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A APROVAÇÃO DA LEGISLAÇÃO SOBRE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA UNIÃO EUROPEIA

Recentemente, o Parlamento Europeu aprovou uma legislação destinada a regular o uso da inteligência artificial na União Europeia, marcando um momento histórico no cenário global. Essa é a primeira vez que uma legislação oficial para essa tecnologia é estabelecida em nível mundial, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais da sociedade. Essa decisão pode influenciar outras regiões do mundo a seguirem iniciativas semelhantes.

Essa conquista pode ser comparada à aprovação do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR) pela União Europeia em 2018, que serviu de inspiração para a criação de legislações semelhantes em outras partes do mundo. No Brasil, por exemplo, há uma crescente discussão sobre a regulamentação do uso da inteligência artificial, com diversos projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional.

Para fornecer insights adicionais sobre este tema, especialistas respeitados no campo da privacidade e proteção de dados podem oferecer contribuições valiosas. Esse diálogo é essencial para entender as complexidades e implicações da regulamentação da inteligência artificial, especialmente à luz das experiências anteriores com legislações de proteção de dados.

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WORLDCOIN: COLETA DE DADOS BIOMÉTRICOS E PROTEÇÃO DE DADOS

Em 2019, uma inovadora empresa no setor de inteligência artificial lançou um projeto ambicioso conhecido como Worldcoin. O objetivo principal deste projeto é coletar imagens digitais da íris das pessoas que consentem voluntariamente, oferecendo em troca um pagamento em criptomoedas equivalente a cerca de 70 euros. Este esforço tem sido implementado em vários países, inclusive na União Europeia, onde a legislação de proteção de dados pessoais é notoriamente rigorosa.

Diante das denúncias recebidas, a Autoridade de Proteção de Dados da Espanha iniciou uma investigação em fevereiro de 2024. Em março, foi emitida uma ordem cautelar para suspender as atividades de coleta e tratamento de dados pessoais da empresa no país, além de bloquear os dados já coletados. Estima-se que cerca de 400 mil pessoas tenham tido seus dados coletados.

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) do Brasil, fortemente inspirada no Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) da União Europeia, também prevê medidas semelhantes. Qualquer empresa que colete e trate dados pessoais no Brasil, expondo os titulares a riscos desproporcionais, está sujeita a medidas rigorosas, semelhantes às tomadas pela autoridade espanhola no caso do Worldcoin.

A empresa por trás do projeto Worldcoin afirma que todas as informações coletadas são anônimas e que os indivíduos mantêm controle sobre seus dados. No entanto, as denúncias dirigidas à Autoridade de Proteção de Dados da Espanha alegam insuficiência de informações fornecidas, coleta de dados de menores e impossibilidade de retirada do consentimento dado.

A imagem digital da íris é considerada um dado biométrico e recebe proteção especial tanto pelo GDPR quanto pela LGPD. Este tipo de dado é classificado como sensível devido ao elevado risco que seu tratamento representa para os direitos e liberdades dos titulares, incluindo a possibilidade de usurpação de identidade.

A decisão da autoridade espanhola, embora preliminar, foi tomada com base em circunstâncias excepcionais, sendo considerada necessária e proporcional como medida preventiva para evitar a cessão dos dados a terceiros e salvaguardar o direito fundamental à proteção de dados pessoais.

No Brasil, o direito à proteção de dados é também um direito fundamental, garantido pela Constituição Federal. As autoridades brasileiras, portanto, possuem um amplo espectro de medidas à disposição para proteger este direito.

A LGPD exige o consentimento do titular para o tratamento de dados biométricos, salvo em circunstâncias específicas. O consentimento deve ser livre, expresso, específico, inequívoco e informado. Qualquer consentimento obtido de forma viciada, mediante informações genéricas ou enganosas, é considerado nulo.

O Supremo Tribunal Federal (STF) já declarou que a permissão para tratamento de dados pessoais é uma relativização do direito fundamental à proteção de dados. Assim, a transparência e clareza das informações fornecidas para a obtenção do consentimento são essenciais para garantir que os titulares compreendam plenamente o uso de suas informações.

Além disso, mesmo que o tratamento de dados pessoais seja baseado em uma base legal, ele deve ser realizado dentro de uma atividade lícita. Se a atividade principal for ilícita, o tratamento de dados também será considerado ilícito, independentemente da base legal formal utilizada.

As regras da LGPD visam reduzir o desequilíbrio entre o agente de tratamento e o titular dos dados, exigindo lealdade, transparência e informação. A não observância desses princípios ou a ausência de fundamento legal desequilibra a relação e configura uma conduta abusiva.

No Brasil, qualquer empresa que atue de maneira semelhante ao projeto Worldcoin, coletando e tratando dados pessoais que possam colocar em risco os direitos e liberdades das pessoas, viola os fundamentos do regime de proteção de dados e o direito fundamental à proteção de dados. Consequentemente, está sujeita à fiscalização e repressão da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e pode ter suas atividades suspensas judicialmente desde a fase de coleta, em ações propostas pelo Ministério Público ou outros legitimados para a Ação Civil Pública.

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COMO IDENTIFICAR E EVITAR FRAUDES DE BOLETO E QR CODE

Um novo tipo de golpe online está tornando cada vez mais desafiador distinguir fraudes em pagamentos. Criminosos estão manipulando boletos e códigos QR do Pix, unindo-os ao código de barras de um boleto para desviar fundos para contas de terceiros.

Esse método faz parte de uma atualização na ferramenta “Reboleto,” permitindo que os golpistas editem boletos e códigos QR diretamente no e-mail das vítimas, direcionando os valores para contas de laranjas. Especialistas em segurança cibernética recentemente identificaram essa abordagem no Brasil, destacando a criatividade dos fraudadores.

O “Reboleto” permite editar qualquer e-mail, incluindo PDFs anexados. Isso representa um risco significativo, pois empresas de serviços como energia, telecomunicações, saneamento e outros setores enviam boletos e contas de consumo por e-mail, muitas vezes com a opção de pagamento via QR Code Pix.

O que torna o “Reboleto” especialmente perigoso é que os criminosos realizam a fraude diretamente na caixa de e-mail da vítima. Portanto, as dicas convencionais de checar o remetente ou erros de ortografia não são eficazes para identificar essa ameaça.

Os especialistas alertam que a única forma de evitar esse golpe é estar atento no momento do pagamento, observando alterações no nome do destinatário após escanear o código de barras ou QR Code. Isso requer cuidado extra, pois todo o processo de fraude, incluindo a edição das faturas, é feito manualmente após o acesso não autorizado à caixa de e-mail da vítima.

Para se proteger, recomenda-se verificar atentamente os dados do destinatário no momento do pagamento. Se os dados de uma pessoa desconhecida aparecerem, é provável que você esteja lidando com um boleto fraudulento. Além disso, confira se os detalhes do boleto correspondem aos dados fornecidos pelo serviço de Débito Direto Automático (DDA) no internet banking.

Ativar a autenticação de dois fatores no e-mail pode ajudar a bloquear o acesso não autorizado dos criminosos. Isso oferece uma camada extra de proteção, tornando mais difícil para os fraudadores invadirem sua caixa de entrada.

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IRPF 2024: RECEITA FEDERAL ALERTA PARA SITES E APLICATIVOS FALSOS DURANTE O PRAZO DE ENVIO

O período de entrega do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), referente ao ano base de 2023, foi oficialmente aberto no dia 15 de março.

Os brasileiros têm até 31 de maio de 2024 para enviar suas declarações online de forma gratuita. No entanto, essa janela se tornou um terreno fértil para golpistas, que têm criado sites e aplicativos falsos para enganar os contribuintes.

O Centro de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos de Governo (CTIR Gov) identificou diversas campanhas maliciosas que aproveitam o interesse no tema e a temporada de entrega das declarações para induzir os usuários a baixar aplicativos falsos das lojas oficiais (Google Play Store e App Store). A entidade recomenda que os cidadãos façam o download do aplicativo exclusivamente pelo site oficial da Receita Federal.

Além de acompanhar o processo de declaração, o aplicativo oficial oferece acesso a vários sistemas da Receita, incluindo a situação do CPF, restituições, agendamentos, eSocial, e outras funcionalidades. Ele também disponibiliza notícias, vídeos e informações sobre as unidades da Receita Federal em todo o país.

A Receita Federal do Brasil (RFB) reforça que todas as informações sobre o IRPF devem ser consultadas apenas no site oficial: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/meu-imposto-de-renda.

No primeiro final de semana após a abertura do período de envio, a Receita Federal recebeu mais de 2,24 milhões de declarações, representando 5,23% das 43 milhões esperadas para este ano. Na Paraíba, até as 11h de sábado (16/03), quase 20 mil contribuintes já haviam enviado suas declarações. A Receita estima que, ao todo, 453.827 declarações serão enviadas na Paraíba.

A mudança no prazo de entrega, agora fixo entre 15 de março e 31 de maio, visa a garantir que todos os contribuintes tenham acesso à declaração pré-preenchida, disponível duas semanas após os empregadores e outras instituições enviarem os informes de rendimentos. Esta versão preliminar permite que o declarante apenas confirme ou corrija os dados fornecidos.

Até o momento, 88% das declarações entregues terão direito a restituição, enquanto 6,7% dos contribuintes precisarão pagar imposto. Outros 5,3% não têm imposto a pagar nem a receber. A maioria das declarações foi enviada pelo programa de computador (72,8%), seguido do preenchimento online (16,6%) e do aplicativo Meu Imposto de Renda (10,7%). A declaração pré-preenchida foi utilizada por 47,1% dos contribuintes, e a opção de desconto simplificado, por 57,4%.

O período de entrega, que anteriormente começava no início de março e ia até o final de abril, foi ajustado durante a pandemia de Covid-19. A partir de 2023, o envio passou a começar em 15 de março, proporcionando mais tempo aos contribuintes para organizar suas declarações após receberem os informes de rendimentos.

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GOLPE NO IPVA: DETRAN-ES ALERTA PROPRIETÁRIOS SOBRE SITES FALSOS E FRAUDES EM BOLETOS

O Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran-ES) emitiu um alerta sobre um novo golpe relacionado ao pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). O órgão informou que os criminosos criaram sites fraudulentos, que se assemelham ao portal oficial do Detran, e promovem os links através de anúncios patrocinados, enganando os contribuintes a pagar boletos falsos.

Os pagamentos das taxas, que começaram em abril e podem ser parcelados em até seis vezes, devem ser feitos sempre pelo site oficial do Detran-ES para evitar fraudes. O órgão enfatiza que nunca envia cobranças via SMS, e-mail ou Correios, e também não tem sites patrocinados. Além disso, foi implementada a opção de quitar débitos por meio do Pix. Ao utilizar essa modalidade, é fundamental confirmar que o destinatário é realmente o Detran antes de finalizar a transação.

Se, ao escanear o QR Code, aparecer um nome diferente do órgão de trânsito, o pagamento não deve ser concluído. A mesma orientação vale para boletos não apenas do IPVA, mas também de outras taxas, como multas de trânsito e licenciamento. O alerta reforça a importância de os proprietários de veículos estarem atentos e verificarem cuidadosamente a legitimidade dos destinatários para evitar cair nesses golpes.

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ESTELIONATO: COMPRADORES RELATAM PERDAS EM NEGOCIAÇÕES DE VEÍCULOS

Os golpes de estelionato em transações de veículos anunciados online têm se tornado cada vez mais frequentes, e apenas nesta sexta-feira (15), dois boletins de ocorrência foram registrados por vítimas que perderam dinheiro ao caírem nesse tipo de fraude.

No primeiro caso, um homem perdeu R$11.000,00 ao tentar adquirir uma pickup Fiat Strada. Ele se interessou pelo veículo anunciado na internet e entrou em contato com o anunciante, que afirmou que o carro pertencia a seu irmão, mas estava registrado no nome de um tio. Após verificar pessoalmente a pickup e confirmar com o suposto proprietário as informações fornecidas pelo anunciante, o comprador fez um pagamento via Pix e enviou o comprovante por WhatsApp. No entanto, logo em seguida, ele foi bloqueado e o anunciante desapareceu, deixando o comprador sem dinheiro e sem carro. O verdadeiro proprietário, que estava presente, não recebeu nenhuma quantia e desconhecia o esquema.

Em outro caso, uma vítima entrou em contato com o vendedor após ver o anúncio do veículo online e marcou um encontro em Ibaté para inspecionar o carro. Depois de verificar o veículo e fechar o negócio, o comprador foi solicitado a pagar um sinal, realizando duas transferências via Pix: uma de R$150,00 e outra de R$1.000,00. Após a confirmação das transações, ele foi bloqueado pelo vendedor. Retornando ao local onde havia visto o carro, descobriu que o proprietário não se responsabilizava pelo ocorrido.

As vítimas registraram boletins de ocorrência e forneceram à polícia os dados das contas envolvidas nas transferências, e os casos estão sob investigação. Essas situações ressaltam a necessidade de cautela nas negociações online, especialmente envolvendo transações financeiras substanciais.

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POLÍCIA RESGATA CENTENAS DE VÍTIMAS DE FRAUDE ONLINE NAS FILIPINAS

A polícia das Filipinas resgatou mais de 600 pessoas de um centro de fraudes online, especializado no chamado “golpe do amor”, em Bambán, a cerca de 100 km ao norte de Manila. As vítimas, incluindo 383 filipinos, 202 chineses e 73 de outras nacionalidades, eram forçadas a se passar por amantes online como parte de um esquema fraudulento que envolvia ganhar a confiança de vítimas para persuadi-las a investir em negócios e esquemas financeiros fraudulentos. O centro operava sob o disfarce de uma empresa de jogos de azar na internet.

Os golpes online têm aumentado no sudeste asiático, com métodos variados, mas o “golpe do amor” ou “abate de porcos” chama atenção por sua astúcia e impacto. Nele, os criminosos assumem identidades falsas para construir um relacionamento com as vítimas, manipulando seus sentimentos para que façam investimentos fraudulentos.

A operação de resgate em Bambán foi desencadeada após uma denúncia de um homem de 30 anos, que havia viajado ao país para trabalhar como chefe de cozinha, mas logo percebeu que era parte de um esquema maior que mantinha centenas de pessoas sob coação. Winston Casio, porta-voz da Comissão Presidencial Contra o Crime Organizado, revelou que os detidos eram forçados a enviar fotos e mensagens falsas às vítimas, demonstrando afeto e interesse. Em fevereiro, um cidadão vietnamita conseguiu escapar do centro e alertou as autoridades.

Além de resgatar as vítimas, a polícia apreendeu três escopetas, uma pistola de 9 mm, dois revólveres de calibre 38 e 42 cartuchos de munição. O estado de choque das pessoas resgatadas tem tornado as investigações desafiadoras. No entanto, esforços coordenados por governos da região continuam a avançar em estratégias para combater essas redes de exploração. No ano passado, a ONU estimou que centenas de milhares de pessoas foram traficadas no sudeste asiático para trabalhar em fraudes online, muitas atraídas por falsas promessas de emprego e um futuro melhor.

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IDOSO É VÍTIMA DE GOLPE AO TENTAR COMPRAR CARRO EM FALSO LEILÃO ONLINE

Um residente de Araraquara, de 69 anos, perdeu R$ 47 mil ao tentar adquirir um carro em um falso leilão online. Ele acreditava ter garantido a compra de um Toyota Yaris, mas ao comparecer ao endereço da empresa para retirar o veículo em São Carlos, foi surpreendido ao descobrir que o carro não estava no local e que havia sido vítima de um site fraudulento.

Conforme seu relato à polícia, ele viu o veículo listado em um leilão online e fez sua oferta. Após efetuar o pagamento, dirigiu-se à empresa para buscar o carro, mas foi informado de que não havia nenhum Toyota Yaris no pátio. Além disso, ao realizar uma pesquisa mais detalhada, constatou-se que o carro não tinha qualquer restrição. Uma funcionária da empresa esclareceu que o endereço do site acessado pela vítima não correspondia ao da empresa de leilões.

Os documentos recebidos pela vítima, relacionados à compra do veículo, também eram falsificados. Ao perceber o golpe, ele registrou a ocorrência na delegacia de plantão de Araraquara, e a Polícia Civil está conduzindo as investigações com base nas informações fornecidas.

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A PARCERIA ESTRATÉGICA ENTRE IA E HABILIDADES HUMANAS NO DIREITO

Nos escritórios de advocacia e departamentos jurídicos, a inteligência artificial (IA) está cada vez mais presente, gerando discussões acaloradas. Enquanto alguns acreditam que a IA é o futuro inevitável, outros questionam se ela pode realmente substituir a perspicácia humana. O verdadeiro desafio está em equilibrar essas duas forças, encontrando uma colaboração estratégica entre IA e atitude humana.

O Crescimento da IA no Campo Jurídico
No setor jurídico, a IA está redefinindo os padrões. A capacidade de processar vastas quantidades de dados com rapidez e precisão transforma os fluxos de trabalho, oferecendo insights valiosos e ajudando a seguir as novas regulamentações, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Contudo, a IA ainda encontra dificuldades em entender as nuances e a empatia que são características exclusivamente humanas.

A Atitude Humana como um Diferencial Valioso
Embora a IA possa identificar padrões e fornecer recomendações estratégicas, compreender as necessidades e emoções dos clientes é um desafio que exige o toque humano. A empatia e a adaptabilidade são habilidades que ainda destacam os melhores profissionais na área.

Colaboração para Competitividade
Para criar uma vantagem competitiva real, a parceria entre IA e seres humanos é essencial. A IA pode fornecer precisão lógica, enquanto os humanos trazem a paixão e a percepção moral. Escritórios e departamentos que integram essas capacidades se tornam mais ágeis, assertivos e humanos.

A IA já é uma realidade no setor, e ignorá-la seria imprudente. Entretanto, a atitude humana, com sua habilidade de construir relacionamentos e promover empatia, ainda é fundamental para um setor jurídico que se conecte verdadeiramente com as pessoas.

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DIRETRIZES PARA PUBLICIDADE MÉDICA E PROTEÇÃO DA PRIVACIDADE

A revolução digital alterou profundamente a forma como os médicos interagem com seus pacientes e divulgam seus serviços, mas também trouxe desafios éticos significativos no campo da publicidade médica online e da proteção da privacidade dos pacientes. A Resolução CFM nº 2.336/2023, vigente desde 11 de março de 2024, estabelece diretrizes atualizadas para a publicidade médica, incluindo o uso de redes sociais, blogs e sites.

Embora a resolução de 2011 tenha sido revogada, normas como o Marco Civil da Internet, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a Lei de Direitos Autorais, legislações federais específicas e o Código de Ética Médica continuam orientando a prática publicitária médica no Brasil.

As novas regras trazem orientações importantes para o uso correto das redes digitais, oferecendo diretrizes claras para a comunicação de profissionais e estabelecimentos de saúde. Elas fornecem limites rigorosos para o uso da imagem de pacientes e destacam a necessidade de alinhar a publicidade às normas éticas e legais.

Alguns pontos merecem destaque:

  1. Proibição de Publicidade Sensacionalista: A imagem do paciente não pode ser usada para promover técnicas ou resultados de tratamento de forma promocional.
  2. Foco na Educação e Anonimato: O uso de imagens deve ter caráter educativo e garantir o anonimato do paciente, exceto com consentimento expresso, cumprindo as normas éticas e legais.
  3. Consentimento Informado e Detalhado: O consentimento deve ser específico e detalhado, com finalidade claramente explicada, para que o paciente compreenda todas as implicações.
  4. Integridade Visual e Relevância: As imagens não podem ser artificialmente manipuladas e devem se relacionar à especialidade do médico, sempre acompanhadas de conteúdo educativo.
  5. Dignidade e Respeito: O médico deve manter uma postura ética em entrevistas, evitando depreciar colegas ou promover seus serviços de forma agressiva.

O cumprimento dessas diretrizes fortalece a reputação dos profissionais e instituições de saúde, além de demonstrar um compromisso com a transparência e o respeito à privacidade do paciente. A conformidade não apenas assegura uma comunicação médica ética e legal, mas também reforça a confiança do público na área médica.

Para adequar as estratégias de publicidade aos padrões exigidos, médicos e clínicas devem buscar apoio de especialistas em direito digital, garantindo que suas práticas sejam éticas e em conformidade com as normas do Conselho Federal de Medicina. Isso ajudará a criar um ambiente digital baseado na transparência, confiança e respeito à privacidade dos pacientes, promovendo os melhores interesses da medicina.

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PRIVACIDADE E SEGURANÇA DE DADOS NO SETOR DE TECNOLOGIA E CRIPTOMOEDAS

O relatório de privacidade de dados de 2024 revelou um cenário de preocupações crescentes entre os consumidores em relação à privacidade e segurança de dados no setor de tecnologia. Cerca de 77% dos 2.217 entrevistados expressaram alto nível de preocupação com a proteção de suas informações digitais no cotidiano. Entre esses entrevistados, quase metade destacou a privacidade e segurança de dados como a questão mais crítica no atual cenário da indústria tecnológica.

Essas preocupações transcendem gerações, com 85% dos Baby Boomers, 77% da Geração X, 74% dos Millennials e 68% da Geração Z compartilhando um sentimento de apreensão sobre o uso de seus dados. O relatório indica que apenas 10% dos participantes se sentem no controle de suas informações fornecidas a empresas, enquanto a maioria relata ter um nível de controle bastante limitado.

No universo das criptomoedas, a confiança dos consumidores é ainda menor, com somente 10% demonstrando acreditar que a indústria está genuinamente comprometida com a privacidade e segurança de dados. Essa apreensão é sentida com mais intensidade entre gerações mais velhas, mas não deixa de ser um problema para todas as idades.

Apesar disso, há esperança. O mercado cripto tem investido fortemente em tecnologias para proteger a privacidade e segurança de dados. Projetos inovadores, como a criação de soluções de criptografia ponta a ponta, estão sendo financiados para responder à crescente demanda dos consumidores por melhores ferramentas. Cerca de 55% dos entrevistados afirmam que novas soluções são necessárias, enquanto 67% estão dispostos a migrar para produtos que ofereçam proteção de dados mais robusta.

Essas estatísticas refletem a urgência de um esforço coletivo entre as partes interessadas do setor, a fim de aprimorar os padrões e práticas de privacidade de dados, promovendo a adoção em massa e garantindo que os benefícios intrínsecos da blockchain sejam plenamente percebidos e comunicados. É fundamental que a indústria equilibre a inovação com um compromisso firme em relação à privacidade e segurança, construindo assim uma base para o crescimento sustentável e maior aceitação pública.

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COMBATE A FRAUDES E PROTEÇÃO DE GRUPOS VULNERÁVEIS COM TECNOLOGIA DE VOZ

A cidadania corporativa, também conhecida como responsabilidade social corporativa ou empresarial, descreve o compromisso que as empresas devem assumir para medir e gerenciar o impacto de suas atividades na sociedade e no meio ambiente. No atual contexto brasileiro, onde fraudes têm se tornado cada vez mais comuns, a necessidade de implementar estratégias eficazes de prevenção tornou-se um pilar fundamental dessa responsabilidade social.

O aumento das fraudes exige que olhemos para soluções que combinem tecnologia e uma experiência do cliente inclusiva. Ao simplificar interfaces complexas e fornecer ferramentas intuitivas, empresas podem proteger grupos vulneráveis e criar uma jornada digital mais acessível para todos. Certos grupos, como minorias étnicas, idosos, pessoas com deficiência ou com baixa alfabetização, enfrentam desafios únicos em um cenário digital cada vez mais complexo.

Uma tecnologia particularmente útil nesse esforço é a biometria de voz. Ela se alia à biometria comportamental para criar um ecossistema de segurança que também promove a inclusão digital e protege os ativos financeiros dos usuários. A biometria de voz, ao aproveitar características únicas como timbre, cadência e sotaque, oferece um método de autenticação seguro, sem atritos e inclusivo. Ela se destaca por sua eficácia, mesmo quando dados sensíveis dos usuários estão comprometidos, tornando-a um poderoso aliado na detecção de atividades fraudulentas.

Como parte de um sistema de autenticação multicamadas, a voz atua como uma senha altamente segura. Ela pode ser integrada a várias plataformas, como URAs, CRM, Call Centers, aplicativos e WhatsApp, proporcionando uma autenticação quase instantânea. Essa integração inteligente cria uma rede fluida e coesa que melhora a experiência do usuário, protegendo-o ao mesmo tempo.

Ao abraçar essa abordagem inovadora, as empresas podem oferecer uma experiência segura e confiável, desde idosos a pessoas com deficiência, posicionando-se como líderes na prevenção de fraudes e segurança digital. Adotar tecnologias avançadas como a biometria de voz torna a cidadania corporativa uma realidade tangível, beneficiando não apenas os negócios, mas também as comunidades em que operam.