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PRIVACIDADE E SEGURANÇA DE DADOS NO SETOR DE TECNOLOGIA E CRIPTOMOEDAS

O relatório de privacidade de dados de 2024 revelou um cenário de preocupações crescentes entre os consumidores em relação à privacidade e segurança de dados no setor de tecnologia. Cerca de 77% dos 2.217 entrevistados expressaram alto nível de preocupação com a proteção de suas informações digitais no cotidiano. Entre esses entrevistados, quase metade destacou a privacidade e segurança de dados como a questão mais crítica no atual cenário da indústria tecnológica.

Essas preocupações transcendem gerações, com 85% dos Baby Boomers, 77% da Geração X, 74% dos Millennials e 68% da Geração Z compartilhando um sentimento de apreensão sobre o uso de seus dados. O relatório indica que apenas 10% dos participantes se sentem no controle de suas informações fornecidas a empresas, enquanto a maioria relata ter um nível de controle bastante limitado.

No universo das criptomoedas, a confiança dos consumidores é ainda menor, com somente 10% demonstrando acreditar que a indústria está genuinamente comprometida com a privacidade e segurança de dados. Essa apreensão é sentida com mais intensidade entre gerações mais velhas, mas não deixa de ser um problema para todas as idades.

Apesar disso, há esperança. O mercado cripto tem investido fortemente em tecnologias para proteger a privacidade e segurança de dados. Projetos inovadores, como a criação de soluções de criptografia ponta a ponta, estão sendo financiados para responder à crescente demanda dos consumidores por melhores ferramentas. Cerca de 55% dos entrevistados afirmam que novas soluções são necessárias, enquanto 67% estão dispostos a migrar para produtos que ofereçam proteção de dados mais robusta.

Essas estatísticas refletem a urgência de um esforço coletivo entre as partes interessadas do setor, a fim de aprimorar os padrões e práticas de privacidade de dados, promovendo a adoção em massa e garantindo que os benefícios intrínsecos da blockchain sejam plenamente percebidos e comunicados. É fundamental que a indústria equilibre a inovação com um compromisso firme em relação à privacidade e segurança, construindo assim uma base para o crescimento sustentável e maior aceitação pública.

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COMBATE A FRAUDES E PROTEÇÃO DE GRUPOS VULNERÁVEIS COM TECNOLOGIA DE VOZ

A cidadania corporativa, também conhecida como responsabilidade social corporativa ou empresarial, descreve o compromisso que as empresas devem assumir para medir e gerenciar o impacto de suas atividades na sociedade e no meio ambiente. No atual contexto brasileiro, onde fraudes têm se tornado cada vez mais comuns, a necessidade de implementar estratégias eficazes de prevenção tornou-se um pilar fundamental dessa responsabilidade social.

O aumento das fraudes exige que olhemos para soluções que combinem tecnologia e uma experiência do cliente inclusiva. Ao simplificar interfaces complexas e fornecer ferramentas intuitivas, empresas podem proteger grupos vulneráveis e criar uma jornada digital mais acessível para todos. Certos grupos, como minorias étnicas, idosos, pessoas com deficiência ou com baixa alfabetização, enfrentam desafios únicos em um cenário digital cada vez mais complexo.

Uma tecnologia particularmente útil nesse esforço é a biometria de voz. Ela se alia à biometria comportamental para criar um ecossistema de segurança que também promove a inclusão digital e protege os ativos financeiros dos usuários. A biometria de voz, ao aproveitar características únicas como timbre, cadência e sotaque, oferece um método de autenticação seguro, sem atritos e inclusivo. Ela se destaca por sua eficácia, mesmo quando dados sensíveis dos usuários estão comprometidos, tornando-a um poderoso aliado na detecção de atividades fraudulentas.

Como parte de um sistema de autenticação multicamadas, a voz atua como uma senha altamente segura. Ela pode ser integrada a várias plataformas, como URAs, CRM, Call Centers, aplicativos e WhatsApp, proporcionando uma autenticação quase instantânea. Essa integração inteligente cria uma rede fluida e coesa que melhora a experiência do usuário, protegendo-o ao mesmo tempo.

Ao abraçar essa abordagem inovadora, as empresas podem oferecer uma experiência segura e confiável, desde idosos a pessoas com deficiência, posicionando-se como líderes na prevenção de fraudes e segurança digital. Adotar tecnologias avançadas como a biometria de voz torna a cidadania corporativa uma realidade tangível, beneficiando não apenas os negócios, mas também as comunidades em que operam.

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TCU APONTA VIOLAÇÃO DE DADOS E FALHAS DE CONTROLE DE ACESSO

O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou várias deficiências na Plataforma de Governança Territorial, desenvolvida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A plataforma, projetada para centralizar e simplificar a gestão dos sistemas do órgão, apresentou falhas críticas, sobretudo na segurança de dados e conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

A auditoria operacional realizada pelo TCU revelou que o sistema possui um baixo nível de maturidade nos mecanismos de controle de acesso, expondo dados sensíveis e violando os princípios da LGPD. Além disso, os procedimentos burocráticos não estão totalmente alinhados com as diretrizes de desburocratização da Lei 14.129/2021, resultando em atrasos nas análises.

Um dos serviços digitais avaliados, o “Ingresso de Famílias no Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA)”, ainda depende de processos manuais de seleção, contrariando os princípios de eficiência, eficácia e economicidade que se espera de uma plataforma digital. A auditoria também revelou a ausência de estratégias para disseminar o uso da plataforma entre os beneficiários, limitando seu alcance.

A falta de uma política de controle de acesso coordenada pelo Incra coloca os dados sensíveis em risco de acessos não autorizados, comprometendo a integridade das informações. Isso viola o artigo 46 da LGPD e permite que pessoas não autorizadas insiram dados incorretos ou incompletos.

Para remediar as falhas, o TCU recomendou ao Incra que formalize e implemente uma política eficaz de controle de acesso, integrando todos os seus sistemas ao login único do governo federal (gov.br). O órgão também deve adotar medidas para obter documentos oficiais necessários à prestação dos serviços digitais e garantir que os sistemas sejam seguros, confiáveis e aderentes às diretrizes de proteção de dados e desburocratização.