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DECISÃO JUDICIAL IMPÕE RESTRIÇÃO AO MONOPÓLIO DO GOOGLE NO MERCADO DE BUSCAS

Uma decisão foi proferida recentemente por um tribunal federal nos Estados Unidos, representando uma importante vitória antitruste para o Departamento de Justiça. A sentença marca a primeira condenação de uma grande empresa de tecnologia por práticas monopolistas em décadas, com o Google no centro das atenções. O tribunal concluiu que o Google se envolveu em práticas ilegais para manter o domínio de seu mecanismo de busca, violando a Seção 2 da Lei Sherman, que proíbe a formação e manutenção de monopólios.

A decisão se concentrou nos acordos exclusivos de busca que a empresa mantém em dispositivos Android e da Apple, que contribuíram para solidificar seu comportamento anticompetitivo e reforçar seu controle sobre o mercado global de buscas. Com cerca de 90% das pesquisas na internet realizadas por meio de suas ferramentas, o Google foi acusado de explorar seu domínio para suprimir concorrentes e erigir barreiras significativas à entrada de novos players no mercado.

O tribunal, no entanto, reconheceu que, embora o Google tenha agido como monopolista no mercado de buscas e na publicidade associada, não considera que a publicidade de pesquisa geral constitua um mercado isolado, o que limita as implicações de monopólio nessa área específica.

Outro ponto relevante da decisão foi a recusa do tribunal em sancionar o Google pela falha em preservar mensagens de bate-papo dos funcionários, um detalhe que poderia ter implicações significativas para futuras investigações.

Com a decisão em mãos, resta agora ao tribunal determinar quais medidas corretivas serão impostas ao Google. Entre as possibilidades está a exigência de mudanças na forma de operação da empresa ou, em um cenário mais extremo, a venda de partes de seus negócios. Durante o processo, a empresa argumentou que seu domínio se deve à preferência dos consumidores, negando qualquer prática anticompetitiva. Até o momento, o Google ainda não se pronunciou oficialmente sobre a decisão.

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WHATSAPP REVOLUCIONA COMUNICAÇÃO COM TRADUÇÃO DE MENSAGENS DE VOZ

Uma das ferramentas de mensagens mais populares globalmente, o WhatsApp, desempenha um papel crucial na comunicação entre pessoas, sejam familiares, amigos ou colegas de trabalho, facilitando a troca imediata de informações.

Além de ser uma plataforma útil para a comunicação, o WhatsApp também oferece diversas funcionalidades para interações mais leves e divertidas, como o compartilhamento de fotos, vídeos, áudios, criação de stickers, envio de mensagens temporárias, publicação de histórias e a criação de enquetes em chats de grupo.

O aplicativo é frequentemente atualizado, aprimorando a experiência do usuário com melhorias significativas, especialmente no que diz respeito à segurança e funcionalidades profissionais. Entre essas melhorias, destaca-se a transcrição de mensagens de voz, uma ferramenta valiosa que transforma áudios em texto, ideal para ambientes ruidosos onde ouvir mensagens pode ser um desafio.

Recentemente, o WhatsApp tem se concentrado em tornar essa ferramenta ainda mais eficiente. Conforme reportado pelo site WaBetaInfo, a empresa está desenvolvendo uma função de tradução de mensagens de voz, eliminando a necessidade de aplicativos de terceiros para decifrar o conteúdo das mensagens. Esta nova funcionalidade promete operar como um tradutor em tempo real, transcrevendo mensagens de voz recebidas em idiomas desconhecidos para o idioma de preferência do usuário.

De acordo com informações do WaBetaInfo, a função será capaz de detectar o idioma da mensagem de voz e transcrevê-la para diversos idiomas, incluindo inglês, espanhol, português, russo e hindi.

Atualmente, essa novidade está disponível apenas na versão beta 2.24.13.8 para dispositivos Android, o que significa que ainda está em fase de testes e pode não estar acessível para todos os usuários até a próxima atualização oficial.

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WHATSAPP LANÇA BUSCA POR DATA ESPECÍFICA

WhatsApp, a popular plataforma de mensagens, introduziu uma nova atualização que promete transformar a maneira como os usuários interagem com suas mensagens arquivadas. Nesta quarta-feira, a empresa anunciou uma funcionalidade há muito aguardada e já presente em seu concorrente, o Telegram: a busca de mensagens por data específica. Este recurso está agora disponível para dispositivos Android, iPhone (iOS) e também para o WhatsApp Web, marcando um passo significativo em direção à melhoria da acessibilidade e organização dentro do aplicativo.

A nova ferramenta permite aos usuários navegar por suas conversas com uma precisão sem precedentes, facilitando a localização de mensagens, mídias, links e documentos enviados em uma data específica. Com apenas alguns toques, é possível retroceder para um dia específico e revisitar todo o conteúdo trocado, eliminando a necessidade de rolar infinitamente através de longas conversas em busca de informações importantes.

Para utilizar essa nova funcionalidade, o processo é simples e intuitivo. Ao abrir uma conversa, o usuário deve tocar no nome do contato ou grupo localizado na parte superior da interface do aplicativo ou no WhatsApp Web. Em seguida, ao selecionar a opção “Pesquisar”, um ícone de calendário aparecerá, permitindo que a data desejada seja escolhida e, consequentemente, exibindo todas as mensagens trocadas nesse dia específico.

A equipe do g1 realizou testes com a nova função em dispositivos Android e iOS, confirmando sua eficácia e facilidade de uso. Para aqueles que ainda não veem a opção disponível, a solução é simples: atualizar o aplicativo para a versão mais recente. Este lançamento não apenas reforça o compromisso do WhatsApp em oferecer uma experiência de usuário superior, mas também coloca a plataforma em pé de igualdade com concorrentes que já possuíam recursos semelhantes, destacando-se como um avanço significativo na usabilidade e na funcionalidade do aplicativo.

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BADBOX: A EPIDEMIA GLOBAL DE MALWARE QUE AFETOU MILHARES DE DISPOSITIVOS ANDROID

Especialistas em segurança cibernética recentemente identificaram uma extensa rede de malware, denominada BADBOX, que se espalhou para mais de 74 mil dispositivos Android em várias partes do mundo. A focalização dessa rede de malware recaiu especialmente em dispositivos de entretenimento, como as conhecidas TV Boxes.

Descobriu-se que os malwares estavam pré-instalados nos dispositivos durante a fabricação, sendo mais predominantes nos produtos de fabricantes chineses. A infecção ocorria por meio de aplicativos maliciosos que ativavam anúncios de forma oculta, gerando cliques e engajamento sem o conhecimento do usuário, enquanto os criminosos lucravam financeiramente com essa fraude.

A campanha de malware BADBOX se disseminou por pelo menos 227 países, incluindo o Brasil, aproveitando-se do baixo custo das set-top boxes e da ampla disponibilidade desses dispositivos em grandes varejistas globais. No Brasil, modelos populares dessas TV Boxes foram afetados, como T95, T95Z, T95MAX, X88, Q9, X12PLUS e MXQ Pro 5G.

Um dos principais elementos de ameaça dentro da BADBOX era um malware conhecido como Triada, ativo desde 2016 e capaz de infectar todos os componentes de um dispositivo Android. O Triada facilitava o download de módulos voltados para golpes publicitários, os quais eram exibidos no navegador nativo dos dispositivos, sobrepondo-se à interface de forma imperceptível para o usuário.

Outra ameaça, chamada Peachpit, era ativada durante o uso do aparelho, gerando mais de quatro trilhões de requisições de anúncios por dia, através de 39 aplicativos contaminados. Embora também tenham sido encontrados softwares perigosos para o iOS, o impacto da campanha de malware nessa plataforma era consideravelmente menor devido às restrições do sistema operacional.

Apesar do foco da BADBOX ser direcionado a fraudes publicitárias, os malwares responsáveis pela infecção tinham funcionalidades adicionais, possibilitando a instalação de novos vírus pelos criminosos.

Além disso, os dispositivos contaminados podiam ser utilizados em campanhas de disseminação de spam, criação de contas falsas em serviços de e-mail e mensagens, ou até mesmo roubo de dados, tudo sem o conhecimento do usuário.

No momento da divulgação da informação pela Human Security, os servidores responsáveis pelo Peachpit já não estavam mais ativos, indicando possivelmente o término da onda de ataques ou a reconfiguração da campanha de malware para futuras ações.

Para combater essa ameaça, os pesquisadores contataram os fabricantes de dispositivos, informando sobre a presença do malware em seus produtos. Uma empresa não especificada lançou atualizações que impediam o funcionamento dos malwares em todos os seus aparelhos, e correções foram aplicadas em alguns dos aplicativos contaminados.