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GOLPE DO USDT GRÁTIS NO YOUTUBE: COMO FRAUDES EM CRIPTOMOEDAS CONTINUAM A ENGANAR BRASILEIROS

Golpe em canais de criptomoedas no YouTube oferece “1 mil USDT grátis” e esconde armadilha para internautas

A recente reemergência de um golpe sofisticado nos canais brasileiros de YouTube voltados a criptomoedas acende o alerta entre especialistas e internautas. O esquema, que promete “1 mil USDT grátis” para atrair vítimas, tem usado comentários em vídeos de canais de educação sobre Bitcoin e ativos digitais como ponto de contato inicial, aproveitando-se do interesse crescente em criptomoedas no Brasil.

A dinâmica do golpe é engenhosa: nos comentários, uma “senha” de uma carteira com saldo de 1 mil USDT é divulgada, atraindo a atenção de espectadores desavisados. No entanto, os responsáveis pela fraude alegam não ter saldo suficiente em Tron para cobrir as taxas de transação. A partir disso, o golpe se estrutura para que internautas, acreditando na facilidade de obter os 1 mil dólares, depositem tokens TRX para cobrir as taxas. No entanto, esses fundos são imediatamente drenados por um bot que monitoriza a carteira, configurando um ciclo onde o “almoço grátis” custa caro para quem tenta acessá-lo.

Uma investigação recente revelou a estratégia por trás dessa fraude. Ao analisar a carteira e o histórico de transações, constatou-se que qualquer saldo em Tron depositado é rapidamente removido por sistemas automatizados, deixando a pessoa que tentou o golpe com prejuízo imediato. O saldo em USDT, por sua vez, permanece intocado, dando continuidade à ilusão de oportunidade fácil.

Esse esquema expõe a vulnerabilidade e a impulsividade de alguns usuários que, ao tentarem acessar um ganho rápido e sem esforço, acabam caindo em fraudes que são “golpes dentro de golpes”. Vale lembrar que stablecoins como o USDT têm alta popularidade no Brasil devido à sua paridade com o dólar, o que amplia o interesse de usuários que buscam proteger seus investimentos da volatilidade cambial.

A disseminação de golpes dessa natureza evidencia a necessidade de uma maior conscientização entre os brasileiros sobre segurança digital e práticas responsáveis de investimento em criptomoedas. Aos usuários, cabe o alerta: sempre desconfiar de promessas de ganho fácil e, antes de qualquer transação, buscar fontes confiáveis de informação. Em um cenário onde as armadilhas digitais evoluem continuamente, o discernimento é uma das melhores ferramentas de defesa.

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GOLPE UTILIZA NOME DA CACAU SHOW PARA ENGANAR CONSUMIDORES E ROUBAR DADOS

Recentemente, circulam nas redes sociais informações enganosas sobre uma suposta campanha da Cacau Show, que alegadamente oferece descontos em “caixas brancas” de chocolates com defeitos estéticos. Essas mensagens, que têm atraído a atenção de inúmeros consumidores, direcionam para um site fraudulento que, além de não entregar os produtos prometidos, rouba dados pessoais e financeiros das vítimas.

Ao examinar mais de perto o funcionamento desse golpe, é possível observar uma estratégia cuidadosamente elaborada para enganar os usuários. As mensagens nas redes sociais geralmente levam a um site que simula uma pesquisa sobre chocolates, criando a ilusão de que, ao final do processo, o usuário terá direito a comprar as “caixas brancas” com um desconto significativo. No entanto, a realidade é que os golpistas utilizam esse processo para coletar informações sensíveis, como nome, CPF, endereço e telefone.

Depois de preencherem seus dados, os consumidores são induzidos a escolher entre diferentes opções de frete, variando de R$ 17,50 a R$ 32,49. No entanto, após o pagamento, o produto jamais é entregue, e os golpistas se apropriam dos valores e das informações fornecidas.

É importante destacar que, embora a Cacau Show realmente comercialize as chamadas “caixas brancas” com descontos, essa prática é restrita a algumas lojas físicas da marca e não envolve qualquer campanha online. A empresa já emitiu alertas em seus perfis oficiais sobre golpes que utilizam o nome da marca para enganar consumidores, reforçando que nenhuma promoção similar está sendo realizada.

Além disso, a plataforma Reclame Aqui registrou, recentemente, pelo menos 42 denúncias de pessoas que foram vítimas desse golpe. Em todas as situações, os consumidores foram lesados, tanto financeiramente quanto pela exposição indevida de seus dados pessoais.

A prática de golpes utilizando o nome de marcas conhecidas não é nova, mas a sofisticação dessas fraudes exige dos consumidores uma atenção redobrada. Verificar a veracidade das informações antes de fornecer dados pessoais ou realizar pagamentos é essencial para se proteger contra essas práticas criminosas.

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GOLPISTAS INTENSIFICAM FRAUDES COM SITES FALSOS DE IPVA

Com a proximidade do período de pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), é essencial que os contribuintes estejam alertas. Recentemente, a empresa de cibersegurança Kaspersky identificou um aumento significativo no número de sites fraudulentos destinados a enganar quem busca informações ou tenta emitir a guia de pagamento do IPVA. Ao todo, pelo menos 38 sites maliciosos foram detectados, aumentando o risco de prejuízos financeiros para os contribuintes.

Como os Golpistas Operam? A estratégia dos golpistas envolve posicionar links maliciosos entre os primeiros resultados de busca na internet. Sabendo que muitos usuários clicam nos primeiros links sem verificar a autenticidade dos sites, eles criam páginas fraudulentas que imitam, com alta precisão, o layout e as funcionalidades do site oficial da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). Ao acessar essas páginas, o contribuinte pode acabar gerando boletos falsos ou realizando pagamentos via Pix para contas controladas pelos criminosos.

Segundo Fabio Assolini, diretor de Pesquisa e Análise para a América Latina na Kaspersky, a eficácia dessa abordagem se deve à falta de atenção dos usuários ao verificar a autenticidade dos sites que acessam.

Como Evitar Golpes ao Emitir a Guia do IPVA? Para se proteger, é essencial que a emissão da Guia de Recolhimento de Débitos (GRD) do IPVA seja feita exclusivamente através do Portal do IPVA da Sefaz do estado. O procedimento seguro é o seguinte:

  1. Acesse o Site Oficial: Utilize somente o portal oficial da Sefaz para gerar a guia de pagamento.
  2. Escolha a Opção Correta: No site, clique na opção destinada à emissão da guia do IPVA.
  3. Informe os Dados: Você será direcionado ao site do banco autorizado, onde deverá inserir o número do Renavam e o CPF ou CNPJ do proprietário do veículo.
  4. Confirme a Autenticidade: Verifique se a GRD foi emitida pelo banco autorizado e que o beneficiário é a SEFAZ/IPVA com o CNPJ correto.

Importante destacar que o pagamento do IPVA via Pix não é permitido. Qualquer site que ofereça essa opção deve ser imediatamente considerado suspeito.

Dicas de Segurança para Evitar Fraudes no IPVA Com a intensificação dos golpes digitais, adotar medidas preventivas é fundamental, especialmente em períodos de pagamento de impostos. Confira algumas orientações:

  • Desconfie de Ofertas Muito Atrativas: Sites que prometem grandes descontos ou condições excepcionais para o pagamento do IPVA devem ser abordados com cautela.
  • Verifique o URL do Site: Sempre cheque o endereço da página que está acessando. Pequenos erros de digitação ou domínios incomuns podem indicar um site falso.
  • Use Antivírus Atualizado: Mantenha um antivírus atualizado em seu dispositivo para ajudar a detectar sites maliciosos antes de acessá-los.
  • Evite Clicar em Links de Mensagens: Prefira digitar diretamente no navegador o endereço do site oficial, evitando clicar em links recebidos por e-mail, SMS ou WhatsApp.

Identificando Sites Falsos Embora os golpistas estejam cada vez mais sofisticados, alguns sinais podem denunciar a fraude:

  • URLs Suspeitas: Verifique se o endereço do site contém erros de digitação ou domínios não convencionais.
  • Erros de Ortografia: Sites oficiais raramente têm erros ortográficos ou gramaticais. Encontrar esses erros é um forte indicativo de golpe.
  • Ofertas Irrealistas: Desconfie de qualquer site que ofereça condições vantajosas demais para o pagamento do IPVA.

O que Fazer se Cair em um Golpe? Se você identificar que foi vítima de um golpe, é crucial agir rapidamente para minimizar os danos:

  • Contate o Banco: Se o pagamento foi feito por boleto, entre em contato com seu banco imediatamente para tentar cancelar a transação.
  • Registre um Boletim de Ocorrência: Vá a uma delegacia ou utilize o serviço online da Polícia Civil para formalizar o golpe.
  • Comunique a Sefaz: Notifique a Secretaria de Fazenda do seu estado sobre o golpe para que outros contribuintes possam ser alertados.
  • Monitore Suas Contas: Fique atento a movimentações suspeitas em suas contas bancárias e cartões de crédito. Se necessário, cancele os cartões.

Com o avanço dos golpes digitais, estar bem informado e seguir práticas de segurança rigorosas são essenciais para evitar prejuízos. Ao realizar pagamentos de impostos como o IPVA, a cautela é a melhor aliada para proteger suas finanças.

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FRAUDE DO IMPOSTO DE RENDA: CRIMINOSOS USAM PIX PARA ENGANAR CONTRIBUINTES

Recentemente, tem-se observado um novo golpe que utiliza o PIX para enganar contribuintes que aguardam a restituição do Imposto de Renda. Esse esquema fraudulento começa com uma mensagem de texto (SMS) que, aparentemente, parece ter sido enviada pelo governo federal. A mensagem leva a vítima a um site falso que imita o da Receita Federal, culminando em uma exigência de pagamento via PIX. Vamos entender como esse golpe funciona e como se proteger.

Etapas do Golpe

  1. Mensagem Fraudulenta: O golpe começa com o envio de um SMS falso, alertando sobre o suposto vencimento da restituição do Imposto de Renda. A mensagem contém um link que direciona a vítima para um site fraudulento, que simula o portal oficial do governo.
  2. Coleta de Dados: No site falso, os criminosos solicitam que a vítima insira dados pessoais, incluindo CPF, senha do gov.br e chave PIX, sob o pretexto de agilizar o recebimento da restituição.
  3. Exigência de Pagamento: Após a inserção dos dados, a vítima é informada de que precisa pagar uma “taxa do Banco Central” via PIX para finalizar o processo. A chave PIX fornecida pertence a um CNPJ recentemente registrado em São Paulo, sem qualquer ligação com a Receita Federal ou Banco Central.

Mecanismo de Ação

Os criminosos aproveitam-se da confiança que as pessoas depositam nas comunicações oficiais e na urgência gerada pela mensagem. O SMS falso contém erros de ortografia e um senso de urgência, indicativos claros de fraude. Ao clicar no link, a vítima é redirecionada para um site que pede informações sensíveis, incluindo a chave PIX. Com esses dados, os golpistas podem cometer fraudes financeiras e roubar a identidade da vítima.

Como se Proteger

  1. Verifique Links: Sempre verifique se o link possui o final “.gov.br”. Sites oficiais do governo brasileiro utilizam esse domínio.
  2. Desconfie de Mensagens Urgentes: Mensagens que criam um senso de urgência, exigindo ação imediata, são um sinal de alerta. A Receita Federal não envia SMS solicitando dados pessoais ou pagamentos.
  3. Não Forneça Informações Pessoais: Nunca insira informações pessoais, como CPF ou senha gov.br, em sites acessados via links em mensagens de texto.
  4. Confirme com Fontes Oficiais: Se receber uma mensagem suspeita, entre em contato diretamente com a Receita Federal ou acesse o site oficial para verificar a autenticidade da comunicação.

A restituição do Imposto de Renda é depositada automaticamente na conta bancária informada na declaração, conforme o cronograma da Receita Federal. Não é necessário realizar nenhum pagamento ou fornecer dados adicionais para receber a restituição.

Fique atento e informe-se para não cair em golpes. A prevenção é a melhor forma de se proteger.

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SEGURANÇA: RELATO DE ESTELIONATO EM TRANSAÇÃO DE VEÍCULO

Em um incidente que destaca os perigos e as armadilhas dos negócios realizados por meio da internet, uma mulher foi vítima de um golpe de estelionato após tentar adquirir uma motocicleta Honda/CB 300, ano 2011. O caso ocorreu na pacata cidade de Itapejara do Oeste, chamando a atenção para as técnicas cada vez mais elaboradas utilizadas por criminosos no ambiente digital.

Segundo relatos da vítima à Polícia Militar local, o negócio se iniciou quando ela encontrou o anúncio de venda da motocicleta por um preço consideravelmente abaixo do valor de mercado, fixado em R$ 4.900. Acreditando estar diante de uma oportunidade única, procedeu com a negociação e efetuou o pagamento através de uma transação via Pix, um método de pagamento instantâneo e irreversível, favorecendo assim a ação dos estelionatários.

A compradora dirigiu-se a Itapejara do Oeste com o intuito de finalizar a aquisição, ou seja, receber a motocicleta e transferir a documentação para seu nome. No entanto, ao chegar ao local combinado e entrar em contato com o suposto vendedor, foi confrontada com a realidade de que havia sido enganada. O verdadeiro proprietário do veículo, que de fato havia anunciado a venda, mas por um valor de R$ 9.400, esclareceu que não havia recebido qualquer pagamento da mulher, revelando assim a existência de um intermediário fraudulento na negociação.

Este golpista, agindo com malícia e astúcia, anunciou o veículo por um preço abaixo do valor de mercado para atrair a atenção da vítima. Após conseguir seu objetivo, convenceu o legítimo proprietário a retirar o anúncio sob a falsa premissa de que a motocicleta já havia sido vendida. Para a compradora, o criminoso inventou uma história convincente, alegando que o veículo estava com seu irmão e poderia ser retirado imediatamente.

O caso de Itapejara do Oeste serve como um lembrete dos riscos associados às transações feitas pela internet, sobretudo em plataformas de venda e compra de bens. Este incidente reforça a importância de se adotar medidas cautelares rigorosas ao realizar negócios online, tais como a verificação da veracidade dos anúncios e a confirmação da identidade dos vendedores, a fim de evitar ser vítima de estelionatários cada vez mais habilidosos e criativos em suas abordagens fraudulentas.