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COMO GERENCIAR A SEGURANÇA CIBERNÉTICA DA SUA EMPRESA DE FORMA EFICIENTE

Gerenciar a segurança cibernética de uma empresa exige organização, planejamento e o uso adequado de tecnologias e boas práticas. Não se trata apenas de instalar um antivírus ou configurar um firewall, mas de adotar uma abordagem ampla para proteger dados e sistemas contra ameaças.

O primeiro passo é mapear os riscos. Isso envolve entender quais dados e sistemas são mais sensíveis e como poderiam ser explorados em um ataque. Empresas que lidam com informações financeiras, dados pessoais de clientes ou propriedade intelectual precisam de uma atenção especial.

Em seguida, a implementação de políticas de segurança é essencial. Definir regras claras sobre o uso de senhas, acessos a sistemas e compartilhamento de informações reduz as chances de falhas humanas. O treinamento dos colaboradores também é uma etapa importante, pois muitos ataques exploram distrações ou desconhecimento dos usuários.

O uso de tecnologias apropriadas complementa a gestão da segurança. Ferramentas como firewalls, antivírus e sistemas de detecção de intrusão ajudam a monitorar e bloquear atividades suspeitas. A adoção de autenticação multifator e criptografia fortalece a proteção de acessos e dados sensíveis.

Além da prevenção, é necessário ter um plano de resposta a incidentes. Nenhuma empresa está totalmente imune a ataques, e saber como agir rapidamente pode reduzir danos. Um bom plano inclui identificação de ameaças, contenção do problema e comunicação clara para os envolvidos.

A segurança cibernética não é um projeto com fim determinado, mas um processo contínuo. Atualizar sistemas, revisar políticas e acompanhar novas ameaças são ações que garantem a proteção dos ativos da empresa a longo prazo.

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COMO PREVENIR VAZAMENTOS DE DADOS E BLINDAR SUA EMPRESA CONTRA AMEAÇAS DIGITAIS

A proteção de dados se consolidou como uma das principais preocupações das empresas atualmente, impulsionada pelo aumento expressivo de ataques cibernéticos e novas estratégias de espionagem corporativa. Essas ações maliciosas podem comprometer não apenas as finanças de uma organização, mas também a continuidade das operações, a confiança dos parceiros e a credibilidade perante o mercado. Em alguns casos, as informações obtidas ilicitamente são utilizadas para extorsão, em troca da não divulgação de dados sensíveis.

Vale lembrar que o impacto dos golpes digitais não se restringe às corporações. De acordo com o Relatório de Identidade Digital e Fraude 2024, elaborado pela Serasa Experian, aproximadamente 42% dos brasileiros já foram vítimas de fraudes financeiras no ambiente digital. Quando somamos as perdas de indivíduos e empresas, o custo global com crimes cibernéticos pode atingir, segundo a Cybersecurity Ventures, o impressionante valor de US$ 10,5 trilhões até o final de 2025.

Diante desse cenário, torna-se indispensável que as empresas invistam em estratégias preventivas, que envolvam a análise contínua das estruturas digitais, a identificação de possíveis vulnerabilidades e a adoção de práticas que mitiguem os riscos. A seguir, destacamos algumas das principais iniciativas que contribuem para a construção de um ambiente digital mais protegido.

  1. Treinamento e Conscientização dos Colaboradores
    O comportamento humano é, muitas vezes, o elo mais frágil da segurança da informação. Um estudo da empresa de segurança digital ESET revelou que apenas 27% dos colaboradores na América Latina recebem algum tipo de capacitação para reconhecer e agir diante de ameaças cibernéticas. Essa lacuna educacional favorece a aplicação de golpes, como o phishing, que depende da manipulação psicológica para obter informações sensíveis.

Nesse contexto, o setor de Recursos Humanos pode exercer um papel fundamental ao implementar programas de formação periódicos, que orientem os colaboradores sobre os principais riscos e as melhores práticas no uso de sistemas e ferramentas. Além disso, a simulação de ataques internos ajuda a avaliar a efetividade desses treinamentos e reforçar a necessidade de atenção contínua.

  1. Backups Desconectados e Segurança na Nuvem
    Manter cópias atualizadas das informações é uma medida simples, mas frequentemente negligenciada. O armazenamento offline, também conhecido como backup off-grid, consiste em manter os dados desconectados da internet, dificultando sua manipulação por malwares, especialmente no caso de ataques de ransomware.

Quando essa prática não for viável, a recomendação é investir em soluções de armazenamento em nuvem que contemplem criptografia avançada, autenticação multifatorial e políticas rigorosas de acesso. Assim, mesmo que o sistema principal sofra uma invasão, os dados mais importantes permanecem protegidos.

  1. Testes de Invasão e Avaliação de Vulnerabilidades
    Entender as fragilidades da infraestrutura de segurança é um passo essencial para proteger os ativos digitais. Por isso, os testes de intrusão controlada (ou pentests) têm se tornado cada vez mais comuns. Essa prática utiliza softwares desenvolvidos especificamente para simular ataques, com o objetivo de identificar pontos vulneráveis que poderiam ser explorados por invasores.

Com base nos resultados obtidos, a equipe de segurança consegue reavaliar as configurações, atualizar sistemas e adotar soluções mais robustas. Esse processo deve ser realizado regularmente, uma vez que as técnicas de ataque evoluem rapidamente.

  1. Gerenciamento de Riscos Internos
    Embora seja natural associar ataques cibernéticos a agentes externos, o perigo pode surgir dentro da própria empresa. Colaboradores insatisfeitos, ou que buscam algum tipo de vantagem indevida, podem agir de maneira maliciosa, comprometendo o sistema, desviando dados confidenciais ou facilitando o acesso a terceiros.

Para mitigar esse risco, é importante manter uma política de acompanhamento contínuo da satisfação interna, além de estabelecer procedimentos claros de acesso e manipulação de informações. A implementação de sistemas de monitoramento, sem que isso represente invasão de privacidade, também pode evitar ações que prejudiquem o negócio.

  1. Autenticação Forte e Senhas Seguras
    O uso inadequado de senhas ainda é uma vulnerabilidade significativa. Dados como aniversários, nomes de familiares e sequências numéricas simples são facilmente descobertos por programas desenvolvidos para essa finalidade. A recomendação é adotar senhas que combinem caracteres especiais, letras maiúsculas e minúsculas, além de números, de forma não lógica.

A autenticação multifatorial (MFA) e a biometria representam camadas adicionais de proteção, pois exigem mais de um elemento para liberar o acesso. Empresas que adotam essas práticas diminuem consideravelmente as chances de comprometimento dos seus sistemas.

Tecnologia e Educação: A Dupla Essencial
Manter os dispositivos atualizados, investir em soluções de proteção modernas e, sobretudo, investir na formação das equipes são as principais linhas de defesa contra ataques digitais. E

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RELATÓRIO REVELA AUMENTO NAS AMEAÇAS A ORGANIZAÇÕES DE TECNOLOGIA OPERACIONAL

A Fortinet, líder em segurança cibernética, divulgou recentemente as conclusões do seu relatório sobre o Estado da Tecnologia Operacional e Cibersegurança de 2024. O relatório destaca um aumento nas invasões a organizações de Tecnologia Operacional (OT), com quase um terço (31%) dessas empresas relatando mais de seis invasões em 2023, um aumento significativo em relação aos 11% do ano anterior.

Escalada das Ameaças e Impactos na Tecnologia Operacional

O estudo revela que 73% das organizações sofreram invasões que afetaram sistemas de OT ou ambos, OT e TI, um aumento em relação aos 49% do ano anterior. Este dado mostra a crescente vulnerabilidade dos sistemas de OT a ciberataques. Phishing e comprometimento de e-mails comerciais foram os métodos de invasão mais comuns, enquanto violações de segurança móvel e comprometimento da web figuraram entre as técnicas mais utilizadas.

Desafios na Detecção de Ameaças

O relatório aponta que muitos métodos de detecção ainda não conseguem acompanhar a sofisticação das ameaças atuais. Apenas 5% dos entrevistados afirmam ter visibilidade completa dos sistemas de OT em suas operações de segurança, uma queda em relação aos 10% do ano anterior. No entanto, a visibilidade aumentou em outros aspectos, indicando uma compreensão mais realista da postura de segurança pelas organizações.

Aumento da Responsabilidade pela Segurança de OT em Níveis Executivos

Houve um crescimento significativo na responsabilidade pela segurança de OT em níveis de liderança executiva, com 27% das organizações agora alinhando essa função ao CISO, em comparação com 17% em 2023. A responsabilidade pela segurança de OT também está sendo movida para outras funções diretivas, como CIO, CTO e COO, refletindo a crescente preocupação com a segurança e o risco em ambientes de OT.

Melhores Práticas para Fortalecer a Segurança de OT

Existem várias práticas que podem ajudar as organizações a melhorar sua postura de segurança:

  1. Segmentação de Redes: Implementar controles de política de rede para fortalecer a segurança do ambiente de OT.
  2. Controles de Visibilidade e Compensação: Garantir a visibilidade completa dos ativos de OT e proteger dispositivos vulneráveis.
  3. Integração com Operações de Segurança: Incluir OT nos planos de SecOps e de resposta a incidentes.
  4. Serviços de Inteligência de Ameaças Específicos para OT: Utilizar fontes de inteligência que incluam informações robustas e específicas de OT.
  5. Abordagem de Plataforma para Segurança: Consolidar fornecedores e simplificar a arquitetura de segurança utilizando uma plataforma robusta.

Visão Geral do Relatório

O relatório é baseado em dados de uma pesquisa global com mais de 550 profissionais de OT, abrangendo diversos setores e regiões, incluindo Brasil, Argentina, México, Canadá, França, Alemanha, Japão, Reino Unido e Estados Unidos. Os entrevistados representam indústrias como fabricação, transporte, saúde, petróleo, gás, energia, produtos químicos e água/esgoto.