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INOVAÇÃO JURÍDICA: STJ INTRODUZ ENVIO DE MEMORIAIS EM FORMATO DE ÁUDIO

Uma inovação revolucionária no mundo jurídico promete mudar a forma como os advogados públicos, privados e membros do Ministério Público se comunicam com o Superior Tribunal de Justiça (STJ). A partir de agora, além dos tradicionais memoriais escritos – resumos das causas e argumentos principais -, os profissionais poderão submeter memoriais em formato de áudio.

Este novo serviço, intitulado “Memoriáudio”, será acessível através da seção “Processos” no site oficial do STJ. Uma vez logados, os advogados podem selecionar o processo correspondente e anexar sua gravação em áudio, que deve ser em formato mp3, com no máximo 10 MB e duração de até 15 minutos. Para aqueles habituados ao sistema, o serviço também pode ser encontrado ao lado do ícone “Sustentação oral” na página inicial.

Historicamente, o envio de memoriais escritos tem sido uma prática comum para informar os julgadores sobre o resumo e argumentos centrais de um caso antes da sessão de julgamento. Esta inovação, no entanto, adiciona uma nova dimensão à prática, permitindo que os profissionais apresentem seus argumentos de forma mais dinâmica e, possivelmente, mais persuasiva.

Tal inovação foi, inclusive, premiada em 2021 na categoria “Ideias Inovadoras” de um renomado prêmio dedicado a práticas e ideias que visam aprimorar os serviços oferecidos pelo STJ.

A expectativa é que muitos advogados adotem essa modalidade inovadora de comunicação. O formato em áudio não apenas permite um acesso mais rápido e direto às informações pertinentes, mas também reforça o princípio democrático, garantindo que os argumentos sejam ouvidos – literalmente – de maneira mais ampla.

Além disso, o projeto foi desenvolvido com um foco claro: melhorar a prestação jurisdicional. No mundo jurídico atual, onde o tempo é precioso, ferramentas que facilitam a comunicação e garantem o exercício eficaz dos direitos e deveres das partes são mais do que bem-vindas. Esta iniciativa é um passo positivo nesse sentido e é esperado que receba amplo reconhecimento e adoção pela comunidade jurídica.

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PARA ALÉM DAS CORRIDAS: COMO O DRONE SWIFT ESTÁ REDEFININDO LIMITES TECNOLÓGICOS

Recentemente, uma pesquisa divulgada na renomada revista Nature chamou a atenção para o campo das corridas de drones, que poderia ter implicações muito além das pistas. A pesquisa centrou-se em um drone autônomo, denominado Swift, que demonstrou habilidades impressionantes em um circuito de 75 metros com sete portais, onde os drones frequentemente atingem velocidades de até 100 km/h.

Embora a emoção das corridas de drones possa ser comparável às famosas corridas da Fórmula 1, o estudo vai além da simples competição de velocidade. Durante o experimento, pilotos humanos, incluindo um ex-campeão mundial de corrida de drones, tiveram uma semana para se adaptar ao circuito. Contudo, foi o Swift, com sua tecnologia autônoma, que se destacou.

O diferencial do Swift está em sua capacidade técnica. Ele foi desenvolvido com uma abordagem conhecida como “deep reinforcement learning”, que lhe permite adaptar-se e reagir rapidamente às condições da corrida. Segundo o coautor do estudo, essa tecnologia permite ao drone emitir até 100 comandos por segundo, superando facilmente a reatividade humana.

Os drones dirigidos por humanos, por sua vez, têm a capacidade de se adaptar rapidamente a variações de luz e ambiente. No entanto, no que diz respeito à velocidade de processamento e precisão, o Swift mostrou-se superior. Isso não significa que os drones autônomos sejam perfeitos. Eles ainda enfrentam desafios, como a tendência de operar no limite, o que pode resultar em riscos.

Além do cenário de corridas, os insights obtidos com a pesquisa sobre o Swift podem ter aplicações em áreas variadas, desde a robótica industrial até a automação veicular. Entretanto, o foco agora deve ser otimizar a eficiência energética desses drones. Ter uma máquina veloz é inegavelmente impressionante, mas sua utilidade será limitada se sua autonomia de voo for curta.

Em suma, enquanto o Swift representa um passo promissor na direção de drones mais sofisticados e eficientes, ainda há muito trabalho a ser feito para garantir que essas inovações sejam tanto viáveis quanto sustentáveis no longo prazo.