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SEIS GOLPES COMUNS DO PIX E COMO EVITÁ-LOS

O sistema de pagamentos instantâneos, Pix, introduzido pelo Banco Central do Brasil em 19 de fevereiro de 2020, revolucionou as transações financeiras no país, prometendo efetuar pagamentos e transferências, incluindo o pagamento de boletos, em um tempo recorde de até dez segundos. Contudo, a inovação também abriu portas para diversas formas de fraudes, explorando a confiança e a inexperiência dos usuários neste novo ambiente digital.

Confira seis métodos comuns de fraude via Pix e algumas dicas importantes para evitar cair nessas armadilhas.

1. A Ilusão do Robô de Pix

Criminosos se aproveitam da ganância por dinheiro fácil, prometendo rendimentos rápidos através da compra de um suposto “robô do Pix”, que alegam ser capaz de automatizar ganhos por participação em sorteios online. A fraude se concretiza quando solicitam um valor inicial sob a promessa de retornos maiores, desaparecendo assim que o pagamento é efetuado. A regra de ouro para se proteger é desconfiar de qualquer proposta de enriquecimento rápido e fácil.

2. Fraudes em Transmissões ao Vivo

Durante transmissões ao vivo no YouTube, especialmente as que exibem conteúdo pirata como jogos de futebol ou reality shows, espectadores são induzidos a fazer transferências via Pix para participar de sorteios falsos. Estes golpes frequentemente envolvem a utilização indevida de nomes de marcas conhecidas, prometendo prêmios exorbitantes por pequenas contribuições. A melhor defesa é evitar participar de sorteios em canais não oficiais.

3. QR Codes Falsificados

Os estelionatários podem aplicar golpes utilizando QR Codes falsos, substituindo-os pelos originais em estabelecimentos comerciais ou disseminando-os online. Para se proteger, é essencial verificar cuidadosamente os dados do destinatário antes de confirmar qualquer transação via Pix.

4. A Técnica da “Mão Fantasma”

Esta fraude evoluiu do acesso remoto ao dispositivo da vítima para usar automação e malware bancário, redirecionando transferências sem o conhecimento do usuário. Para evitar ser vítima, instale apenas aplicativos com fontes seguras e habilite a autenticação de dois fatores em seus dispositivos.

5. O Golpe do Pix Reverso

Neste caso, os fraudadores criam um comprovante falso de Pix e alegam ter feito uma transferência por engano, solicitando a devolução do valor. Sempre verifique no aplicativo do banco se o valor realmente foi creditado antes de realizar qualquer estorno.

6. O Engodo do GoPix

Similar à “Mão Fantasma”, essa fraude direciona as vítimas para páginas falsas através de anúncios enganosos, resultando na instalação de malware que altera as chaves Pix durante pagamentos online. A precaução aqui envolve verificar cuidadosamente o endereço do site e a identidade do recebedor antes de efetuar pagamentos.

Independentemente do tipo de golpe, a vigilância e o uso de medidas de segurança, como a autenticação de dois fatores, são fundamentais para proteger-se no universo digital. A conscientização e a educação digital emergem como as melhores ferramentas contra a crescente sofisticação dos golpes financeiros online.

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PRIVACIDADE DIGITAL: DEFENDENDO SEUS DIREITOS NA INTERNET

Na era digital contemporânea, os direitos digitais assumem um papel importante na proteção da individualidade e privacidade dos cidadãos na internet. Com a vida social cada vez mais imersa no ambiente digital, a necessidade de adaptar direitos tradicionalmente reconhecidos no mundo físico para o espaço online tornou-se evidente. Isso inclui, mas não se limita a, aspectos como a privacidade, que adquire novas dimensões devido à facilidade de disseminação de informações na internet.

A discussão sobre a adequação da nomenclatura “direitos digitais” reflete a integração profunda da nossa existência no universo digital, sugerindo uma possível reavaliação de como os direitos civis são concebidos na era da informação. Esse debate sublinha a questão de se todos os direitos deveriam ser considerados “digitais” dada a ubiquidade da tecnologia em nossas vidas.

Nos últimos anos, legislações específicas foram promulgadas para assegurar esses direitos digitais. Iniciativas legislativas, como o Marco Civil da Internet e a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), estabeleceram um marco regulatório abrangente, delineando diretrizes para privacidade, liberdade de expressão, neutralidade da rede, e a responsabilidade dos provedores de internet, além de regulamentar o tratamento de dados pessoais por entidades públicas e privadas. A Lei Carolina Dieckmann, que visa proteger contra invasões de privacidade online, e legislações recentes abordando o cyberbullying e crimes relacionados à pornografia infantil, reforçam o arcabouço legal para a proteção do cidadão na esfera digital.

Conhecer e compreender esses direitos é fundamental para que os indivíduos possam exercê-los efetivamente. Isso inclui saber como os dados pessoais são coletados, armazenados, e utilizados por entidades comerciais, especialmente em situações cotidianas como ao fornecer o CPF em transações comerciais. Sem essa consciência, torna-se desafiador para os cidadãos protegerem suas informações pessoais e exigirem seus direitos.

Quando direitos digitais são violados, é essencial coletar evidências e reportar a situação às plataformas envolvidas e às autoridades competentes. Dependendo da natureza da violação, pode ser necessário procurar entidades especializadas, como delegacias de crimes cibernéticos ou órgãos de defesa do consumidor, para assegurar uma resposta apropriada e proteção contra futuras vulnerabilidades.

Além disso, é importante reconhecer a extensão dos direitos digitais, que impactam diretamente o cotidiano das pessoas. Isso inclui o direito de conhecer o destino dos dados coletados, a garantia de privacidade, a liberdade de expressão, a proteção contra invasões de dispositivos, medidas contra o cyberbullying, e a aplicabilidade do código de defesa do consumidor nas transações online. Estes aspectos destacam a interseção entre os direitos digitais e os princípios fundamentais de justiça e dignidade humana no espaço digital.

A evolução dos direitos digitais é um reflexo da dinâmica interação entre tecnologia, sociedade e legislação. À medida que avançamos na era digital, é imperativo que continuemos a desenvolver e fortalecer o quadro legal que protege esses direitos, garantindo que a tecnologia sirva ao bem-estar e à liberdade dos indivíduos em um mundo cada vez mais conectado.