrando seu compromisso com a transparência e a responsabilidade, a Totvs reforçou que a segurança das informações é uma prioridade máxima. A empresa segue monitorando seus sistemas de forma rigorosa para prevenir possíveis novas ameaças, reafirmando seu comprometimento com a proteção dos dados de seus clientes, colaboradores e parceiros.

O incidente ilustra mais uma vez a relevância da adoção de protocolos de segurança robustos em face das crescentes ameaças cibernéticas. A Totvs segue alerta, reforçando que a resposta rápida e a resiliência de suas operações foram essenciais para mitigar os efeitos do ataque.

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REDUÇÃO DE FRAUDES DIGITAIS EM 2024: QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS GOLPES E COMO SE PROTEGER?

No Brasil, o primeiro semestre de 2024 registrou uma redução de 10,3% nos golpes digitais em comparação ao mesmo período de 2023, segundo dados do mercado. Foram identificadas 3.091 fraudes este ano, em contraste com 3.447 ocorridas nos seis primeiros meses do ano anterior. Embora a perda financeira ainda seja significativa, houve uma diminuição de 37%, totalizando R$ 245 milhões em prejuízos. O estudo analisou as fraudes no ambiente digital entre janeiro e junho de 2024, revelando um cenário ainda preocupante, especialmente no que se refere a golpes relacionados a falsas transações financeiras e invasões de contas.

A fraude mais comum foi o falso pagamento, representando 50,4% dos casos, um aumento expressivo de 64% em relação ao ano passado. Em seguida, as invasões de contas corresponderam a 22,2% dos golpes, seguidas por anúncios falsos (14,3%) e coleta de dados pessoais (12,3%), com os dois últimos apresentando quedas de 20% e 46%, respectivamente.

São Paulo lidera em número de fraudes, com 47% dos casos, seguido por Rio de Janeiro (15%), Minas Gerais (9%) e Paraná (5%). Entre os produtos mais visados pelos golpistas estão celulares e smartphones, que correspondem a 40% das fraudes, sendo os modelos de iPhone responsáveis por 32% desse total. Consoles de videogame, principalmente o PlayStation, aparecem em seguida, representando 22% das fraudes, enquanto computadores somam 9%.

Principais Tipos de Golpes e Como Evitá-los

1 – Falso Pagamento
Este golpe consiste no envio de comprovantes falsos de pagamento, geralmente via e-mail ou aplicativos de mensagens. O vendedor, acreditando que o pagamento foi feito, envia o produto, mas na verdade não houve nenhuma transação. Outra variação é o envio de boletos falsos, em nome de lojas fictícias. Para evitar esse golpe, é essencial confirmar o recebimento do valor na conta antes de entregar o produto. Além disso, é recomendado manter as conversas dentro das plataformas de compra e verificar a autenticidade dos e-mails recebidos.

2 – Invasão de Conta
Criminosos utilizam dados vazados na internet, como login e senha, para invadir contas em plataformas de vendas. Uma vez com o acesso, publicam anúncios falsos ou fazem compras em nome da vítima. Para prevenir esse tipo de fraude, o uso de senhas fortes e variadas é fundamental. Outra medida de segurança é a troca periódica de senhas e a atenção aos alertas de tentativas de login suspeitas.

3 – Anúncio Falso
Ofertas com preços muito abaixo do valor de mercado são um sinal clássico de golpe. Os fraudadores publicam anúncios falsos para obter pagamentos antecipados ou até mesmo roubar dados confidenciais. Desconfiar de preços excessivamente baixos e evitar negociações fora dos chats das plataformas são práticas essenciais para se proteger desse tipo de fraude.

4 – Coleta de Dados
Utilizando-se de técnicas de engenharia social, os golpistas coletam informações pessoais das vítimas, como CPF, dados bancários e número de celular, para aplicar golpes futuros. Proteger esses dados e evitar o compartilhamento em ambientes não confiáveis é a melhor forma de prevenção. Além disso, desconfie de links suspeitos e mantenha as negociações dentro das plataformas de venda, que oferecem recursos de proteção à privacidade dos usuários.

Embora o número de fraudes tenha caído, a sofisticação dos golpes continua a exigir atenção redobrada de quem utiliza o ambiente digital para comprar e vender produtos. O conhecimento sobre as práticas fraudulentas e a adoção de medidas preventivas são fundamentais para minimizar os riscos.

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O PAPEL ESTRATÉGICO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA PROTEÇÃO CORPORATIVA

A crescente adoção da inteligência artificial (IA) no ambiente corporativo está transformando a cibersegurança de um obstáculo operacional para um verdadeiro catalisador de valor. Hoje, profissionais de segurança estão aproveitando a eficiência e a precisão da IA para prever e neutralizar ameaças, incorporando essas tecnologias de maneira estratégica para garantir que suas organizações se mantenham à frente dos cibercriminosos.

Uma análise recente destacou empresas que se posicionam como pioneiras na rápida implementação de novas tecnologias, como IA e automação. O resultado dessa agilidade é impressionante: essas organizações conseguem detectar e responder a incidentes cibernéticos até 50% mais rapidamente do que outras empresas. Essa eficiência tem sido um diferencial competitivo em um cenário onde ameaças se tornam mais complexas e frequentes.

Os estudos mais recentes indicam que as organizações que lideram em cibersegurança têm enfrentado com sucesso o aumento no uso de IA e ferramentas avançadas como a IA generativa. Esse movimento não apenas protege as operações, mas também auxilia outras áreas do negócio a adotar a IA com segurança, integrando a cibersegurança como uma parte essencial do processo.

Porém, o papel dos Chief Information Security Officers (CISOs) vai além de proteger sistemas e dados. Eles precisam ser proativos, atuando como facilitadores da transformação digital e utilizando a cibersegurança como um meio de gerar valor para toda a organização. A ideia de “departamento do não” está sendo substituída por um conceito mais moderno, onde a segurança se torna um facilitador de inovação.

A IA generativa, por sua vez, tem se destacado como um campo de desafios e oportunidades na cibersegurança. Com sua ampla aplicação, surgem novas vulnerabilidades que as empresas precisam prever e mitigar. Assim, a cibersegurança deve evoluir para garantir que a adoção de IA seja feita de maneira segura e responsável, protegendo a infraestrutura digital contra ataques sofisticados.

A chave para o sucesso, no entanto, está no equilíbrio entre automação e supervisão humana. A IA tem demonstrado ser extremamente eficaz na detecção de ameaças, analisando grandes volumes de dados em tempo real e identificando padrões de ataque antes que eles causem danos. No entanto, essa automação precisa ser complementada por uma governança sólida e por uma supervisão responsável, garantindo que o uso da tecnologia esteja alinhado com os objetivos estratégicos das empresas.

Os ganhos em eficiência são claros. Empresas que adotam IA em suas operações de segurança relatam melhorias de até 40% nas operações, permitindo que os CISOs façam mais com menos. Essa eficiência não só reduz custos, como também fortalece a resiliência das organizações contra ameaças em constante evolução.

À medida que a IA se integra cada vez mais nas funções de negócios, os líderes de cibersegurança devem assumir um papel de protagonismo, não apenas reagindo às mudanças, mas moldando o futuro digital das empresas. Esses líderes agora são responsáveis por garantir que a cibersegurança seja uma parte integral das iniciativas de IA, permitindo que as empresas inovem com confiança e segurança.

Com essa postura estratégica, a cibersegurança se posiciona como uma facilitadora da inovação, permitindo que as organizações explorem todo o potencial da IA sem comprometer a segurança. Esse é o caminho para um crescimento sustentável, onde tecnologia e segurança caminham lado a lado, garantindo que as empresas estejam preparadas para o futuro digital.

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ATAQUE HACKER EXPÕE VULNERABILIDADE EM SERVIDOR TERCEIRIZADO

A Fortinet, empresa de destaque no setor de cibersegurança, foi alvo de um ataque que resultou em um vazamento de dados significativo. O incidente envolveu o roubo e a divulgação de 440 GB de informações extraídas de um servidor da companhia, que estava hospedado na plataforma Microsoft SharePoint. O autor do ataque, conhecido pelo pseudônimo Fortibitch, tentou extorquir a empresa exigindo um pagamento para não liberar os dados. Contudo, após a recusa da Fortinet em negociar, o hacker divulgou o conteúdo em fóruns especializados em crimes cibernéticos, detalhando como acessar as informações roubadas.

Em comunicado oficial, a Fortinet confirmou o ataque e destacou que apenas “um número limitado de arquivos” foi comprometido. Esses dados estavam armazenados em um servidor de um parceiro terceirizado, no caso, a Microsoft. Embora a empresa não tenha revelado detalhes sobre a natureza dos arquivos expostos, mencionou que “um pequeno número de clientes” foi afetado, correspondendo a cerca de 0,3% de sua base de usuários.

A empresa garantiu que já entrou em contato com os clientes afetados para oferecer suporte. Até o momento, a Fortinet não observou qualquer atividade maliciosa decorrente do vazamento e não precisou interromper suas operações. Além disso, uma investigação independente foi iniciada para apurar os detalhes do ataque e compreender o que levou à falha de segurança.

Este caso reforça a importância de práticas rigorosas de cibersegurança, especialmente quando se utiliza serviços em nuvem de terceiros. As consequências de uma invasão como essa podem ser severas, não só pela exposição de informações confidenciais, mas também pelo potencial impacto na confiança dos clientes e parceiros. A resposta rápida e a transparência da Fortinet são exemplos de boas práticas, embora o incidente ressalte a necessidade constante de evolução em estratégias de proteção de dados e resposta a ameaças cibernéticas.

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CRESCE O USO DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL EM ATAQUES CIBERNÉTICOS

No segundo trimestre de 2024, foi observado um aumento nas atividades de cibercriminosos, que têm utilizado celebridades, eventos globais e marcas conhecidas para atrair vítimas em golpes digitais. O uso da inteligência artificial (IA), incluindo deepfakes, tem sido uma das estratégias adotadas para tornar essas fraudes mais sofisticadas.

As dificuldades econômicas também têm contribuído para que mais pessoas caiam em promessas de ganhos rápidos, como investimentos falsos, brindes em criptomoedas e ofertas de emprego que não se concretizam. Os cibercriminosos aproveitam o momento para explorar temas que estão em destaque na sociedade, como segurança financeira e questões relacionadas a eventos atuais.

Com o avanço da IA, os criminosos conseguem modernizar técnicas de golpes mais antigas, criando um ambiente digital ainda mais desafiador para os consumidores. Deepfakes de figuras públicas têm sido usados para promover esquemas fraudulentos, e eventos ao vivo se tornaram ferramentas de atração para esses golpes.

O relatório também apontou um aumento de 24% nos ataques de ransomware contra consumidores em comparação ao trimestre anterior. A maioria desses ataques ocorre durante a navegação na internet, e mais de um bilhão de tentativas de ataques foram bloqueadas mensalmente, representando um crescimento de 46% em relação ao ano anterior.

Esses dados reforçam a necessidade de atenção por parte dos usuários, que devem adotar práticas de segurança e se manterem informados sobre as novas táticas utilizadas pelos cibercriminosos no ambiente digital.

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COMO A CIBERSEGURANÇA ESTÁ TRANSFORMANDO O FUTURO DOS PLANOS DE SAÚDE

A transformação digital está presente em todos os setores, e a área da saúde é uma das mais afetadas por essa revolução tecnológica. No entanto, junto com os avanços vêm os desafios relacionados à cibersegurança, especialmente para as operadoras de saúde, que lidam com dados altamente sensíveis e atraem a atenção de cibercriminosos. De acordo com um relatório da Cybersecurity & Infrastructure Security Agency (CISA), 66% das organizações de saúde sofrem tentativas constantes de ataques cibernéticos, o que coloca o setor em uma posição de alerta.

Apesar das ameaças, a inovação tecnológica não deve ser vista como uma barreira, mas como uma oportunidade de evolução. A tecnologia, quando usada de forma estratégica, pode ajudar a resolver problemas estruturais do setor, como a prevenção de fraudes e a redução de desperdícios. O ponto chave está na implementação de uma abordagem sólida e inteligente de cibersegurança, que proteja os dados dos pacientes e garanta a continuidade dos serviços.

O primeiro passo para uma estratégia eficaz é investir na capacitação e treinamento dos colaboradores. As ameaças digitais evoluem constantemente, e é crucial que os profissionais estejam preparados para identificar sinais de possíveis ataques, como tentativas de phishing e infecções por malware. Além disso, é fundamental que sejam incentivados a seguir boas práticas no uso de dispositivos e no tratamento de dados. Essa conscientização não só diminui os riscos, mas também promove uma cultura organizacional de segurança.

Outro elemento essencial é a criação de políticas de segurança bem definidas. Cada colaborador deve seguir protocolos claros sobre o uso de dispositivos, o acesso a informações sensíveis e a resposta em caso de incidentes. Com isso, as operadoras podem mitigar os riscos e garantir que, caso um ataque aconteça, todos saibam exatamente o que fazer para conter e minimizar os impactos.

O uso de tecnologias avançadas é igualmente indispensável. Ferramentas como firewalls, sistemas de detecção de intrusões, antivírus e criptografia de dados são fundamentais para prevenir coações cibernéticas. Porém, essas soluções precisam ser constantemente atualizadas e ajustadas para acompanhar as novas ameaças. O monitoramento contínuo de redes e sistemas é outro ponto crucial, permitindo a identificação precoce de ações maliciosas e a resposta rápida antes que se tornem violações graves.

Além disso, mesmo com todas as medidas preventivas, nenhum sistema é completamente imune. Por isso, ter um plano de resposta a incidentes bem estruturado é indispensável. Esse plano deve prever uma comunicação clara – interna e externa – e incluir ações imediatas de contenção e recuperação. Operadoras de saúde que respondem rapidamente a um ataque conseguem não apenas mitigar os danos, mas também preservar a confiança de seus pacientes e parceiros.

A cibersegurança é um esforço coletivo. Além das medidas internas, é vital que as operadoras de saúde estabeleçam parcerias com especialistas em segurança digital e participem de fóruns de discussão sobre o tema. Estar atualizado sobre novas ameaças e soluções permite que o setor de saúde continue inovando com segurança, aproveitando os benefícios tecnológicos para melhorar a vida de pacientes e profissionais. Dessa forma, a saúde pode, de fato, se beneficiar da transformação digital, com impacto positivo em toda a sociedade.

Com as devidas diligências, a tecnologia não apenas protege, mas também eleva o patamar de serviços e cuidados no setor de saúde.

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COMO A IA E A NUVEM ESTÃO REVOLUCIONANDO AS EMPRESAS

No evento SAP NOW da semana passada, a gigante dos ERPs anunciou que até o final do ano estará disponível localmente sua nova inteligência artificial, Joule, marcando mais um passo em direção à transformação digital no Brasil. Durante o evento, grandes clientes compartilharam suas experiências, destacando o impacto positivo da incorporação de IA em processos de gestão, melhorando a eficiência e produtividade empresarial.

A principal mensagem deste ano parece ter mudado de uma ênfase na migração para a nuvem, que dominou os eventos passados, para o foco na inteligência artificial. No entanto, é essencial observar que, sem uma transformação digital sólida, as empresas não conseguem explorar todo o potencial da IA. Esse novo cenário poderia ser considerado uma “transformação digital 2.0”, onde os CIOs e CFOs, já familiarizados com a importância dessa transformação, passam a direcionar seus esforços para extrair valor agregado da inteligência artificial.

As principais tendências tecnológicas para o mercado continuam a girar em torno da IA, computação em nuvem e segurança digital. No que se refere à computação em nuvem, toda a inovação e desenvolvimento da empresa já acontecem nesse ambiente desde 2018. Isso proporciona um ecossistema mais robusto, que não apenas facilita a segurança cibernética, mas também permite que as empresas aproveitem ao máximo as funcionalidades de IA, algo que seria mais complexo em um ambiente on-premise.

A inteligência artificial da empresa que será lançada no Brasil, Joule, tem como principal objetivo otimizar a produtividade dos clientes. Mesmo sem a implementação dessa ferramenta, os usuários que já estão na nuvem podem automatizar processos como backoffice, cadeia de suprimentos e recursos humanos. O diferencial da IA aplicada a processos de negócios é atuar como um repositório de informações acessível, facilitando a resolução de problemas complexos com uma interface simples e intuitiva. Um exemplo prático desse benefício é a facilidade que as empresas terão ao realizar alterações em entregas de e-commerce, utilizando a Joule para uma comunicação direta com o sistema e seus operadores, sem a necessidade de navegar por diversos fluxos de trabalho complexos.

As consultorias têm destacado a importância de projetos estruturantes que garantam retorno financeiro, permitindo novos investimentos em inovação. A transição para a nuvem desempenha um papel central nessa estratégia, visto que oferece um modelo de subscrição flexível. A abordagem da empresa neste contexto é construir cases de negócios personalizados, juntamente com os clientes, entendendo suas dores e necessidades específicas. Essa parceria se reflete na capacidade de oferecer soluções que não apenas melhoram a eficiência e produtividade, mas também mantêm os clientes na vanguarda da competitividade.

A atuação com parceiros também tem sido fundamental nesse processo, garantindo que os mesmos estejam capacitados para liderar discussões estratégicas com os clientes, especialmente no mercado de médio porte, onde se espera um crescimento expressivo nos próximos anos.