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O IMPACTO DO E-COMMERCE NA PROTEÇÃO AO CONSUMIDOR E NAS RELAÇÕES DE TRABALHO

O avanço acelerado do comércio eletrônico no Brasil tem revelado uma série de desafios relacionados à proteção dos direitos dos consumidores. Com o aumento significativo das compras online, a urgência em garantir a segurança e a conformidade das transações para os consumidores se torna cada vez mais evidente, exigindo tanto de empresas quanto de clientes um constante processo de adaptação.

A legislação brasileira, especialmente no que se refere ao Código de Defesa do Consumidor (CDC), é reconhecida como uma das mais abrangentes em termos de proteção ao consumidor. No entanto, o cenário digital traz uma nova camada de complexidade. Situações como o exercício do direito de arrependimento, cumprimento de prazos de entrega e transparência nas informações fornecidas sobre produtos e serviços têm sido cada vez mais comuns em disputas judiciais. Empresas que atuam no e-commerce precisam estar plenamente cientes dessas obrigações para evitar sanções legais e prejuízos à sua imagem.

No contexto das relações de trabalho, a crescente demanda por serviços no comércio eletrônico também impõe desafios internos. A pressão por eficiência no atendimento pode resultar em jornadas de trabalho prolongadas e estresse, especialmente para aqueles que atuam diretamente na operação de vendas e atendimento ao cliente. Para evitar litígios trabalhistas, é crucial que as empresas invistam em uma gestão cuidadosa, garantindo que as condições de trabalho sejam respeitadas e que os funcionários estejam devidamente capacitados para lidar com as exigências do mercado.

O CDC assegura direitos fundamentais nas transações comerciais, inclusive no ambiente online, como o direito à informação clara e precisa sobre os produtos e serviços oferecidos, proteção contra práticas comerciais abusivas, e o direito à reparação de danos em caso de descumprimento das obrigações por parte do fornecedor. É vital que as empresas garantam que suas operações estejam em conformidade com essas diretrizes.

A criação de um ambiente digital seguro e transparente depende, em grande parte, da conscientização tanto por parte dos consumidores quanto das empresas. A educação sobre os direitos do consumidor e a adaptação das práticas empresariais são passos essenciais para fomentar a confiança e garantir uma experiência de compra satisfatória e protegida para todos os envolvidos.

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COMO A CIBERSEGURANÇA ESTÁ TRANSFORMANDO O FUTURO DOS PLANOS DE SAÚDE

A transformação digital está presente em todos os setores, e a área da saúde é uma das mais afetadas por essa revolução tecnológica. No entanto, junto com os avanços vêm os desafios relacionados à cibersegurança, especialmente para as operadoras de saúde, que lidam com dados altamente sensíveis e atraem a atenção de cibercriminosos. De acordo com um relatório da Cybersecurity & Infrastructure Security Agency (CISA), 66% das organizações de saúde sofrem tentativas constantes de ataques cibernéticos, o que coloca o setor em uma posição de alerta.

Apesar das ameaças, a inovação tecnológica não deve ser vista como uma barreira, mas como uma oportunidade de evolução. A tecnologia, quando usada de forma estratégica, pode ajudar a resolver problemas estruturais do setor, como a prevenção de fraudes e a redução de desperdícios. O ponto chave está na implementação de uma abordagem sólida e inteligente de cibersegurança, que proteja os dados dos pacientes e garanta a continuidade dos serviços.

O primeiro passo para uma estratégia eficaz é investir na capacitação e treinamento dos colaboradores. As ameaças digitais evoluem constantemente, e é crucial que os profissionais estejam preparados para identificar sinais de possíveis ataques, como tentativas de phishing e infecções por malware. Além disso, é fundamental que sejam incentivados a seguir boas práticas no uso de dispositivos e no tratamento de dados. Essa conscientização não só diminui os riscos, mas também promove uma cultura organizacional de segurança.

Outro elemento essencial é a criação de políticas de segurança bem definidas. Cada colaborador deve seguir protocolos claros sobre o uso de dispositivos, o acesso a informações sensíveis e a resposta em caso de incidentes. Com isso, as operadoras podem mitigar os riscos e garantir que, caso um ataque aconteça, todos saibam exatamente o que fazer para conter e minimizar os impactos.

O uso de tecnologias avançadas é igualmente indispensável. Ferramentas como firewalls, sistemas de detecção de intrusões, antivírus e criptografia de dados são fundamentais para prevenir coações cibernéticas. Porém, essas soluções precisam ser constantemente atualizadas e ajustadas para acompanhar as novas ameaças. O monitoramento contínuo de redes e sistemas é outro ponto crucial, permitindo a identificação precoce de ações maliciosas e a resposta rápida antes que se tornem violações graves.

Além disso, mesmo com todas as medidas preventivas, nenhum sistema é completamente imune. Por isso, ter um plano de resposta a incidentes bem estruturado é indispensável. Esse plano deve prever uma comunicação clara – interna e externa – e incluir ações imediatas de contenção e recuperação. Operadoras de saúde que respondem rapidamente a um ataque conseguem não apenas mitigar os danos, mas também preservar a confiança de seus pacientes e parceiros.

A cibersegurança é um esforço coletivo. Além das medidas internas, é vital que as operadoras de saúde estabeleçam parcerias com especialistas em segurança digital e participem de fóruns de discussão sobre o tema. Estar atualizado sobre novas ameaças e soluções permite que o setor de saúde continue inovando com segurança, aproveitando os benefícios tecnológicos para melhorar a vida de pacientes e profissionais. Dessa forma, a saúde pode, de fato, se beneficiar da transformação digital, com impacto positivo em toda a sociedade.

Com as devidas diligências, a tecnologia não apenas protege, mas também eleva o patamar de serviços e cuidados no setor de saúde.

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COMO A IA E A NUVEM ESTÃO REVOLUCIONANDO AS EMPRESAS

No evento SAP NOW da semana passada, a gigante dos ERPs anunciou que até o final do ano estará disponível localmente sua nova inteligência artificial, Joule, marcando mais um passo em direção à transformação digital no Brasil. Durante o evento, grandes clientes compartilharam suas experiências, destacando o impacto positivo da incorporação de IA em processos de gestão, melhorando a eficiência e produtividade empresarial.

A principal mensagem deste ano parece ter mudado de uma ênfase na migração para a nuvem, que dominou os eventos passados, para o foco na inteligência artificial. No entanto, é essencial observar que, sem uma transformação digital sólida, as empresas não conseguem explorar todo o potencial da IA. Esse novo cenário poderia ser considerado uma “transformação digital 2.0”, onde os CIOs e CFOs, já familiarizados com a importância dessa transformação, passam a direcionar seus esforços para extrair valor agregado da inteligência artificial.

As principais tendências tecnológicas para o mercado continuam a girar em torno da IA, computação em nuvem e segurança digital. No que se refere à computação em nuvem, toda a inovação e desenvolvimento da empresa já acontecem nesse ambiente desde 2018. Isso proporciona um ecossistema mais robusto, que não apenas facilita a segurança cibernética, mas também permite que as empresas aproveitem ao máximo as funcionalidades de IA, algo que seria mais complexo em um ambiente on-premise.

A inteligência artificial da empresa que será lançada no Brasil, Joule, tem como principal objetivo otimizar a produtividade dos clientes. Mesmo sem a implementação dessa ferramenta, os usuários que já estão na nuvem podem automatizar processos como backoffice, cadeia de suprimentos e recursos humanos. O diferencial da IA aplicada a processos de negócios é atuar como um repositório de informações acessível, facilitando a resolução de problemas complexos com uma interface simples e intuitiva. Um exemplo prático desse benefício é a facilidade que as empresas terão ao realizar alterações em entregas de e-commerce, utilizando a Joule para uma comunicação direta com o sistema e seus operadores, sem a necessidade de navegar por diversos fluxos de trabalho complexos.

As consultorias têm destacado a importância de projetos estruturantes que garantam retorno financeiro, permitindo novos investimentos em inovação. A transição para a nuvem desempenha um papel central nessa estratégia, visto que oferece um modelo de subscrição flexível. A abordagem da empresa neste contexto é construir cases de negócios personalizados, juntamente com os clientes, entendendo suas dores e necessidades específicas. Essa parceria se reflete na capacidade de oferecer soluções que não apenas melhoram a eficiência e produtividade, mas também mantêm os clientes na vanguarda da competitividade.

A atuação com parceiros também tem sido fundamental nesse processo, garantindo que os mesmos estejam capacitados para liderar discussões estratégicas com os clientes, especialmente no mercado de médio porte, onde se espera um crescimento expressivo nos próximos anos.

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FORTALECENDO A SEGURANÇA OT: PRÁTICAS ESSENCIAIS PARA PROTEGER OPERAÇÕES

O aumento das ameaças cibernéticas contra sistemas de tecnologia operacional (OT) tornou-se um desafio para as organizações. Nos últimos 12 meses, houve um aumento significativo no número de intrusões, revelando fragilidades nas práticas de segurança adotadas, exigindo uma revisão crítica das estratégias de proteção, especialmente em um ambiente onde as fronteiras entre OT e IT estão cada vez mais tênues.

Um ponto importante é que muitos dos métodos tradicionais de detecção não estão acompanhando a sofisticação das ameaças. Isso mostra a necessidade de um planejamento de segurança mais integrado, que considere as especificidades da OT e sua interconexão com os sistemas IT. A responsabilidade por garantir a segurança desse ambiente deve, de fato, ser priorizada no mais alto nível das organizações, envolvendo a liderança executiva em decisões estratégicas.

Para melhorar a postura de segurança, é importante seguir algumas práticas, como, a implementação de segmentação de rede para isolar sistemas críticos, o aumento da visibilidade sobre os ativos de OT e a integração dessas operações no planejamento de resposta a incidentes. Também é fundamental adotar soluções de segurança específicas para OT, que entendam as particularidades desses ambientes.

Essas medidas podem auxiliar as organizações a fortalecerem suas defesas e a se adaptarem a um cenário de ameaças cada vez mais desafiador, garantindo a continuidade e a proteção das operações essenciais.