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SAIBA COMO RECUPERAR UM PIX ENVIADO POR ENGANO

Em um mundo onde transações financeiras instantâneas como o Pix se tornaram cotidianas, erros podem acontecer. Felizmente, existem medidas que você pode tomar para tentar reverter um Pix enviado por engano. No entanto, é importante destacar que a possibilidade de cancelamento direto existe apenas para operações agendadas. Para transferências já efetuadas, o processo requer alguns passos adicionais.

Primeiramente, é necessário entrar em contato imediato com sua instituição financeira para relatar o erro. Isso pode ajudar a rastrear a operação e oferecer orientações específicas para o seu caso. Em seguida, examine o comprovante de pagamento. Ele contém informações valiosas sobre o destinatário que podem ser úteis.

Caso a transferência tenha sido feita para uma chave Pix que seja um número de telefone ou um e-mail, tente comunicar-se diretamente com o receptor. Embora possa parecer simples, essa ação se baseia no princípio de honestidade e na obrigação legal do destinatário de devolver valores recebidos indevidamente. A retenção desses valores pode ser considerada apropriação indébita, um crime previsto no código penal.

Se o destinatário se recusar a devolver o valor, a recomendação é formalizar a situação por meio de um boletim de ocorrência e procurar auxílio judicial para a recuperação do montante. Embora possa ser um processo mais demorado e complexo, é um direito do consumidor buscar a justiça para corrigir o erro.

Portanto, apesar de existirem soluções para recuperar um Pix enviado erradamente, o processo pode ser desafiador. É sempre aconselhável verificar cuidadosamente os dados da transação antes de confirmá-la. E lembre-se, compartilhar informações como estas pode ser extremamente útil para prevenir que outras pessoas passem por situações semelhantes. Em casos de dúvidas ou situações complicadas, não hesite em procurar a orientação de um advogado especializado em direito financeiro ou consumerista.

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COMO PROTEGER SEU SMARTPHONE E DADOS DURANTE O CARNAVAL

Com a chegada do carnaval, a alegria e a festa tomam conta das ruas, mas não podemos esquecer da segurança digital. Neste período de folia, onde os smartphones se tornam ainda mais essenciais, seja para capturar momentos ou por questões práticas como chamar um transporte, os riscos de furtos e roubos aumentam significativamente. Portanto, é fundamental estar preparado para proteger seus dados e dispositivo.

Antes de sair para a folia, é necessário tomar medidas preventivas. A primeira linha de defesa é garantir que seu telefone esteja seguro e menos acessível a ladrões. Isso pode incluir o uso de bolsas ou bolsos frontais, evitando expor o aparelho desnecessariamente.

Para aqueles que enfrentam a infelicidade de ter seu dispositivo perdido ou roubado, existem métodos eficazes para localizá-lo e proteger seus dados. A utilização de serviços de rastreamento oferecidos por operadoras e fabricantes de smartphones é uma ferramenta valiosa. No entanto, é necessário que o usuário tenha previamente ativado essas funcionalidades e, idealmente, instalado aplicativos de geolocalização.

Plataformas oficiais, como o “Encontre Meu Dispositivo” do Google para usuários Android e o “Buscar” da Apple para usuários de iPhone, permitem não só localizar o telefone mas também oferecem opções para emitir alertas sonoros, bloquear o dispositivo ou até mesmo apagar todos os dados à distância, evitando assim o acesso indevido às informações pessoais.

É importante ressaltar que, ao localizar o dispositivo roubado ou perdido através desses serviços, a iniciativa de recuperá-lo pessoalmente pode ser perigosa. A abordagem mais segura é sempre procurar a assistência das autoridades policiais, que estão preparadas para lidar com tais situações.

Além disso, conhecer o IMEI do seu aparelho é essencial. Esse número único funciona como uma identidade para o seu dispositivo, possibilitando que operadoras e autoridades o localizem mais facilmente em caso de furto. Usuários devem anotar esse número e guardá-lo em um local seguro, fora do aparelho.

A precaução não se limita apenas a proteger o dispositivo em si, mas também as informações pessoais que ele contém. Manter uma rotina de backups, usar autenticação de dois fatores sempre que possível e ser cauteloso com redes Wi-Fi públicas são práticas recomendadas que ajudam a manter a segurança dos dados pessoais, mesmo em caso de perda ou roubo do dispositivo.

A segurança digital durante o carnaval e outros eventos de grande concentração pública requer um equilíbrio entre aproveitar a festa e manter uma postura vigilante em relação ao seu dispositivo e dados. Ao adotar medidas preventivas e conhecer as ferramentas de recuperação e proteção disponíveis, é possível minimizar os riscos e focar na celebração.

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RELATÓRIO ANUAL REVELA AUMENTO EM CRIMES CIBERNÉTICOS CONTRA CRIANÇAS

O aumento nas denúncias de pornografia infantil, com um crescimento de 77% entre 2022 e 2023, atingindo um recorde de 71.867 casos, reflete uma preocupação no ambiente digital. Esse volume é o mais alto registrado desde que a SaferNet, uma entidade dedicada à defesa dos direitos humanos na internet, iniciou o acompanhamento de tais denúncias em 2006. Além disso, o total de notificações de violações de direitos humanos e crimes associados observou um aumento de 48,7%, somando 101.313 casos no último ano, conforme indicado pela Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos da SaferNet.

Fatores como o uso de inteligência artificial para a criação de conteúdos de exploração infantil e a comercialização de conteúdo autogerado por adolescentes contribuem para esse aumento. Além disso, cortes de pessoal nas grandes empresas de tecnologia, que afetaram equipes de segurança e moderação, podem ter agravado a situação.

Entre os crimes denunciados, a xenofobia mostrou o maior crescimento percentual, com um aumento de 252%, seguido pela pornografia infantil. Em contrapartida, observou-se uma diminuição nas denúncias de racismo, LGBTfobia e misoginia, o que sugere uma mudança nos tipos de violações mais comumente reportadas.

É neste cenário que entra a importância de uma regulamentação mais rigorosa das plataformas digitais, focada em melhorias na moderação de conteúdo e na revisão de algoritmos que possam promover a disseminação de conteúdos prejudiciais. A colaboração histórica entre o Google e o MPF, bem como os aumentos anteriores de denúncias durante períodos de maior interação digital, como a pandemia, destacam momentos chave na luta contra a exploração infantil online.

Para facilitar o combate a esses crimes, a SaferNet oferece um canal de denúncias anônimas, onde é possível relatar conteúdos para investigação. É essencial também que pais e responsáveis adotem medidas de segurança online, como dialogar sobre os riscos da internet, avaliar e monitorar o uso de jogos e aplicativos, aplicar controles parentais, ajustar as configurações de privacidade e orientar sobre a importância da cautela na interação online e a permanência de imagens na rede.

Ações coordenadas entre governos, organizações não governamentais e o setor de tecnologia são fundamentais para avançar na proteção de crianças e adolescentes na internet, destacando a necessidade de uma abordagem integrada e responsável frente aos desafios digitais atuais.