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PROTEÇÃO FINANCEIRA EM CASO DE ROUBO DE CELULAR

Em um cenário cada vez mais especializado, o roubo de celulares pode resultar em golpes financeiros devastadores. Os criminosos, agindo com expertise, desbloqueiam dispositivos para acessar senhas de aplicativos bancários, desencadeando transações prejudiciais à vítima. Rápida ação é essencial para minimizar prejuízos.

Após o furto ou roubo, é crucial apagar dados online, bloquear acessos ao banco via celular e registrar um boletim de ocorrência. Uma opção governamental é o aplicativo Celular Seguro, lançado em dezembro de 2023, que promete inutilizar o dispositivo remotamente, mitigando riscos.

O aplicativo oferece um botão de emergência que bloqueia funções de alto risco, permitindo que o proprietário escolha contatos de confiança para conceder acesso ao recurso. O cadastro no portal gov.br é necessário para utilizar essa ferramenta.

Segundo especialistas, os criminosos, frequentemente, aproveitam a distração da vítima para agir, desbloqueando celulares já em posse. O método preferido envolve o uso da opção “esqueci minha senha” após receber SMS ou email de autenticação, permitindo o cadastro de uma nova senha e causando danos financeiros significativos.

Para se proteger, é crucial agir rapidamente. O primeiro passo é ligar para o banco, bloquear acessos e registrar o boletim de ocorrência. Caso o banco autorize transações fraudulentas, há um processo para reaver os valores. Inicialmente, é possível apresentar uma reclamação na instituição financeira, com prazo de resposta de até sete dias.

Se a resposta não for satisfatória, recorrer ao Procon-SP é uma opção, com prazo de até dez dias para resposta. Caso persistam os problemas, a via judicial pode ser necessária, exigindo um conjunto robusto de provas.

Bancos como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander oferecem orientações específicas para clientes que enfrentam situações de roubo ou fraude. O bloqueio imediato, boletim de ocorrência e contato com a central de atendimento são medidas comuns recomendadas pelos bancos.

Essas instituições garantem processos de investigação e ressarcimento, embora o prazo e os procedimentos possam variar. O uso de tecnologia para monitorar transações suspeitas, notificações por SMS ou WhatsApp e protocolos de segurança são destacados como medidas preventivas.

No cenário de crimes digitais em constante evolução, os bancos digitais também estão atentos, investindo em segurança. A associação de fintechs destaca a importância da orientação e da rápida troca de senhas como ferramentas cruciais na defesa contra atividades fraudulentas.

Diante do aumento desses desafios, é fundamental que os consumidores estejam cientes das medidas de segurança disponíveis e ajam proativamente para proteger suas informações financeiras em caso de perda ou roubo do celular.

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GOVERNO FEDERAL LANÇA APLICATIVO ‘CELULAR SEGURO’ PARA COMBATER ROUBO E FURTO EM TODO O PAÍS

Governo Federal, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), apresenta hoje (19) o lançamento do aplicativo “Celular Seguro”. Essa ferramenta visa proporcionar o bloqueio imediato de dispositivos furtados ou roubados em todo o território nacional.

Para usufruir do aplicativo, basta realizar o download do “Celular Seguro” nas respectivas lojas de aplicativos. No caso de dispositivos Android, a aquisição pode ser feita através da Google Play Store, enquanto os usuários de iPhones devem acessar a App Store.

Após a instalação, é necessário cadastrar os dados do celular na plataforma gov.br. Conforme explicado por Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, nas redes sociais, em caso de roubo, o usuário pode acionar o sistema por meio de um computador, notificando imediatamente operadoras telefônicas e bancos, o que resulta no bloqueio imediato do acesso.

O ministro destaca a importância dessa medida como um meio de reduzir transtornos e perdas financeiras para aqueles que enfrentam situações de furto ou roubo. O secretário-executivo do MJSP explica que o bloqueio desencoraja a receptação, tornando o celular praticamente inútil para quem o adquire de forma duvidosa.

Ele enfatiza que esse aplicativo atua como um importante instrumento para desestimular roubos, uma vez que a impossibilidade de acesso a informações e dados bancários torna o dispositivo pouco atraente para possíveis compradores.