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FRAUDES FINANCEIRAS AMEAÇAM INTEGRIDADE DO SISTEMA GOVERNAMENTAL

O Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) recentemente se tornou alvo de ações fraudulentas, que levantaram sérias questões sobre a segurança de nossas infraestruturas digitais nacionais. Inicialmente, o desvio de R$ 3,5 milhões em fundos do Ministério responsável pela Gestão e Inovação em Recursos Públicos chamou a atenção para vulnerabilidades que talvez tenham sido subestimadas. Felizmente, uma rápida resposta resultou na recuperação de R$ 2 milhões desses recursos, embora o restante tenha sido sacado ou transferido antes de qualquer intervenção.

O episódio se agravou com uma segunda tentativa de movimentação fraudulenta envolvendo R$ 9 milhões, que, por sorte, foi frustrada graças à vigilância e aos mecanismos de segurança atuais. Este incidente ressalta não apenas a audácia dos cibercriminosos, mas também a perene batalha entre manter sistemas seguros e a inovação constante dos métodos de ataque.

Além dessas tentativas diretas de fraude, houve relatos de uma campanha de phishing direcionada a funcionários do governo. Mensagens suspeitas foram enviadas aos celulares dos funcionários, instruindo-os a clicar em um link para uma suposta atualização necessária para continuar a acessar o sistema com segurança. Esta tática, embora comum, destaca a necessidade de uma educação robusta em segurança cibernética para todos os envolvidos na gestão de recursos sensíveis.

Em resposta a esses incidentes, o governo alterou as regras de acesso ao sistema. Agora, um certificado digital, emitido exclusivamente por uma entidade governamental específica, é requerido para qualquer movimentação significativa de recursos. Esta mudança não é apenas uma medida de fortalecimento da segurança, mas também uma resposta necessária para restaurar a confiança no manejo dos recursos públicos.

Estes eventos são um lembrete contundente de que a segurança cibernética deve ser uma prioridade incessante. As implicações de falhas de segurança são vastas, potencialmente afetando desde a eficiência administrativa até a integridade nacional. Embora a Polícia Federal e a Agência de Inteligência estejam investigando esses incidentes, e um dos suspeitos tenha sido identificado, a jornada para uma segurança digital mais robusta é contínua. A colaboração entre agências, a atualização constante das tecnologias de segurança e a formação contínua dos funcionários são essenciais para prevenir futuras infrações e garantir a proteção dos ativos nacionais.

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GRUPOS DE RANSOMWARE EXPÕEM DADOS SENSÍVEIS DE PACIENTES EM CONSULTÓRIOS MÉDICOS

Um grupo de cibercriminosos recentemente chamou a atenção ao invadir sistemas de consultórios de cirurgia plástica no Rio Grande do Sul e no Paraná, bem como de uma clínica de saúde sexual masculina em Minas Gerais. Utilizando a deep web para divulgar seus feitos, o grupo, denominado Qiulong, revelou estar em posse de imagens íntimas e dados financeiros dos pacientes.

A partir de sexta-feira passada, a página da deep web onde o grupo opera foi descoberta, mostrando atualizações até a última quarta-feira. Esses criminosos virtuais têm ameaçado divulgar esses dados sensíveis amplamente, incluindo redes sociais, a menos que um resgate seja pago.

As clínicas atingidas estão enfrentando a delicada situação de ter seus dados sequestrados via ransomware, um tipo de ataque que criptografa dados vitais e exige pagamento para sua liberação. Um dos consultórios afetados negou que as fotos vazadas sejam de seus clientes, embora confirme o ataque de ransomware. Enquanto isso, um segundo consultório confirmou ter sido atacado, mas optou por não dar detalhes. Ambos registraram boletins de ocorrência.

Os cibercriminosos afirmam ter em seu poder aproximadamente 64 gigabytes de informações, que incluem não apenas fotos, mas também dados pessoais, bancários e de comunicações entre médicos e pacientes. Além disso, reivindicam acesso às senhas de médicos em diversos serviços online.

A natureza deste incidente reforça a necessidade urgente de medidas robustas de segurança cibernética nos setores de saúde, especialmente para proteger informações sensíveis dos pacientes.

Um grupo de cibercriminosos recentemente chamou a atenção ao invadir sistemas de consultórios de cirurgia plástica no Rio Grande do Sul e no Paraná, bem como de uma clínica de saúde sexual masculina em Minas Gerais. Utilizando a deep web para divulgar seus feitos, o grupo, denominado Qiulong, revelou estar em posse de imagens íntimas e dados financeiros dos pacientes.

A partir de sexta-feira passada, a página da deep web onde o grupo opera foi descoberta, mostrando atualizações até a última quarta-feira. Esses criminosos virtuais têm ameaçado divulgar esses dados sensíveis amplamente, incluindo redes sociais, a menos que um resgate seja pago.

As clínicas atingidas estão enfrentando a delicada situação de ter seus dados sequestrados via ransomware, um tipo de ataque que criptografa dados vitais e exige pagamento para sua liberação. Um dos consultórios afetados negou que as fotos vazadas sejam de seus clientes, embora confirme o ataque de ransomware. Enquanto isso, um segundo consultório confirmou ter sido atacado, mas optou por não dar detalhes. Ambos registraram boletins de ocorrência.

Os cibercriminosos afirmam ter em seu poder aproximadamente 64 gigabytes de informações, que incluem não apenas fotos, mas também dados pessoais, bancários e de comunicações entre médicos e pacientes. Além disso, reivindicam acesso às senhas de médicos em diversos serviços online.

A natureza deste incidente reforça a necessidade urgente de medidas robustas de segurança cibernética nos setores de saúde, especialmente para proteger informações sensíveis dos pacientes.

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LEGISLAÇÃO E TECNOLOGIA: A NECESSIDADE DE PROTEÇÃO CONTRA ‘DEEPFAKES’

As ferramentas de inteligência artificial (IA) que criam “deepfakes” sexualmente explícitos têm sido alvo de críticas crescentes devido à sua natureza predatória, que visa principalmente as mulheres. Este tipo de tecnologia, que manipula imagens para criar representações sexualmente explícitas sem consentimento, é uma forma particularmente invasiva de abuso digital. Alarmantemente, estes algoritmos são projetados especificamente para afetar as mulheres, destacando um uso malicioso da tecnologia sem neutralidade alguma.

Um estudo recente revelou que o número de vídeos “deepfake” explícitos aumentou em mais de 550% entre 2019 e 2023, demonstrando a escalada preocupante deste fenômeno. A criação desses vídeos tornou-se surpreendentemente acessível e rápida, sendo possível gerar uma “deepfake” em menos de meia hora utilizando uma única fotografia clara do rosto da vítima.

A discussão sobre como combater essa forma de violência digital tem se intensificado, especialmente na União Europeia, que está à beira de implementar uma diretiva focada na violência contra as mulheres, que inclui medidas contra a ciber-violência. Esta legislação busca uniformizar a proteção em todos os estados-membros, fortalecendo as leis de privacidade e aumentando as responsabilidades sobre a disseminação de conteúdos digitais abusivos.

No entanto, a natureza transnacional da internet e a facilidade com que os conteúdos digitais cruzam fronteiras complicam a aplicação dessas leis. Vítimas podem estar em um país, enquanto os servidores que hospedam o conteúdo abusivo e os agressores podem estar em outros. Isso ressalta a necessidade de uma cooperação internacional mais robusta para efetivamente enfrentar esses desafios.

Além das medidas legais, existem plataformas dedicadas a combater a disseminação de conteúdo íntimo não-consensual. Estas plataformas utilizam tecnologias de IA para identificar e eliminar imagens abusivas em várias redes, auxiliando na mitigação do dano.

Especialistas em ciber-segurança destacam que, além da remoção rápida de conteúdos prejudiciais, é vital uma conscientização maior sobre as armadilhas da segurança digital. A prevenção não deve se basear na restrição do compartilhamento de imagens pessoais, que é parte integrante da expressão individual e da vida social moderna, mas sim no fortalecimento das estruturas legais e tecnológicas que protegem a integridade digital das pessoas.

À medida que a IA continua a evoluir rapidamente, as legislações terão que se adaptar com a mesma velocidade para oferecer proteções adequadas, um desafio que legisladores em todo o mundo precisarão enfrentar continuamente.